Não diria que foi uma segunda-feira atípica, pois, afinal, já virou rotina a alternância de adversários na decisão do Campeonato Mineiro com o Galo. O Coelho, em dez anos, vai para a sua segunda participação, enquanto Ipatinga – agora rebaixado para a série C de Minas Gerais – e Caldense foram uma vez. Já quem, pela segunda vez consecutiva, sequer chega à partida final, esteve em seis decisões. O Galo, nas últimas dez, chegou em todas. Isso é o que chamo de tradição.
Aqui pelo blog, isoladamente, aconteceu manifestação contestando essa afirmação. Ora, se, em dez anos seguidos, chegar ao jogo final e liderar as conquistas de Mineiro com ampla vantagem sobre o segundo colocado não é tradição, o que seria então?
Outro dado interessante, embora eu não seja de tirar sarro sobre adversários, mas talvez pela minha assumida condição de apaixonado pelo Galo, sugere a reação alheia. São poucos os amigos – torcedores do outro lado – com os quais converso e ainda assim com muita reserva.
Não curto essa coisa de tripudiar, embora até reconheça que gosto de vencer clássicos e conquistar títulos sobre adversários mais ferrenhos. A Copa do Brasil de 2014 que o diga. Foram quatro adversários, três entre eles com vitórias épicas, notadamente as viradas. Na final aconteceu o que todos esperavam: foram duas vitórias e a comemoração do título.
Mas, de volta ao foco inicial da nossa conversa de hoje, o que percebi por onde passei é que a derrota não tirou a arrogância e a empáfia de alguns torcedores adversários, mas doeu. Logo, bem cedinho, na minha atividade em academia, sem que eu dissesse nada, ouvia pelos cantos reação à precoce eliminação. Precoce? Nem tanto!
Uns diziam aos outros, “6 a 1”. Outros se referiam a um “bi recente do Brasileirão”. Alguns prosseguiam com o “45 anos sem título brasileiro”. Eu, do meu canto, ficava pensando nos 9 a 2, na Copa do Brasil, na Libertadores e nas dez finais do Campeonato Mineiro. Como eu só pensava e não dizia nada, continuavam na tentativa de dissimular a dor e a ressaca.
Até minha filha, me contou no final do dia, passando pela rua com uma camisa do Galo acabou sendo provocada por um senhor, aparentemente da minha idade. O incauto esbravejou para ela “monotítulo”.
Enquanto isso, nós, Atleticanos, seguimos triunfalmente – sem “vaidade” e nem como “aristocrata” – em busca de novas e inesquecíveis conquistas e fazendo história.
Lembrete
Será hoje, a partir das 17h, na Loja do Galo da Savassi (ao lado do Café Três Corações) o lançamento oficial da obra do genial Lobo Mauro. “Quando se sonha tão grande, a realidade aprende”. Eu tive o privilégio de assistir e confesso, chorei e muito.
São mais de 90 minutos com a participação de ídolos atuais (Léo Silva e Victor) e do passado (Reinaldo), além de uma nata de convidados especiais, como o mito Fred Melo Paiva.
Outra dezena de jornalistas Atleticanos presta depoimento sobre o ano e o momento que mudou, definitivamente, as nossas vidas para todo o sempre e “assim seja”, “amém”, “em nome de J” ou qual seja a sua convicção religiosa.
A nossa, em comum, é o Galo!
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Ser atleticano é vangloriar-se em cada vitória como se fosse uma conquista definitiva; é estar certo de que o maior de todas as conquistas está na alma e no valor dessa torcida que não abandona os guerreiros.
É isso aí! Ser atleticano é vangloriar-se em cada vitória, vibrando como uma conquista de título e certo de que o melhor dos títulos está no valor dessa torcida.
Eduardo não sei se pode, masssss ... em véspera de jogos do GALO em que por um motivo ou outro, não posso estar presente,busco inspiração em partidas passadas do GALO .Hoje deparei-me com este documentário ... https://www.youtube.com/watch?v=UUAJFlVY6gw ... de arrepiar caro ! E no minuto 7:11 tem uma fala vossa em que a emoção de tua fala sobre o CAM,causa-lhe um engasgo que vou te falar ( ..... ) desculpe engasguei aqui tbm ... Veja você mesmo , Atleticanismo puro , puríssimo meu caro ! . GALOOOOOOOOOOOÔ
Sugestão para a diretoria do Atlético:
Coloquem os dois jogos da volta, Mineiro e Libertadores, no MINEIRÃO.
Preço único: Libertadores $50 e final do Mineiro $30.
Só assim veremos a verdadeira e fanática torcida do Galo de volta, entupindo o estádio! Chega de torcedor mimado, que só sabe vaiar e tirar selfie na arquibancada, ao invés de gritar pelo time.
Boa tarde Canto do Galo ! E essa agora hein ? Racing não sabe o bem que está fazendo ao CAM,
- catimba argentina ? vai saber ! - não permitindo nosso time de reconhecer o gramado de El Cilindro. Talvez aí esteja o motivo que faltava para que a união da Massa seja ainda mais forte no combate ao nosso inimigo comum. Os caras não sabem o tamanho da sarna que arrumaram para se coçar. Bilhetes para visitante por 150 picanhas,a recusa ao reconhecimento do gramado,promessas de foguetório em frente ao hotel do GALO , algumas catimbas aqui ,outra acolá, não vão adiantar, qdo estiver valendo a cuíca vai roncar.
Off: sendo hj o dia dedicado ao goleiro - Victor é all concours - queria deixar meu reconhecimento ao Miguel Ângelo Ortiz ( * 1947 + 1995 )um dos maiores goleiros de todos os tempos que defenderam nosso GALO .Figuraça ... Rest in peace !!! GALOOOOOOÔ.....
O glorioso CAM está perto de se sagrar bicampeão mineiro pela segunda vez nos últimos dez anos (12-13; 15-16?), além de quatro vice-campeonatos, contra dois do rival. Estatisticamente, quem é bi vai ser tri. Hegemonia estadual se resume assim, títulos conquistados (43 x 37). Número de sócios torcedores crescendo avassaladoramente (60.064), não se sabe onde vai parar, é a massa, é o povo aderindo ao maior de Minas.
KKKKKK! 9x2 - Sonha porque vcs não tem e não tinham competência e time pra isso, nem quando o melhor até mesmo que o Pelé , falo de Reinaldo jogava.
Contesta o 9 a 2 que está inclusive numa publicação oficial do adversário (almanaque cujo autor Henrique Ribeiro na página 15 faz referência) e com direito a telegrama da diretoria derrotada cumprimentando o time Atleticano pela vitória. Pra fazer qualquer afirmação tem de conhecer a história, não precisa ter vivido. Mas, em sua missiva, fica evidente o reconhecimento ao grande craque do futebol mineiro de todos os tempos. José Reinaldo de Lima, o Rei do Galo. ObriGalo!
Só não explicou que dos 10 anos, 7 finais foram com o Cruzeiro. 5 vitórias cruzeirenses sendo duas goleadas de 5 x 0!
Caro, como dez finais com sete participações? E as duas do América e uma da Caldense e outra do Ipatinga? Faça e refaça as contas, matemática se aprende no pré-primário. Some-se aos 36 títulos, o fato de que em 1956, ambos foram declarados campeões. O Galo venceu no campo e o adversário requereu no tapetão, senão seriam apenas 35, ObriGalo, volte sempre!
AINDA VAMOS TER LIBERTADORES DE VOLEI
só por curiosidade... das dez finais o galo conquistou quantas? acho bom tocar nesse detalhe tb
Nas nove anteriores, cinco. Confirmando 2016, serão seis. Na história, exatos 43 títulos (devendo chegar a 44 conquistas), já o que nos segue apenas 36 e o coelho 15. Depois Villa Nova, cinco; Siderúrgica, dois e com um título Caldense e Ipatinga.
Seguindo, agora falando sobre vice-campeonato. Galo 36, igual o número de conquistas de outro, totalizando - em tese - 79 decisões. Essa gente - 24 -segunda colocação, num total de 60 vezes entre os dois primeiros. Já o coelho está na sua decisão de número 31 (rompeu as 30 anteriores) sendo até o momento, 15 vice-campeonato. Deve chegar a 16 agora.
História e tradição, caro. ObriGalo! Volte sempre, o "Canto do Galo" tem orgulho (nada de vaidade) em recebê-lo?