Hoje faço minhas as palavras do amigo, humanista e grande atleticano, Marcos Boaventura. Marcão, como é conhecido e chamado pelos amigos , é psicólogo de formação e designer profissional. Ele é, também, daqueles atleticanos e filósofos formados pela vida que, de longe, enxerga coisas onde muitos outros não veem sequer um elefante passando. E, pensando com os seus botões, Boaventura, mais inquieto e perspicaz do que nunca, me enviou as seguintes pérolas:
Segundo Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid e atual campeão da Champions League, as suas maiores dificuldades como treinador foram gerir os jogadores que estavam sob o seu comando, motivá-los todos os dias e escutá-los. Para um dos mais renomados treinadores de futebol do planeta, o mais delicado não é uma coisa técnica ou tática, mas que a parte psicológica.
Segundo Ancelotti, você não deve falar com um jogador apenas o enxergando com tal e, sim como uma pessoa. Assim, ele se torna próximo da pessoa, não apenas do jogador. Isso é sutil. E emenda: “Pessoalmente, eu não sou treinador, eu faço o papel de treinador e o mesmo se aplica para o jogador. Essa nuance é indispensável. Eles entendem e apreciam isso. Quanto mais experiente for o jogador, mas fácil é lidar com esse lado psicológico”.
A mudança de treinador no meio da temporada para tentar gerar um “choque psicológico” não é a garantia de melhora do time e de reação na tabela. No futebol europeu chamam esta tentativa de “efeito rebote”. Por que se quer mudar? Eu acreditaria na eficácia da mudança de houvesse um mau relacionamento entre o técnico e jogadores. Aí sim, estaríamos indo à raiz do problema.
Eu sei que o brasileiro tende a ser religioso ou místico, mas as estatísticas mostram que não existem milagres. Na Europa se troca pouquíssimo de técnico. Ninguém faz planejamento no meio do campeonato. Tem um time da Bélgica, o Racing Genk, que em 30 anos, trocou de treinador apenas 7 vezes. A situação atual do Galo foi gerada por uma série de erros não resolvidos anteriormente que resultaram em uma crise dentro de futebol. Este sim é o abismo do Atlético e é preciso atravessa-lo.
Não tem jeito de contornar o abismo. Remédios paliativos podem dar certo ou podem piorar o problema. Se querem trocar o treinador porque a consequência (e não a causa) foi o desgaste da relação do comandante com os jogadores, que procurem um vencedor, um nome de peso. Abram os bolsos, saiam de cima do cofre e contratem direito! E outra: não tenho certeza se técnico linha-dura dará certo em time de estrelas. É preciso ter maturidade dentro e fora de campo. Mas essa conversa é para os adultos!
Em termos gerais (e serve para qualquer clube) a troca de treinador pode resultar em uma pequena melhora a curto prazo, resultado da pressão da torcida e da motivação momentânea dos jogadores, mas isto não se mantém a médio prazo. Existem estáticas sobre isso. Trocas de treinadores por maus resultados no meio da temporada são uma boa desculpa que os cartolas usam para ocultar os seus próprios erros
A coisa mais difícil no difícil no futebol é permanecer no topo. No ano passado passado fizemos coisas muito boas e fomos reconhecidos como bons demais. Devemos assumir que não estamos bem e encontrar os gatilhos certos para virar esta chave. Estamos procurando por esta chave e não estamos conseguindo há um tempo. Cabe a nós encontrá-la. Devemos estar cientes de nossas deficiências. Precisamos aprender com nossos erros e atravessar este deserto.
Que a roupa suja seja lavada na privacidade do vestiário. As palavras de ordem devem ser unidade, resgate e confiança. As máscaras estão caindo. É preciso absorver e digerir rapidamente as coisas, atravessar nosso deserto. Temos que levantar a cabeça e seguir em frente.
Obviamente que a autocrítica é essencial. Quando você empata ou perde várias partidas em sequência, é forçado a questionar certos princípios e valores. O treinador sempre tem sua parcela (não a totalidade) de responsabilidade quando a equipe passa por uma espiral negativa.
Você pode questionar tudo: treinos, palestras, escolhas táticas, gestão de grupos… . Mas, não se engane. Não é fácil descobrir o que está errado! E, se você partir do princípio de que apenas os jogadores podem se movimentar e tirar o time de uma dinâmica, significa que é preciso encontrar e fazer vicejar na prática as palavras re-motivar e restaurar a confiança dos caras. Infelizmente, porém, só isso, às vezes, não é suficiente.
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É com o coração partido, mas, se nosso Galo lindo perder as duas partidas para o Flamengo, eu gritarei e farei coro com os demais: FORA TURCO!!!
Eduardo, tirar o turco para colocar tecnico brasileiro com a situação dos técnicos brasileiros hoje é furada. No meu ponto de vista somente dois técnicos estariam de acordo com a proposta de futebol do galo e do torcedor atleticano. Marcelo Gallardo ou Diego Simone. Se desembolsou dinheiro para jogador de alto nível precisamos de um técnico desse patamar tbm.
boa tarde Eduardo e massa e max Pereira. a culpa deste time acomodado é simplesmente da desta diretoria cega e muda. entregou o futebol na mão deste peusudo diretor omisso e este péssimo treinador que afundou o galo na lama. este péssimo treinador acabou com o futebol de todos simplesmente zaracho. jair. keno bichado. etc estão jogando nada a tempos. aliás a teimosia deste péssimo treinador em por seu afilhado nacho preguiça e anemia foi o fundo do poço. este nacho preguiça deveria jogar faltando 5 minutos para acabar o jogo. está diretoria cega deveria ter demitido este treinador no vexame contra Tolima, continuaram a elogiar o trabalho deste péssimo treinador. agora falam no maria Renato Gaúcho aí ê para acabar na série B. aonde esta o Lucas Gonçalves diretoria cega. enquanto os porcos passam por cima dos adversários não conseguimos ganhar de ninguém. vergonha. aff.vai galooo
Caro blogueiro,
Sempre é tempo de rever nossa opinião sobre alguns assunto, e sua crônica de hoje é um exemplo disso.
Trocar técnico agora para melhorar as coisas, só se o substituto for Jesus Cristo.
Nenhum ser humano vai alterar as coisas em poucos dias, principalmente porque estamos em cima da hora de Copa do Brasil e Libertadores.
Mas para uma torcida que está babando ovo do Renato Gaúcho, um cara desprezível e sem nenhuma identificação com o Galo, esse milagre pode acontecer.
Agora todo mundo é ruim, mas se ganhar alguma coisa passam a ser heróis, inclusive o Turco.
Lembro que no ano passado Everson, Hulk, Allan e cia. eram ruins demais; bastou ganhar títulos e todos viraram ídolos.
Continuo achando que alguns frequentadores desse blog são simpatizantes do CSA e querem ver a casa pegar fogo.
Bola pra frente, Galo!
A CATEGORIA DE BASE DO ATLÉTICO É A PIOR DO BRASIL.
UM FRACASSO HÁ MUITO TEMPO.
Todos falaram do El Turco, que eu também aprovo sua demissãoi, mas esqueceram de mandar embora, o Nathan ( esse enganou grande parte da torcida atleticana), o Guga ( nunca foi jogador de primeira divisão), Igor rabelo, Rever e mais alguns....ficar livre de Hyoran, Fábio Santos, não foi quase um orgasmo?
Saudações Atleticanas.
Paulo Soares e Roberto Oliveira, boa tarde
A citação do time belga é apenas exemplificativa, ainda que Europa e América Latina tenham diferenças estruturais, econômica-financeiras e culturais significativas. Não importa quantos títulos este time tenha conquistado.
Aqui não se da tempo ao tempo e ao trabalho que precisa ser feito. Aqui imola-se o treinador apenas por birra e quem comanda o clube e não apenas o futebol do clube adota soluções fáceis, escondem seus erros e nunca vão a fundo nos problemas.
Boa noite, Max !
Concordo que não se dá tempo, mas existem casos e casos. No caso do Turco você não vê evolução do time, nas entrevistas pós jogo ele demonstra não ter leitura do que se passou. Está com um trabalho fraco e não tem demonstrado condições de fazer o Galo voltar a jogar um futebol pelo menos razoável. Nada contra a pessoa do Turco, nada de agredi-lo com xingamentos, apenas a constatação que não deu liga.
Em 2009 tínhamos Celso Roth que sucumbiu no final da competição e não pegamos nem libertadores. Nesse ano de 2009, o Flamengo tinha Cuca como treinador e esse foi dispensado e substituído pelo ex jogador Andrade, e no final da competição o Flamengo cresceu e levou i título.
Em 1999 tínhamos Dario Pereira como treinador, que dispensado foi substituído por Humberto Ramos e chegamos ao vice-campeonato, só não ganhamos por causa de um juiz mineiro. Então existem casos e casos, e no acho que o caso do Turco não deu e não vai dar liga, mas milagres acontecem. Quem sabe não teremos o milagre do El Turco, afinal, parece que os jogadores estão fechados com ele e isso é um fator importante.
Boa tarde amigos do Galo. A diretoria errou ao contratar Mohamed, despreparado para comandar o elenco do NOSSO GALO, errou ao bancar a permanência dele e errou novamente ao não demiti-lo após a derrota para o FluminenC . Lamentavelmente o ano do Galo foi comprometido pela falta de atitude da diretoria do Galo.
Boa tarde para todos!
Que ideia de "G"egue trazer à memória o poderoso Genk da Bélgica,esse timaço belga ganhou a Champions várias vezes com os 7 técnicos nos ultimos 30 anos.
Eu não entendo nada de futebol,por isso não sou técnico,o turco também não entende e é técnico do meu Galo.
A única jogada que conseguimos lembrar foi aquele BUMBA MEU BOI que o jagueirão deu e o outro ganhou do Léo Silva que deu uma bordoada nele e causando aquele pânico em nós,pânico que,aliás, esse turco está nos causando a cada jogo.
Na minha opinião a diretoria errou feio na escolha do Turco, e errou de novo em não demiti-lo antes.
Já perdeu tempo demais muito provavelmente vai ser demitido Domingo mas iai???
As vésperas dos mata mata o novo técnico não vai ter tempo de nada.
Inter, Atlético pr, mequinha, trocaram de técnicos na hora certa e hoje estão colhendo os frutos, o Inter tá invicto com o Mano, o Atlético pr tá super bem com o Felipão e o mequinha muito bem com o Mancine.
E nós aqui sofrendo com o time piorando a cada jogo e a diretoria Omissa, não fez nada COLOCANDO NOSSO ANO DE 2022 EM RISCO
Com sua anuência, faço minhas suas palavras, Pablo.
Deveria ter sido demitido logo após o empate com o América na libertadores.
Ali ficou claro que o cara não entende o mínimo de futebol.
Todo mundo sabia que a proposta do América seria jogar fechado e apostar nos contra ataques. Portanto precisaríamos de uma zaga rápida e com boa saída de jogo. Ele entrou com Godin na direita, e Nathan jogando na esquerda. Tudo que o América queria, e deu no que deu.
Logo depois teve o jogo com o Coritiba, que para mim foi a gota d’água...
todo mundo vendo o sufoco que o lado direito estava passando, que os gols do Coritiba por ali seriam questão de tempo. E ali a solução era simples. Colocar o Nathan como terceiro zagueiro/ falso lateral direito, para marcar o Igor paixão. Duvido que teríamos tomado os dois gols que tomamos. E tudo isso acontecendo e o turco lá, imóvel, com a mão no bolso.
Está claro que a diretoria errou, e está persistindo no erro mantendo esse treinador de várzea.
Já deveriam ter ido atrás do Abel ou Renato, que sem duvidas conseguiriam tirar mais desse time.
FORA TURCO