Foi um ótimo resultado, em que pese o fato de o Galo ter jogado muito melhor e merecido até vencer a partida na Argentina. O jogo de volta, em Belo Horizonte e com o apoio da Torcida, será para sacramentar a classificação para a próxima fase da Copa Libertadores. Ontem (27 de abril), percebi que, definitivamente, nem na próxima encarnação quero ser técnico de futebol.
Acompanhei o primeiro tempo no “Espeto na Veia” e a segunda etapa no “Bar do Salomão”. Sobre o primeiro vou comentar amanhã aqui no blog, e o outro foi motivo de postagem na semana anterior. Pelo que vi e ouvi, além do que pude ler nas redes sociais, realmente somos – individualmente – bipolares. E quando essa bipolaridade se manifesta em grupo é de enlouquecer.
Eu até que gostaria de torcer por um time que sequer empatasse e/ou perdesse, mas, convenhamos, seria muito sem graça. Uma espécie de “globetrotters” do futebol. Caros Atleticanos e companheiros deste Canto do Galo”, o nosso time é favoritíssimo ao título da Libertadores de 2016, mas isso não significa que será sem muito agonia e sofrimento até o final, caso se confirme essa previsão e desejo.
Na partida, na qual é digna de registro a presença dos abnegados Atleticanos que se deslocaram até o país vizinho (quase fui, mas o trabalho me inibiu), os nossos jogadores mostraram a gana e a garra de quem está determinado a lutar pelo título. O treinador, que repetiu a escalação do nosso último compromisso (quando, a meu juízo, já desenhava o que era pretendido), vem sendo criticado – injustamente – por parte dos Torcedores.
Ora, o time está bem encaixado e poderia ter saído da Argentina com uma vitória. A defesa, eventualmente comete algum desafino, mas não toma gol a dois jogos. No início da partida ouvi gente criticando a formação inicial, daí mudei de bar e pude perceber criticas similares. Quando o treinador mudou algumas peças, esses torcedores voltaram a criticar. Um deles, ao meu lado, afirmou que era nítida a queda de rendimento com as alterações. Não percebia, entretanto, que a mudança foi exatamente a que ele reclamava minutos antes.
Faço, cá, do meu cantinho, um mea-culpa por também não ter, em alguns momentos, a paciência necessária às grandes conquistas. De certa forma, depois do “eu acredito” na Libertadores de 2013 e das viradas épicas da Copa Brasil de 2014, as coisas mudaram para o Galo. Além de ter conquistado títulos, passou a ser um time respeitado e temido por onde passa.
Digo tudo isso para, ao invés de analisar e comentar o empate heróico de ontem, afirmar minha total confiança e otimismo nos jogos que teremos pela frente. Final do Mineiro, enfrentando o Coelho, que se habilitou para pegar o Galo, Forte, Vingador. Coitados! E ainda o próprio Racing, em casa, na próxima semana.
Como todos os três jogos serão em Belo Horizonte, me atrevo a sugerir aos companheiros Atleticanos que encham o estádio em cada uma dessas partidas. E mais, que levem junto para a arquibancada boas energias e o grito de guerra do “Galo”. Só assim vamos vencer as barreiras e pedreiras que temos pela frente.
Fechando o Mineiro e sacramentando a classificação para a próxima etapa da Libertadores, vamos viver um período sabático – assim como “outros” estão tendo desde a semifinal do campeonato –, só que com vitórias e aguardando novas e fortes emoções. Tem gente que aguarda o que a sorte está lhe reservando com novas contratações, enquanto o Atleticano confia sempre em dias melhores pela frente.
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Vou usar este espaço hoje, apenas para parabenizar os irmãos atleticanos que acompanharam o time na Argentina. Parabéns pessoal. Tô muito longe de BH mas estou mexendo os pauzinhos pra estar no Horto no dia 04.
Galera na quarta feira da semana que vem temos que lotar o Independência, e gritar, cantar, empurrar o GALO para cima deles. Sem vaias, xingamentos, etc.
O Atlético tem que fazer com eles o que fizeram conosco, deixar pisar no gramado só descalço ou no máximo de tênis, pagar com a mesma moeda.
PRA CIMA DELES GALOOOOOOOOO.....
" De certa forma, depois do “eu acredito” na Libertadores de 2013 e das viradas épicas da Copa Brasil de 2014, as coisas mudaram para o Galo. Além de ter conquistado títulos, passou a ser um time respeitado e temido por onde passa."
Sempre foi e sempre será.... Diria que temido no mundo é desde o título simbólico de campeão do Galo. Papamos a Europa!
Bom acho que o GALO tem muito que melhorar, não adianta sermos otimistas e pensar que tudo está 1000 maravilhas, futebol se ganha nas quatro linhas com raça. Sinto saudades daquela raça e garra demonstradas em campo, onde os jogadores entram com fome de gol..
Concordo. Também quero assim, mas do outro lado os adversários também querem vencer. Fé!!!
Grande Edu/ Fidel. Acho tudo muito relativo. O Galo jogou melhor e mereceu vencer. Mas isso não diz muito contra o Racing, cascudo mas muito fraco tecnicamente. O time está mais compacto, mas perdeu completamente aquela movimentação surpreendente que tinha no ataque. Tomara que sejamos campeões jogando esse futebol burocrático. Mas se não for é mais difícil de aceitar do que quando se joga com alegria. Sou de outro tempo. Mas aqui é Galo porra.
É oportuna sua observação caro Eduardo. O mais importante é que o time está em uma crescente. Os jogos da Libertadores não são fáceis, fazer o resultado favorável, apesar do empate, nos dá mais credibilidade na vitória, em casa.
... entendo o resultado como bom porque não foi negativo, mas o time está desequilibrado na marcação ... adversários ganham sempre as disputas no corpo a corpo e além disso, sofre pela falta velocidade em todos os setores do time, principalmente na recomposição em contra ataques. O time vive de recuperar passes errados do adversário e toda tentativa de desarme ou é perdida ou é falta, sobrecarregando uma defesa lenta e com limitada capacidade técnica na saída de bola. O meio de campo não tem recurso de drible e improviso, fora o fraco indice de acertos de passes.
Futebol tem hora pra fazer as coisas, Mestre Eduardo. Não é porque ele colocou o Cazares faltando dez minutos que ele fez o que a torcida queria. Cazares tinha que ser escalado como titular, é rápido o suficiente pra encontrar espaço num time como o deles. Ou então deveria ter entrado no lugar do Dátolo. Quando ele encavalou o time com dois centroavantes e nenhum meia, o Galo estava em seu melhor momento, porque o outro técnico, também fraquíssimo e questionado, havia feito o mesmo há uns minutos atrás e abriu mão de vencer o jogo, o que era questão de tempo, a pelota já tinha beliscado a trave. E tinha mais opção de qualidade, o Hyuri é excelente. Além de que técnico não só escala e substitui: dá ao time consistência psicológica. Mesmo os jogadores bons do Galo estão indo mal, porque estão desorientados, sem saber a hora de entrar forte, de cercar, de ter pressa, de tocar a bola. Estamos sem líder!
O Racing é um adversário fraco, em crise. Como o Galo jogou, foi escalado e modificado ontem, um bom time nos amassaria já no primeiro tempo. Assisti ao Rosário Central contra o Grêmio e me deu calafrios de imaginar esse Galo jogando contra. Ou a gente muda, ou teremos muito "Eu Acredito" pela frente. E te digo: vamos apoiar, sempre! Vamos acreditar, sempre! Mas, até agora, todo o mérito por estarmos onde estamos é do elenco, que individualmente é muito bom. No que dependeu do Aguirre até agora, quase só contribuição negativa!
Abraço e saudações alvinegras.
Seremos campeões!
eduardo esse captcha code (dá erro demais) o que estou fazendo de errado tento comentar seus posts mais perco a paciência de tanto erro..
O único vacilo na minha opinião foi ter marcado o segundo jogo para o independência ! Seriamos 60000 no mineirão .