“Dr. Douglas Amorim, aproveito a oportunidade oferecida aos internautas para lhe perguntar sobre um hábito meu, que foi se intensificando ao longo dos anos. Desde a infância, mantenho-me silenciosa em circunstâncias nas quais, convencionalmente, deveria emitir, ao menos, algumas palavras mas, ultimamente, tenho sentido uma vontade muito grande de permanecer ainda mais calada. Essa quietude abrange meus gestos (afinal, eles também “puxam conversas”). Em geral, prefiro a solidão, apesar de que, nos momentos de proximidade com os outros, eu prefira escutá-los (apenas não me agrada “ter que” responder a eles; quando respondo, é com o intuito de deixá-los, talvez, mais à vontade ou menos constrangidos). As perguntas são sempre as mesmas, por mais que responda diferentemente a elas. As pessoas parecem precisar de modelos para viver e procuram por eles nos outros. No entanto eu não sou modelo para elas e elas não os são para mim. Apesar disso, aprecio muito minha vida e não estou deprimida. Por isso, acho que não tenho depressão, nem de leve. Isso é normal? Se converso sobre isso com as pessoas, ouço cada coisa… Aí me preocupo com elas, embora não queira isso. Não me preocupo com o que elas pensam de mim, o pensamento é delas… Por exemplo, quando alguém, aqui, comenta um post e eu leio, sei o que pensa esse alguém e ele nada sabe sobre mim, mas me preocupo com ele. Evito ler, mas é como se fosse uma responsabilidade ter que responder àquilo que não precisaria. Grata pela atenção.”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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Mulher que fala pouco???? Onde eu encontro Vc??? Casa comigo? Te amo já.
Não há nada de errado, mesmo porque, ninguém quer te escutar!
Oportuno, José. Concordo contigo.
Pelo contrário, "Anônimo", eu acredito que a pessoa foi extremamente clara e me identifico com ela. O mundo não consegue compreender as pessoas introvertidas. Veja os assuntos polêmicos, por exemplo, outro dia estava conversando entre amigos (mais ouvindo do que falando, inclusive) quando o assunto mudou para política. As pessoas discutem sem saber do que estão falando e muitas vezes não são receptivas à críticas (independentes de estarem certas ou erradas). E por não saberem ser criticadas e/ou contrariadas, o bate-papo é infrutífero e o que muitas vezes leva uma pessoa como a autora da pergunta a evitar querer "falar" porque já sabe de antemão no que resultará.
Concordo plenamente com você, José. Sou do tipo que prefiro me calar a dar uma opinião sem ter embasamento suficiente para tal. Infelizmente estamos cercados de pessoas que como vc mesmo disse, discutem sem conhecer os assuntos e não admitem serem contrariadas - se sentem donos da razão - gentinha chata, viu?
Que pessoa confusa, credo! Fique calado (a) mesmo é melhor...kkkkkk... Não entendi nada com nada....