“Olá, Dr. Douglas Amorim. Sou homossexual, estive lendo a dúvida de um rapaz, achei sua resposta perfeita e, por isso, resolvi enviar minha pergunta. Enquanto a lia, refletia e me encaixava em cada parâmetro do que você dizia. Bom, eu também estou nessa de ficar com paranoias, sabe. E é tudo por causa de um garoto que o meu namorado transou. Fiz as mesmas coisas que o rapaz fez no caso comentado, como pedir detalhes de como foi etc. Chegou um momento que ele quis discutir comigo, pois eu já estava sendo muito chato, chegando com questões indiscretas e indelicadas. Nos primeiros momentos em que eu ouvia os detalhes, fiquei muito mal, mas, de uns dias pra cá, comecei a perguntar mais por curiosidade e sem medo de ficar triste. No entanto, depois que ele brigou comigo, não toquei mais no assunto. Só que o meu psicológico fica remoendo tal fato e eu acabo ficando com uma expressão facial ridícula. Não sei o que acontece. Já busquei ajuda em horóscopo, em casa de mãe de santo, com amigos de escola e família. Nada me ajudou. Eu não me importo com os outros parceiros que ele teve, pois, ao meu ver, foi namoro fixo e não um beijo/transa, como ocorreu com esse garoto com o qual fico me estressando. Neste caso, o garoto era virgem e pediu pra que meu namorado tirasse a sua virgindade. A princípio, ele não topou, mas, o garoto encheu tanto o saco, que o meu namorado, num dia de “seca”, acabou topando e, pra mim, isso foi o horror da situação. Outro ponto: depois do ocorrido, o garoto anunciou em um grupo LGBT no WhatsApp, que meu namorado havia tirado a virgindade dele. Disse o nome dele em público e falou que foi ruim, pois meu namorado estava agindo com fraqueza e indo devagar. Meu namorado leu aquilo, ficou com raiva e os dois marcaram de se ver novamente para supostamente refazer. No caso, ele fez melhor, pois o garoto se sentiu tão “aberto e arrombado” que, depois disso, nunca mais tocou no assunto. Após iniciar o namoro, bloqueei o garoto em todas as redes sociais e disse para ele que não entrasse mais em contato com nenhum de nós dois, pois o que passou, passou. Estou com muitas paranoias sobre isso e gostaria muito da sua ajuda.”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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Consultório: (31)3234-3244
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