Tirou a roupa… Aguenta! Não existe exposição sem público, ora bolas

“Ai, Ricardo, você é tão grosseiro”. Que nada! Como diria o genial Roger, da Banda Ultraje a Rigor, “ôôôôô, eu gosto é de mulher”

Corte da bateria da Águia de Ouro (Foto: Google/Celso Tavares/G1)

A mulher nua ou semi-nua, no carnaval, é como vitrine de loja de shopping popular. Tá lá para ser vista. Pronto! Ainda não inventaram uma lei que proíba olhos e olhares.

Aqueles puritanos e defensores da moral e dos bons costumes, não resistem a uma boa olhadela. Analisam o “material” e no silêncio da própria hipocrisia pensam as maiores barbaridades.

Já as feministas de plantão se contorcem em calafrios. No íntimo, morrem de inveja dos peitos e bundas, às vezes nem tão torneados assim, mas da autoestima e maturidade que permitem a mostra do corpo imperfeito, velho, caído, com estrias e celulites.

Os depravados fazem a festa. Sentem-se em casa e aproveitam cada momento da liberdade que as festas populares, álcool, drogas e música misturados proporcionam. Afinal, como reza aquela velha música de carnaval, tudo acaba na quarta-feira.

Li uma frase, não me lembro de quem, agora há pouco, que dizia mais ou menos assim: “a nudez da mulher no carnaval é uma escolha pessoal”. Bingo! É isso aí. Fica peladão quem quiser. Inclusive quem passa o resto do ano condenando a nudez. Ou quem passa o resto do ano esbravejando contra a exploração do corpo nu da mulher.

Incoerência? Talvez. Eu chamaria de catarse. Ou mesmo de liberdade. Se a pessoa muda de opinião ao longo do ano é um direito que lhe assiste.

Não sou da geração das marchinhas e dos carnavais vestidos e quase comportados. Também não sou da putaria generalizada que é hoje. Sou de uma espécie de entre-safra, onde “nem ao céu, nem ao inferno“, hehe. Por isso consigo compreender bem os dois lados da mesma moeda e não tô nem aí para o que rola. Ao contrário… Machista, misógino, sexista, imperfeito, sem-vergonha, imoral, tarado que sou, olho uma, duas, trezentas vezes (se valer a pena, claro!!).

E se a peladona — ou peladão, para quem gosta — sentir-se, digamos, ofendida ou moralmente assedia (o termo da moda) pelos meus olhares ostensivos, sinceramente, com todo respeito, ela que se dane! Toda vitrine é pública.

Parabéns, peladonas e peladões do carnaval do Brasil. Novos ou velhos, gordos ou magros, bonitos ou feios… sejam felizes.

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12 thoughts to “Tirou a roupa… Aguenta! Não existe exposição sem público, ora bolas”

  1. Ricardo,
    Eu achu muita incoerência uma mulher praticar nudez e depois
    reclamar do olhar ostento masculino.
    Tem uma atriz, Emma Watson, a intérprete de Hepmiondo no filme Harry Potter, que foi em um evento
    sem sutiã e, antes disso ou depois, não sei ao certo, estava
    dando, em uma aentrâpista, declarações críticas ao famoso
    “taminh ana bunda”.
    Francamente, acho isso falta de “empatia sexual”.

    Há mulbheres que demonizam simples assobios… como o
    tão conhecido “fiu-fiu”.
    Claro, não estou dizendo que  a mulher deva ser estuprada porquê
    faz nunez.
    Mas é immportante entender que no modo de expor a si mesmo
    terá uma influencia fort no comportamento de terceiros com a pessoa exposta.
    Se você quer ser tratada como freira, exponha-se como tal; se
    quer ser tratada como sex simbol, exponha-se como tal; se
    quer ser tratada como Ricardo Kertzman, exponha-se como tal, hehe.

    Portanto, a questão não deve ser como o inivíduo, em

    especial a mulher, deve ser tratado, mas sim qual a melhor
    forma de se expor para alcançar a desejada interação recebida de
    terceiros para si mesmo.
    Abraços.

  2. A mulher vai seminua no Aeroporto, rebolando de fio dental ao som de um bom samba, para receber a delegação de vôlei da Irlanda, e depois reclama assim: “nossa, a imagem da brasileira é tão ruim lá fora.
    Em nenhum lugar do mundo as mulheres vão em Aeroportos peladas rebolando para receber jogadores, apenas aqui, e depois ainda reclamam, muita hipocrisia!
    Mas já estando pelada bem ali na minha frente, e rebolando, bom demais da conta, vou olhar mesmo, não sou de ferro.

  3. Olá Distinto, eu acho a arte e a poesia indispensáveis, por isso ofereço, da lavra do menino tímido, o Drummond:
    A Bunda, que Engraçada
    A bunda, que engraçada.
    Está sempre sorrindo, nunca é trágica
    Não lhe importa o que vai
    pela frente do corpo. A bunda basta-se.
    Existe algo mais? Talvez os seios.
    Ora – murmura a bunda – esses garotos
    ainda lhes falta muito que estudar.
    A bunda são duas luas gêmeas
    em rotundo meneio. Anda por si
    na cadência mimosa, no milagre
    de ser duas em uma, plenamente.
    A bunda se diverte
    por conta própria. E ama.
    Na cama agita-se. Montanhas
    avolumam-se, descem. Ondas batendo
    numa praia infinita.
    Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
    na carícia de ser e balançar.
    Esferas harmoniosas sobre o caos.
    A bunda é a bunda,
    redunda

  4. Na quarta feira de cinzas acaba e na quinta começa o chororô de que não tem emprego, nem saúde, nem segurança e que o cartão está estourado ou o celular foi roubado. Cinco ou seis dias que custam o ano inteiro. Viva o país do FUTURO que se resume a cinco dias de ilusão.

  5. Essas quatro aí da foto,eu baixei , mandei ampliar e preguei o poster na parede do meu banheiro.Mas tem muita nudez aí que não é colírio não!Ontem mesmo, na parte da manhã,o G1 mostrou uma foto ridícula de uma passista com os peitos caidos, com o mamilo espalhado.Coisa que deveria estar escondida atrás dum sutiãn.Igual a bunda da Anitta,ficou tão banal,que já não me causa uma daquelas ereções das boa.

  6. O negócio é ser puta(o) ou homosexual durante 4 dias e depois ser puritano(a), moralista, feminista, heterossexual, machista e blá blá blá ! O capeta agradece e manda lembranças !

  7. Também sou de 1967. Nossa geração é um elo perdido em todos os aspectos, costumes, adequação às tecnologias (fui bancário (contínuo) a partir de 1985) e por aí vai. Politicamente correto era pagar a passagem de ônibus.

    1. Ele falou que caixa 2 não é corrupção, seu imbecil mal intencionado. Disse que é crime sim, porém um crime diferente da corrupção. Há tipificações diferentes para cada um dos DOIS CRIMES. Entendeu ou quer que desenhe, ô asno (ou seria mau caráter mesmo?).

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