“Boa noite, Dr. Douglas Amorim. Tenho 38 anos, sou do gênero feminino, e, embora sinta atração por rapazes, prefiro mulheres. Fiz terapia por um mês e uma semana e a terapeuta me direcionou a outro profissional depois que me declarei pra ela. Ela disse que eu interpretei errada as suas ações, que tudo que fez foi para me ajudar, mas eu tenho certeza de que ela demonstrou sim, interesse em mim. Ela é casada, tem filhos e disse que fez uma análise profunda sobre um material que deixei com ela. Ela me pediu uma atividade, que consistia em escrever quais foram meus relacionamentos mais significativos. Após a minha declaração que terminava com a frase:”o que eu faço com esse sentimento que eu sinto por você?”, ela mudou comigo e ficou fria. Antes, respondia às minhas mensagens de celular, até que num dia eu lhe disse: poxa, esperei e você nem me chamou”. Ora, foi ela quem me disse que ia me chamar depois e não o fez. Dormi mais tarde esperando e só comentei esse lamento. Isso foi o bastante pra ela mudar comigo dizendo: “à noite é o tempo que eu tenho para falar com minha família, com meus amigos que moram longe e de ficar com as minhas filhas”. Eu respondi: “não tenho como adivinhar o que você está fazendo, não se irrite, não é essa a minha intenção”. Ela disse que não estava irritada que estava só me falando. Ela é cantora também e me deu o contato de outro terapeuta. Disse que ficou inviável continuar por conta de eu gostar dela. Só que ela alimentou isso, Dr.!, Ela disse assim: “mas, você pode ir aos shows da banda”. Com convicção e forte entonação de voz eu disse: NÃO! E ela me falou: “quer dá um tempo de mim?”. Eu disse: total! Eu realmente tenho fantasias e interpreto a atitude das pessoas como se estivessem interessadas em mim, quando são gentis e me dão atenção. Confundo minhas amizades e ela sabia disso! Nada apaga o que eu vi no olhar dela. Trocamos olhares num show e ela deu margem pra eu pensar que ela estava querendo ter um caso comigo, sim. Tô muito triste, frustrada e não paro de pensar no que ela fez: me alimentou e depois tirou o corpo fora; disse que eu não me aceito, que enquanto procurar relações homoafetivas em pessoas que não são homoafetivas eu sempre vou sofrer. Como assim ela não é homoafetiva e se insinuou pra mim? Então, Dr., será que se eu me aceitar pararei de confundir as minhas amizades? E como parar de fantasiar? Como me aceitar? Não sei fazê-lo! Obrigada.”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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Consultório: (31)3234-3244
www.douglasamorim.com.br
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Boa tarde!
Quando isso acontece é muito doloroso, pois esperamos que o outro sinta por nós o que gostaríamos e através do nosso querer muitas vezes fantasiamos situações que não existem. Precisamos sair de cena quando necessário, não podemos obrigar que nos amem, que nos desejem, várias vezes já passei por conflitos querendo entender o motivo da pessoa amada não gostar de mim, na verdade não temos nada para entender, só nos basta aceitar que o sentimento não é recíproco. Desejo que você encontre alguém que te amee e te compreenda e seja muito feliz. Beijos no coração e DEUS a abençoe.
Se quiser conversar me manda um email: fla.fdias@hotmai.com
Flávia
Querida, vc deve estar confundindo gentileza, com amor, por estar carente, eu imagino. As vezes fantasiamos coisas que gostaríamos que acontecesse e trazemos isso pra NOSSA realidade, e até nós mesmos acreditamos nelas, porém, quando vimos que o outro não está retribuindo da mesma forma, nos frustramos, ficamos pra baixo. Não fique nessa busca constante. Abra os olhos pra realidade. Viva com clareza, é mais prático, mais saudável e menos frustrante. Um beijo no seu coração.
Sara
como dizia Marx, o Groucho; "e eu lá vou entrar em clube que me aceita como sócio???"
no presente caso a terapeuta diria "e eu lá vou me envolver com maluco que acredita em terapia???"
Eis a resposta do seu dilema:
''Eu realmente tenho fantasias e interpreto a atitude das pessoas como se estivessem interessadas em mim, quando são gentis e me dão atenção. Confundo minhas amizades e ela sabia disso!''
O problema está em vc, e não na médica!!! Ela é profissional e vc está levando a situação para o lado pessoal...
Concordo plenamente... A internauta em questão, precisa de acompanhamento médico/terapêutico, preferencialmente do sexo masculino. Não sou psicologa/terapeuta mas sei que caso o tratamento ultrapasse os limites do acompanhamento é necessário a alta ou repasse a outro profissional. É realmente um problema que precisa ser resolvido, pois comprometeu inclusive a terapia que estava em andamento. Boa sorte!