mulher recebendo massagem

Você traduziu o que é o amor

Silvia Ribeiro Você traduziu o que é amor. A sua fala desafiadora e o seu sorriso intelectual me faziam pensar em todo o resto que envolvia o seu coração manhoso e a beleza das suas curvas, que se tornavam cada vez mais legíveis diante do meu mundo. O seu vestido provocava a minha libido sem que eu precisasse dizer nada, e isso possibilitava um encaixe … Continuar lendo Você traduziu o que é o amor

Não me chame de amor…

Rosangela Maluf   Como sempre vem acontecendo nos últimos meses, ela acorda de mau humor. Olha o relógio em sua mesinha de cabeceira e vê que ainda é muito cedo: 7h45. Resolve ficar mais um tempo na cama, mas sente-se mal. Quer respirar profundamente. Não consegue sem enorme esforço. Além disso, tem sede, muita sede. Talvez tenha sido o vinho que lhe acompanhara na noite … Continuar lendo Não me chame de amor…

O meu lugar - Fonte: Pixabay

O meu lugar

Daniela Piroli Cabral contato@danielapiroli.com.br Entre a ideia e o passo Tropecei nos mesmos nós Dancei nos rastros do seu movimento Já estive naqueles caminhos Reconheci os desejos perdidos Falei palavras ao vento A consciência precária Os medos imaginários As existências borradas Descobri que a fuga é necessária No mundo de submissão E a arte é frequência que sintoniza conexão Encontrei minha presença Repousei a mão … Continuar lendo O meu lugar

Peladinha nos anos 60/70

Depois de um fim de semana prolongado, com esse feriadão da segundona (que não é divisão de futebol, pois disso eu tenho imunidade depois de quase vinte anos), nada melhor que dividir com o leitor algo mais leve que dos últimos posts aqui neste espaço. No lugar de lembranças amargas, ao longo e até de tempos recentes, vou lá na infância – aproveitando a imagem … Continuar lendo Peladinha nos anos 60/70

Não sinta saudades

  Silvia Ribeiro Quando se lembrar de mim não sinta saudades do que fui. Sinta saudades apenas das razões que te levaram ao meu encontro. Não sinta a minha falta, sou passageira e já passei. Apenas uma sobrevivente que acreditava que a nossa história ainda tinha chão, embora você fizesse questão de desacreditar e panfletar o seu desleixo. Não tente me encontrar em lugares que … Continuar lendo Não sinta saudades

UM REENCONTRO

Rosangela Maluf Ele era muito mais do que ela poderia imaginar. Aquele cara que ela conhecera ainda adolescente, lá no interior, lhe fora apresentado por uma amiga comum que desconhecia completamente a história dos dois. História dos dois? Como assim… Sim, os dois viveram em uma mesma cidadezinha.  Tiveram um namorico, logo proibido pelos pais dela.  Àquela época, o cara em questão usava os cabelos … Continuar lendo UM REENCONTRO