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Perdi a paixão e a admiração pelo meu namorado. O que devo fazer?

“Olá,  Dr. Douglas Amorim. Tenho 30 anos e namoro há 03. Desde que comecei a namorar,  meu namorado passou a manter uma visão muito paternalista sobre mim e começou a se preocupar mais com a minha vida que com a dele.  Ele se volta completamente para a minha profissionalização, estudos e carreira,  fica muito preocupado com minha saúde,  fala sobre meus dilemas pessoais, tenta definir metas para minha evolução na minha terapia etc. No entanto, acaba marginalizando completamente a própria vida e projetos pessoais. Já tem 04 anos que ele está fora do mercado de trabalho, não tem dinheiro para nada e não se cuida mais. Nós nunca podemos fazer uma viagem ou um programa mais interessante pois o meu dinheiro é pouco e ele nunca pode contribuir com nada. Nos últimos meses, passei a observar que ele tem estado muito melancólico, mas, sempre que toco no assunto, ele fica hostil e não aceita falar sobre isso ou sobre qualquer outro tema que envolva os sentimentos dele. Tenho sentido que ele está cada vez mais dependente de mim, emocional e financeiramente. Sinto-me culpada pois ele é uma boa pessoa, me ama e tem muito carinho por mim, mas, a verdade é que essa situação me fez perder completamente a paixão e o interesse sexual por ele. Hoje eu o vejo com olhos de compaixão e ternura, mas não mais como uma mulher deve olhar para um homem. Gostaria de reverter essa situação e voltar a me apaixonar por ele, porém, tem sido difícil . O que eu posso fazer?”

 

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Douglas Amorim

Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade

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Douglas Amorim

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  • Pois é MC, hoje em dia buscar uma pessoa para somar virou machismo... Dai me paciência... Que povo chato, cheio de mimimi.... Eu sei o que me faz feliz e com certeza não é um gigolô babá....kkkkkkk

  • Prezada Carol, respeito sua opinião, mas me permito em discordar visto que se baseou em partes de um comentário meu para relatar a situação como machismo e “amor ao dinheiro”. Primeiro, eu não considero machismo de forma alguma eu querer ter uma vida digna e confortável e escolher ter ao meu lado um homem que me apoie, me acompanhe e me ajude. Deixo claro que não vejo isso como machismo e sim como objetivo de vida. Pior seria eu não trabalhasse e nem ajudasse nas questões financeiras e exigir meu parceiro que me bancasse e arcasse com tudo, e mesmo se tivesse essa escolha, cada um tem a liberdade de definir para si o que é prioridade. A minha prioridade foi e é, ter um relacionamento que soma, que contribui, sem querer desmerecer meu relacionamento passado, chegou num ponto que não tinha nem mais assunto, pois cada um tinha uma rotina e sonhos diferentes.
    Estamos vivendo numa geração onde as mulheres se sonham alto são feministas e se não são, ficam protocoladas como acomodadas e folgadas. Nunca procurei homem rico que me bancasse, apenas alguém que me ajudasse a alcançar sonhos e projetos. Se isso é machismo pra você, me desculpe mas reveja conceitos. Se qualquer tipo de homem te atrai, parabéns... A mim não. Eu quero o de melhor pra mim, e isso inclui família, emprego, trabalho, saúde, um lar, minha comunhão com Deus. Tudo em equilíbrio. Agora se você considera que almejar uma qualidade de vida melhor, é ter amor ao dinheiro, realmente você está desatualizada de conceitos. Eu sei o que quero pra mim e isso me basta.

    • Parabéns, Laura! Nós buscamos sempre alguém para somar. Eu particularmente não gostaria de um marido dono de casa, mas se alguém não se importa, ainda acho importante que a pessoa tenha uma vida própria ao invés de só viver um função de outra. Vá buscar interesses, conviver com outras pessoas e não apenas viver em função da vida da mulher. Isto sufoca. Tem homem que não presta muita atenção na mulher, mas aqueles que prestam demais, por nao terem assunto na própria vida, sufocam demais.

  • Infeliz o homem que depende do dinheiro de uma mulher. Cedo ou tarde, ela jogará isso na cara dele. Melhor viver solteiro do que numa situação dessa. Os comentários aqui apenas expõe o machismo presente e tão arraigado na nossa sociedade. Fosse o contrário, a mulher em casa sem trabalhar cuidando da casa, roupa, comida, do cara, etc, ela seria considerada uma mulher exemplar e boa esposa, mas o homem já vira 'vagabundo', 'aproveitador', 'safado', 'gingolo',etc. Não importa mais o amor, amizade e cuidado que o homem tem para com a mulher "a pessoa é tão bacana conosco e como iremos deixa-las". Vemos o machismo presente em todos os argumentos "pois eu parecia o homem da relação", apesar dele "ele era gente boa e gentil", "Ele era trabalhador e em raros momentos ficou desempregado, e mesmo quando saíamos ele arcava com as despesa", "Ele se volta completamente para a minha profissionalização, estudos e carreira, fica muito preocupado com minha saúde, fala sobre meus dilemas pessoais". O que importa é o dinheiro que o cara coloca em casa. O que dá tesão e desperta o interesse sexual é o dinheiro, bens e mordomias que o cara coloca em casa. Não importa se ele é um bom companheiro. Isso de nada vale. O que vale é sucesso, bens e dinheiro. Essa sociedade que escrava corpos, mentes e sonhos. Que transforma todos em zumbis procurando sucessos inúteis em empregos fúteis. Ser bem sucedido é trabalhar 10 horas por dia cinco dias por semana dentro de um escritório sem ver a luz do sol. Maldito o homem que depende de uma mulher para comprar um pão. Irá passar o inferno na terra.

  • Olha flor, vou pedir licença pra detalhar uma situação parecida que aconteceu comigo anos atras...
    Namorei por seis anos uma pessoa muito gente boa, querida, e trabalhadeira... Era uma rapaz que me amava e me respeitava muito...
    Nos dávamos bem na intimidade e começamos a namorar ainda jovens... Acontece que com o passar dos anos fui observando que eu corria atrás das coisas... Fazia faculdade, tirava CNH, procurava melhores empregos, e ele simplesmente não fazia nada... Não corria atrás, não estudava, tanto fazia a água subir ou descer, mas como ele era muito gente boa e protetor, fui fechando os olhos para aquela situação... Só que fui perdendo o interesse, assim como você. Fui vendo que se continuasse aquele relacionamento ia me sentir frustrada, pois eu parecia o homem da relação, e ser o homem da relação é um fardo muito pesado para uma mulher. Mas como ele era gente boa e gentil, eu tentava ignorar esses sinais. Comecei a ter vontade de casar e vi que as iniciativas, eram apenas minhas, e resumindo a ópera, eu vi que se continuasse nessa questão eu ia sustentar ele no final das contas. Ele era trabalhador e em raros momentos ficou desempregado, e mesmo quando saíamos ele arcava com as despesa, mas não evoluía, parecia querer servir os outros para sempre, tudo estava bom. Eu estava avançado na área profissional e financeira, e ele ficando pra trás. Foi quando o amor virou amizade e terminei a relação. Foi muito difícil pois não era um relacionamento ruim, mas era um relacionamento sem expectativas de evolução natural... Namoro, noivado e casamento.
    Essas questões realmente acabam com o tesão e admiração pelo outro, eu te entendo. O pior é que essa situação nos faz sentir culpadas, pois a pessoa é tão bacana conosco e como iremos deixa-las?? Acontece que antes de amar alguém, precisamos nos amar primeiro. Precisamos ser um pouco egoístas (no bom sentido), nos priorizar mais. As vezes tomamos tanto cuidado com o outro que eles ficam bem e nós frustradas. Pelo que vi, seu namorado está acomodado assim como meu ex. Pelo seu relato, não foi possível visualizar, esforço da parte dele para sair do desemprego e te auxiliar. Você não é mãe dele, é namorada, e ele não é seu pai, é seu namorado. Reveja essa relação, e não perca tempo. A vida passa rápido demais. Você é inteligente e independente, o relacionamento tem que vir pra somar, e se acabou o amor, não faz sentido ficar bancando esse namoro a troco de infelicidade. Força e sucesso pra você. Abraços!

  • Já caí nessa roubada. No meu caso o sujeito até trabalhava e tinha vida, mas colocou na cabeça que precisava cuidar de mim, que sempre fui independente, despachada e sempre resolvi meus próprios problemas sem recorrer a ninguém. Também fui perdendo a admiração e o desejo porque ele me subestimava (e sou muito bem sucedida!). Aí sofri um acidente, fiquei temporariamente dependente e ele cansou de brincar de cuidar de alguém quando este alguém realmente precisava de ajuda. Tomei cartão vermelho depois de anos de relacionamento (recém acidentada), e foi a melhor coisa que me aconteceu. Me livrei de 100kg de gordura inútil, me recuperei e tou linda e plena sem aquele encosto na minha vida. Mete o pé nesse sujeito e vai conhecer gente. Ele não faz favor nenhum em ser boa pessoa te amar não! Cuida dos seus interesses porque mais ninguém vai cuidar.

  • fácil troca de homem esse cara não quer você como mulher e sim com banco bancar ele em tudo.
    Sai fora o quanto é tempo.

    Voce esta precisando é de um homem de verdade.

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