Meu marido é explosivo e agressivo. Quero me separar

“Prezado Douglas, me casei há aproximadamente 02 anos com uma pessoa com a qual namorei à distância, por 07. O nosso namoro sempre foi conflituoso, cheio de discussões por telefone, quando ele, por várias vezes, finalizava as discussões, desligando o telefone na minha cara. Nesses momentos eu chorava muito e retornava a ligação, embora ele, frequentemente, desligasse o telefone para não falar comigo. Eu sempre me esforcei para que pudéssemos ficar juntos na mesma cidade. Fiz concursos, me prontifiquei a ir sem trabalho, mas ele não aceitou essa opção. Enfim, no início de 2015, ele estava desempregado e, numa briga por telefone, me xingou muito e disse que nunca se casaria comigo. Eu me desesperei e fui até a cidade dos pais dele – onde ele estava, para conversarmos. Eu o desculpei, porque acreditei que ele só tinha explodido pelo fato de estar desempregado e cheio de dívidas. Em nossa conversa, decidimos continuar juntos e, quando ele conseguiu emprego em Belém, pedi demissão e fui com ele. Acontece que, depois de casados, ele gritou comigo de novo.  Quando questionei o motivo, ele me disse era explosivo, assim como seu pai. Aí percebi que eu não o conhecia ou não quis enxergar isso antes.  Ele foi demitido novamente e voltamos para BH, onde ele já tinha um apartamento, onde eu fiquei estudando para concursos para cidades próximas. Ele ficou na cidade dos seus pais tentando finalizar uma construção que estava parada. A situação atual é a seguinte: ele conseguiu emprego no interior de Goiás e eu passei em 03 concursos em Minas Gerais. Sinceramente, não cogito mais segui-lo, pois não gostei da experiência de ser financeiramente dependente de alguém, ainda mais que acha que, terminar, é a solução para tudo. Não sei se o amo mais. Sei que gosto muito dele e sou grata por toda a ajuda que já me deu. Entretanto, não sei se consigo mais manter esse relacionamento à distancia e não quero ter medo de conversar com meu marido por medo dele explodir. Não sei o que fazer. Nesse momento estou esperando ser chamada em um concurso e penso todos os dias o que estou fazendo da minha vida. Na última vez em que discutimos, ele frisou disse, que se dissesse tudo o que estava entalado em sua garganta, a gente se separaria. Me pergunto o que de tão ruim poderia ser. Ao mesmo tempo, disse a ele que, se quisesse terminar, eu iria aceitar, pois também, não tenho mais forças para ter uma relação assim. Estou confusa. Moro longe da minha família e sempre me senti muito só. Talvez por isso tenha mantido essa relação por tanto tempo. Por favor, me ajude”

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Um abraço do

Douglas Amorim

Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade

Consultório: (31)3234-3244

www.douglasamorim.com.br

Instagram:@douglasamorimpsicologo

 

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