“Olá, Dr. Douglas Amorim. Tenho 27 anos e sou casado. Atualmente estou passando por momentos difíceis. Sinto uma grande tristeza e não entendo o porquê. Tenho um bom trabalho, uma boa casa, carro, minha família gosta de mim, faço faculdade e, aos fins de semana, geralmente minha esposa e eu saímos com amigos ou visitamos familiares. Entretanto, no fundo no fundo, bate uma angústia muito grande e vem aquela pergunta: por que eu existo? Uma das coisas que me deixa triste é que eu gosto muito de fazer amigos, tento ajudar muito meus próximos a quem eu considero como amigos, mas, o contrário não é verdadeiro. Nunca vejo ninguém se preocupar comigo, a não ser que eu me manifeste solicitando ajuda, ou pra sair etc. Vejo esses meus amigos saindo com outros amigos deles e penso: será que eu sou muito chato e sem graça? Penso isso porque eu percebo que com outros há um tratamento diferente. Na empresa na qual trabalho, formamos um grupo de colegas. Num determinado dia, alguns não podiam ir tomar um café juntos. Sobramos eu e outra pessoa. Ele olhou pra mim e disse: com você, sozinho, não vou não. Você é chato. (Infelizmente já ouvi isso algumas vezes e, quando não ouço isso, percebo como é diferente a forma das pessoas falarem comigo). Entendo que isso acontece pelo fato de eu não saber conversar. Não sei manter um diálogo interessante e acho que isso faz as pessoas se afastarem de mim ou não quererem conversar comigo. O que me deixa intrigado é que elas falam através de feedback na empresa, que gostam de mim, que sou uma boa pessoa, que muitos querem meu bem etc. Entretanto, se colocar dois indivíduos e perguntar “você prefere ir viajar com a pessoa x ou y, em 99% dos casos elas vão preferir y e só irão comigo em último caso. Sou sempre deixado de lado. Não sei se essa tristeza vem de tudo isso que passo e vejo ao longo de minha vida. Antes eu não dava importância, mas, hoje eu vejo isso e me lembro de tudo o que aconteceu comigo. Não sei como corrigir, não sei como pular por isso, não sei como olhar pra frente e ver um futuro feliz na situação que estou hoje e o pior de tudo: não sei se isso vai passar. Gostaria de uma orientação, por favor.”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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Passei por isso durante anos. Me sentia rejeitada e triste. Sabe o q me curou? Começar a ser eu mesma, não fazer esforço nem teatro para agradar ninguém. E a só entrar em conversas que me interessam e tenho argumentos. Parei de mendigar atenção e carinho. Sou o que sou e dane-se se não faço o que os outros esperam de mim. Esse negócio de ser bonzinho tb não funciona, só te acham mais idiota ainda. Vc pode mostrar sua bondade de outras maneiras. Só quando sentir que está satisfeito com a vida que vc terá algo a dar aos outros.
Me identifiquei com muitos e também sempre quis ser popular, ser rodeado de pessoas, gostaria de ser chamado pra churrascos, festas, viagens, barzinhos, n academias falo com algumas pessoas ainda sim comento para combinarmos algo com a galera e todos dizem vamos sim e saem e não me chamam, sou um cara muito na minha e não gosto de desagradar ninguém e nem fazer brincadeiras sem graça, não sou bobão como vejo muitos ai e todos eles rodeado de pessoas poque são bonitos ou tem dinheiro. Tenho uma tristeza enorme que finais de semana fico em casa assistindo tv porque não tenho ninguém pra sair. Tento ser bacana, ajudo as pessoas , tento ser amigo, elogio e tal mas enfim, na verdade sou uma pessoa invisível, me sinto como se fosse um espírito, sem ser notado. Só tenho minha mãe, já perdi a vontade de viver por isso, nem sei mais o que fazer.
Me identifiquei muito com esse depoimento. Eu tento sempre fazer o bem para as outras pessoas e ser amigo de todos,conversar,e amar o próximo. Mas muitos não gostam de mim,não sei o motivo. Isso me deixa triste,pq muitos nem me conhecem e não me dão a oportunidade de mostrar meu carinho e minha amizade. É incrível como algumas pessoas reprimem as outras,e não se dão a oportunidade de conhecer alguém diferente deles. Isso acontece na minha escola,e em outros ambientes que frequento , e as pessoas me tratam diferente,sinto isso,não sei se acham que podem pisar nas outras ... ainda bem que tenho Deus e minha mãe comigo.
Eu gostaria de ter amigos, mas não tenho. E vejo que todos são assim. Tenho um irmão que é "o cara", rodeado de amigos, vai na casa de um, churrasco do outro, está sempre com a "galera". Quando ele tem algum problema corre pra família, pra mãe. Ué? Mas cadê os amigões do peito? Só são amigos nas boas horas? Eu também tinha a minha turma mas optei por me isolar quando cresci e meus amigos não amadureceram. Tenho três amigas: minha mãe, minha cadelinha e minha esposa, nessa ordem.
Há 10 anos sou um frustrado e a maior causa disso é a convivência com as pessoas. Desonvolvi uma série de problemas psicológicos(e acho que alguns espirituais) desde meus 12 pra 13 anos por causa disso. E o pior é que sempre quis ser popular. Ser aceito. Ser bem visto. E a realidade sempre foi eu ser um cara excluído. Reprovação alheia. E mau falado pelas pessoas. No meu caso pra perceber que as pessoas não gostam de mim ou que não me vêem com bons olhos nem precisa da confirmação delas. Experiente com a convivência conturbada, eu já percebo pelos olhares e pela forma de se dirigirem a palavra a mim. É muito ruim e doloroso pro meu psicológico. Ficar em casa é melhor que qualquer coisa.
A verdade é que as pessoas querem gente parecida com elas, se tem dinheiro se aproximam e usam. Se não tem, querem só sexo e vão embora. Se a pessoa é pobre os outros pisam, se sao ricas, acham que estão abafando. Se a mina é pobre, o cara quer dar uma foda, se é rica, se une por interesse e por ai vai.
Tenho um colega que desprezou uma mina que ele amava por uma ricona por medo do amanhã.
As pessoas são podres.
Põe a mão pro céu , o que tem de vagabundo neste mundo vc é um privilegiado e especial é claro.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sou o contrário, não gosto de pessoas e adoraria se todos me ignorassem.
Vi seu relato e parece comigo. Não tenho muitos amigos. Nos fds não saio em função de não ter amigos. Fico em casa vendo TV. Na família, no trabalho, quando estudava sofria discriminação e até hoje sofro. Ja sofri muito com isto. Vivo a minha vida e tento não importar com determinadas pessoas. Sei que a maioria delas, procuram o outro por interesses e não para saber se precisa de algo, a desculpa é que está trabalhando muito, tem filhos para cuidar, etc . O que você tem que fazer é o mesmo que faço, fingir que nada está acontecendo e idiotas são eles por não quererem conviver com uma pessoa gente boa que é você. Vai ser feliz com sua esposa que sim gosta de você e não te deixa.