O Hospital Israelita Albert Einstein coloca o Brasil como referência mundial de saúde

Sabem aqueles feitos raros, grandiosos, que nos enchem de orgulho e esperança no País? Pois é. Abaixo, segue um

Albert Einstein, físico judeu, 1879-1955 (Foto: Google Images)

Há feitos enormes que merecem festa. O Brasil é gigante em vários segmentos, notadamente commodities minerais e agropecuárias. Estamos sempre entre os maiores produtores e exportadores mundiais de proteína animal, minério de ferro, açúcar, soja etc. Antigamente, nos orgulhávamos de ser os maiores do mundo no futebol.

recordes negativos também, claro (assassinatos, corrupção, baixa escolaridade…), mas isso é assunto para um outro post. O momento pede alegria e comemoração. O momento pede reconhecimento e gratidão. O momento pede orgulho e elogio. O momento pede respeito e admiração. Muita admiração.

Uma das mais prestigiadas e respeitadas publicações do mundo, a americana Newsweek, revista semanal que caminha para 100 anos de vida (foi criada em 1933), divulgou o aguardado ranking dos melhores hospitais do planeta e… adivinhem! O Brasil foi incluído na lista dos 50 melhores hospitais do mundo.

Sim, meus caros. Não estou falando de bens primários ou matérias-primas. Estou falando de saúde! Estou falando de excelência mundial diagnóstica e curativa. Estou falando de corpo clínico, e não de corpos físicos maravilhosos. Estou falando de negócios. E negócios geram emprego e renda. Geram progresso e desenvolvimento.

Milhares de turistas vêm para o Brasil, todos os anos, tratar doenças, melhorar a aparência, ouvir opiniões especializadas, estudar com profissionais renomados, aprender técnicas inéditas. Eles deixam, por aqui, dólares e conhecimento. Deixam sua cultura e portas abertas para o intercâmbio.

O principal destino destes gringos é São Paulo. Especificamente o bairro do Morumbi, um distrito situado na zona sul da capital paulista. O endereço? Avenida Albert Einstein, 627. O maior gênio já nascido empresta seu nome imortal ao que é, hoje, o 38º melhor hospital do planeta. Um feito à altura do físico judeu que definiu o rumo das nossas vidas.

Inaugurado há apenas 50 anos, os números do Hospital Israelita Albert Einstein são tão espantosos quanto seus resultados e fama mundial. É o único hospital da América Latina a figurar nesta lista. Vou além: é o único intruso (país em desenvolvimento) em meio às grandes potências globais. Um feito de enormidade histórica!

Meus mais sinceros e efusivos parabéns a todos aqueles (médicos, enfermeiros, cirurgiões, porteiros, faxineiros, manobristas, cozinheiros, técnicos, administradores…) que, ao longo destes quase 50 anos, não só salvaram vidas, curaram doenças e aliviaram dores, mas que juntos, com muito trabalho, dedicação e amor ao próximo, levaram o Brasil ao topo mundial do setor.

Que um dia o Sistema Único de Saúde (SUS) possa prestar à população brasileira o mesmo tipo de serviço que o Einstein presta — inclusive para a população carente (veja no site o espetacular trabalho social do hospital), pois dinheiro para isso nós entregamos, com sobras!, todo santo dia.

Veja aqui o ranking da Newsweek.

18 thoughts to “O Hospital Israelita Albert Einstein coloca o Brasil como referência mundial de saúde”

  1. Olá Inundado, do Macaco Elétrico e da Xoxota Pestana nada né???!!!
    Dias atrás ele esteve com o Papa Francisco em audiência. A partir de amanhã em giro pela Europa receberá o Título de Cidadão de Paris. FHC se poca de inveja de Lulinha Paz e Amor, e não apenas ele. Tem mais gente vertendo rios biliares. O ocupante do Palácio do Planalto dá bananas, num falo da Musa Paradisíaca (aquela da qual se fartaram peladinhos Adão e Eva, pele ao vento, era terra tropical, caliente), não, é o gesto obsceno de quem não tendo palavras apropriadas se vale da mímica e dos gestos obtusos (ele é desastrado mesmo, nos anos 80 foi pegado com os petrechos com os quais pretendia detonar bem público a pretexto de protestar). O símio bate no peito para mostrar força, reparem as similaridades. Um pouco mais e tentará morder a testa.

  2. Ainda bem que resolveram abrir esse hospital ha 50 anos. Se fosse hoje o miliciano ia priorizar os negocios da milicia ou terras para os grileiros na amazonia. Saude, ciencia, pesquisa e educacao pra ele é bobagem.

    1. Olá Cassimiro, você sabe que muitas pessoas pagam plano de saúde, alguns de elevado preço e que ao sofrer um acidade são levadas à emergência de hospital do SUS, recebem o pronto atendimento, muita vezes opera-se a salvação da pessoa, não raro com custos elevadíssimos de pessoal, equipamento, medicamentos etc e ponto final? Disso resulta: 1 – Enriquecimento sem justa causa para o plano de saúde (recebeu a mensalidade e nada prestou em troca), 2 – pesada oneração ao SUS já com as finanças combalidas por falta de recursos, principalmente pelo desemprego, pois o desempregado não contribui para o SUS. (Perversidade ao cubo, não?). E para maior dos pecados, fez-se as deformas da CLT e da Previdência ao pretexto de criar empregos – não há notícias de que um mísero tenha sido criado, mas como a bocarra não cessa em triturar vem mais reformas por ai.

  3. Infelizmente, o que mais prejudica o desenvolvimento do país é a busca de soluções precárias e com toque pessoal conduzidas por oportunistas, em vez de se espelharem em soluções exemplares como a do Hospital Albert Einstein, a quem parabenizo pelo mais que merecido reconhecimento internacional.

    Em vez de insistir em financiar os “Campeões Nacionais da Saúde” que hoje detém o monopólio
    da assistência médica e laboratorial ganho de mão beijada com nosso dinheiro via BNDES, por quê o governo não se espelha na técnica de condução, capacidade de realização e tecnologia desse Hospital, o verdadeiro Campeão Nacional por mérito e competência.

    Mas, infelizmente, quando se trata de apoiar méritos, as coisas não são bem assim no Brasil.

    Aqui, o que não faltam são Planos como Bresser, Collor, Sarney, FHC e Leis precárias como a Carolina, da Maria da Penha, Sarney, Rouanet e Ficha Limpa, por exemplo, feitas exclusivamente para destacar politicamente os autores, cuja maioria não sobrevive e logo cai no esquecimento por falta de uso.

  4. Olá, admiro muito suas crônicas, parabéns, nessa você se superou! Só devo confessar que gostaria que fosse cruzeirense, rsrsrs…kidding!
    Verdade, o SUS tem o suporte necessário pra nos prover excelência em assistência médica tal qual o Einstein, mas não o faz, infelizmente! Como você frisou, falta de dinheiro não vem ao caso!
    Gostaria de lhe sugerir que poste uma crônica enaltecendo as razões pelas quais e possíveis soluções para tais condições caóticas médicas que nos aflige tanto.
    Um grande abraço!

    1. Olá Mário, peço permissão para participar do diálogo. Afora o êxito do mencionado hospital, não se pode perder de vista que o SUS: 1 – promove os mais complexos tratamentos, inclusive dentro desses reluzentes hospitais, como transplantes, sim meu bom, é o SUS, porém, desgraçadamente, há por ai muita gente boa que num sabe disso; 2 – promove, o muito bem sucedido tratamento contra a AIDS, copiado e adotado mundo afora, 3 – promove as vacinações nas megalópoles e grotões de Pindorama o que muito tem contribuído na saúde e vigor desse povo – meus sobrinhos são mais altos e robustos que eu -, 4 – promove o Mais Médico – agora vilipendiado e sabotado pelo governo atual; 5 – garante o socorro de emergência, a qualquer pessoa acometida de trauma, seja ele o Zé Coisa Nenhuma, seja um estrangeiro, seja um rico do naipe de um Safra, Aloísio Fárias, Mark Zuckerberg. E aqui vale o registro que mesmo sendo rico, na hora do sangramento se for a emergência do SUS terá pronto atendimento, todavia, a depender da data se for uma Albert Einstein e “desafortunado” pode ficar na mão, pois o médico pode estar pelo Guarujá ou Búzios e restará pedir para ser transferido para o hospital do… SUS.
      E tanto se não bastasse, é bom que se diga que com cada milhão no SUS se faz muito mais pela saúde que a mesma quantia na saúde privada, pois sua finalidade é só promover a saúde enquanto que nos demais reluzentes hospitais antes de promover a saúde há uma parte substancial do recurso que é retirado para o …. lucro de um punhadinho componente da elitizinha, rapinosa, extrativsta e predadora. Grato.

      1. professor Cidrac colocando os devido pingos nos is, circunflexos nos es, crases nos as, tremas nos us e um travessao no assento da elitezinha rapinosa, extrativista e predadora êita cabra bom

  5. Ricardo, Seu tema é oportuno e merecedor de todos elogios. Embora vivemos momentos de grande dificuldades em diversos setores esta cronica é especial e mostra que temos pontos positivos. O reconhecimento deste hospital é merecedor e representa orgulho para o povo brasileiro. Somente alguns poucos conhecem a seriedade e a forma como atua esta instituição. Poucos sabem que ao lado do principal hospital do pais há unidades deste atendendo aos mais necessitados. Poucos conhecem a filosofia de atuar e atender desta nobre instituição. Parabéns.

  6. Por trás de uma excelente equipe d e trabalho, está um espírito de união capaz de alcançar resultados mais incríveis.

    Nosso carinho.

  7. Por questão de justiça peço que contemple em seu elogio o maior e melhor hospital deste país, chamado SUS, que poucos conhecem, mas sempre acessível para os que dele necessitam. O Albert Einstein, de qualidades invejáveis é mesmo para privilegiados e milionários ou os poucos da cota do chá da caridade.

  8. Saber que superar uma doença, batalhando , é uma alegria ímpar , quando restabelecemos a saúde!
    MUITO OBRIGADO, DEUS, PELAS MÃOS DE UM DOUTOR!

  9. O SUS, criado há trinta anos deixa muito a desejar porque a pandemia da corrupção nunca saiu de lá e nos últimos passou a respirar por aparelhos do quadrilhão.
    Teve até presidente esnobando que queria ficar doente para ser atendido nele, e na hora H, acabou fugiu de lá, em busca da salvação.
    Isso mostra que o SUS e Mais Médicos é ótimo em propinas, superfaturamento e médicos semi escravizados, vindos ao som de Cuando salí de Cuba, Dejé mi vida dejé mi amor…
    Segundo o CB, a máfia das órteses e próteses do SUS, sediada no DF e sucursais no país, movimentou 12 bilhões em 2015. A maioria desnecessária, superfaturada e com propina médica.
    Dos 500 bilhões gastos no privado e público, 100 bilhões foram gastos em compras excessivas de equipamentos, retornos de atendimentos, exames desnecessários e fraudes.
    Por causa disso, entre 2008 e 2017, o SUS reduziu em mais de 20 mil leitos.
    No RJ, onde a corrupção da cabralhada, o corte nos investimentos foi um pezão no saco do povo.
    Enquanto isso, os Planos monopolizados pelos campeões nacionais, patrocinados pelo BNDES e protegidos pelo quadrilhão, após reajustarem em 100% os preços em uma década, espertamente saíram de fininho do país nas vésperas da chegada do novo governo.
    Com isso, confessaram o medo de serem pegos por algum Lava Saúde e que o interesse era mesmo só pela grana e não pelo uso das verbas na dedicação à saúde dos brasileiros.
    Pelo que conhecemos de Brasil e frequente corrida desesperada dos políticos as hospitais de renome como o Albert Einstein, só o modelo de gestão dirigido por esses verdadeiros campeões nacionais em competência e tecnologia da Saúde pode tirar o SUS das amarras da corrupção e otimizar os cuidados com a saúde dos brasileiros.

  10. Para quem acredita que falta ou faltou recursos para uma gestão eficaz do SUS…
    Dos 500 bilhões de recursos em 2015 para o SUS, nas compras de órteses, próteses (dentaduras, pinos, etc) , cadeiras de rodas e muletas foram gastos 12 bilhões.
    Com isso, seria possível comprar trinta milhões de próteses com preço médio de R$ 400,00 cada.
    Se fosse mesmo necessário gastar tudo isso para atender a demanda, hoje teríamos um verdadeiro caos no transito das vias públicas nas grandes com a circulação dessa invejável frota cadeiras de rodas e muletas circulando em sistema de rodízio e placas do Mercosul.
    E ainda vem essa história da esquerda especializada em quadrilhão de que a saída dos médicos semi escravizados cubanos causaram aumento de 12% no índice de mortalidade dos índios?
    Um serviço de gestão privada e honesta de saúde feita pelos verdadeiros campeões nacionais da saúde, apoiada em compliance internacional, auditada por uma OMS de ação e não enfeitada de oportunistas como é hoje, será a melhor solução para o nosso país.

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