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Cada jogo é um jogo. E, contra o Flamengo, o Galo ousou e jogou muito

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

E o Galo venceu e convenceu. Nessa jornada de idas e vindas, de boas e de más atuações, uma vitória como esta, conquistada diante de um rival como o Flamengo que, apesar da fase igualmente turbulenta que atravessa, tem uma qualidade inegável, não é algo para se desprezar.

Um jogo de xadrez em um tabuleiro verde onde, até o gol rubro-negro acontecer, os peões alvinegros encaixotaram as principais peças do exercito inimigo. E, ainda que o jogo ficasse aberto depois do gol de Aarão, o Atlético ainda soube resistir. Que o diga o goleiro Everson.

Ainda que o árbitro não tenha conseguido esconder uma incontrolável má vontade para com o Atlético, diferente daquelas decisões dos anos 80 do século passado, nas quais o talento inescondível e absurdo dos 22 protagonistas que foram a campo naqueles fatídicos jogos não pôde prevalecer, vez que o extracampo roubou a cena, neste ultimo duelo o que fizeram os atleticanos e não conseguiram fazer os flamenguistas dentro de campo, explica muito o resultado e as atuações dos dois times.

No artigo “E AÍ? QUE GALO FOI ESSE QUE VOCÊ VIU DIANTE DO URUBU?, publicado ontem, dia 8.7 no FALA GALO, exortei a torcida atleticana a perguntar a si mesma se, independentemente do resultado, ela teria conseguido ver um Atlético que lhe dava confiança no futuro, um Atlético que podia ir muito longe, tão longe que ela mesma não ousaria acreditar. E é nessa linha de que o time atleticano, entre idas e vindas, entre boas e más atuações, estaria de fato evoluindo e, o principal, ficando cada vez mais cascudo e querendo vencer, que vou desenvolver esse ensaio.

O Atlético que vejo surgir, ainda que por vezes me irrite e assuste terrivelmente, é aquele que me provoca a praticar o verbo esperançar.  Ou seja, aquele que me provoca a somar nesse processo de construção de um Atlético vencedor e campeão, contribuindo proativamente com criticas e ações construtivas. Espero de coração, que você venha junto comigo.

O caminho até a conquista de um título de ponta e, em particular, do tão sonhado Brasileirão, é tortuoso, cheio de armadilhas, de encruzilhadas que podem levar o Clube a um abismo sem fundo ou a um caminho em volta, onde tudo pode acontecer e onde o Atlético também pode percorrer com sucesso se a sua torcida vier a jogar junto. Não basta possuir um elenco inegavelmente qualificado, como este que o Atlético montou, para que o time espelhe dentro de campo o nível de excelência tão desejado pelos seus torcedores.

Já escrevi, aqui e ali, que, não atoa, Cuca vem encontrando imensas dificuldades para fazer com que o time atleticano não oscile tanto quanto vem oscilando. A irregularidade tem sido a tônica da equipe alvinegra. Contusões, convocações, surtos de Covid, desgaste físico de vários atletas, além das dificuldades naturais decorrentes da profunda mudança de modelo tático em relação ao que era executado com Sampaoli, estão na raiz das dificuldades atleticanas. Não canso de dizer que, imaginar que os jogadores passariam imunes a todos esses fatores é não entender dos meandros do futebol.

Por mais que os clubes busquem se blindar e o Atlético nesse quesito nunca foi um exemplo a ser seguido, as notícias vazam temerariamente, até mesmo segredos de negócios deixam de ser segredos e a qualidade do trabalho que vem sendo feito intramuros dos clubes acaba ficando comprometida. E, se isso não bastasse diversos outros fatores externos, como o calendário insano, a pandemia e as longas e extenuantes viagens de difícil logística, estão afetando o desempenho de varias equipes. Tudo isso reflete no que acontece dentro das quatro linhas. No caso do Atlético, então… 

Em meio a tudo isso, é inegável que Cuca, entre erros e acertos e, apesar da melancolia e do emocional conturbado que o têm acompanhado desde que chegou ao clube em um dos momentos mais tensos e complicados de sua vida pessoal, tem mostrado que, de fato, ele também evoluiu em seus conceitos táticos. Pode gostar mais desse ou daquele jogador, pode preferir este ou aquele, não importa. É preciso dar-lhe o mérito que é dele por direito.

Cada jogo é um jogo. E o que aconteceu diante do Flamengo foi inegavelmente consequência direta da ousada e surpreendente proposta adotada pelo treinador atleticano. Confesso viver um pesadelo interminável temendo que Cuca, graças aos fantasmas que historicamente assombram as terras alvinegras, perca o vestiário. Mas, a forma como os jogadores do Atlético se dispuseram em campo a executar as estratégias preparadas pelo seu técnico, deixa claro que Cuca tem o elenco na mão. E, melhor: cada vez mais mostra conhecer e saber utilizar as características técnicas e táticas de cada atleta escalado.  

Não é preciso muito para saber que o condicionamento e o desgaste físico dos jogadores, Hulk em especial, que as nuances fora de controle que acontecem em cada partida, que os efeitos que possam resultar das substituições feitas, erradas ou certas, que os reflexos no emocional de cada time em razão de possíveis erros cometidos pela arbitragem e pelo VAR e, claro, que o momento pessoal de cada agente envolvido na disputa (Jogadores, árbitros, treinadores), vai influir e, muitas vezes, de forma bem pesada, naquilo que cada atleta vai conseguir entregar em cada jogo.

Tudo isso e as características de cada adversário, propositivo como o Flamengo ou não, tecnicamente inferior ao Atlético ou não, irão, em conjunto determinar o onze que vai entrar em campo e a estratégia que será adotada. Contra o Flamengo Cuca foi surpreendente, ousado e, por que não, brilhante.

Tenho que admitir que ao tomar conhecimento da escalação inicial fui tomado por uma apreensão e uma expectativa para a qual não havia me preparado. Mas como iniciar um clássico da importância e da dimensão desse com três zagueiros, uma formação que não vinha sendo utilizada e que, certamente, não havia sido treinada tempo suficiente para dela se exigir o mínimo de coordenação e eficiência aceitáveis? E pior: como deixar no banco Igor Rabello, quem melhor vinha atuando na zaga atleticana, e lançar em seu lugar Nathan Silva, recém-chegado ao clube? Rabello estaria de saída do clube ou estaria com alguma lesão? Caso contrário, Cuca estaria jogando gasolina no fogo e correndo risco de perder o vestiário de uma vez por todas?

Afinal, o que teria levado Cuca a fazer esta extraordinária experiência? Cuca e o Atlético estão constantemente sentados em cima de um barril de pólvora que pode explodir a qualquer instante, vez que jamais podemos nos esquecer de que, na vida do Atlético, estão sempre presentes dois incômodos e indisfarçáveis companheiros de jornada: de um lado da nave atleticana, a passionalidade da torcida. Do outro, as deficiências da gestão do futebol que ainda deixam o clube perigosamente vulnerável a ataques alienígenas, ao extracampo e às incontroláveis e frequentes turbulências internas, sempre geradoras de crises intermináveis.

A bola rolou e os minutos iniciais, sempre nervosos e de ajustes, não me permitiram vislumbrar qual era a estratégia de Cuca para aquele jogo e o que jogo que ele imaginava que o Flamengo iria propor. Mas, aos poucos, foi ficando claro que a escalação de três zagueiros não tornaria o time extremamente defensivo como muitos poderiam ter imaginado e, nem tampouco, significava que Cuca estaria abdicando do ataque.

Com os deslocamentos de Savarino por dentro, característica inata do venezuelano, o jogo ficou ao feitio de Mariano, mais efetivo do que Cuca nas escapadas pelo corredor direito. Arana, pelo seu lado, também buscou explorar o corredor, porém, sem o brilhantismo e a efetividade de seu colega da outra lateral. Se Cuca tivesse, a exemplo de Sampaoli, optado por um lateral na base da construção da saída de bola, articulando por dentro, quem deveria ser o escolhido era Guga, superior a Mariano nesse fundamento.

Aos poucos o tripé formado por Allan, Zaracho e Tchê Tchê foi se ajustando, fechando os espaços quando o Atlético não tinha bola e se projetando coordenadamente para municiar o ataque quando o time tinha a bola.

Muitos dizem que Zaracho é meia. Outros juram que ele é volante. Outros o veem como construtor de jogadas, tipo Nacho Fernandes. Para mim, Zaracho é um volante que pode jogar à frente da zaga como Allan ou de segundo volante, que rende mais jogando de frente para os atacantes e para os meias mais agudos/avançados do time. Se jogar esperando a bola de costas para o ataque ficará encaixotado e não renderá. Mas, sua principal virtude é o toque rápido, vertical e de primeira. O primeiro gol do Atlético só saiu porque ele, de forma magistral, rompeu a ultima linha de marcação da zaga do Flamengo e serviu a Hulk. O resto…, todos já sabem.

Cuca sabe que os volantes atleticanos, incluindo aí Jair, Franco e até o jovem Neto, possuem características diferentes que, de acordo com a planta tática estabelecida, podem se somar. Por exemplo, se ele escalar um meio de campo utilizando apenas jogadores carregadores de bola quem ficaria responsável pela transição rápida?

Qual meio de campo então deve ser escalado? Aquele de minha preferencia pessoal, sem nenhuma analise de valia técnica ou tática? Vai para o banco aquele que simplesmente eu, por birra ou por uma intolerância incontrolável, não gosto e queria ver longe da Cidade do Galo? Ou vai entrar em campo aquele que é o mais indicado para desempenhar em campo a função tática que a proposta de jogo escolhida está a exigir? Faço estas perguntas para dizer com todas as letras que, apesar de ser fã de carteirinha de Zaracho, por amor à justiça e à verdade, tenho que reconhecer e exaltar o bom futebol de Tchê Tchê, que tem justificado plenamente a sua contratação.

Até mesmo a presença deste ou daquele zagueiro vai depender do adversário e da proposta de jogo que o treinador entender que deva ser aplicada em campo. Se o Atlético, por exemplo, for enfrentar um ataque rápido e não alto, que prioriza o jogo no chão, Gabriel, por ser, entre os mais experientes, de longe o mais rápido e leve, deve jogar. Se, ao contrario, o time for enfrentar uma ataque alto, forte nas bolas aéreas, em principio, Rever e Rabello levam vantagem sobre os demais companheiros. Se, no entanto, a saída de bola de trás for a prioridade do treinador, não existe melhor opção do que a dupla Rever e Alonso.

E o que vi diante do Flamengo foi uma zaga bem ajustada, bem postada, onde sobressaíram a personalidade de Nathan, a excelência do futebol de Rever, a geratriz fantástica do segundo gol do Galo e a sobriedade e a atuação segura de Alonso. E, sem deixar de ressaltar a excepcional atuação de Mariano, a exuberante presença de Allan à frente da zaga, neutralizando Arrascaeta e o despertar multifuncional de Savarino, mais liso do que nunca, vi também que, a exemplo do couro que, ao ser exposto ao sol fica curtido, o time atleticano exposto jogo a jogo a trovões e tempestades, vai ficando cascudo.

E melhor, mais unido, mais cumplice em seus objetivos. O sofrimento traz àqueles que o purgaram juntos, uma identidade e uma cumplicidade que, como um amálgama, os transforma em uma unidade forte, indissolúvel e imbatível.

Se você já entendeu que a escalação deste ou daquele jogador, à exceção de algum expoente como Nacho e Hulk, vai depender fundamentalmente da proposta de jogo adotada e daquilo que o adversário também irá propor, meio caminho andado para torcer com mais equilíbrio.

Nesse jogo de xadrez no tabuleiro verde do Mineirão, o melhor estrategista a meu ver estava no banco atleticano. 

Blogueiro

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  • Onde posso assinar Galo do Triângulo? Infelizmente tem uma parcela enorme da torcida que ainda insiste em empolgar com fogo de palha,.....quanto ao caráter do Cúca, discordo quando você diz que é duvidoso, ele é sujo mesmo, a turma que milita no meio do futebol já escrachou isto várias vezes,....vive cavando emprego em clubes por debaixo dos panos, pergunte ao Muricy Ramalho. Adora arrumar uma boquinha pra sua turma nos clubes que dirige,....manter Rever é uma aberração!

  • A bola jamais respeitou tanto jogadores como respeitou Luizinho e Reinaldo. João Saldanha falava que a bola chegava em Reinaldo e caía morta no gol adversário.
    Quanto a Luizinho era impressionante sua classe, categoria. Parece que ele hipnotizava os atacantes que passavam e deixavam a bola coladinha nos pés do craque, o maior zagueiro que eu vi jogar. Tive o privilégio de assistir a um treino do Galo na Vila Olímpica e fiquei impressionado quando o Goleiro deu um chutão pra cima, numa reposição de bola ao jogo, e ela desceu vivíssima e teve uma morte súbita ao encontrar o pé direito de Luizinho.

  • Boa tarde a todos.
    Caro Guru, discordo totalmente da sua análise sobre o treinador. Quem ler o seu texto fica com a nítida impressão de que se trata de um gênio da estratégia futebolística. Não pode ria haver impressão mais errada. No âmbito pessoal trata-se de uma pessoa de caráter duvidoso, lembro o que ele fez com o nosso Galo no mundial de clubes, o que fez com o Santos o ano passado e o que fez no jogo contra o palmeiras na libertadores, são bem mais do que indícios de que se trata de uma pessoa de caráter, no mínimo duvidoso (e olha que não falei do episódio de Berna). No plano profissional, demonstra ser um técnico ultrapassado e teimoso, ultrapassado porque não faz nada de novo a não ser o "feijão com arroz" o fato de enfrentar os urubus com três zagueiros, credito mais à existência do temor na exposição do time e da raça dos jogadores demonstrada em campo, do que a qualquer outra coisa, muito menos de uma ideia genial que possa brotar daquela cabeça. Teimoso porque apesar de todas as evidências ele só dá o braço a torcer quando a massa atleticana pega de verdade no pé dele, quem não lembra do caso do Hulk que foi preciso dizer na mídia que não estava tendo sequência de jogos para começar a jogar e o caso do Zaracho que foi preciso reiteradas críticas para esse cuca pardal perceber que na verdade o cara é craque?
    lamento estimado Guru, mas discordo totalmente de vc no quesito treinador e afirmo ainda (na minha opinião) não temos chance de título do brasileirão com esse cara (tomara que eu esteja errado). Por mim mandava ele embora e contratava o argentino do Fortaleza ou o português do Atlhetico logo antes que seja tarde.
    Em tempo, aproveitem e mandem junto esse Goleiro frangueiro (sei que agora tb está sendo julgado como um grande goleiro) ledo engano.... acho que na séria A existem mais de 20 melhores que ele.
    Saudações atleticanas.

    • Prezado,

      O seu direito de discordar é sagrado. E, ainda bem que as discordâncias existem.

      Muito me honra ser confundido com o nosso preclaro Guru. Mas, este artigo é de minha inteira responsabilidade.

      Por outro lado, não fiz nenhuma análise de caráter do treinador Cuca. Não era o mote do artigo e nem havia razão para isso. Estive no Marrocos naquele mundial, vi de perto o que aconteceu e sei que Cuca errou muito e me irritou mais ainda.

      Hoje ele é o técnico do Atlético e me preocupei em analisar a evolução de seu trabalho à frente da equipe atleticana. Embora ainda veja erros e saiba que o time vai oscilar e jogar mal outras vezes, porque faz parte do processo de evolução de qualquer equipe, confesso-me positivamente surpreso com o que ele está conseguindo fazer.

      Sou o mesmo que escreveu aqui neste Blog e em minha coluna no Fala Galo (PRETO NO BRANCO) que entendia que Cuca, quando foi contratado, havia chegado o ao lugar errado e na hora errada.

      O resto já escrevi neste e em outros artigos.

      Saudações alvinegras e obrigado pelo feed-back.

  • Boa tarde amigos do Galo. NOSSO GALO tem elenco muito bom, talvez o melhor do Brasil, embora ainda precise de um zagueiro de bom nível técnico, pois as bolas alçadas na nossa área ainda nos assustem muito( ainda gostaria de ver o Messias no Galo ).
    Acho que no jogo contra o Flamerda, o Cuca deu uma aula tática, para muitos que são seus críticos incondicionais.

  • Boa tarde.
    Luizinho é o maior defensor da história do futebol mundial.
    Ganhava todas,na bola,só na colocação em campo e leitura de jogo.
    Se hoje jogasse,com todos estes dados de rendimento por jogador,ficariam assustados com a eficiência dele.
    Galo sempre.

  • Boa tarde. "Tudo isso e as características de cada adversário, propositivo como o Flamengo ou não, tecnicamente inferior ao Atlético ou não, irão, em conjunto determinar o onze que vai entrar em campo e a estratégia que será adotada." Quase isso. Determinar os oito que irão entrar em campo. Chama gol, zé cartão e tchau tchau são fatais. Nos dois sentidos. Pior que no figurado, é fatal pro Galo.

  • Boa tarde a todos!
    Max,discordo completamente quando no fim do 9° parágrafo você diz que o treinador sabe tirar o melhor de casa jogador,repare a postura do Nathan ( aquele migué que veio do Chelsea) na jogada em que o Arrasqueta ficou na cara do Everson.
    Saudações atleticanas!

    • Caro Reinaldo, boa tarde.

      Erros individuais ou posturas equivocadas não desconstroem o que eu escrevi. Nathan, particularmente, me parece passar um mau momento pessoal que pode ser resultante de qualquer coisa. Isso talvez valha também para Hyoran, como ele preterido por Cuca para substituir Nacho. Vale também para Sasha, ainda visivelmente combalido pelo COVID e de farol baixo.

      Se Nacho tivesse condições de jogo, o Atlético teria jogado com três zagueiros? Acho que não.

      Nathan e Sasha foram substituições forcadas. Desgaste Zaracho e lesão de Marrony.

      Saudações alvinegras.

      • Boa noite Max!
        Agora, repensando, concordo plenamente com você, o máximo que alguém consegue extrair dessa AMEBA chamada Nathan é isso mesmo! Se alguém conseguir que ele ande em Campo já estará extraindo o MÁXIMO DOS MÁXIMOS dele.
        Saudações e desculpe pelas maiúsculas.
        Abs.

  • Em relação ao Luisinho, deixo aqui a minha lembrança. A zaga do Vila era Bosco e Luisinho. O Atlético queria contratar o Bosco (que também era muito bom, diga-se de passagem, e mais experiente), mas o Coelhinho Pompom, dando uma de esperto, correu na frente e o contratou. O Galão da Massa, pra não perder a viagem, final de contas Nova Lima é muito longe, ficou com o que sobrou. O resto é história. Em complemento, vale destacar que o Luisinho só jogou "o quadrangular final do campeonato de 1978", que reuniu Atlético, Cruzeiro, América e Caldense. O fato é que ele não poderia jogar pelo Atlético porque ele já tinha disputado aquele certame pelo Vila. Quem conseguiu a liberação dele junto ao TJD foi o saudoso Adelchi Ziller argumentando que a temporada de 1978 havia se encerrado em dezembro; logo o jogador poderia atuar pelo Atlético em 1979, apesar de o campeonato ser o do ano anterior.

    • Teobaldo, não sabia desses pormenores da chegada do Luizinho ao Galo.

      Luizinho era craque e na minha SeleGalo de todos os tempos, é Luizinho e mais dez!!!

  • bom dia Eduardo e massa e Max pereira. cada jogo é um jogo pena que o galo pipoca demais contra equipes que brigam para não cair todos anos é assim. então no brasileirão ja pipocou contra fortaleza. chapecoense e Ceará estes 8 pontos perdidos vai sair caro para o galo no final do campeonato. e para piorar nos próximos jogos não temos arana por falta de competência desta diretoria amadora que se borra da cbflixo. sem Dodô e nacho Fernandes e para completar marrony canela de vidro e vargas peladeiro esta no Dm. temos que continuar a cobrar do cuca pardal e jogadores e na minha opinião Allan e tchê tchê nem reservas servem são uns verdadeiros peladeiros. que venha o mequinha. vá galooo.

  • Prezado Paulo, ótimo dia

    Eu também vi a estreia do quarto zagueiro Luizinho ao lado do beque central Osmar Guarneli, em minha opinião, Luizinho ainda é o maior zagueiro da história do futebol mundial. Recentemente mostrei no youtube alguns lances do Luizinho para um amigo meu flamenguista, que não tinha visto ele jogar e teceu o seguinte comentário "isso não é zagueiro, ele é meio campo clássico"

    • Leonardo Mello, ótimo dia para você também
      Luizinho com certeza é um dos maiores em sua posição. Virou ídolo da massa que cantava antes dos jogos começarem - Luizinho Seleção, Luizinho Seleção....

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