Olha o Cuca aí outra vez! Mais experiente e com títulos importantes na bagagem, ele reassume o comando técnico sete anos depois de abandonar o barco à própria sorte no Marrocos — quando o Galo saiu de forma melancólica da disputa pelo título mundial. A atitude dele naquele episódio parecia suficiente para bani-lo para sempre das fileiras alvinegras. Mas o futebol, como se sabe, é mesmo uma caixinha de surpresas…
Deixe estar! Muito pior do que trazer de volta alguém que, como Cuca, pisou feio na bola, mas que antes tinha dado alegrias à torcida, por exemplo, a ideia de contratar para jogar no Galo uma criatura como aquele tal Thiago Neves. Cuca não era o nome da preferência do atleticano. Pelo menos da minha, ele não era. Mas num momento de opções escassas e carência de treinadores de primeira linha, é o melhor que poderíamos ter.
Quem teria sido melhor do que ele? Wanderley Luxemburgo? Deus me livre! Mano Menezes? Cruz credo! Tiago Nunes? Nem pensar! Um a um, qualquer nome que se mencione é pior do que Cuca. O que nos resta, portanto, é fazer o que sugere aquele bolero de Chico Buarque de Hollanda: nos ajeitar com ele e dar Graças a Deus!
Cuca evoluiu em relação ao que foi no passado: o treinador que está voltando e já não é aquele mesmo que se evadiu no Marrocos. Aí é que está o xis do problema: o Atlético também deixou de ser aquele clube amedrontado que ele encontrou em 2011 — quando chegou com a missão de evitar a queda para a segunda divisão. Um e outro mudaram e isso tornará as circunstâncias do trabalho muito diferentes do que foram na passagem anterior.
A própria torcida do Atlético, hoje, é diferente do que era àquela altura. Ali, ela se deu por satisfeita com a conquista de um único título importante, o da Libertadores, em dois anos e meio de trabalho. Desta vez, não aceitará menos do que uma conquista de expressão por ano. Se o Galo não chegar ao final de 2021 com o troféu da Copa do Brasil, da Libertadores ou do Brasileirão exposto na sede de Lourdes, a passagem do treinador certamente será abreviada. Você acha que não?
Tudo bem: numa visão realista, um título nas circunstâncias atuais é muito mais provável do que era no passado. O Galo começa a temporada de 2021 como um dos favoritos em todas as competições em disputa. Diferente daquele grupo que Cuca teve à sua disposição em 2011, o elenco atual é um dos mais fortes e qualificados do Brasil — e novos jogadores chegarão para reforçar posições que ainda apresentam problemas.
Ninguém no elenco atual, é verdade, tem o talento de um Ronaldinho Gaúcho (aliás, quem tem entre os jogadores em atividade no Brasil?). Mas, na média, os jogadores atuais são superiores aos daquele momento. O grupo conta com nomes badalados e testados, como os de Nacho Fernández, Hulk, Tardelli, Arana, Júnior Alonso, Savarino, Zaracho, Keno e Nathan. A eles, somam-se os da rapaziada da divisão de base mais talentosa vista no Galo desde Marcelo, Paulo Isidoro, Toninho Cerezo, Ângelo e Sua Majestade José Reinaldo de Lima, o Rei primeiro e único.
A fartura de jogadores bons de bola, por um lado, deixa Cuca diante daquele “problema que todo treinador gosta de ter”. Por outro lado, aumenta a exigência sobre ele. Cuca será cobrado como nunca foi e terá que manter a cabeça no lugar. E não se deixar influenciar por aquilo que a imprensa esportiva costuma chamar de “fatores extracampo”.
Eles estão cada vez mais frequentes. Questões que antes não interferiam na montagem dos times, passaram a ter um peso enorme. Uma história conhecida no futebol brasileiro diz que João Saldanha, treinador do Botafogo em 1958, quis contratar para seu time o centroavante Paulo Valentim, do Atlético. Boêmio e arruaceiro como ele só, a escolha logo motivou críticas. Saldanha explicou a contratação do vida torta dizendo que “não o quero para se casar com minha filha, mas para jogar no meu time”.
Hoje em dia não é tão simples justificar as atitudes e escolhas dos profissionais de futebol fora do campo. E Cuca tem sentido essa verdade na própria pele: em sua primeira passagem pelo Atlético quase ninguém se lembrou do episódio ocorrido no distante ano de 1987, quando ele e outros três jogadores do Grêmio foram acuados e, depois, condenados à revelia pelo estupro de uma adolescente na cidade de Berna, na Suíça. O tema é, sem dúvida, espinhoso e delicado e voltou agora com força total.
A pedido do Blog, um advogado brasileiro que vive na Suíça pesquisou a situação atual do processo que tramitou contra Cuca e seus amigos no Tribunal Penal de Berna. A imprensa suíça não tem qualquer referência sobre o assunto. O Tribunal, onde o processo foi julgado em 1989, também não tem registro ativo do caso: a prescrição para arquivos judiciais na Suíça é de dez anos e a sentença que condenou Cuca a 15 meses de prisão em regime aberto e ao pagamento de uma multa de US$ 8 mil já tem 31 anos.
Um fato garante a Cuca pelo menos o benefício da dúvida no episódio: a vítima, que na época tinha apenas 13 anos, não o reconheceu entre os que cometeram o abuso. Isso pode não ser suficiente para inocentá-lo — ainda mais num momento em que, no Brasil, uma acusação como essa é equivalente a uma sentença e nada parece ter força para atenuar a culpa do réu. Depois de acusado, qualquer um no lugar dele é submetido a um linchamento moral que pode persegui-lo a vida inteira e nada do que disser será usado em sua defesa.
Ninguém pretende, com isso, diminuir o peso de uma acusação grave como a de estupro. Mas o caso de Cuca permite indagações. Uma delas é: por quanto tempo alguém deve pagar por um crime no qual, segundo a própria vítima, não teve participação direta? Outra questão que desperta curiosidade é: por que, depois de ter dirigido tantos clubes, a turma começa a cobrá-lo por um episódio de 34 anos atrás? Será que isso tem a ver apenas com o próprio episódio ou não sofre, também, a influência da transformação vista depois de sua primeira passagem pelo Galo?
Senão, vejamos: Cuca, depois do episódio de Berna, deixou o Grêmio e jogou em outros nove clubes. Atacante voluntarioso, passou, inclusive, pelo Real Valladolid, da Espanha. Em 1991, foi convocado por Carlos Alberto Parreira para a seleção brasileira. Tornou-se treinador depois de pendurar as chuteiras e, depois de comandar dez clubes de menor expressão, liderou a reação brilhante que tirou o Goiás da zona de rebaixamento e o levou ao 9º lugar do Brasileirão de 2003.
Aquilo incluiu o nome de Cuca no primeiro time dos técnicos de futebol e o colocasse na mira dos principais clubes brasileiros. Treinou equipes do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Rio Grande do Sul antes de chegar a Minas Gerais. Em nenhuma delas, o episódio de Berna foi lembrado. Ninguém tocou no assunto quando ele chegou ao Galo na primeira vez, nem depois que ele voltou da China e conquistou o Brasileirão de 2018 com o Palmeiras.
E o silêncio permaneceu nos passos seguintes, inclusive no Santos, de onde ele saiu para dirigir o Galo. Detalhe: nem mesmo o episódio em que o contrato do Santos com o atacante Robinho foi rescindido no segundo semestre do ano passado, depois que o jogador foi condenado por estupro na Itália, serviu para trazer à lembrança dos moralistas seletivos a lembrança do que o treinador do clube havia feito. Isso só aconteceu depois que o interesse do Galo em contratá-lo se tornou público.
Agora que ele voltou a um Atlético muito mais forte e poderoso do que aquele que deixou, o episódio emerge com força. Nada contra o debate do tema nem com a cobrança de esclarecimentos. Em nome da coerência, no entanto, seria bom que a mesma fúria fosse dirigida a outros crimes graves cometidos no mundo do futebol. Por quê não demonstrar a mesma indignação, por exemplo, diante do assassinato das dez crianças que estavam sob a guarda do Flamengo, pouco mais de dois anos atrás? Por que não exigir a apuração rigorosa dos indícios flagrantes de corrupção na construção do estádio que deram de presente para o Corinthians com dinheiro do povo brasileiro?
Nada disso parece ter importância. Mas bastou o Galo falar em contratar Cuca para que as vivandeiras de plantão passassem a exigir de Cuca explicações para um fato sobre o qual elas mesmas se calaram por mais de trinta anos. O crime é o mesmo, a sentença nunca foi mudada desde que foi proferida. O condenado é o mesmo. Tudo permanece igual ao que era no ano passado, no anterior, no anterior, no anterior e por aí afora. A única mudança que houve foi a entrada em cena desse Galo fortalecido.
Quando Cuca passou pelo time a primeira vez, ele e o clube não inspiravam respeito nem metiam medo em ninguém. Agora, a história é outra. Cuca está chegando a um time que se fortaleceu e, ao contrário do que acontecia até o ano passado, tornou-se presença obrigatória na lista de favoritos de qualquer campeonato que dispute. Isso, sem dúvida, merece ações enérgicas daqueles que não admitem que os clubes de sua preferência tenham concorrentes de peso. E que não medem esforços para puxar a brasa para suas sardinhas.
Conforme havia sinalizado, agora é o momento de o blogueiro também dar um tempo e…
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Finalmente os Mecenas do Galo mostraram coerência com a MRV deixando de patrocinar o Flamengo e o Banco Inter deixando de patrocinar o São Paulo.
Não há mistério algum. O mistério e a superstição são os sintomas da ignorância. Quando chega o conhecimento, o estupor se dissipa. A produtividade de 100% do Galo é porque Guga não está jogando e Rafael está no gol. Mera aplicação da lógica. Quando o ataque confia nos meias e na defesa as coisas fluem. Quando o ataque faz muitos gols, mas a defesa é fraca, os atacantes perdem o estímulo. Afinal, de que adianta tanto empenho se lá atrás o desempenho é fraco? Com isso, pode-se resumir os dois pontos fracos do argentino, que decretaram seu fracasso no futebol brasileiro: dificuldade de reconhecer os próprios erros e dificuldade de tirar o ego do próprio caminho. Todo aquele que tropeça no próprio ego acaba abandonado ou considerado desnecessário pelos seus pares. É o que acontece aos que são inaptos para considerar a opinião alheia. Viram os capitães da palavra (como eram os capitães do mato). Com pouco tempo, tornam-se enfadonhos e são esquecidos.
Caros,
E importante esclarecer todo os FATOS, uma vez q a Crise Já Se Instaurou:
A acusação de estupro é MALDIÇÃO para o resto da vida, assim como abandonar Clube de Futebol para ir ganhar grana em outro...
SEM respeito nenhum devido ao pessoal Cabeça Fraca da eleição Colegial Sub17 in 18 (PATÉTICOS), é pior do q o sujeito vir a ser denominado MARIA, ou outra desonra qualquer, tal Vira Fôia, entregador de RAPADURA & Paçoca, Passador de Pano ou mesmos Comedor de Carne Estragada de Bicho Morto Passado no Sal!!! (Crüzÿsss!!!).
O sujeito q comete tal delito DE FATO automaticamente se traveste de PÁRIA da Sociedade. A SIMPLES acusação é desmoralizadora...para o HOMEM parece ser um problema só com a Sociedade, a maneira como vai ser visto, a cana na jaula, etc...Agora, IMAGINEM os Adevogados e Moralistas q por AQUI e AÍ militam pelos cotovelos, o q significa para a MULHER e ou para QQ um q sofra essa VIOLÊNCIA? Ñ podemos? Ñ vi nenhuma das Sras e Srtas & afins q comentam na linha +Feminino/-Feminista, dar uma palhinha! Seria enriquecedor do debate e do ABRIR MENTES viciadas!
Obs.: Se CUCA tivesse sido CONDENADO, mesmo na Europa, mesmo à revelia, mesmo ha 30 anos atrás, ñ deveria SER CONTRATADO pelo NOSSO CAM ! O caso é NEBULOSO, há rumores agora pq veio treinar o CAM, num PROJETO(?) aparente FORTE para VENCER COMPETIÇÕES Aqui e Agora!
Cardápio PASSADO do dia: NOSSO CAM E SUAS ETERNAS CRISES!
Obs.: O texto de hj do RG dos teclados mandou bem. Todo Atleticano Padrão ou PATRÃO queria escrever assim! Oh! Q inveja!... Nas entrelinhas, um tom ácido diluído no melodramoso, pelo MESTRE CUCA ter ganho apenas A LIBERTADORES com o time q tinha em mãos! O fato mais notório sendo sempre o "ABANDONO" Q triste tal passagem, assim o 6x1, Uma bola lançada para o Jô Cachaceiro vinda de uma da Torres, o desvio, A jogada ensaiada, Gilberto Silva dando lições no vestiário...e ainda tem o SETEMBRO NEGRO...
Todo mundo careca de ver e rever o filme: VIDA Q SEGUE VALE?
CREIO na honestidade das análises, pq O FATO existe, a maneira de ver tb e a forma de transmitir A Historia tb! A NOVIDADE q tem atrapalhado os CATADORES DE ESTÓRIAS é q veio o cara q realmente traz uma esperança, PEQUENA, de acerta o time DENTRO DE CAMPO, como já provou! E mais, acertar o time VENCENDO! O q atrapalhou tb foi quem trouxe...
(Claro q conquistou pouco, mas A LIBERTADORES é uma taça VALOROSA prá ficar ali exposta em Lourdes, prá deleite do SÓCIOS e dos Compradores de Patoá q frequentam a região) (prá mim o Br 2012 tem roteiro parecido com o Br 80, seja, ñ era pra NÓS, sem jamais esquecer o SETEMBRO NEGRO, prá num dizer q todo mundo passa pano pro cara só qq venceu UMA LIBERTADORES!)...Eu realmente até hj ñ consigo entender como NOSSO CAM perdeu o Br2012! Incrivel. Cuca tem responsa, mas tá prescrita!
80%, no mínimo, da torcida queria a volta do CUCA! Nego ñ acredita e diz: "ñ me perguntaram nada"! Até parece q no NOSSO GALO tem unanimidade!
Obs.: será q o Homem Q Veste Saia (respeito o Papa Chico e o Padre Cláudio de Nossa Sra do Carmo e outros), e o Coroinha SUB19 vão ficar quietos, vigiando e lambendo o saco do resto q sobrou depois do Pano Passado? Q PATOTA ATOA, cruzes!
Abs fratenal aos q ACREDITAM!
Ainda bem que você não vestiu a carapuça. Se ela se aplicasse a todos os que, no começo, foram contrários à contratação de Cuca, eu mesmo teria que usá-la. Também não queria que ele viesse e deixei isso claro mais de uma vez. Também não queria o Renato Gaúcho, um treinador que se acha muito melhor do que é. Gallardo, na minha opinião, seria o melhor nome...
Minha crítica se referiu (e o texto foi claro em relação a isso) a quem falou mal da contratação não por motivos técnicos, mas por razões extracampo que não foram apuradas em sua totalidade. Me vali de uma adaptação do segundo sentido que o dicionário de Antônio Houaiss prevê para esse substantivo. O mestre define vivandeira como “membro da classe política civil que provoca desentendimento entre os militares”. Por adaptação, a expressão se tornou, com o passar do tempo, um sinônimo de intrigueiro e fuxiqueiro.
No meu texto, critico especialmente aqueles que se calaram por mais de 30 anos diante da sentença que Cuca recebeu na Suíca e passaram a dar importância a ela apenas depois que começou a se falar em sua contratação pelo Galo. Isso não é invenção minha: uma pesquisa superficial pelos jornais é suficiente para mostrar se estou certo ou errado.
Bola para frente. Um abraço.
Sem dúvida, PAULO SOARES, foi o narco senador quem disse isso pela primeira vez. Só que como eu disse RURAL nunca pode ser considerado pejorativo, principalmente num país onde a principal atividade econômica é rural. Onde estaria esse país se não fosse a produção do campo? Ser rural é ser forte, moderno, capaz, produtivo, rico, eficiente, alegre, festivo, tradicional e folclórico, e o berço da nossa cultura. Só os ignorantes, como o tal senador pensam o contrário.
Sem dúvida, Paulo Silva.
A importância da vida Rural é ímpar no nosso Estado e no Brasil. Quanto riqueza nos trás- econômica e cultural .
Saudações alvinegras!
Prezado! Cuca voltando torço p q no dia a dia na Cidade do GALO tenha continuidade no que foi construído nos últimos meses e aconteça o q tem-se visto nestes jogos do Mineiro,ou seja, ajustes q eram/são necessários para q o time evolua em todos os parâmetros técnicos e táticos. Se realmente os junins geração 2004 pensam em grandes conquistas_ na ordem aí em vossa letra deveria ser BRASILEIRO em primeiro lugar( o resto é consequência) ,em negrito e em caixa alta p não deixar dúvidas_, já tem de deixar claro,no contrato e registrado em cartório q NÃO há mais lugar para o cucabol e o galo punt na CdG sob risco de multa pesada se essa "moda pegar"! Caso não seja dado sequência na forma q nosso time vem jogando e haja aperfeiçoamento e variações constantes , em MINHA opinião a vinda do Cuca_ tecnicamente falando_ será um retrocesso daqueles em q não haverá tempo p recuperação e a fila...nem é bom pensar!!!!! toc toc toc...
Saudações Atleticanas
no meu entendimento o Jemerson não é o zagueiro para chegar e resolver o antigo problema de zagueiros do galo. Falaram em Otamendi, Davi Luis Maicon e agora negociam com Jemerson. O galo tbm precisa de um volante , não temos volante do nivel do Gremio, Flamengo, Inter,Palmeiras e se possivel um lateral direito.
No eixo maldito, pode tudo que a mídia nojenta e bairrista finge não ver...
Já pra MG, especificamente em BH e quando o assunto é o nosso CAM, essa mesma mídia vêm com tudo pra nos atacar e tentar planta crise etc...
Vão todos a PQP!!!!!!!!
Se o Cuca têm essa bronca na Suíça, que lá se resolva e ponto final... aqui é Brasil e o nosso CAM não têm nada a ver com isso já que ele era jogador do Grêmio na época do fato e hoje é um Profissional """livre""" no mercado de trabalho!!!!!
Bom dia,
Excelente texto.
Cabe apenas a pergunta, são nossos adversários os externos (clubes e imprensa) ou os internos (torcedores) que se dizem torcedores.
Me parece que retornaremos ao Independência no próximo jogo, isto nós permitirá ver novamente o Tardelli e Hulk em campo, e nenhum deles sofrendo de dores da viajem longa, ops...musculares.
Quanto ao Cuca, desejo melhoras para sua mãe, e sucesso.
O interino me parece que está indo muito bem e capaz de suprir a falta do treinador.
Esta semana já estamos usufruindo do bom trabalho na temporada passada, além do descanso aos atletas, estamos fora da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil e da Pré Libertadores, ao Renato só lamento, no final do ano veremos quem saiu perdendo.
Boa terça feira a todos!
Ricardo Gallupo, toda e qualquer opinião deveria ser válida num país que se pretende democrático. Para mim, esse assunto de Cuca já deu, mas quando você chama de 'vivandeiras' quem não concordou com a contratação do Cuca, você mostra o seu lado autoritário, nos moldes de outro que aqui escreveu um tal "ame-o ou deixe-o". Parece que vocês estão com saudades da ditadura militar.
A propósito, foi o ditador Castello Branco quem popularizou esse termo ao qual foi dado a conotação daquelas pessoas que costumeiramente procuram 'tumultuar a situação política'. Só num país da ditadura do pensamento único é que o pensar diferente significa "tumultuar" o que quer que seja. Fiquei decepcionado com essa sua opinião.
A propósito, não procede também sua informação dando conta de uma "teoria da conspiração" contra o Cuca no Galo. O episódio do Cuca e seus amigos na Suíça nunca morreu e emergiu com força após os elogios que ele fez ao Robinho que estava chegando ao Santos, sim. Isso é do ano passado, setembro/outubro. Se ganhou força agora com a contratação dele pelo Galo é porque trata-se de um assunto que nunca irá, social e moralmente, prescrever. Espera-se um honesto reconhecimento do que de fato aconteceu e um pedido de desculpas, além de um reconhecimento de que violência contra a mulher não pode continuar a existir nos dias atuais.
A condenação do Cuca não é apenas uma questão de direito. Essa sim já prescreveu. Mas é uma questão de costumes e a sociedade, finalmente, está dando um "basta" para essas coisas nunca mais voltem a acontecer, em que pese a posição daqueles que preferem contemporizar com a violência contra a mulher.
Todas as reportagens abaixo é da época do Robinho voltando ao Santos. Não tinha ninguém, naquela época, imaginando que o Cuca voltaria ao Galo para torná-lo ainda mais poderoso...
https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/menon/2020/10/10/santos-contrata-robinho-condenado-por-estupro.htm
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/10/antes-de-robinho-jogadores-do-gremio-condenados-por-abuso-de-menor-viraram-herois.shtml
https://www.uol.com.br/esporte/colunas/marilia-ruiz/2020/10/09/marilia-ruiz-ate-quando-o-futebol-vai-atenuar-o-assunto-estupro.htm