As várias faces do racismo

Luciana Sampaio Moreira O jogador de futebol Vini Jr., o motorista de aplicativo Davi Brito, que disputa o prêmio do BBB 2024, e ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, têm algo mais em comum que a cor. Eles ousaram sair do lugar comum que historicamente tem sido relegado aos pretos brasileiros e se apresentaram como lideranças. Em um país onde a criminalidade mais escancarada … Continuar lendo As várias faces do racismo

O que levar de Ouro Preto

Luciana Sampaio Moreira Ouro Preto é pertinho de Belo Horizonte. Facilita as viagens bate-volta, que ajudam a quebrar a rotina e aliviar a cabeça. No sábado, 16, eu e Wedisson estivemos lá para conferir de perto o Natal Luz e História que, desde 8 de dezembro, levou alegria à cidade histórica, tradicionalmente soturna e enigmática. Entre uma atividade e outra, dei uma passada no Largo … Continuar lendo O que levar de Ouro Preto

Portinari – um pintor de brasileiros

“Portinari Raros” exposição preciosa que estará no Centro Cultural do Banco do Brasil – Belo Horizonte – CCBB-BH, até o dia 07 de agosto de 2023. Com um acervo de 200 peças de Candido Torquato Portinari (1903-1962) artista renomado brasileiro nascido em Brodowski, interior de São Paulo.  Filho de imigrantes italianos que trabalharam na colheita do café. Em seus quadros estão suas vivências – roda … Continuar lendo Portinari – um pintor de brasileiros

Precisamos curar do azedume pós pandemia

Eduardo de Ávila Pode até ser cisma minha, mas sinto em algumas pessoas – até no meu entorno – um certo mau humor cotidiano. Não sei definir ou distinguir se essa condição era pré existente à crise sanitária que passamos, ou se foi adquirida durante o isolamento social duramente experimentado nas duas recentes temporadas de nossas vidas. Fato é que, preocupado, faço até uma reflexão … Continuar lendo Precisamos curar do azedume pós pandemia

Foto: Arquivo Pessoal - Pelourinho da Cidade Plantada sobre a Montanha, Penetrada de Mar

Pelourinho da Cidade Plantada sobre a Montanha, Penetrada de Mar

Sandra Belchiolinasandra@arteyvida.com.br O Centro Histórico de Salvador é Patrimônio da Humanidade desde 1985, título concedido pela UNESCO. Hoje a cidade antiga, capital da Bahia, acolhe o turista com suas igrejas barrocas, lojas, centros culturais, restaurantes, casarões da época colonial, museus. São muitas riquezas histórico-culturais! Entre elas, a Igreja São Francisco de Assis, considerada umas das sete maravilhas do mundo português. No coração do Centro Histórico está … Continuar lendo Pelourinho da Cidade Plantada sobre a Montanha, Penetrada de Mar

Recanto das crônicas

Guilherme Scarpelliniscarpellini.gui@gmail.com Rubem Braga passou três crônicas inteiras atrás de sua borboleta amarela — “Borboleta”, “Borboleta II” e “Borboleta III”, todas elas publicadas no Correio da Manhã, em setembro de 1952 — para, ao cabo da jornada, nada acontecer. Era um pedacinho de delicadeza amarela no céu, que começou roçando os cabelos do Cronista Maior para então sobrevoar as vitrinas e o tráfego de carros, … Continuar lendo Recanto das crônicas

Science, sim, senhor

Guilherme Scarpelliniscarpellini.gui@gmail.com Ariano Suassuna não gostava de rock n’ roll. Aliás, não gostava de nada que não brotasse do chão batido do sertão — e o som que Elvis tirava do violão, definitivamente, não viera dali. Inclusive, o escritor paraibano, sendo um cabra da peste nacionalista até o osso, não gostaria nadica de nada de saber que eu jamais li o seu romance “A Pedra … Continuar lendo Science, sim, senhor

A camisa social

Guilherme Scarpelliniscarpellini.gui@gmail.com Depois de uma temporada neste meu cantinho de mundo mais justo e igualitário, onde as roupas velhas são respeitadas, a barba tem direito de crescer e os pés estão livres dos maus-tratos dos meus sapatos apertados, deu-se a hora de encarar a vida perversa como ela é. Eu precisei vestir uma camisa social. Antes de vestir, porém, precisei desenvolver um foguete espacial usando … Continuar lendo A camisa social

Adeus, ‘Il Maestro’

Guilherme Scarpelliniscarpellini.gui@gmail.com Em criança, lembro-me de ficar impressionado com o que fazia um coleguinha de escola. O menino juntava as mãos, como uma concha colada à boca, e produzia um silvo muito curioso: “ah-eh-ah-eh-oh…”. Aquilo me intrigou ao longo dos anos. Primeiramente, porque eu não conseguia fazer. Depois, aquele era um som legal demais da conta. Mais tarde, na adolescência, eu reencontraria aquele distinto assovio. … Continuar lendo Adeus, ‘Il Maestro’