A voz que eu gosto de ouvir

Silvia Ribeiro A sua voz induz os meus desejos e me deixa precisando de ti, fazendo com que o meu corpo goste dessa melodia que vem de você. É um som que me abraça em pensamentos, que me pergunta como foi o meu dia, e faz com que a minha pele se sinta bem. Risos que trocamos a distância e que me faz sentir o … Continuar lendo A voz que eu gosto de ouvir

Terceira cirurgia na temporada

Eduardo de Ávila E lá vou eu, daqui alguns dias para mais um novo procedimento cirúrgico. Será a nona na minha existência. Terceira vez só neste 2022. Diferente das duas que realizei na infância, garganta e retirada de apêndice, que deixaram a criança assustada, as demais foram e continuarão sendo sem pavor, medo e tampouco aflições que percebo em situações similares. Já adulto, depois de … Continuar lendo Terceira cirurgia na temporada

Foto: Pixabay - Não

Não

No meio do caminho, havia um ‘não’. Havia um ‘não’ bem no meio do caminho. Topei com ele. E agora? Quis chutá-lo, empurrá-lo, excluí-lo. O que fazer com esse ‘não’ tão imponente, que interrompia meus planos e desafiava a minha vontade? Qual era a desse ‘não’ atrevido que ousou perturbar minha certeza e debochar das minhas convicções? Mexi com ele. Insisti. O ‘não’ era pesado … Continuar lendo Não

Minha contrarrazão de viver

Eduardo de Ávila É inegável que, considerando especialmente esse momento atual que o pais atravessa e onde a cultura do ódio de um lado não tem limites, nos deixa – as vezes – com receio de manifestar e se posicionar sobre temas polêmicos. Sobretudo das escolhas eleitorais próximas.  Confesso que sou adepto em assumir minhas posições, que são transparentes e sem rodeios, mas ando evitando … Continuar lendo Minha contrarrazão de viver

Redes sociais cada dia mais chatas

Eduardo de Ávila Acho que vou morrer, não sei daqui quanto tempo e espero que ainda demore bastante, nesse conflito em conviver com a chatice das redes sociais. Já, em tempos nem tanto distante, dei uma sumida desse desconforto. Congelei facebook e selecionei whatsapp. Acabei cedendo e, ainda que lentamente, fui voltando a essa modernidade. O lado bom é que (re)encontrei pessoas de convivências antigas, … Continuar lendo Redes sociais cada dia mais chatas

Saudade da minha inocência de criança

Eduardo de Ávila A vida e o tempo contemporâneo, a cada novo dia, estão se tornando mais ásperos. Não bastasse a pandemia, que trouxe essa insegurança ao mundo, ainda temos de conviver com frágeis, manipulados e frenéticos amigos de décadas que se alimentam do ódio e de interesses de grupos poderosos. Fico num misto de desprezo e piedade por quem não se ocupa, ainda que … Continuar lendo Saudade da minha inocência de criança

Carta

Caríssimas e caríssimos, ainda comovido com a perda prematura da Margarida – irmã – reproduzo uma cartinha pós mort dirigida a ela. O sentir da Malu, uma entre 13 sobrinhos-netos (mesmo número de netos da mamãe e papai), reproduz nosso sentimento familiar. Com meu beijo a cada leitor, amigos e familiares. * For: Tia Balida From: Malu Oioi, Tia Balida, eu sei que é impossível … Continuar lendo Carta

Será que ela não vê?

Daniela Mata Machado Como é possível que ela não veja o que está fazendo com a própria vida? A pergunta, indignada, vinha de uma garota preocupada com sua amiga, segundo ela cega de paixão por um rapaz que não a respeita, sai por aí com mil outras garotas e só será capaz de fazê-la sofrer. Seu questionamento vinha carregado com um misto de preocupação, raiva … Continuar lendo Será que ela não vê?

Mulheres fortes e determinadas

Tive o privilégio de viver e até hoje conviver com elas, que me foram e continuam sendo exemplos de luta e de vida. Duas avós, Venina e Irinéia, que criaram 15 (17 nascidos) e 11 filhos respectivamente. Minha mãe, Maria, teve oito – sou o oitavo e temporão, adoro contar isso – e foi exemplo de compromisso com o trabalho a cada um de nós. … Continuar lendo Mulheres fortes e determinadas

Foto: (foto: Eugênio Silva/O Cruzeiro/Arquivo Estado de Minas - 26/8/1958 - EM)

Domingo no Parque

Rosangela Maluf Passeio minha solidão por alamedas molhadas do parque municipal Estendo minha tristeza em poças d’água criadas pela chuva de ontem Meu olhar procura por entre árvores seculares o turquesa do céu nesta manhã de verão Mergulho minha esperança no verde profundo destes lagos Renovo minha alegria no dourado dos peixes no cintilar das plantas Refaço meu caminho de volta pra casa plena de … Continuar lendo Domingo no Parque