Irani, Jaci, Darci - fonte: Pixabay

Irani, Jaci, Darci

Daniela Piroli Cabral contato@danielapiroli.com.br (texto original publicado em 06 de maio de 2020, já tem mais de dois anos que Irani, Jaci e Darci se incorporaram à rotina da casa, reduzindo cerca de 50% do nosso lixo doméstico e gerando biofertilizantes que são usados para adubar plantas e hortas) Irani, Jaci e Darci são meus novos hóspedes, chegaram na semana passada. São os mais recentes … Continuar lendo Irani, Jaci, Darci

Quebrando a rotina

Eduardo de Ávila Depois desse ano e meio, entre isolamento e liberdade condicional e ainda aguardando a vacinação em massa, finalmente tirei alguns dias e fui lá na minha Araxá rever parentes e amigos. Foi um tiro curto, indo na quarta e já retornando na sexta-feira, mas suficiente para relaxar e dividir boas prosas. Em que pese a mal cuidada e muito movimentada estrada – … Continuar lendo Quebrando a rotina

Quarenta

Tais Civitarese Ontem, fiz quarenta.Ainda é estranha a sensação.Dos trinta aos trinta e nove, foi tudo parecido.Uma juventude tardia. Um leve ar de maturidade encobrindo medos adolescentes.Agora, é diferente.Quarenta anos parecem tanto tempo!Onde foi que passei toda essa vida?Quantas saudades carrego? Quantas rugas de riso? E os sonhos?Às vezes, e não são poucas, ainda me sinto com sete anos.Noutras, com quinze, dezesseis.Dos pensamentos e sensações … Continuar lendo Quarenta

Pendurados pelo pé

Daniela Mata Machado No tarô, a carta do Pendurado – ou O Enforcado, em alguns baralhos – é sinal de que o consulente está amarrado pela perna, de cabeça para baixo, esperando a Morte chegar. É tempo de sacrifício, dor e espera. Eu gosto da simbologia do tarô. Ela explica bem a nossa caminhada por este planetinha. Mas não gostaria que o Pendurado fosse o … Continuar lendo Pendurados pelo pé

Imagem de StockSnap por Pixabay

Madrugada

Tais Civitarese A madrugada é o meu momento. Há algum tempo, tem sido assim. Antigamente, não gostava dessas horas frias. Possivelmente, assombradas. No entanto, os fantasmas têm me acolhido bem. Eles não gritam. E assim, consigo ouvir meus pensamentos. Pela manhã, a casa ferve. Duas crianças correndo de um lado para o outro. Dois meninos. Será que meninas seriam mais calmas? Lembro das minhas sobrinhas … Continuar lendo Madrugada

“Mulheres – Por que será que elas …?”

Eduardo de Ávila O título, entre aspas, é de um dos livros da prima/amiga/confidente/conterrânea Leila Ferreira. Fala de maneira leve e com bom humor sobre o universo feminino. Neste final de semana, Leila e Fernando, casal muito querido, conviveram com a perda da Lili, – uma linda cachorrinha, companheira deles por mais de dez anos – tida e dita como afilhada deste blogüeiro. Lili, em … Continuar lendo “Mulheres – Por que será que elas …?”

A normalidade invisível

Eduardo de Ávila Assim como a pandemia, nosso futuro é imprevisível. Primeiro, não podemos arriscar quando vamos sair desse confinamento. Se é que vamos. A todo o momento, invariavelmente algumas vezes ao longo do dia, somos bombardeados com informações que muito mais apavoram do que trazem tranquilidade. Dei conta, ainda que parcialmente, de sair dessa idiotice nacional que transformou o momento em disputa ideológica. Palanque … Continuar lendo A normalidade invisível

Coisas da vida cotidiana - Fonte: Arquivo Pessoal

Coisas da vida cotidiana

Daniela Piroli Cabralcontato@danielapiroli.com.br Outro dia, uma amiga me disse que estava com a sensação muito forte de que a cidade “estava descansando”. E eu concordei. O mundo está se desintoxicando dos excessos, pensei. As manifestações da mãe natureza evidenciam isso. E as vibrações do nosso lado de dentro também. As conversas com as pacientes e amigas que são mães vêm unânimes: a rotina em casa … Continuar lendo Coisas da vida cotidiana

Esperando o pico da COVID

Eduardo de Ávila PQP! Até quando? Nos primeiros dias, sonhando com uma curta temporada em casa, tentei me acalentar com essa perspectiva. Depois, meio que anestesiado, fui aceitando as prorrogações que sucedem desde meados de março. Agora, depois de quatro meses (quem poderia imaginar isso?), entre os sobressaltos que a situação nos impõe, olho pela janela e não consigo enxergar até onde vamos. Li mais … Continuar lendo Esperando o pico da COVID

Paranoia, cuidado e relaxamento

  Eduardo de Ávila Já estou beirando três meses de confinamento (hoje, exatos 86 dias). Jamais imaginei em minha vida agitada passar tanto tempo em prisão domiciliar. No início da minha adolescência, entrei em pânico com uma hepatite, condenado inicialmente em 25 a 30 dias de repouso. Fiquei três ou quatro meses, exatamente pela minha resistência em aceitar essa prescrição médica. Quem tiver facebook e … Continuar lendo Paranoia, cuidado e relaxamento