Alta do confinamento à revelia

Eduardo de Ávila Num ato de resistir à acomodação inerente a qualquer ser vivo, comecei – bravamente – a oferecer reação ao momento de isolamento. Fui e me mantive fiel às recomendações da ciência e medicina até a última semana. Calma! Não extrapolei, até porque minha hipocondria me ajuda a segurar. Ocorre que, desde 15 de março, obediente e oscilando entre momentos de compreensão e … Continuar lendo Alta do confinamento à revelia

Lembranças que não se apagam

Eduardo de Ávila Semana anterior fiz uma divagação sobre as reflexões desse isolamento que me convenceram que continuo vivendo a adolescência. Resistência ampla, geral e irrestrita! O envelhecimento do corpo é inevitável, por mais cuidado que se ofereça a ele, com caminhadas e exercícios de toda ordem; mas o da cabeça pode ser adiado. Relembrar o quanto de boas vivências tivemos é essencial para esse … Continuar lendo Lembranças que não se apagam

Minha permanente adolescência

Eduardo de Ávila Nesses mais de 150 dias de isolamento social, onde cada um de nós pôde experimentar os mais diferentes sentimentos, estou preparado para viver minha plena melhor idade até que o Criador me chame de volta ao seu convívio. Semanalmente, neste espaço, e diariamente, no blog de futebol, me esforcei por estar ligado na vida lá fora. Concomitante, ainda estive atento ao meu … Continuar lendo Minha permanente adolescência

A normalidade invisível

Eduardo de Ávila Assim como a pandemia, nosso futuro é imprevisível. Primeiro, não podemos arriscar quando vamos sair desse confinamento. Se é que vamos. A todo o momento, invariavelmente algumas vezes ao longo do dia, somos bombardeados com informações que muito mais apavoram do que trazem tranquilidade. Dei conta, ainda que parcialmente, de sair dessa idiotice nacional que transformou o momento em disputa ideológica. Palanque … Continuar lendo A normalidade invisível

Loterias e o sonho da fortuna

Eduardo de Ávila Qual brasileiro nunca fez uma fezinha nessa enorme quantidade de jogos de azar, legalizados ou não, que aguçam nosso desejo de conseguir – na sorte – a definitiva independência financeira. Pouquíssimos insistem em afirmar que “nunca fiz uma aposta em loteria”, o que carrega minha suspeita em não estar sendo sincero. Eu jogo sim, nunca neguei, mas aprendi a ter minha cota … Continuar lendo Loterias e o sonho da fortuna

A intuição é o meu melhor remédio

Eduardo de Ávila Ainda, como todos, convivendo com esse momento único e estranho de nossas vidas, sigo minha intuição. Nos primeiros tempos lia, ouvia, e assistia muita coisa. Depois, percebendo que aquilo me sugeria sentir todos os sintomas, abandonei essa idiotice de procurar o que não é meu desejo. Assim, entre sobressaltos, venho sobrevivendo. Fiz um exame que foi negativo, mas não me acho imune … Continuar lendo A intuição é o meu melhor remédio

Turbulências da pandemia

Eduardo de Ávila Estou vivendo hoje meu exato 129º dia de isolamento. Em 15 de março – quanto me confinei por auto deliberação –, acreditava ficar algo em torno de 30 noites necessárias para fugir desse medo em contrair esse maldito e desconhecido vírus. Com o tempo, fui me conformando com seguidos adiamentos. Imaginei mais uma ou duas semanas e já estou na exata 19ª … Continuar lendo Turbulências da pandemia

Esperando o pico da COVID

Eduardo de Ávila PQP! Até quando? Nos primeiros dias, sonhando com uma curta temporada em casa, tentei me acalentar com essa perspectiva. Depois, meio que anestesiado, fui aceitando as prorrogações que sucedem desde meados de março. Agora, depois de quatro meses (quem poderia imaginar isso?), entre os sobressaltos que a situação nos impõe, olho pela janela e não consigo enxergar até onde vamos. Li mais … Continuar lendo Esperando o pico da COVID

Dualismo ou dicotomia da quarentena

Eduardo de Ávila São expressões distintas, mas que no isolamento estão impregnadas em cada um de nós. Porém, se adentrarmos no campo espiritual e religioso, se admite e se trata o ser humano dividido em corpo e alma. Dualismo e dicotomia permitem a coexistência de ambos. Estamos, diria que quase todos, passando por momentos de muita reflexão. Nuns dias mais animados, noutros bastante inseguros quanto … Continuar lendo Dualismo ou dicotomia da quarentena

Saudades das “peladinhas” da infância

Eduardo de Ávila Em meio ao isolamento, tenho alternado momentos de boas expectativas e de desanimo para nossa retomada à vida normal. Nuns dias acredito que estamos enxergando a luz ao fim do túnel, noutros me sinto prostrado e sem esperança de recuperar meus prazeres nesta fase avançada da vida. Cafeteria, cinema e Galo. Improvisando a cada nova manhã, planejo como serão as próximas 24 … Continuar lendo Saudades das “peladinhas” da infância