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A eterna gangorra Atleticana

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

Que se dane o jogo reativo, o que eu quero são os três pontos. Até o melancólico empate diante da Chapecoense essa frase vinha sendo repetida aqui e ali, inclusive em suas postagens por membros da Confraria do Canto do Galo. É que, diante da inegável evolução do time comandado por Cuca e dos últimos resultados positivos, muitos atleticanos, entendiam que o que importa é pontuar, ainda que as atuações não sejam lá muito convincentes.

Também não é pequeno o numero de atleticanos que, não obstante, o time vir ganhando corpo com Cuca e pontuando, ainda se mantinham céticos em relação ao futuro e extremamente críticos em relação à postura que o time vinha adotando a partir do momento em que fazia um gol e assumia a dianteira no placar. Um terceiro grupo de torcedores, talvez não tão numeroso quanto os dois primeiros, entre os quais me coloco, satisfeitos com a inescondível evolução do time e do trabalho de Cuca, não escondiam a sua preocupação em investigar e em dissecar as razões da controversa e preocupante mudança de postura.

A unanimidade é burra, sacou alguém em um passado que já vai distante. E é mesmo. Mas, a diversidade, se conduzida irracional e passionalmente, é mais que burra, é destrutiva. Mas, enfim, o que estava e ainda está por trás dessa mudança de postura que levava o time atleticano a adotar o jogo reativo tão logo fazia um gol e passava a comandar o placar? E o que mudou, se é que mudou, após o irritante e decepcionante empate diante da chapecoense?

Muitos esperam que um time, sabida e reconhecidamente superior ao seu adversário, seja técnica, seja estruturalmente, seja financeiramente, ou que tenha a camisa mais pesada, vá envolver, dominar e vencer fácil e naturalmente o jogo ente ambos. Não, não vai. E, tampouco, não vai conseguir atacar o tempo todo com eficiência e nem fazer o jogo refletir a sua superioridade técnica individual, a sua tradição ou o peso de sua camisa, se não estiver focado, se os seus jogadores estiverem com a cabeça dançada, se o ambiente interno estivar tumultuado, se os desequilíbrios físicos forem significativos, se tática e coletivamente a equipe não funcionar, se mental e emocionalmente o grupo não estiver preparado e bem cuidado, se dentro e fora do campo prevalecerem as escolhas erradas e se o comando for frágil e não conseguir transmitir ao grupo o orgulho de vestir o manto e o ideal de vencer, vencer e vencer.

Jogo após jogo, o Atlético, ganhando, empatando ou perdendo, vem mostrando imensa dificuldade de impor o seu futebol e de fazer um jogo minimamente regular e que inspire confiança em seus torcedores. E por que isso vem acontecendo recorrentemente?

Jogo após jogo o Atlético vem confirmando algumas teses que venho defendo ao longo dos tempos. O empate amargo contra o time do Índio Condá, a derrota doída diante do Leão da praia de Iracema, os erros recorrentes e nada surpreendentes da arbitragem e do VAR quase sempre a desfavor do Galo, a violência crescente dos adversários, em particular em relação ao atacante Hulk, diante da omissão de quem conduz os jogos e deveria coibir, não deixam duvida, até para os mais incrédulos, de que a bola pune, tanto os erros cometidos dentro das quatro linhas, quanto as omissões havidas fora de campo.

Alguém ainda duvida que tudo o que acontece dentro de campo é consequência direta ou reflexo do que ocorre fora dele? Alguém ainda não percebeu que para ganhar um campeonato é preciso vencer o jogo dos bastidores, no qual o Atlético tem sido historicamente goleado? Se algo vai mal dentro de campo, é sinal que fora das quatro linhas não é melhor, é talvez pior.

Ah! Mas os desfalques em razão das convocações, das contusões e agora do novo surto de Covid estão afetando negativamente o desempenho do time e dificultando os ajustes táticos. Verdade verdadeira. E, há bem da justiça, não há como não reconhecer esse fato. Mas, o que muitos não sabem é que se o Atlético não podia contar com 13 de seus jogadores, 4 titulares absolutos, a Chapecoense não tinha à sua disposição 12 de seus atletas, entre os quais cinco titulares. E, ainda assim, foi melhor que o Glorioso durante os 90 minutos em todos os quesitos, disputou um jogo com se fosse uma final de Copa do Mundo, se manteve focada o tempo todo e, ao contrário do Atlético, não deixou transparecer dentro de campo nenhum problema externo.

O mesmo pode se dizer da atuação diante do Fortaleza, quando o time atleticano, sem tantos desfalques assim, literalmente parou de jogar e tomou uma virada inquestionável sob todos os aspectos. É claro que Chapecoense e Fortaleza vieram a Belo horizonte sem obrigação sequer de pontuar, eram francos atiradores e quem tinha a obrigação de fazer os três pontos era o Atlético. Isso conta mas, não era e não é decisivo. Enfim, os desfalques pesam, mas não justificam tudo.

Ah!, diriam outros. Cuca ainda não teve tempo de solidificar sua maneira de jogar e as oscilações são naturais. Um dia o time vai jogar bem, noutro mal. Vai ganhar aqui, empatar lá e perder acolá. Outra verdade verdadeira que, porém, não elimina as preocupações e nem responde a todas as questões que o futebol bipolar do Atlético vem sugerindo.

Ah! O Atlético soube sofrer na vitória contra o Internacional em Porto Alegre, como Cuca e Hulk defenderam em suas coletivas após o jogo e isso é bom, não só porque torna o time mais cascudo e amadurecido, como ressalta o discurso alinhado entre o técnico e os atletas, o que significaria paz no vestiário. Que o time atleticano está ficando mais cascudo é inegável. Que reina paz absoluta no vestiário atleticano infelizmente não é coisa na qual posso apostar todas as minhas fichas. Aliás, em outros escritos já defendi a tese de que Cuca e o Atlético estão sentados em um barril de pólvora. Recentemente, Hulk cortou o pavio e evitou uma explosão que, naquele momento, era eminente e parecia quase inevitável.

Ah! Mas no Atlético tudo tem que ser sofrido. Se não houver sofrimento não é Atlético? Embora seja uma verdade internalizada no sei de grande parte da massa, esse é um sentimento perfidamente internalizado na alma e nos coração atleticanos. E, se isso não for combatido e extirpado definitivamente da vida do clube, o Atlético não vai ganhar nada.

Mas será que esse carma induzido é a raiz desse futebol de toques excessivos para trás e para os lados? Não, claro que não. Aliás, o Atlético não é o único time no mundo que vem jogando assim. O jogo reativo, aliás, está cada vez mais sendo utilizado e é subproduto da evolução do futebol e da vitória do feio sobre o bonito. Cada vez mais tático, físico e mental, o futebol tem sufocado a técnica e a criatividade.

Assim, quando o atleticano evoca esse maldito mantra do sofrimento ele apenas e porcamente justifica a impotência do futebol do time, sem oferecer soluções para potencializa-lo e fazê-lo forte e pujante. Ou seja, oferece uma muleta para quem se torna deficiente por impotência. Se continuar prevalecendo a máxima de que só a existência do Galo é motivo de felicidade não precisamos ganhar nada mesmo. As cobranças inexistirão e não há como com nem ficar incomodado com uma má atuação e, nem tampouco, se indignar com as arbitragens facciosas.

A reação de Keno ao ser substituído, que não só justificou as escolhas erradas que fez enquanto estava em campo e os sinais de destempero que pontilharam a sua atuação, é um forte indicador que o vestiário atleticano continua merecendo muitos cuidados e que o ambiente pode se azedar perigosamente mais uma vez. Aquele Keno visto no banco de reservas após deixar o campo profundamente irritado, conversando consigo mesmo e tentando exorcizar os seus demônios e que após a partida permaneceu ali sentado sozinho, desolado e perdido, é o símbolo vivo do Atlético do sofrimento.

É muito bom ver um futebol bonito, plástico e bem jogado. Mas, se esse jogar gostoso de ver não se traduzir em resultados, ele também se torna uma armadilha e um mal. O pulo do gato é mesclar a beleza com a competitividade. É buscar o equilíbrio e maximizar a regularidade. E buscar sedimentar em campo uma postura que reflita e faça prevalecer um futebol lúcido, coeso e harmônico em torno do objetivo comum a todos que é a conquista dos títulos disputados.

Falei acima e volto a reafirmar que vi evolução no trabalho de Cuca, que vi o time, sob o comando do técnico campeão da Libertadores de 2013 voltar a jogar leve, sorrindo, fluido, vertical e rápido na transição, atacar com volúpia, a defender com robustez e consistência. Mas, diante da Chapecoense, voltei a ver um time amarrado, angustiado, atormentado, impotente para impor o seu jogo e inferior tática e coletivamente ao seu adversário durante toda a partida. Voltei a ver um meio de campo confuso, uma linha de zagueiros batendo cabeça e um ataque sem inspiração e dominado por uma defesa que esbanjou vigor e vontade.

E quais seriam as soluções para que o Atlético saia desse círculo vicioso no qual a irregularidade é a tônica? Como romper esses grilhões e libertar o Atlético dessa gangorra infernal. A resposta é simples: identificar, mensurar e atacar os problemas.

O time atleticano vem se mostrando bastante desgastado e absolutamente desequilibrado física e mentalmente e, em consequência, perigosamente cansado. Contusões, viagens longas e de difícil logística, calendário extremamente ajustado e pesado e as dificuldades naturais da implementação de um novo modelo tático estão na raiz deste desgaste. Embora não tenha nenhuma duvida de que a mudança recorrente de postura, tão logo o time obtém uma vantagem, ainda que mínima no placar, tem muito a ver com esse desgaste, entendo que outros fatores se somam a isso.

As arbitragens ruins, a violência, a recorrência episódica de surtos da Covid e, claro, os sistemas de jogo dos adversários que, ora priorizam a marcação e fecham as suas linhas congestionando a entrada de suas grandes áreas, ora fazem uma marcação alta dificultando a saída de bola do Atlético, se somam aos fatores já mencionados e também são determinantes para potencializar esse desgaste. Para um time claramente debilitado física e mentalmente e irregular como o Atlético se mostra, qualquer problema, por mínimo que seja, pode se agigantar e se transformar em um monstro imbatível.

Para colocar o Atlético no caminho certo dentro de campo é preciso colocá-lo também nos trilhos fora das quatro linhas e forte na guerra dos bastidores.

Blogueiro

View Comments

  • Boa noite amigos do Galo. O elenco do NOSSO GALO é muito bom, a opinião não é só minha, a mídia esportiva vem tecendo elogios aos elenco do NOSSO GALO. Poderia ser melhor? Poderia, sem sombra de dúvidas. Precisamos de um zagueiro de bom nível técnico e de liberar o Allan para procurar outro time. O Cuca tem que se explicar, afinal de contas, o time que jogou contra a Chapé tinha tudo para ganhar o jogo, é muito superior, o empate por si só foi uma vergonha.

  • Boa tarde a todos!
    Grande MAX!
    Excelente texto!
    Agora ocê parô com a passação de pano sô! Agora ocê tá um bão escrevedor.

    • Caro Reinaldo, boa noite.

      Você também não precisa passar pano em mim. (Rs, rs, rs)

      E muitíssimo obrigado.

      Saudações atleticanas.

  • ANDRÉ ,

    seus vastos conhecimentos de futebol devem explicar , com fatos , a inoperância do DENOREX , o Keno, que a última vez que jogou um bom jogo Cabral estava indo de volta pra Portugal .

    O cara foi , sempre , um coadjuvante, com alguns lampejos de bom jogador.

    E sobre o Hulk não houve conversa alguma sobre a posição de 9 que ele ocupa hoje .

    Isto aconteceu de maneira fortuita, por conta da lambança da Comissão na escalação do Vargas/Sasha .

    Como não pode haver a mudança, chamaram o Hulk e ele foi lá cumprir a tarefa .

    Deu certo , peitou o Cuca publicamente , e para o bem do time ninguém teve coragem de mexer com ele .

    Coisa que o Keno não fez por não ter a grandeza do Hulk e não acreditar em seu próprio futebol .

    Esta é a minha opinião em um espaço aberto à diversidade de pensamentos .

  • Bom dia,

    Realmente na segunda feira vimos uma equipe mexida, mais mentalmente do que fisicamente.
    Uma equipe forma um elenco numeroso exatamente para aguentar o ritmo do calendário, mas o que estamos vendo neste momento é uma equipe que possui uns 14 jogadores em condições de representar, alguns da condição de meramente reservas sendo utilizados como titulares e ainda maratonando jogos quarta e domingo.
    Somos obrigados a ouvir justificativas de que o super Rever foi mal porque jogou no sacrifício, isso é quase o fundo do poço, o Bueno não serve nem neste momento, será que conseguiria ser pior.
    E o Micael que fase hein, na hora que ter oportunidade também fica com covid-19.
    Preferia um sub 20, motivado e 100%.
    Essa forma de jogar, marcar e recuar, pode deixar nossos atacantes preguiçosos e com o objetivo de mais defender e enrolar o tempo do que marcar gols, que é sua função.
    Temos que buscar pontos fora de casa para compensar as perdas em casa, isso demonstra a falta que a presença da torcida esta fazendo.
    Boa quarta feira a todos!

    • Wellington, ótimo dia

      Eu acho que a frase correta em relação ao Rever é: "ele jogou no sacrifício" a frase correta é um sacrifício ver o Rever jogar.

  • Olá amigos da bola!

    Um dos grandes problemas que existem no Galo, é nosso presidente e companhia: não entendem de futebol. Pelo menos é o que parece!

    Formam baita elenco e trazem um treineiro ridículo.

    Maior parte da torcida também não conhece do riscado! Ora, ora. Vejamos: quando Hulk tava atuando na posição errada, de ponta direita, não rendendo, parte da torcida, mais treineiro ridículo, queriam desfazer do cara!

    Eu disse neste espaço que Hulk é craque e tava atuando na posição errada!
    O cara joga no meio, solto, vindo de trás, foi assim que se destacou por onde passou, inclusive na Seleção.

    Depois de toda confusão, por causa desse treineiro ridículo que deixava o cara na reserva, após conversas, decidiram colocar o craque no lugar certo, e taí matando a pau.

    Agora fazem a mesma coisa com Keno. Outro craque, um dos melhores atacantes do Brasil.
    O cara é velocista, habilidoso, se destacou por onde passou.
    Joga muita bola.... Mas, fixo, aberto na ponta esquerda. Foi assim que jogou muito por onde passou, inclusive no Galo ano passado com Sampaoli.
    O cara tá jogando mal, por culpa exclusiva do péssimo treineiro que colocou nosso ponta, para ser assistente de lateral. Faz de tudo! Joga na zaga, meio, menos na dele. Ora amigos... Vai render mesmo não.

    Tô vendo torcedores descendo o sarrafo no craque, pedindo sua saída, como fazem com vários bons jogadores mal aproveitados pelos treineiros perebas que passam pelo Galo. Vargas é outro injustiçado.

    Santa inabilidade..... como diria o Robin da dupla Batman e Robin

  • SASHA - ESSE PSEUDO JOGADOR DEVERIA SER PROIBIDO DE VESTIR A CAMISA DO GALO.
    QUANDO ESSE SUJEITO ENTRA EM CAMPO , O GALO FICA COM UM JOGADOR A MENOS .
    SASHA , NADA PRODUZ , É UM JOGADOR APÁTICO , NULO EM CAMPO , E PARA PIORAR ELE ATRAPALHA OS OUTROS JOGADORES.
    ECHAPORÃ , CALEBE , SAVINHO , OU QUALQUER OUTRO JOGADOR DA BASE , TAMBÉM NADA ACRESCENTA.
    BASE HORROROSA ESSA DO GALO , DEVE SER A PIOR DO BRASIL.
    QUANTO A EVERSON , TUDO JÁ FOI DITO , É UM GOLEIRO FRAQUÍSSIMO.
    COM TODOS ESSES PROBLEMAS , ACHO QUE TEMOS UM TIME FORTE E EM CONDIÇÕES DE DISPUTAR TÍTULOS.
    TEMOS OS DOIS MELHORES JOGADORES EM ATIVIDADE NO BRASIL : NACHO E HULK.
    PARA VOLANTES , TEMOS CINCO NOMES E DAÍ SE TIRA DOIS PARA TITULARES , NA MINHA OPINIÃO , ALLAN E JAIR OU ZARACHO.
    ENTÃO A ESPINHA DORSAL ESTÁ MONTADA.
    PARA O ATAQUE AINDA TEMOS SAVARINO E KENO PRECISA RECUPERAR O SEU FUTEBOL E PARAR DE RECLAMAR.
    NA ZAGA , ALONSO E ARANA SÃO TITULARES ABSOLUTOS.
    É POR AÍ , COM CERTEZA DÁ PARA GANHAR TÍTULOS.
    NÃO É HORA DE DESANIMAR.

    • CONCORDO PLENAMENTE COM OS JOGADORES MEDIOCRES QUE VEM VESTINDO A CAMISA DO GALO....SASHA...SAVINHO...REVER....GUGA...ZARACHO....ALLAN FRANCO... OS OUTROS TAMBEM MEDIANOS NOS DEIXAM A IMPRESSÃO QUE TEMOS SÓ MEIO TIME CONFIAVEL: NACHO+HULK+SAVARINO+KENO+JAIR+ARANA...E É SÓ ...POIS JUNIOR ALONSO...ALLAN...TCHE TCHE...NÃO SÃO DE CONFIANÇA. MAS POR OUTRO LADO TEM MARIANO QUE TEM OS PASSES BEM AFINADOS...MAS É ETERNO RESERVA. O IGOR RABELO É RAZOAVEL. VARGAS NÃO ENQUANDRA....E OUTROS QUE CUSTARAM CARO E NÃO VÃO SE PAGAR.

  • Bom dia! Acredito que todos nós estamos superdimensionando os bons resultados obtidos e também os ruins. As vitórias não fazem do time Atleticano um "esquadradão imbatível" , por outro lado, as derrotas e os empates em casa, também não implicam em considerar desprezível todo o trabalho efetuado dentro e fora de campo até aqui. De fato os erros devem ser detectados e corrigidos, por quem de direito (dentro e fora de campo (nos bastidores, inclusive.)), porém, eles devem ser considerados em sua verdadeira dimensão, sob pena de pressões injustas e prejudiciais, conforme já testemunhamos ao longo do tempo. As cobranças devem existir e são salutares, pois evitam o conformismo do time e dos seus gestores, porém, com racionalidade, proporcionalidade e imparcialidade, sob pena de se tornarem fomentadoras do caos.

    • Parabéns Gualter

      Em 10 linhas vc foi muito mais certeiro e coeso, do que tudo que li no texto de hoje. E prova do que vc expôs é a dimensão que tomou a má fase do Keno. Pergunta a qualquer torcedor dos outros 19 times da série A se não o queriam no seu time?
      Precisamos dar apoio porque futebol ele tem, falta-lhe no momento um melhor condicionamento físico e confiança.

  • BOM DIA EDUARDO , MAX , ATLETICANOS E ATLETICANAS.
    ESSA HISTÓRIA DE KENO SAIR CHUTANDO COPOS E FICAR NO BANCO FAZENDO CENA , REALMENTE NÃO FICA BEM.
    KENO NÃO ESTÁ JOGANDO NADA , CAIU ASSUSTADORAMENTE DE PRODUÇÃO E SE FICOU IRRITADO SÓ PODE SER COM ELE MESMO.
    VAI JOGAR BOLA KENO , PARA DE FICAR FAZENDO CENA , RAPAZ.
    ALLAN É UM JOGADOR MUITO CRITICADO AQUI , MAS A VERDADE É QUE ALLAN TEM QUE SE VIRAR PRATICAMENTE SOZINHO NA MARCAÇÃO DO MEIO CAMPO .
    O TCHÊ TCHÊ PERNINHA , PROTEGIDO DE CUCA , NÃO MARCA NINGUÉM , NÃO ROUBA UMA BOLA E SOBRECARREGA O ALLAN , QUE TEM QUE SE VIRAR , COM A AJUDA DE JAIR.
    INCLUSIVE O TCHÊ TCHÊ PERNINHA PRECISA SER BARRADO E FICAR , ALLAN , JAIR E NACHO NO MEIO CAMPO.
    SAVARINO ESTÁ FAZENDO MUITA FALTA TAMBÉM.
    O FLAMENGO JÁ ADIOU DOIS JOGOS SEUS , PORQUÊ O GALO NÃO FAZ O MESMO???
    ORA , ISSO FAZ PARTE DA GUERRA DOS BASTIDORES.

  • O mal do Galo se chama: Cuquinha, Rever, Gabriel, Bueno, Allan, Guga, Sasha, Vargas, Mariano. Todos ocupando vagas importantes de profissionais competentes, ao contrário desses citados. Talvez colocar aí o preparador físico, que sabe gritar antes do jogo, mas será que sabe treinar jogador de futebol?

  • Amigo Max, gosto muito de ler seus textos , e usando de minha franqueza, elogiar e /ou detonar seus escritos. Hoje, ao ler seu texto , vou fazer os dois. Aplaudir quando voce fala da historica e recorrente omissão desta inerte diretoria , que aceita submissa, o rodizio de faltas violentas no nosso principal jogador, Hulk e a atuação desastrosa e tambem recorrente desta maldita arbitragem , sempre a nosso desfavor, sempre nos prejudicando.Brigas após jogos, capitaneadas por este pessimo diretor e pelo nosso idolo EDER ALEIXO , lembram peladas de varzea, é necessario mais que isto. O vagabundo fdp vem aqui, rouba , apronta, não consulta o var, é justificado pela arbitragem de video da emissora maldita, sai relatando em sumula, somos prejudicados e fica tudo por isto mesmo, ou seja, o clube levando ferro. E a diretoria, inerte , assistindo sem se manifestar. Agora, amigo Max, a parte do seu texto que fala em vestiario , vou passar. Tudo pode ser resumido numa frase : futebol mequetrefe , ridiculo , este keno tá de brincadeira , isto é o que vemos, isto é palpavel , perdoe, o resto são abobrinhas , o time recuar, abrir mão de jogar, levar sufoco de chape da vida, de fortaleza da vida, perdoe , não tampe o sol com a peneira, ele vai atravessar. Abraço

    • Caro Evandro, bom dia.

      Inicialmente, muito obrigado pelas palavras. Da mesma forma que vc e milhões de atleticanos fiquei p. da vida com o time, com o Cuca e com o comando em razão da pífia atuação diante da Chape. Durante o jogo xinguei, esbravejei e desejei que mandassem todo mundo embora.

      Mas, tenho que ser racional. Tapar o sol com a peneira seria tentar desprezar todas as variáveis envolvidas, em particular as questões de vestiário, ao formular as minhas cobranças e minhas críticas.

      Quem já foi piolho de vestiário e conviveu com vários e vários grupos de jogadores sabe da importância de um vestiário sadio e conhece os diversos fatores que o levam a se azedar.

      Um grande abraço e saudações alvinegras.

      • Amigo Max , concordo sobre o vestiario sadio , sem rachas, sem disputas de egos inflados , etc. Mas, amigo, o que nos passam diariamente,a toda hora, é que o grupo está fechado ,descontraído , focado na busca por titulos , passam a imprensão de um grupo unido. Tanto na tv oficial do clube , como nos outros canais . Volto a perguntar : o pifio futebol é vestiario?

        • Evandro,

          A sorte do Atlético é que, de fato, o ambiente entre os jogadores é muito bom. Senão a coisa já teria descambado de vez. O vestiário pode se azedar, mesmo tendo um ambiente bom entre os atletas, se houver problemas entre os jogadores e os dirigentes ou se houver problemas entre o treinador ou membros da comissão técnica e os atletas.

          Abraços.

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