Um deficiente cognitivo preside o Brasil

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Eduardo de Ávila

Ontem, dia 15 de março, completei um ano de martírio pessoal com a crise sanitária da COVID. Nos primeiros dias, acreditei que seriam algumas semanas. Depois de um mês, talvez mais outro – quem sabe dois – até que a situação ficasse mais compreensível e que médicos e cientistas tivessem resposta e solução para o combate ao maior desconforto que vivemos nessa existência.

Depois de cinco meses trancado, comecei a frequentar as ruas da cidade – desconfiado – até que, como a maioria, fomos nos assanhando cada dia mais e agora, ao que estamos vivenciando, voltamos em condições ainda mais precárias que em março do ano passado. Como? Variante inglesa, variante brasileira, nova onda do vírus. Vacina que é bom, inexiste. Quer dizer, existe para quem teve prudência de enxergar o que o governo brasileiro e seus seguidores ainda negam até os dias de hoje.

Deixamos de fazer previsão, lá em agosto ou setembro do ano passado, sendo preciso uma liderança da oposição provocar aos negacionistas e sacudir a nação para tirar o rabo do pr da cadeira, e mudando seu discurso falar em vacina. Negou, negligenciou, debochou e agora se viu ameaçado pelo voto popular. Impressionante como seu gado é bem obediente.

Dia seguinte a essa situação, estava eu num ambiente público com funcionamento precário, quando alguém mencionou a compra de vacinas por prefeituras, inclusive a de Belo Horizonte. Foi o bastante para um alucinado bolsominion – alteradamente – levantar a voz e afirmar que era o pr quem estava viabilizando isso. Desafiou até um médico, que ponderou sobre a urgência, dizendo que o doutor não entende de negociação.

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Assegurou que nada foi feito naquela ocasião por questão de mercado e preço, pois os laboratórios estavam querendo faturar do governo brasileiro. Imagino eu, se tivesse alguém do staff presidencial por perto, ia fugir da vergonha alheia ou chamar o cara num canto e repassar as lições do discurso negacionista recente. De tudo, ficou para mim que essa gente brinca com as nossas vidas.

E, tristemente, percebo que a cada dia a situação está piorando. Tanto a sanitária, com a doença invadindo e nos colocando dentro de um escafandro para tentar sobreviver. Ela está na rua que transitamos, na porta das nossas casas, no carro de aplicativo e nos ônibus que utilizamos, diria que até no ar que as máscaras estão nos condenando à asfixia. É desesperador.

Não bastasse isso, a doença ameaçando dentro das nossas casas, temos um governo negligente que não desceu do palanque – disseminando o ódio – depois de mais da metade desse mandato. E esse risco não se aplica exclusivamente na questão COVID. Os alucinados, ao que parece preocupados com os sinais de derrota nos planos de reeleição, conspiram e insinuam golpe a todo o momento. Defendem, inacreditavelmente, uma democracia com apenas o Executivo.

Corre à boca miúda, que aliado à questão do armamento e viagem a Israel, estaria esse tipo de exército sendo estruturado para derramamento de sangue para se manter no poder. Até Trump, o ídolo do mito dessas pessoas, saiu – com toda resistência e tentativas de golpe –, mas os boçalnaristas ainda querem resistir.

O pr, em live, promove assunto grave. Suicídio. Esse ato de extremo desespero, desde muito, é evitado de exposição na imprensa. Além do sofrimento, da perplexidade, sentimento de culpa, esse tipo de divulgação pode até mesmo incentivar atos desta natureza. Pois, ele e seu filho bananinha, destilaram sobre o tema nas redes sociais.

E o capiroto, não satisfeito, noutra sugestiva e dissimulada convocação – igualmente grave –, sugere seus ruminantes a atos extremos. Em meio ao seu vai e vem com relação à vacina, agora parece ter aderido definitivamente – depois de um ano brincando com o assunto (gripezinha, jacaré e até mi mi mi em deboche provocativo).

Derrotado em seu negacionismo, insistindo em combater as medidas de isolamento, sugeriu que dessa forma poderá haver invasão a supermercados, fogos em ônibus, greves, piquetes e paralisações. Tudo isso agora passa a interessar a ele, com uma eventual guerrilha urbana. Isso, seguramente, explica priorizar armas às vacinas para a população.

Com fé, resistiremos! Muitos irão tombar, seja pela doença – a qual todos corremos o mesmo risco – ou num eventual e desejado por milicianos, confrontos entre brasileiros. Irresponsável esse sujeito, assentado com esse seu rabo frenético (adoram falar do orifício, percebem?) na cadeira de pr. Essa pessoa é caso de impedimento de seguir no cargo, por absoluta deficiência cognitiva. Debi & loides 01, 02, 03, PG, EA, DA, e até o estranho sumido AW, entre tantos outros e essa parcela da população que bate palmas a esse lixo.

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3 comentários sobre “Um deficiente cognitivo preside o Brasil

  1. Não temos governantes. Temos ali em Brasilia uma organização preparada, por uma turma de velhotes GENERAIS de pijama cercando-o , influciando outros de caserna para um golpe. Sabemos muito bem que este cidadão durante 28 anos alienado no congresso sem uma ligação siquer com outro colega parlamentar, foi colocado ali através de uma jogada de mestre p/ completar o jogo.Ali estando ficou como um fantoche. Manipulado, sem voz propia. Aliás não pode debater nem com um c/ problema de ancefalia, pois não tem opinião propria. É um pau mandado, assim fazendo com os ministros da saude. Sem capacidade de diálogo (debate) nunca seria candidato nem p/ porteiro de zona. Eu mando e vc. obedece e assim vamos p/ o caos total.

  2. Bom dia Eduardo!
    Texto muito longo, com certeza é prolixo, vou esperar virar filme. kkkk
    Fera! Uma pandemia dura 02 anos e meio (informação básica) para imunização natural.
    Uma vacina eficaz só de testes dura 01 ano e meio (informação básica).
    O que estamos vivendo no Brasil e no Mundo não é uma “pandemia”, e sim o “pico” do egoísmo e orgulho.
    Lideres e chefes “equilibrados” como Cristo e Dalai-lama não resolvem nada sozinhos.
    Se quiser realmente fazer uma critica esqueça nomes e foque no alvo, a HIPOCRISIA.
    A mudança que vc talvez conteste no seu texto é intima e sua consciência sabe disso.
    Vamos deixar de apontar o dedo e usar a “visão” apontada para o nosso interior, certo?
    Fique com Deus! que por sua vez já nos deixou a diretriz a mais de 2000 anos….

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