O momento é delicado e requer muita calma. Os não-Atleticanos, evidentemente, estão investindo em tentar desarmonizar ainda mais a situação, embora a campanha seja pífia até o momento. Aos Atleticanos cabe confiar na recuperação e ter paciência na remontagem da equipe. Alguns novos contratados estão chegando, outros voltando do estaleiro e de seleções. Não podemos entrar na onda dos inimigos do Galo.
Gravações, sem autoria, circulando pelas redes sociais não merecem consideração e muito menos confiança. Uma dá conta de que o professor que é vizinho da amiga do namorado do conhecido de um desconhecido afirma que sabe a razão do que está acontecendo. Em outra, já é a vez do cunhado do colega de trabalho do amigo de uma amiga de outro desconhecido.
Ora, se existisse essas idiotices que plantam nas redes sociais, claro que os verdadeiros interessados estariam assumindo. Falam de racha no grupo. Como posso admitir isso, se nenhum jogador sinalizou nessa direção. Certa vez, nos tempos ainda do Marques, houve reclamação explícita de atraso salarial. A quem interessa isso? Ao Atleticano, jamais!
Outro informação falsa, também postada numa rede social, dá conta de que o presidente Daniel Nepomuceno estaria utilizando o Galo e eventuais contratações com os olhos voltados para a sua reeleição como vereador de Belo Horizonte. O mandatário do Galo já disse, repetiu, reiterou e insiste em afirmar que não disputará a reeleição. Ele está em seu segundo mandato, sendo que no primeiro assumiu como suplente e depois se reelegeu, sendo que nessas duas oportunidades sua campanha não foi atrelada ao Galo.
Aqui mesmo no próprio blog, sobretudo depois da derrota inesperada de domingo, várias mensagens (evidentemente que foram todas para a lixeira) tinham intenção e conotação de querer tumultuar. Algumas até com discurso intimidador. Não sou valentão, mas também não sou borrão. Um infeliz chegou até a me dar aviso prévio do blog. Só faltou me despejar da minha própria casa.
Nossa parte, de Torcedores, estamos fazendo. Esperamos, claro, que os jogadores comecem a fazer a deles, reagindo dentro de campo. Pontuar hoje é fundamental para começar essa mudança de atitude e subir na tabela. A manifestação de Torcedores, ao que soube, foi pacífica. No primeiro momento, esses mesmos interessados em tumultuar tentaram dar conotação de crise. Sem tumulto, aqueles que foram ao aeroporto pediram raça e reação. Nada mais!
A volta de Douglas Santos, hoje, já é um alento. Tomara que no domingo outros retornem e o treinador possa contar logo com todos à sua disposição. O momento não é de desespero. Se existe crise, ela não está aqui, apesar da fraca campanha.Saibam todos, no entanto, que o Atleticano não vai entrar na onda de quem não gosta do Galo.
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Caro Eduardo, sou leitor frequente do blog embora minhas participações não tenham a mesma frequência, quase que diária, das leituras. Acho interessante o tom otimista e entusiasmado das mensagens, ressaltado pela paixão que diferencia o Atleticano de qualquer outro torcedor.
Nesse sentido, entendo perfeitamente o teor dessa mensagem, que convoca aos (ou constata que) atleticanos a não se deixarem levar pela onda da “crise”. Mas peço a permissão para me atrever a propor algumas questões à reflexão:
Paixão incondicional significa aceitação plena de quaisquer situações?
Temos que negar, em nome da paixão pelo Galo, os erros cometidos?
E a principal, será mesmo que noticiar fatos ocorridos, por parte da imprensa, ou comentá-los em blogs e outras redes sociais, por parte de nós, simples torcedores, sendo que as vais após o clássico assim como a ida de integrantes das organizadas ao aeroporto de fato ocorreram, seria tentativa de “implantar crise” no CAM?
Começo minha análise pelo final. Grande parte da imprensa, todos sabemos, possui preferência por evidenciar os pontos negativos do Atlético e amenizar, ou rejeitar, os do rival. Não precisamos nos aprofundar nessa questão. Mas, convenhamos, o momento atual do alvinegro não impõe aos seus críticos, e adversários, esforços para encontrar subsídios a suas argumentações. Em um pouco mais de um mês, a perda do mineiro, a eliminação da Libertadores para um time menos qualificado no momento e o início pífio do brasileiro. Ainda que não seja crise, é preocupante.
E aqui começo a difundir, conjuntamente, o raciocínio a segunda questão. É também preocupante essa a insistência de parte da torcida em não reconhecer que ocorreram vários erros no planejamento. Desde a escolha do treinador passado, a demora em trocá-lo, a montagem do elenco. Ah... não se pode falar do elenco do Galo. Temos que aceitar: é muito bom, o melhor, e pronto. Não se aceitam alegações. Só que não se pode esconder que há desiquilíbrio. Houve, ou há, demora na correção. Demoraram a contratar zagueiros, não contrataram outro armador até agora, ainda que para reserva(ano passado, entre bons, razoáveis e ruim, haviam quatro, o dobro do atual elenco, sendo que esses dois não jogam a mais de um mês!). Como esconder, ou pior, ignorar, a terrível falta de planejamento da lateral esquerda, pois já se sabia que o Douglas Santos já estaria nas seleções, principal e sub-23? Erro, ou falta, de planejamento que continua, pois todos sabemos que é praticamente certa a saída desse lateral na próxima janela de transferência. E o lateral contratado já passou dos trinta e pode, naturalmente, não enfrentar toda a sequencia de jogos nos próximos 5 meses. Vão aguardar o Mansur, que jogou 100 minutos em 1 anos de contrato?
Chego por fim, ao primeiro ponto. E essa questão é, talvez, a mais complexa. E não só na paixão pelo Galo, dentro de sua própria torcida. É preocupante em praticamente todos os meios de convivência social, tanto a nível nacional quanto mundial. Mas, vamos nos ater a torcida atleticana. Esta recorrente, por parte daqueles que se intitulam “mais atleticanos” ou “atleticanos de verdade”, o comportamento intransigente, impaciente, intolerante, ao pensamento diferente de outros torcedores “simples”, também atleticanos apaixonados. Esses últimos, do qual faço parte, mantém o Atleticanismo, (dispensável essa palavra inventada, inexistente, visto que o fato de ser atleticano já nos define) continuam torcendo, apoiando e incentivando o time, qualquer “time” que o Galo escale. Mas isso não significa que temos que aceitar, inertes e compassivos, essa piora, mesmo que momentânea, que se não corrigida pode nos levar a um retrocesso perigoso. Meses atrás, fui chamado em outro blog de “enrustida”, porque pedia a saída do Aguirre do comando alvinegro. Fui taxado de “atleticano de conveniência” porque critiquei pesadamente a eliminação na libertadores, para um dos times mais fracos já montado pelo São Paulo, que não condiz com histórico do adversário. Aqui mesmo, nesse blog, já tive um texto não publicado, no qual fiz críticas duras a Diretoria e ao planejamento de 2016.
Aceito que o time esteja sendo remontado. Acredito que esse momento de turbulência vá passar. Mas não compactuo com a paixão complacente, que tudo aceita. Sem embarcar em crise, bem como sem acreditar que haja conspiração para montá-la, tenho o direito de cobrar melhorias, de todos, dentro e fora de campo. E isso não me torna menos apaixonado, ou menos algo que os demais. Afinal, somos todos Atleticanos.
Excelente o blog hoje Eduardo, parabéns é isso aí não dá ouvidos aos falsos Atleticanos.
O calendário Brasileiro precisa mudar, vejam o Atlético jogou nos EUA, campeonato Mineiro, junto com copa Minas/Sul/Rio, campeonato Brasileiro, e diga-se de passagem este ano o começo foi de lascar só jogando com time de ponta. Daqui a pouco vem copa do Brasil, UFA!!! haja time e fôlego, não dá nem para treinar, ajustar o time.
Mas nós vamos dar a volta por cima. Prá cima deles GALOOOOOOOO
Muito bom suas ressalvas. Parabéns pela transparencia.
Bom dia, excelente seu blog, sempre leio... SOU GALO E SÓ! Mas quero o meu Galo de volta. Acho um absurdo como treinadores vão e vem e acabam com um padrão de jogo de um time! Desde 2012 o Galo mostrava ser um time ofensivo, veloz e bem armado, até a chegada do Sr Aguirre, Herança maldita! Acabaram matando a característica principal de 2012, 2013,2014,2015. O que vemos agora é um time perdido, um ano perdido. E não é culpa só de uma comissão técnica. Vejo falta de comando do Sr Presidente que foi querer reinventar a roda. Ele é capaz, honesto, Atléticano, mas tem que ter algo mais, que se chama no linguajar popular " sangue nos zoios " para botar um monte de malandro para trabalhar!
Concordo contigo, Edson . E digo que a grande besteira que o Atlético fez foi mandar o Levir embora . Ele foi o grande responsável por termos ganho uma Copa do Brasil na qual ninguém acreditava , fez do Luan um jogador de ponta e não apenas um mero xodozinho como era antes dele, foi vice-campeão em um brasileiro em fomos roubados do começo ao fim e ainda cham que o profissional fez pouco ?
E ,desde já , coincidência ou não, o time nunca mais se organizou taticamente .
ÂNIMO GALOOOOOO
Prezado Eduardo... saudações atleticana...
Concordo com suas ponderações, porém devo opinar que o Marcelo está repetindo os erros do Aguirre e do Levir (professor pardal que "inventou" o Patrick de atacante pela esquerda - o oposto da posição dele... embora ele até tenha feito gol, que até minha vó faria, acho que será uma EXCELENTE oportunidade do Marcelo corrigir o "buraco causado pela deficiência do Marcos Rocha defensivamente, colocando o Patrick ( e não o Carlos Cesar) em seu lugar... quem sabe jogando em sua verdadeira posição o Patrick possa ser a solução do lado direito da PENEIRA que se tornou essa defesa... e a volta do Douglas Santos melhore, ou apenas diminua a deficiência do lado esquerdo...
Talvez, com a vta do Marcos Rocha, o Marcelo ate possa experimentar: manter o Patrick na lateral e colocar o Rocha na função do Luan... quem sabe dará certo? Abraço alvinegro.
Precisamos vencer hoje. O empate será péssimo! Tá passando da hora do marcelo mostrar alguma coisa, qualquer coisa que seja. Por enquanto ele só conseguiu piorar a defesa que o Aguirre havia arrumado. E conforme levantamento das estatísticas do brasileirão, o Galo é o time que mais faz ligação direta com o ataque, o popular chutão. Marcelo foi demitido do palmeiras por isso, o time dele por lá não mostrava nenhuma evolução tática e só jogava na base do chutão. Cuca agora está consertando as trapalhadas no nosso treinador por lá. Na minha opinião, quanto antes trouxermos outro treinador, melhor. SAN
O Atlético há mais ou menos vinte anos, entra técnico sai técnico, entra novos jogadores, apresenta o mesmo esquema tático: Jogar pelos lados sem efetivar contra ataques.
Parece que o Atlético domina a partida, porém só parece porque ao trocar passes na defesa propicia a reestruturação do time adversário e não logra um ataque incisivo.
Senhor Eduardo Davila, o Atlético precisa de dois jogadores de meio campo há vinte anos.
O Vitor aceita qualquer bola que não esteja em sua direção. É hora de descansar.
A Avenida Marcos Rocha tem que ser fechada aos adversários bem como a Avenida Lucas Cândido ou o Santos.
Donizete e Rafael Carioca até que caberiam nas posições de Marcos Rocha e Douglas Santos, mas nuca como meio de campo.
Robinho, Lucas Prato, Fred jogarem mais perto da área adversária.
Rezar pelo Retorno de Cazares e, mais ou menos, pelo Erazo.
Implantar na equipe o espírito vencedor perdido há vinte anos.
Obrigado.
Caro Hélcio, sabe-se no meio futebolístico que o meio campo é o cerne de uma equipe, que começa por um bom goleiro. Você matou a pau o que estamos vivenciando. O Galo é lento, ao contrário do futebol moderno, praticado em velocidade e de marcação apertada, como vemos pela TV. Carioca e Donizete são lentos e ditam o ritmo de jogo cadenciado, com excessiva troca de passes laterais e recuos para o goleiro. Goleiro? Que tipo de goleiro estamos tendo hoje? Aguardemos o retorno de Cazares, mais os dois reforços pra semana que entra, e que MO desencante também, alterando para melhor o estilo de jogo do Galo. Eu creio nisso!
Não tenho esse otimismo seu, mas entendo o q diz. Talvez eu esteja errado, mas, sinceramente, se o Alexandre Kalil não vier assumir o lugar do Maluf, talvez ano q vem o GALO esteja na série B. O atual presidente, pode até ser bem intencionado, mas já provou não ter a mínima condição de dirigir um time com o tamanho do Atlético.
Concordo. O Galo , completo, nao vai brigar na parte de baixo da tabela (diferentememte dos demais clubes de MG) mas pela pontuação e até mesmo pela falta de entrosamento do time supostamente titular (que ainda sequer se reuniram e treinaram) acho difícil o título. G4 sim! E Copa do Brasil!