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Marginais travestidos de torcedor

O clássico não acaba com o apito final. São necessários alguns dias para a poeira baixar. As discussões, as gozações (desde que sadias) alimentam o nosso dia a dia. Nesta nova condição de blogueiro, confesso que tive uma segunda-feira – apesar da derrota – interessante e até divertida. Os “memes” com a minha imagem ao lado de um dos nossos maiores ídolos, o jogador Riascos, ao contrário do que alguns pretendiam, me divertiram bastante. Ao receber, via de regra, repassava a amigos e grupos dos quais faço parte.

As eventuais gozações, notadamente por meio de mensagens aqui no blog, quando feitas com respeito e sem baixarias divertiram a mim (mesmo ainda doído com a derrota) e a amigos que estavam próximos. Sou do tempo em que se ia ao Mineirão com público de 123 mil pagantes (o verdadeiro recorde uma vez que aquele de 130 mil todo mundo sabe que foi fraudado, até porque não tinha essa capacidade e os pagantes não chegaram a 60 mil), e saíamos juntos – Atleticanos e não-Atleticanos – tirando sarro do perdedor sem agressões.

Fotos: UAI/Superesportes

Aqueles poucos que enviaram mensagens ao blogueiro com xingamentos e outros tipos de baixarias, que deleto imediatamente, ignoro e comemoro a postagem de um torcedor adversário de nome Fabiano de Brito. Embora mais jovem do que o blogueiro, ele também teve a felicidade de viver momentos de harmonia entre as torcidas mineiras. A mensagem do Fabiano me emocionou por saber que ainda existem torcedores sadios, como no nosso caso.

A intenção de radicalizar e levar torcedores ao confronto interessa a quem? Somente a quem usa terceiros como massa de manobra pode se divertir com essa guerra entre torcedores. Com qual interesse? Basta ver, ler e ouvir os atores do espetáculo para identificar quem são os interessados. Li no “face” do amigo Pérsio Fantin uma interessante manifestação acerca disso. Segundo Pérsio, a imprensa deveria dar chamada para esse espetáculo diferente do que vem sendo feito. Ao invés de “Atleticanos e cruzeirenses se enfrentam na rua”, deveria sim ser “Bandidos (ou transgressores) com camisas de time de futebol promovem guerra em via pública”. Correto.

No domingo, dia do clássico, bem cedinho, esses marginais já estavam se divertindo nas ruas trajando as camisas dos dois clubes. O verdadeiro torcedor quer é ver o jogo e torcer pelo seu time, nada mais. No mesmo domingo, este blog publicou texto com o título “Clássico é festa e não guerra”. Aqueles que preferem o confronto sequer deram atenção ao apelo do blog, preferindo investir no confronto agressivo e com isso incentivando à baderna urbana. Lamentável!

Em tempo: Agradecendo ao enorme prestígio que o blog tem entre muitos “não-Atleticanos”, apenas gostaria de registrar que tento aproveitar ao máximo os comentários recebidos. Entretanto, com a devida vênia, missivas de quem se olha no espelho ou que pecam pela falta civilidade e urbanidade não terão espaço aqui no “Canto do Galo”.

Blogueiro

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  • A odiosa violência das torcidas organizadas nos nossos estádios, bem como a forma comio ela segue impune há anos tem tudo a ver com o caráter do dirigente esportivo brasileiro e das lieranças políticsas do país : um grupo de gente retrógrada e que só sabe parasitar o poder e que fazem d etudo para se perpetuarem nele. Como fazerem alianças com espertalhões d apior espécie da nossa sociedade , que se espacializam em serem adestradores de gente alienada e sem nenhuma perspectiva de vida .
    Assim são essas malditas organizadas e uma boa parte de quem participa dela . gente truculenta , irresponsável e que não t~em escrúpuo algum .Mas fazem o que fazem coma cada vez mais descarada coniv~encia dos dirigenets esportivos que trnsformaram essas quadrilhas em seus braços armados. E entendo que é perfeitamenet possível restabelecer a paz nos nossos campos . Pra começar , é acabar com essas quadrilhas todas . Se nem tudo que é de organizada é marginal, também é fato de que a violência por lá está longe de ser um fato isolado emeramenet casual .
    Porém, paar que se limpe o nosso futebol , primeiro é necessário que se limpe o país. Até porque, assim como os chefes d de torcidas são passam de jagunços de dirigentes esportivos , os nossos cartolas não são nada mais do meros jagunços desses parifes que arrebentaram com o Brasil. ou seja, essa é uma parada que também está nas nossas mãos !

  • Dudu entenda(!) não há comparações, é apenas um pequeno gancho sobre o assunto explanado em vossa letra . Esta babaquice - que não ocorre só aqui , é generalizada ,diga-se - lembra-me de uma canção do grande Raulzito , Mosca na Sopa . Muda - se a receita da sopa , mas a mosca continua a mesma ... !!!!!!!!!!!!! SAN

  • Seu comentário está repleto de fundamentos. O que falta mesmo é alguém dizer aos jogadores que eles não estão brincando de vestir a camisa do GALO. Jogar pelo CAM é algo muito acima disso tudo, e no domingo anterior, não jogaram nada, e não venham com essa maldita desculpa de que estavam faltando titulares. Faltou mesmo foi o sangue atleticanos nas veias, que o diga o tal de Robinho... E viva o Galo

  • Caro blogueiro ...rss coloco no meio desses vadios que se disfarçam de torcedores o Henrrique do time das marias que foi em direção ao gandula atrás de um "chinelo" para dedurar para o árbitro ...jogardozinho medíocre que ao invés de se preocupar em jogar bola ..coisa que ele não sabe fazer diga-se de passagem muito bem rss prejudicou o clássico pois o jogo estava sendo bem jogado e disputado ...lamentável ...digo que se fosse pro nosso lado também seria lamentável ...

  • Oi, gostei muito do seu texto e peço-lhe que aproveite o espaço que tem na mídia para ajudar a combater essas brigas idiotas, a sua sugestão de mudar as chamadas para "Bandidos usando camisas de times é perfeita". Leio você de vez em quando, você consegue um nível mais elevado de interação com os adversários como é meu caso.

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