Kalil age rápido e suspende contrato suspeito. Foi por correção ou necessidade?

“Não basta ser honesto; tem de parecer honesto”. Alexandre Kalil, após cancelar contrato suspeito denunciado pela TV Globo

Foto: Jair Amaral/EM/DA Press

A prefeitura de Belo Horizonte contratou, em regime de urgência, uma empreiteira para tapar buracos na Avenida Tereza Cristina. O contrato seria de 5.5 milhões de reais.

A TV Globo apurou que a empresa vencedora tem como sócia outra empresa, cujos proprietários são ligados ao prefeito Kalil (um doador de campanha e um primo de Alexandre). A matéria foi ao ar na noite desta quinta-feira 06.

Como rastilho de pólvora, a notícia se espalhou e causou revolta. Minutos atrás, Alexandre Kalil, pelo Twitter, cancelou o contrato: “não basta ser honesto; tem de parecer honesto”. Leia aqui.

Letra A) A pilantragem foi descoberta e não restou outra alternativa ao prefeito;

Letra B) Não havia pilantragem nenhuma, apenas uma coincidência, e o prefeito agiu rápido e corretamente.

As duas opções são possíveis! A verdade, só Deus sabe. Mas ninguém deve ser considerado culpado sem provas. Assim, ficarei com a opção B, sem jamais descartar a possibilidade da A.

No fim das contas, não importa o motivo. O prefeito agiu rápido e bem.

Aleluia!!!

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12 thoughts to “Kalil age rápido e suspende contrato suspeito. Foi por correção ou necessidade?”

  1. Será que não bastaram as 55 vítimas fatais das enchentes em BH para mostrar a esse pilantra que as verbas guardas nos cofres públicos devem beneficiar a sociedade e não ser repartidas entre as quadrilhas formadas pelos eleitos nas urnas?
    Será que não bastaram as 55 vítimas fatais das enchentes em BH para mostrar aos governantes que as verbas guardadas nos cofres públicos devem ser usadas para reduzir a pobreza, investir no direito à igualdade, acelerar o combate ao racismo, proteger as crianças e acolher com mais carinho os idosos e aposentados?
    Infelizmente, o País mudou, mas os costumes dos governantes em desrespeitar a vida alheia, ainda não.
    Governantes gananciosos, parem de se limitar aos discursos sobre as generalidades de meio ambiente, citadas pela menina sueca.
    Reproduzo a linda mensagem do nosso povo, em matéria publicada na Afrocult na entrevista de uma menina brasileira, com o título: racismo é coisa de criança, sim!
    E aproveito para parabenizar e desejar muitos sucessos às talentosas jornalistas pela iniciativa de peso na nossa cultura.
    Sou criança, sou negra
    Também sou resistência
    racismo, aqui não
    Se não gostou, paciência.

  2. Sinais de que o país está começando a entrar no eixo.
    Segundo o Guzzo, o fim do imposto sindical deu uma economia de 150 milhões anuais aos trabalhadores. Já é alguma coisa.
    Além disso, temos ainda o fim do Imposto do FTGS, os 10% que dava em torno de 2 bilhões anuais, que o governo passava a mão no bolso dos empresários.
    E para completar, só falta agora acabar com os generosos Imposto de Campanha Eleitoral, Imposto Ong, Imposto Movimento dos Sem Sem, Imposto do Combustível, dos Assessores de Rachadinha, do Correio, da Lagosta, do Vinho, da Frota, da Moradia, do paletó, da visita ao Papa, do jatinho, do bolsa-solteirice, bolsa-marajá, bolsa-estatal, bolsa-suruba, do turismo, da festa do guardanapo e outras coisitas mais, que totalizam uns 32 bilhões anuais que o contribuinte paga aos insaciáveis governantes e pelo que se vê, já assumem os cargos como potenciais formadores de novos quadrilhões e de toma lá dá cá, no Brasil.

  3. Prezado Ricardo, o alexandre kalil e um incompetente, isto é manobra politica eleitoral, esta empresa ja “mamou” nas tetas dos cofres publico, arrecadou e muito dinheiro com esta tramoia. Quer uma prova? La vai, visite a rua elizabet esquina de cambe no bairro coqueiros, 40 dias que a rua tem este quarteirão em ruinas crateras, a empresa foi la varias vezes , fica la o dia inteiro e deixa empilhado entulho, vem as chuvas e a enxurrada carrega entupindo bueiros enchentes, so eu tenho 5 reclamações no app da pbh, uma vergonha este prefeito, perdeu meu voto

  4. Pois é. Neste país, tido por alguns populistas como a maternidade da honestidade mundial, todo brasileiro tem direito de ir e vir numa área que abrange 8 milhões e e 511 milhões de quilômetros quadrados.

    Nessa área ele também pode ser empreendedor ou trabalhar na iniciativa privada para sustento próprio e da família e se dar muito bem na vida.

    Exemplos para inspiração em empreendedores honestos, de cabo a rabo, é que não faltam. Exclua-se os Ronaldinhos, e os Ronaldões, claro!

    Nos últimos 16 anos, os governantes “bárbaros” e mais nefastos da nossa história, nos deixaram como herança maldita, a cultura da vantagem (invasões, quebra-quebra, corrupção, nomeações, ocupações, etc) combinada com vagabundagem remunerada, antecipação de conforto e a obediência o cumprimento à lei, no modo Foda-se. Tudo isso, em troca de votos e se eternizarem no poder, é lógico!

    Com isso, espalhou entre nós e com destaque aos jovens até 23 anos, a cultura de se ter direitos sem ter obrigações, territoriais e extra-territoriais, como se, por obra de algum PAC do Lula e da Dilma, o resto do mundo já fosse um sítio ou Casa de Campo da Mãe Joana.

    Mas, voltando ao gigantesco território disponível, onde já diziam os descobridores da nossa terra que, em se plantando tudo dá, por quê mesmo assim, ainda precisamos invadir ilegalmente os territórios dos americanos, exigir tratamento de fidalguia e ser deportados às custas deles com honrarias de mochileiros e aventureiros fracassados, como se estivessem fugindo de ditadura e fome?

    Será que esses nossos irmãos fidalgos são também inscritos no programa e recebem bolsa-família?

  5. DIZEM POR AÍ QUE
    A democracia da Pobreza incomoda certas Famosidades da diversão que nada produziram no país.
    Os que perderam as generosas bolsas-cultura divulgam artigo dizendo que Bolsonaro ameaça a democracia.
    Que nada! Nunca a democracia esteve tão ameaçada como nos tempos do Quadrilhão que eles apoiaram com um silêncio para lá de oportunista.
    Eles que confiram seus bolsos hoje com os bolsos vazios dos brasileiros para relembrarem qual era o tipo de democracia que lhes dão saudades.

  6. Esse caso é um bom exemplo da boa imprensa, livre e independente. Se não fosse a apuração e divulgação do fato, a resposta, meu caro Ricardo, seria sem hesitação a letra A. Podemos crer nos fatos ou nas intenções. Os políticos nos testam a todo tempo, conferindo se estamos atentos. Como não temos olhos na nuca, precisamos da BOA imprensa!

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