Atendimento e urbanidade

Eduardo de Ávila

Impressionante como as relações pessoais estão, gradativamente, se deteriorando. Nos bares, padarias, cafeterias, e até em farmácias e comércio em geral, causam espanto a falta de cuidado e atenção com o cliente. Vou sempre numa grande rede de farmácia, numa franquia em um shopping na zona sul de Belo Horizonte. Até tempos atrás uma atenciosa moça me atendia, mas sumiu de lá e soube que seguiu para uma atmosfera melhor em sua vida. Mudou de emprego.

Desde quando ela desapareceu, neste estabelecimento, fiquei órfão. Diferente da mesma rede farmacêutica, ao lado de outro shopping, também na região sul, onde a atendente só falta carregar a gente no colo. Ontem, na primeira loja mencionada, fui lá comprar medicamentos para a reta final do ano e por pouco ia embora. Algo aconteceu que a moçada estava alvoroçada e o assunto dentro do balcão impedia a troca de informações entre cliente/atendente.

Nas cafeterias não tem sido diferente. Impressiona como atendentes trabalham de costas para as mesas. A prosa entre os funcionários, igual no caso da farmácia, prende a atenção e o cliente tem de implorar pelo atendimento. O mesmo acontece, sistematicamente, em bares, restaurantes, lojas e lugares onde o cliente acaba privado de poder escolher o que procura.

Paralelo a isso, aí fruto da valentia das redes sociais, assistimos – diariamente – covardes ataques de gente que não tem coragem de dizer coisas na frente do pretenso ofendido. Faz algumas semanas que mencionei aqui sobre ataques que recebo no outro blog que assino. Melhoraram depois daquela publicação, embora dois deles, seguramente acreditando no anonimato, ainda enviam ofensas. Menos que o costume, é verdade.

Entre quinta-feira e até ontem, em função do título conquistado pelo meu time do coração, fui contemplado por pessoas que me homenagearam e – sem me surpreender – de tabela, atacado por esse tipo de gente. Pessoas que sequer mantenho relação – boa ou de outra ordem – que acreditam me eleger para seu desabafo. Entre eles, um pobre de espírito que tentou me atacar tempos passados, quando pude mostrar a ele meu lado similar ao dele que até então era desconhecido. Só utilizo com esse tipo de gente.

Outros, sem argumento para bater de frente como gosto, optam por suas avaliações pessoais sobre minha pessoa para mandar recados. Em meio a isso, eu que sou apaixonado pelo meu time e não chato como eles são e pretenderam atribuir isso a minha pessoa, só posso dizer que o espelho que fica bem atrás do seu monitor e de frente para os teclados de onde digitam é da melhor qualidade. Reproduz, integralmente, tudo aquilo que essa gente – covarde e sem coragem – é à sua imagem e semelhança.

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Um comentário sobre “Atendimento e urbanidade

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