Muito além de mera intervenção

De uma vez por todas: inexiste a tal Intervenção Militar Constitucional. Caso as Forças Armadas assumam o comando, o nome será golpe

Militares são militares, e só! (Foto: Google Images)

Amigos, chega de brincar de pombo-correio de internet. Parem com essa bobagem de acreditar e compartilhar tudo o que recebem. A Constituição brasileira é uma porcaria e pronto! Os Poderes constituídos estão apodrecidos e pronto! Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são agentes da impunidade suprema e pronto! Para que tudo mude, não há outro remédio senão a urna. E o “princípio ativo” chama-se voto.

Artigo 142 da Constituição, blá, blá, blá… Na boa, quem realmente leu o artigo 142? E se leu e encontrou algo — que embase minimamente a tese de constitucionalidade de uma intervenção militar — ou é analfabeto funcional ou um tarado ideológico. Agora, se sua raiva o leva a desejar um golpe militar, bem, aí são outros quinhentos. A minha, às vezes, me leva também. Mas, se golpe houver, que o nome seja este.

Pesquisa revela que cresce o apoio dos brasileiros à uma intervenção. Não acredito! O que cresce, aí, sim, é o apoio aos valores morais ligados aos militares, como ordem, disciplina e honestidade. Não creio que o brasileiro médio compreenda, em toda sua profundidade, o que significaria um governo não democrático. Aliás, duvido que o brasileiro médio consiga minimamente imaginar o desarranjo macroeconômico advindo de um golpe militar

Já disse várias vezes e repito: se for para viver sob uma ditadura qualquer (seja de esquerda ou direita), prefiro a Militar. Se for para viver sob uma ditadura do Poder Judiciário, onde meia dúzia de juízes e ministros legislam ao bel prazer, prefiro a Militar. Mas entre viver em um país livre, desorganizado, corrupto e sem futuro, e um outro organizado, menos corrupto mas igualmente sem futuro, sob ditadura, ainda prefiro o primeiro.

Um golpe militar destruiria imediatamente a economia. A moeda se desvalorizaria ao infinito, salvo um controle de capitais, o que traria de volta o câmbio negro, a hiperinflação, o desemprego e o caos social. Vocês acham que Gilmar Mendes vale tanto assim? Um golpe militar traria guerrilha urbana. Se nos anos 60 e 70 havia algum controle de armas, hoje não há mais. Estão aí os morros cariocas para provar. Toffoli vale uma guerra civil?

Assim, amigos e amigas de blog, ao invés desta bobagem de intervenção militar, que tal instruir os menos informados ao seu redor? Que tal explicar aos mais jovens, aos preguiçosos, aos sem – estudo, aos despolitizados e até mesmo aos ideologizados zumbis, o que de fato anda ocorrendo no país? Que tal lhes explicar quem é Lula, Aécio Neves, Michel Temer, Dilma Rousseff ou Renan Calheiros? Que tal bater um papo com um analfabeto?

Que tal, meus caros, irem às escolas dos filhos e terem uma conversa franca com o diretor ou diretora sobre a greve dos professores, o valor da mensalidade que você paga e a quebra de contrato por um dia sem aula? Que tal ir pessoalmente ao gabinete do vereador ou deputado estadual e lhe dizer o que pensa da sua atuação? Que tal, ao invés de bater panela ou xingar no Facebook, comparecer às manifestações de rua?

Eu já comprei briga com um vereador. E você? Eu já comprei briga com um deputado estadual. E você? Eu já comprei briga com um deputado federal. E você? Eu apoiei a candidatura de um jovem vereador eleito que faz um brilhante trabalho. E você? Eu não votarei mais em Aécio Neves, pois não sou cego nem surdo nem burro. E você? Eu influencio diretamente 20 ou 30 pessoas. Não passo um dia sem alertá-los. E você?

Pois é, compadre. Pois é, comadre. A palavra-chave é “você”. Não é intervenção nem golpe. Nem é Lula, Aécio, Bolsonaro, Barbosa ou a puta que lhes pariu (desculpem-me; esse escapou!). Você é o responsável por tudo de bom ou de ruim que ocorre no país. Não um há salvador da pátria. Não há mito ou herói. Há, sim, um ente popularmente chamado de Estado, organizado por si, para si e mantido por… você. Por mim.

Militares fazem parte deste ente. E mesmo que insubordinem-se e arranquem os malacos da Praça dos Três Poderes, ainda assim representarão a si mesmos, representarão o Estado. Quanto menos poder você deixar nas mãos de todos (bons ou maus), mais poder terá você mesmo. Por isso é necessária a reformulação do Congresso. Por isso é tão importante eleger deputados federais e senadores alinhados às ideias liberais.

Esqueçam o golpe impossível, ou improvável, e concentrem-se em mudar radicalmente a estrutura política do país. É só isso, ou melhor tudo isso!, o que podemos fazer. Mudando o Legislativo federal, começamos a mudar tudo. Inclusive a porcaria do STF. Dane-se o presidente que será eleito. Provavelmente, posto os que aí estão, escolheremos um dentre os ruins. Pensem nisto. Não se esqueçam disto. E deixem os nossos valorosos militares em paz.

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35 thoughts to “Muito além de mera intervenção”

  1. Estao vendo o monstro que voces criaram? Tiraram uma presidente eleita por causa de “pedaladas fiscais”. Aí entra um bandido que é pego com uma mala cheia de dolares e os mesmos paneleiros sem vergonha assoviam olham para cima e fingem que nao e com eles. Perderam a chance de demonstrar alguma vergonha na cara. Agora virou isso. Na proxima vez aceitem o resultado das urnas!!!

    1. Olá Peterss, quem neste chão de mundo sabe o que é pedalada fiscal? Um termo sem nenhuma ocorrência ou fluência. Algum demiurgo vai lá e saca para perpetrar mais uma maldade contra o povo. São rasteirices simplesmente espantosas.
      Imagine que quando a gasolina chegou a R$ 2,80 fizeram charges ofensivas a Presidente da República; mas, agora que passa de R$ 4,00 não se vê indignação contra o inoportuno ocupante do Palácio que passa as noites em encontros fora da Agenda. Indignidade, seguida de indignidades. Grato.

      1. Caro, Cidrac. Ao meu entendimento a gasolina a R$4,00 é fruto de 14 anos (governo corrupto do PT) de roubalheira extrema na Petrobrás. Não estou dizendo que antes do governo mega corrupto do PT não tinha roubalheira na Petrobras, mas durante esse governo a roubalheira se intensificou ao extremo. Cerca de R$120 bi foram desviados durante o governo do PT. Você realmente acha que é culpa do Temer??
        A propósito… FORA TEMER!! Ladrão, corrupto, igual a Lula, Aécio, Renam, Cunha, Cabral, Gelise, entre outros…
        Para de ser alienado meu caro…

        1. Olá Ronaldo, por gentileza não me entenda mal. Quis apenas dar único enfoque ao tema. Qual? O tratamento bruto, machista, sexista muito frequente entre nós e dado a Presidente Dilma quanto a elevação do preço da gasolina. (Abstraia os motivos próprios ou impróprios, a complexidade do mercado mundial do petróleo). O que pus em relevo foi a agressividade da charge de Dilma e da ausência de tratamento similar para um mesmo problema no mesmo contexto! Sacou agora? Agradeço sua atenção.
          Se continuares observando, atentamente, irás constatar que essa mistificação e campanha de ódio contra Lula, atribuindo-lhe corrupção, por hora sem provas, é apenas um modo espúrio de tentar afastá-lo do páreo eleitoral, porquanto ele ganha todas as eleições que concorra. Trata-se de covardia do tamanho de Júpiter levada a cabo pela elitizinha extrativista, rapinosa e predadora que atua por aqui ha cinco séculos.

        2. Perfeito, Ronaldo. Inacreditável ver que ainda existem pessoas que acham que este cenário é devido apenas ao último ano de governo.. Como dizem, “o pior cego é aquele que NÃO QUER VER.”

          “FORA TEMER!! Ladrão, corrupto, igual a Lula, Aécio, Renam, Cunha, Cabral, Gleisi, entre outros…”

  2. Este foi um texto bacana de se ler e merecedor de ser destacado por mais tempo entre os demais. Se fosse para resumí-lo em uma só palavra, eu diria: sóbrio.

  3. “O que cresce, aí, sim, é o apoio aos valores morais ligados aos militares, como ordem, disciplina e honestidade.” Depende do que muitos entendem por ordem e disciplina. Honestidade sim, sempre, um valor imensurável independente de qualquer espectro ideológico. Mas, em minha humilde opinião, ordem e disciplina, dentro de um regime militar, seria aceitar sem contestar situações ao arrepio do bom senso ou mesmo da legalidade. Afinal, em um regime militar, não há diálogo. O fato é que as pessoas deveriam prezar mais pela memória histórica. Não, o Brasil não era uma maravilha no período militar. Tampouco era uma maravilha antes do PT chegar ao poder (não sou petista).

    “Que tal, meus caros, irem às escolas dos filhos e terem uma conversa franca com o diretor ou diretora sobre a greve dos professores (….)”. Seria uma boa ideia, afinal a maioria desconhece as razões que culminam com uma greve de professores/as, pois nem sempre a mídia é isenta ou mesmo verdadeira em seus relatos. Só após a conversa, poderiam emitir uma opinião, mesmo que contrária, a um movimento legítimo e justo.

  4. Parabéns por continuar influenciando positivamente e a favor da ética e da democracia. Golpe militar é defendido por pessoas que estão com raiva e apelam. Como já é dito: Apelou, saiu da brincadeira! E realmente um golpe militar não é uma brincadeira, não é colocar ordem e disciplina, é retroagir á época de caos econômico, hiperinflação, censura e autoritarismo.

  5. Olá Inundado, deixemos de lado análise sobre seus escapes de palavrões, embora sabido que a boca fala do que esta cheio o coração e mais o peso de o palavrão ter a mulher sempre numa situação degradada/degradante… Aliás uma pessoa que tece loas a família e se refere a Marisa Letícia nos termos em que tens referido é mais que contraditório e olha que ela não ocupava cargo público.
    Aristides Lobo narra que o povo assistiu bestificado e alheado a quartelada de Deodoro nos idos de 1.889. É que os milicos, depois das covardias e abusos no Paraguay – a serviço sujo da Caledônia – voltou atrevido e tratou mal o Imperador, aliás gente muito boa. Depois do primeiro de abril de 1.964 abusaram muito mandando gente boa para o exílio e afastando das carreiras tantos outros valores, denunciados ao seu tempo por atitudes destemidas de Adauto Lúcio Cardoso, mas não passou sem estragarem o cerrado, com manejos equivocados, e jogar muito dinheiro fora com trasnamazonica e Ferrovia do Aço – essa com marcas indeléveis pelas morrarias das Alterosas.
    Não se discorda da necessidade do diálogo com as pessoas, inclusive para alertar aos incautos e inocentes úteis – royalties a Itamar Franco – que dentre as pessoas citadas Lulinha Paz e Amor é o campeoníssississsimo de votos. O homi é taum baum que mesmo apreendido tem mais votos que a chusma de mequetrefes que a Rede Esgoto, e outras redes tão sujas quanto, indicam para o eleitorado. O que só faz atestar que não podendo vencer o craque no relvado o retiram de campo, aliás, no ponto, como torcedor do LINDÃO, também conhecido como CAM, dou meu depoimento do que a mesma Rede Esgoto e seus asseclas faziam contra outro craque, o Reinaldo Lima, sim aquele que comemorava os tentos com um punho cerrado – da saudação socialista – para desafiar os milicos de plantão a época – como sabiam que ele era bola certa na rede criavam mil pretextos para não deixá-lo jogar. (Como a vida se repete).
    Agora um convite a meditação: avaliem a bagaceira que não será a colocação no Planalto do Planalto de outra pessoa que não Lula (ele tem capacidade de conduzir a conciliação indispensável que o país requer), sagraremos muito, pois, as divergências irão se acentuar ainda mais e outros impitma virão, de modo que devamos ser responsáveis e sóbrios para começar a fazer a curva em direção ao acerto e ao conserto. Sorte, Saúde e Sabedoria.

    1. Bravo Cidrac! Esses paneleiros adoradores do pato amarelo vão acabar ferrando ainda mais esse pais. Eleição é assunto muito sério para deixarmos nas mãos deles.

    2. Chola mais trouxa. Hj faz 32 dias que o Luladrão tá sendo humilhado na cadeia. Comendo marmitex azedo e com abstinência da cachaça. Heheheeheheheheheheh.Ô coisa boa sô!!! Vc já foi no tal acampamento de preguiçosos?

  6. Está absolutamente certo Ricardo!
    Intervenção militar não vai resolver o problema do Brasil. O que precisamos é de reformas profundas na constituição, no código penal e processual penal.
    Os direitos individuais atribuídos a todos nós na constituição devem vir acompanhados de deveres. O direito de ir e vir, por exemplo, deve ser garantido, desde que não interfira no direito de ir e vir dos outros. A presunção de inocência é outro direito que deve ser restringido. Se o cidadão ou cidadã for condenado(a) em segunda instância, ele(a) deve então provar sua inocência, dentro da cadeia. A constituição deve ser passada a limpo para que o Supremo não tenha a prerrogativa de interpretar o que a constituição não consegue esclarecer. Sabemos que há juízes do STF que interpretam a CF a favor da impunidade. Mais parecem advogados de defesa dos corruptos. Reforma política profunda também é outra medida imprescindível !!!

  7. As “sacrossantas” instituições brasileiras estão podres e a única instituição estável no Brasil é o Exército.
    A democracia se assenta no tripé: Transparência/livre mercado/liberdade de consciência.
    Não temos democracia pois o povo não sabe o que se passa de verdade e a economia está completamente monopolizada nas mãos de grupos mancomunados com o sujo poder político institucionalizado na corrupção.
    Intervenção militar já!

    1. Pirou cara? Você certamente não era nascido durante a ditadura. Você realmente acredita que não havia corrupção durante o governo militar? Tá realmente precisando se informar melhor.

      1. Era nascido sim e digo que só teve problemas quem era guerrilheiro. O Brasil cresceu a mais de 10% a.a e com pleno emprego, segurança, saúde e educação muito melhores que hoje.
        Quem pirou foi você…

        1. Prezado Marcelo,

          seu argumento de que “só teve problemas quem era guerrilheiro” é semelhante ao das pessoas que argumentam que o holocausto não existiu. Isso por si só seria suficiente para ignorarmos seus comentários, mas…..

          Vamos lá: é verdade que o PIB Brasileiro chegou a crescer 14% durante o período conhecido como “milagre econômico”. Bom, alguns anos antes do início da ditadura (segunda metade da década de 50) o Brasil também crescia a 10% ao ano, e não vivíamos em um regime militar. Mas, o que você esqueceu de dizer é que esse crescimento (o da ditadura) foi muito bom para os empresários, e ruim para os trabalhadores. Durante esse período os trabalhadores tiveram perdas reais e a diferença social aumentou. Na época, a conjuntura mundial era favorável ao crescimento. Eu poderia continuar enumerando problemas, mas ai a lista vai ficar enorme. Basta dizer que os militares entregaram o poder com uma dívida representando 54% do PIB e 4 vezes maior da que eles pegaram em 64. A inflação chegou a 223%, em 85 e 4 anos depois o pais não tinha conseguido se recuperar e ostentava um índice de 1782%!!!! Portanto, não me venha dizer que só os “guerrilheiros”tiveram problema. Mesmo você (se é mesmo que já tinha nascido) que é um digno membro da elitizinha cafona e de direita, sofreu as consequências.

  8. Desculpe meu caro, mas a última eleição deixou provado que o voto não é suficiente pra consertar… O povo tinha que escolher entre Dilma e Aécio. Optaram por Dilma que tinha na mochila Temer. O “mundo” dizia que Aécio era a melhor opção, mais tarde ele (Aécio) mostrou que seria ainda pior.
    O povo está numa busca sem fim. Eleição no Brasil é uma aposta.
    A última eleição derrubou um mito, de que brasileiro não sabe votar. Brasileiro sabe votar sim, ele não tem é escolha.

    1. Olá Teixeira, permita-me dizer para discordar. Creio que deixastes de considerar o ponto mais relevante. Qual? O respeito e o valor do voto. O respeito ao voto é um dos princípios f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-i-s de toda e qualquer democracia. Inclusive no caso brasileiro ele encontra-se inscrito entre os Princípios Fundamentais desta República. É algo básico, comezinho. Então, quando a base, o essencial, a pedra de toque não é mantida, não é respeitada, não ha chance de exito. É que se nem o voto vale, o que mais irá valer? Desgraçadamente passa valer o autoritarismo, o desmando, o arbítrio, o golpe. É por ai que vamos aquilatando o quão agressivo, destruidor, desqualificante é o golpe.
      Na democracia o voto conduz à pessoa ao cargo público e o voto deve colocar outro lá em saudável alternância ou em repúdio ao desempenho de quem foi conduzido ao cargo e não correspondeu.
      Não podemos fugir a responsabilidade da escolha e de suas consequências.
      Marco Maciel e José Alencar foram eleitos em coligações. Cumpriram suas missões. O Vampirão foi eleito em coligação, porém, rastaquera que é, passou a costear o alambrado e traiu foi, então, que os batedores de panela e seguidores de pato amarelo o conduziram ao Palácio, sem votos, pois, isso ele nunca teve. Sera se ajudei na compreensão do valor essencial do voto?
      Grato.

    2. Essa é a máxima, vc disse tudo, não temos escolha. Essa merda de dizer que não sabemos voltar é a maior das falácias, além de ser cruel. O Que deve acabar é a impunidade, em todos os setores e níveis da sociedade.

      1. Olá Jaspion, creio que ha escolhas sim, lógico que condicionadas e circunstanciais e, não podemos esquecer que tudo tem seu preço e o que é bom custa mais caro. A impunidade tem de ser combatida sim, mas sem cair no engodo de acreditar e abonar as práticas ilícitas, rancorosas e mal propositadas que tem acontecido por ai a três por quatro.
        Veja o caso do Reitor da Universidade em Santa Catariana. As autoridades, muito bem remuneradas, diga-se de passagem, foram levianas e bisonhas e provocaram a morte de uma pessoa que ao que tudo indica era alguém de valor. Observe que a imprensa praticamente não repercute esse fato. Não nos dispersemos.

  9. FORA, POPULISMO; ADEUS, ATRASO.
    O impeachment da Dilma Pasadena Roussef foi um ato perfeitamente legal—estritamente dentro dos preceitos constitucionais que os regimes democráticos adotam para se livrarem de governos corruptos/criminosos. Não só os meios, os recursos financeiros e a sórdida campanha que propiciaram eleição da chapa Dilma/Temer foram atos criminosos, como o desastrado, incompetente e corrupto governo da senhora Dilma Pasadena praticou uma série de estelionatos fiscais.
    Como ficou bem demonstrado, a chapa Dilma/Temer não só se beneficiou de bilionários desvios de dinheiro público como também praticou uma série de estelionatos eleitorais para enganar a os eleitores e se reeleger. Cumprindo as regras constitucionais que regulam o impeachment, o Brasil se livrou de Dilma Pasadena, mas não do seu vice. Infelizmente, o TSE presidido pelo famigerado Gilmar, não cumpriu a Lei, obrigando-nos a engolir o seu comparsa.
    De qualquer modo, o Brasil pelo menos conseguiu não só estancar a sangria desatada da maior roubalheira de dinheiro público já vista na história do mundo como também interromper um processo que deterioração das contas públicas que já nos afundara na maior recessão de nossa história e que nos levaria inapelavelmente a um desastre tipicamente venezuelano- fomos “salvos pelo gongo”, ufa!
    Sim, como deixa bem claro o Post, em última análise foram os eleitores (eu, não!) os grandes responsáveis pelo desastre ao eleger e reeleger os dois piores governos de nossa história (Lula Odebrecht e Dilma Pasadena).
    Cabe-nos agora consertara a maior cagada de nossa história escolhendo na próxima eleição não um salvador da pátria, mas uma proposta que aponte soluções/respostas concretas, sem
    as demagogias e utopias populistas de sempre, para enfrentar e superar essa bomba que nós mesmos jogamos no nosso colo, esse que é o pior desastre da nossa jovem e frágil democracia

  10. Ricardo, meu caro…. muito cuidado. Quando se ergue com apoio dos loucos, tente não contrariá-los, pode ser prejudicial à sua saúde física e mental. Vc incitou os loucos, eles concordaram com vc, agora vem falar que “não é bem isso”, vão fazer com vc o que estão fazendo com o Reinaldo Azevedo que foi dar opinião contra os habitantes da Coxolândia (que até então ele era O PORTA VOZ), e já estão o chamando de mortadela enrustido e por aí vai.

  11. Olá Ronaldo, por gentileza não me entenda mal. Quis apenas dar único enfoque ao tema. Qual? O tratamento bruto, machista, sexista muito frequente entre nós e dado a Presidente Dilma quanto a elevação do preço da gasolina. (Abstraia os motivos próprios ou impróprios, a complexidade do mercado mundial do petróleo). O que pus em relevo foi a agressividade da charge de Dilma e da ausência de tratamento similar para um mesmo problema no mesmo contexto! Sacou agora? Agradeço sua atenção.
    Se continuares observando, atentamente, irás constatar que essa mistificação e campanha de ódio contra Lula, atribuindo-lhe corrupção, por hora sem provas, é apenas um modo espúrio de tentar afastá-lo do páreo eleitoral, porquanto ele ganha todas as eleições que concorra. Trata-se de covardia do tamanho de Júpiter levada a cabo pela elitizinha extrativista, rapinosa e predadora que atua por aqui ha cinco séculos.

  12. Você costuma ser uma zebra em seus comentários. Mas finalmente, mesmo sem concordar ideologicamente, concordo com seu texto. Aleluia!

  13. Já que estão dizendo que o regime militar não serve ao seu propósito e a democracia no Brasil em 30 anos não prestou para nada, estamos na mesma merda de 30 anos atrás. Façamos o seguinte então, vamos destituir o presidente, fechar o congresso, o senado, as câmaras e todas as prefeituras, a receita federal, a estadual, a polícia federal, o ministério público, acabamos também com as forças armadas, com os bancos públicos. Não existirá um órgão público sequer, será cada um por si. Tá bom assim?

  14. Certíssimo o blogger. As diferenças entre intervenção federal e “intervenção militar” são inúmeras e vastas do ponto de vista da teoria constitucional. O ponto central aqui é uma questão jurídica e legal. Os leigos comentam afoitamente que há uma intervenção militar. Essa conclusão tanto pode ser por açodamento e “achismo”, quanto pode ser fala construída, aí sim, com a intenção de combater a ação do governo federal. Nesse caso, credita-se, por razões óbvias, à esquerda, essa segunda fala, como atuação natural de oposição. Esse assunto deve ser deixado aos especialistas do Direito explicar. O Direito é uma ciência e, como tal, sua linguagem escapa ao senso comum e à compreensão popular. A terminologia da ciência jurídica, vez ou outra, conta com falsos cognatos, ou palavras que possuem um sentido comum na língua, e outro, específico, na ciência. Na verdade, “intervenção militar” é algo que não existe no Estado Democrático de Direito, como sinônimo de atuação das Forças Armadas na proteção à Constituição. A proteção à Constituição compete ao Supremo Tribunal Federal e essa é sua finalidade, por mais desacreditado que seja, ou possa parecer, nesses tempos de escassez de talentos intelectuais e abundância de talentos políticos. Intervenção militar é algo que só acontece e encontra legitimidade quando se instaura-se um estado de exceção, em situações de gravidade iminente, como as que são descritas pela Teoria das Constituições. Em casos como perda do presidente (por atentado ou fuga), iminência de guerra civil ou qualquer situação caótica que ameace concretamente as instituições constitucionais do Estado. Nesse caso, as Forças Armadas cumprirão honrosamente o seu papel de assumir o controle para evitar o caos e preparar o estado de governabilidade para que novas eleições, ou a restauração da paz, sejam possíveis. Ou seja, papel de resgate do Estado Democrático de Direito ameaçado. Apesar de todas as críticas ao governo de Temer, sua atuação no RJ visa, formalmente, ao que parece, dar cumprimento à Constituição fornecendo condições da força nacional para combate à guerra do tráfico. As Forças Armadas, ao que parece, possuem hoje comandantes e oficiais formados em Direito nas melhores universidades e plenamente conscientes de que o que aconteceu no passado é algo a ser evitado. A democracia pode não ser a melhor forma de governo, pois não consegue evitar a corrupção sistêmica (apenas combatê-la). No entanto, de todas as formas criadas (autocracia, teocracia, aristocracia, monarquia) é a menos ruim e a que assegura os direitos fundamentais. A fase por que passa o Brasil é de aprendizado. O Brasil está amadurecendo e hoje a sua população que possui nível superior é provavelmente o dobro de 20 anos atrás. Passar por esse processo de descontentamento e conflito faz parte de toda crise de amadurecimento de um povo e de um país. Viver essa fase pode não ser fácil, mas a longo prazo ela produzirá um futuro melhor.

  15. EU ACREDITO: É POSSÍVEL QUE ALCANCEMOS O SÉC XXI ANTES QUE ELE TERMINE!
    É isso. Temos que insistir com a democracia (fácil de se perder, mas muito difícil de se conquistar).
    É, como tudo na vida, uma questão de se aprender com os erros.
    O erro de cair nas promessas ilusórias, no simplismo e na visão estreita do populismo nos custou muto caro, nos custou uma década e meia perdida, o futuro e o presente de toda uma geração que jamais recuperaremos.
    O comuno-populismo cleptocrata do lulopetismo nos fez voltar para mais de meio século no tempo, além de corromper e deteriorar gravemente as nossas instituições, a nossa democracia, a nossa economia e nossa moral.
    Mas, se soubermos extrair lições, aprender a exercitar a nossa democracia, essa monumental cagada pode, quem sabe, servir para nos curar dessa doença maligna que afeta os organismos frágeis dos países atrasados : O CÂNCER DO POPULISMO.

  16. E discordo da análise dele totalmente. O art. 142 define as atribuições. Pra haver intervenção um dos três poderes tem que pedir. Mas lá está escrito que as Forças Armadas são uma instituição de Estado, e possuem o dever de manter a Lei e a Ordem. O TSE agora descumpre a Lei. E intervenção militar é apenas o braço armado do povo. Constitucionalmente falando, o que a valida é o povo, milhões de brasileiros já são intervencionistas, se fizer enquete na TV ganha na certa. E esses comunistas desgraçados sabem disso. Art. 1° da CF. “Todo poder emana do povo”. Ponto final. Esse artigo destrói todo o texto dele. Sim, existe intervenção constitucional. Se chama intervenção civil com o apoio do braço armado da sociedade, as Forças Armadas.

  17. “O que cresce, aí, sim, é o apoio aos valores morais ligados aos militares, como ordem, disciplina e honestidade.”

    Só mesmo sendo muito ignorante ou desonesto para acreditar nesta falácia.

    Se há alguma característica principal no militarismo brasileiro (não sei dizer pelos outros), não é a ordem, não é disciplina, nem honestidade. Chama-se HIPOCRISIA.

    O militar brasileiro é o cínico que diz agir “pela família e valores conservadores” mas é cliente assíduo de puteiros, bordéis, michês. Chega em casa bêbado, bate na mulher e nos filhos. Quem não conhece um militar assim? Todo dia tem uma notícia no jornal sobre um PM que matou a mulher, que estuprou a enteada. O militarismo brasileiro é uma fábrica de doentes mentais. Vide Bolsonaro e sua boca torta, o cérebro derretido depois de poucos anos no Exército.

    Se os militares tivessem compromisso com a ordem e a disciplina, não teriam se sublevado tantas vezes contra o Presidente da República, aquele que em tese é o comandante supremo deles. Ou seriam discretos e evitariam se manifestar sobre questões políticas. Não é o que vemos. Os próprios generais dão mau exemplo.

    Sobre honestidade, melhor nem dizer muito. Quantos esquemas de corrupção no Rio ou em SP tem PMs à frente? Ou então: se os militares eram tão honestos, por que apoiaram gente como Paulo Maluf durante a Ditadura? Ele era o candidato dos generais em 1985, lembram? Eu lembro. Também lembro que o atual “messias” dos militares foi do mesmo partido do Maluf durante a maior parte de sua carreira política, saindo dele só para concorrer à Presidência.

    E ainda tem idiota que diz que os generais-ditadores “morreram pobres”. Pobres como, recebendo pensões de generais e acumulando ainda com salários vitalícios de ex-presidentes (depois da redemocratização, cortaram estes salários)? Só se o cara queimasse dinheiro!

    Acreditar que o militarismo pode ser a solução para alguma coisa é como acreditar que o lobo é a solução para a segurança do galinheiro. Mas de quem já botou fé no AÉCIO, dá pra esperar de tudo!

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