As duas faces do mesmo populismo

Lula fantasiou-se de petroleiro, de cangaceiro, de caipira, de craque de futebol. Collor de piloto de jato, de motoqueiro, de sei lá mais o quê. Como ambos representavam extremistas — de direita e de esquerda — e eram raivosos, grosseiros, eram festejados. FHC, nas poucas vezes em que se meteu a besta, foi duramente criticado. Agora é Doria. Em comum, a classe, a educação, a maneira de se vestir, de falar. Ambos transmitem a imagem do que as esquerdas mais odeiam, a tal “elite paulistana”.

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