A importância das boas ações

Não importa se o motivo é de ordem religiosa, ética ou moral. O fato, amigos, é que boas ações e bons gestos nos diferenciam dos selvagens

Eleve-se como a chama da vela

O judaísmo acredita que devemos elevar nossas almas a todo instante, devemos sempre buscar a Deus. Para isso, é necessário que subamos cada vez mais degraus na nossa caminhada espiritual. Judeus acendem velas em datas festivas, pois a chama sempre busca se elevar, assim como nossas próprias almas.

A melhor maneira de nos elevarmos é praticando boas ações. Ao ajudarmos alguém nossa alma se eleva como se subisse um degrau. Ao sermos gentis com todos, ao desejarmos “bom dia” ao entrar em um elevador ou ao ajudar alguém mais fraco a carregar um peso, nos tornamos como velas acesas em direção ao céu.

O mais interessante, ainda segundo o judaísmo, é que quanto mais praticamos bons gestos, mais alto alcançamos, e quanto mais alto estamos, mais conseguimos ajudar aos que estão por baixo, num círculo virtuoso que engrandece aquele que ajuda, e dá forças — e estimula que faça o mesmo — a quem precisa.

Confesso que conheço pouco e pratico menos ainda minha religião. Sou daqueles apegados à terra e às coisas reais. Fé e misticismo não combinam muito comigo, não. Contudo, sempre me senti judeu e parte de um povo, de uma história. A lembrança emocionada e o respeito pelos meus antepassados sempre me puxaram para perto do judaísmo. Hoje, após ouvir uma mensagem de um Rabino já de certa idade, em um vídeo na internet (sobre a elevação de nossas almas), me deu vontade de lhes escrever essa pequena mensagem.

Talvez eu esteja, com isso, incentivando a todos praticarem boas ações. E se praticarem, ato contínuo, estaremos juntos elevando nossas próprias almas. É o tal círculo virtuoso que comentei logo acima.

É assim que funciona? Não sei. Acho que ninguém sabe. Mas que ajudar a quem precisa dá um baita prazer, ah isso dá! E só por isso já vale a pena, não é verdade?

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12 thoughts to “A importância das boas ações”

  1. Olá Inundado, o PGE RENOVOU o pedido de prisão do mininu que exigia ventilador ligado para empinar pipa dentro de casa. Boa ação!

  2. O que aprendi sobre judaísmo não se encaixa com que fazer ‘boas ações’ são as melhores maneiras de nos elevarmos sem retirar os méritos dos atos em qualquer situação pois boas ações são sempre louváveis.
    Judaísmo é centrado em obedecer e a cumprir as 613 leis e os mandamentos conforme constam no TORÁ e é uma herança feita/enviada para esta comunidade especificamente e que se concentram principalmente nos 3 primeiros:
    1-existe um Deus
    2-não divagar ou aludir a outros deuses além D’ele!
    3-que Ele é único(monoteísmo)

    Será que um judeu ponderando atualmente sobre o andamento das ‘coisas’, diria: “são os dias de Mashiach?”
    Como o judaísmo é intolerante à idolatria obedecendo ao segundo mandamento, o que fazer com petistas que endeusam ‘bezerros de ouro’ criminosos e religiões que se dobram perante imagens? (O Torá manda matar, não são palavras minhas, está lá)
    …lembrando de sodoma e gomorra, o que fazer com os caras que ‘perderam as tia’?
    hoje, os grupos ‘criam’ as próprias leis e cuidam exclusivamente de si mesmos onde as ‘boas ações’ são benesses egoístas, o bem comum está se extinguindo MAS certamente sou a favor de boas ações, sem dúvida!!!

  3. Surpreendeu-me seu texto. Apesar do título do seu blog, onde a chamada diz que nele se discute religião, jamais esperei uma exposição sua tal como esta: ampla, sincera e honesta.
    A surpresa se deve à minha crença particular de que religião é algo extremamente íntimo. Algo que, para quem crê em Deus, fica entre ele e Ele. Para mim, religião é a um só tempo uma busca das verdades primordiais e naturais, como as relativas à natureza de Deus, da alma e do universo, assim como um conjunto de preceitos morais e de bem viver que induza as pessoas a práticas harmônicas com seus semelhantes e com o restante da natureza viva ou inanimada. E isto tudo dificilmente se compartilha sem interferir no conceito de religião que cada um carrega dentro de si, conceito que varia muito de pessoa para pessoa e, não raro, acaba por gerar conflitos entre os que manifestam sua fé. Daí minha crença de que religião seja – ou deva ser – algo de foro íntimo.
    Ao ler seu texto, inicialmente me veio a sensação de que você estaria abrindo um flanco para uma discussão mais acirrada que as de natureza política, podendo, inclusive, chegar a radicalismos mais exacerbados. Entretanto, ao passar da metade da leitura, percebi que a simplicidade da sua abordagem inibiria reações contrárias, por mais que se pudesse discordar de um aspecto ou outro da sua mensagem.
    E vejo com muita satisfação que, até o momento em que envio este post, só um leitor, o JLT, comentou – e muitíssimo bem – seu inspirado artigo. Parece que ninguém virá aqui contestá-lo.
    Parabéns, Ricardo, pela sua coragem de se mostrar, e muito obrigado pela lição de como encarar a vida com que nos presenteou.

    1. Obrigado, Gian. Que bom que gostou. Não enviei ao Portal, pois não tenha dúvidas que haveria gente de muita má fé a enviar as maiores besteiras, por isso tão poucos comentários. Melhor assim! Abraço

      1. Que coisa linda e boa de se ler!!!
        Enquanto lia, trocava a palavra “JUDAISMO” por “CATOLICISMO” “ESPIRITISMO” “PROTESTANTISMO” “ATEISMO”… e tudo soava em perfeita harmonia. Muito lindo seu texto. Dá vontade de dar as maos a todas as maos do mundo e juntar os bracos em um unico abraco. Fazer o bem é bom!!! Nao importa onde, quando e a quem!!!
        Um forte abraco Kertzman, esta foi a primeira vez que li um texto seu. Lerei outras.
        Altino Mageste – Ashbourne – UK

  4. Que tal começar praticando o que indica. Que tal demonstrar um pouco de tolerância com o outro, com as outras ideias. Quem sabe destilar menos veneno e agressividade. Ouvir mais, dialogar com os opostos sem grosseria.

  5. Muito bom o texto. Semana passada estive conversando com um Rabino e refleti muito sobre os conceitos que ele me passou. Tudo que vivemos é pura ilusão. Que bom Ricardo que você parou por momentos para escutar os ensinamentos. Deus é fundamental em nossas vidas. Para os marxistas que visitam aqui de vez em sempre, talvez seja complicado para eles refletir sobre ética e honestidade pois esse conhecimento sobre o divino, segundo o socialismo é uma bobagem.Um abraço.

  6. Claro que repararam que nenhum petista comentou SOBRE O TEMA exposto por ser óbvio…
    petistas entendem de benesses e nem imaginam que exitem boas ações e boas ações requerem altruísmo e não de ‘benefícios’ na ‘lei de Gerson’!

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