Alguém já disse que a ciência deveria se deter para estudar a cabeça do atleticano. Não há humor que varie tanto ao saber dos resultados das partidas quanto o dele. O mesmo técnico que ontem ele chamava de maluco por colocar em campo um time incapaz de bater o Fortaleza recupera a condição de gênio assim que o Galo passa por 3 a 0 pela retranca intragável do Goiás. Até aqui são 30 pontos em 14 partidas, o que significa 71% de aproveitamento. Calma! Ainda tem muito campeonato pela frente e nosso humor ainda deve oscilar algumas vezes antes de começarmos a falar em título.
Precisamos preparar o coração. Mesmo para um clube apoiado por parceiros dispostos a investir, como é o caso atual do Atlético, montar um time vencedor não é fácil. Dinheiro é essencial, mas não é o suficiente nessa hora. A contratação de um treinador errado, por exemplo, significa desperdício de tempo, de recursos e de paciência: o trabalho anterior vai para o lixo e tudo precisa ser reiniciado do zero.
O atleticano sabe que é assim e, ouso dizer, está acostumado com isso. Tanto assim que, antes de exigir títulos, o que ele quer é um time que o leve a acreditar nessa possibilidade. O título, para nós, é a consequência de um trabalho bem feito. É por isso que, enquanto certa gente por aí vivia cheia de vaidade por conquistar títulos à custa de sonegação de impostos, de passar a perna em clubes da Ucrânia, da Arábia Saudita e até de calote no pai de santo contratado para livrá-la do rebaixamento, a fé do atleticano no Galo se manteve inabalada.
Sim. Nas arquibancadas alvinegras, a fé não vira as costas para o time nem bate em retirada na hora do aperto. Mas que ninguém se iluda nem pense que é fácil conquistar o coração dessa gente. Com a mesma convicção com que, ao invés de dar faniquitos e sair quebrando tudo, ele demonstrou amor cantando o hino do Galo no dia da queda para a série B, o torcedor cobra respeito. Se não o recebe, ele fica indignado e torna um inferno a vida de quem o desrespeitou. Mas se tem, é capaz de atitudes surpreendentes!
Na história do Atlético, houve diretorias que entenderam isso e conquistaram de forma definitiva o carinho e o apoio da massa. O torcedor podia até não entender e discordar de decisões que eram tomadas por elas. Mas nunca punham em dúvida a intenção de conseguir o melhor com os recursos limitados de que dispunham. Um dos presidentes que mais entendeu o espírito atleticano realizou proezas tão incríveis que se tornou um caso raro de cartola e virou ídolo da massa. Isso mesmo: ídolo!
Não sei qual foi o motivo que levou esse presidente à arquibancada do Mineirão, na noite de 25 de agosto de 1971. Só sei que ele chegou ao lado de seu amigo Júlio Firmino, o da charanga, antes da partida em que o Atlético derrotaria o Bahia por 4 a 0 pelo brasileirão daquele ano, e ouviu seu nome gritado em coro pela massa. Depois, foi carregado em triunfo. Ninguém me contou essa história. Eu estava lá! Naquela noite, antes da primeira partida noturna que assisti no Mineirão, vi com meus próprios olhos o presidente Nelson Campos nos braços da torcida!
Ninguém até hoje presidiu o Atlético por mais tempo do que ele. Somadas as três vezes que exerceu a presidência (a primeira em 1958 e 1959; a segunda entre 1970 e 1975 e a terceira entre 1986 e 1988), foram mais de dez anos no cargo. Sua afinidade com a massa tinha um motivo especial: ele sempre entendeu, em sintonia com o sonho dos 22 garotos que se reuniram no Parque Municipal no dia 25 de março de 1908, que o Galo nasceu para ser um clube de futebol. Sendo assim, o futebol era a prioridade. O que não significa, claro, que as demais modalidades fossem esquecidas. É importante registrar esse fato: em 1958, ano do cinquentenário alvinegro, o Atlético foi campeão de tudo que disputou — basquete, vôlei, natação e, é evidente, futebol.
Como dirigente atleticano Campos foi, acima de tudo, um mestre na arte de tirar leite de pedra. Depois da primeira (e vitoriosa) passagem pela presidência, ele se afastou das funções executivas. Mas permaneceu no Conselho Deliberativo e nunca abandonou o clube. Resistiu enquanto pôde às pressões para reassumir o comando até que, em 1970, foram chamá-lo para recolocar nos trilhos um clube que vivia, talvez, o momento mais crítico de uma história que nunca foi fácil.
Sufocado pela falta de conquistas, o ambiente no Atlético estava cada vez mais dividido. E, quanto mais a turma se desentendia, mais distantes as conquistas ficavam… Naquele momento, o nome de Nelson Campos foi o único capaz de restabelecer a união em torno do propósito que é a síntese do Atlético: vencer, vencer, vencer!
Sem levantar uma taça desde a conquista do campeonato mineiro de 1963, o clube estava asfixiado por dívidas que tornavam sua situação ainda mais difícil. Antes de se impor nos gramados era preciso conseguir a paz nos bastidores. Foi por onde Nelson Campos deu início ao seu trabalho. Procure na história de qualquer clube de futebol em qualquer parte do mundo alguma diretoria que tenha reunido entre seus integrantes dois ex-presidentes ao mesmo tempo. Difícil achar, não? Pois na turma reunida por Campos para comandar o Atlético naquele momento havia três! Ele próprio (1958-1959), o doutor Fábio Fonseca (1962-1963) e José Cabral (1950-1951). O quarteto de vice-presidentes contava, além do doutor Fábio e de Cabral, com Virgílio Batista e Diógenes Pereira.
Isso mesmo: para recolocar o Atlético nos trilhos, três ex-presidentes importantes e dois atleticanos de peso, mas que nem sempre se entenderam nos momentos anteriores, se juntaram sem permitir que a vaidade os afastasse de seu objetivo (mesmo porque, essa história de vaidade pode até pegar bem em outros clubes, mas aqui, não! Aqui é Galo!). Além desse trio de peso, outros nomes igualmente destacados integravam o grupo.
Lá estavam o grande Joaquim Toia e dom Serafim Fernandes de Araújo (ele mesmo, o bispo!), responsável pelas obras da Vila Olímpica, iniciadas na gestão de Carlos Aberto Naves. Um dos diretores chamava-se, com todo respeito, Paulo Cruzeiro (sim, era esse o nome). Encarregado do departamento de futebol, faleceu no início de 1970 e foi substituído por Nery Campos, irmão de Nelson.
Na retaguarda, respondendo pelos contratos, registros de jogadores e outras formalidades técnicas, Fernando Alves (que anos mais tarde seria sucedido por seu pupilo, o competente Francisco da Silveira, o Chiquinho, responsável pela papelada do departamento de futebol). Na contabilidade, Antônio Evangelista da Silva. Esses nomes não aparecem aqui apenas para efeito de registro. Com o devido pedido de desculpas pelas muitas omissões, eles entram nessa história, isso sim, porque foram fundamentais na trajetória que fez do Atlético, em 1971, o primeiro campeão nacional de futebol.
Décadas mais tarde, longe dos olhos da torcida, alguns clubes invejosos tramaram com a cartolagem da CBF a reciclagem de conquistas menores e passaram a considera-las títulos brasileiros. Tudo bem! Mas o título de primeiro campeão brasileiro, conquistado de fato e de direito dentro do campo foi, conforme registra a história, do Clube Atlético Mineiro presidido por Nelson Campos. O presidente entendia de futebol e sabia que a principal explicação para a ausência de conquistas nos anos anteriores talvez não estivesse dentro, mas na beirada do gramado.
Explico: mesmo sem craques capazes de desequilibrar sozinhos uma partida (como seriam mais tarde o grande Reinaldo, o Rei, e Ronaldinho Gaúcho, nesta ordem!) o Atlético havia conseguido reunir naqueles anos difíceis um grupo de jogadores aplicados, bons de bola, identificados com a camisa do clube e capazes de, se fossem bem treinados, levantar as taças que tinham se escasseado. Quando assumiu, no início de 1970, Campos entendeu que o Atlético precisava de um treinador diferente. E, ao contrário de outros presidentes, que tentam várias vezes antes de encontrar o nome certo, ele foi cirúrgico: acertou logo na primeira tentativa!
O elenco do Galo contava, então, com nomes como os de Oldair, Grapete, Vantuir, Vanderley, Dario, Vaguinho, Humberto Monteiro, Ronaldo Drummond, o jovem craque Lola, o gringo Cincunegui, Normandes e outros atletas importantes, que merecem o respeito e a gratidão da massa. Para conseguir tirar dessa turma o que de melhor ela podia render, Nelson Campos foi buscar um jovem pouco conhecido, que logo teria uma fama à altura de sua competência. Seu nome: Telê Santana da Silva.
Quem indicou Telê ao Atlético foi Aurito Ferreira, que Nelson Campos conhecida desde a juventude em Ponte Nova. Envolvido com o futebol carioca, com passagem pela direção do São Cristóvão e do Botafogo, Aurito talvez não soubesse que, ao apresentar a Campos o ex-ponta-direita do Fluminense, ele estava dando início a uma parceria indissolúvel entre o treinador e o presidente. Telê, na época, era funcionário do estádio do Maracanã e dono de uma sorveteria no bairro carioca da Lapa. Era, também, treinador das divisões de base do Fluminense e, numa emergência, foi chamado para assumir o comando da equipe principal em 1969.
Jovem e com uma visão avançada de futebol, ele levou o Fluminense ao título estadual daquele ano, mas não teve seu trabalho valorizado pela cartolagem — que não quis pagar o que ele pediu para permanecer no posto. Telê deixou o Fluminense e estava sem clube quando Nelson Campos o convidou para treinar o Atlético e devolvê-lo ao lugar que era dele por direito.
Com Telê no comando, o Atlético foi campeão mineiro de 1970 e fez uma belíssima campanha na Taça de Prata, a antecessora do campeonato nacional, naquele ano. Conseguiu essa façanha, pasme, sem uma única grande contratação. Muito pelo contrário: o aperto financeiro obrigou o clube a se desfazer de Vaguinho, um dos melhores do elenco, negociado com o Corinthians.
A campanha de 1971 foi brilhante e logo receberá a devida atenção neste espaço atleticano. O fato a ser ressaltado agora é a incrível sintonia que, sob a liderança de Campos, se estabeleceu entre o treinador, os jogadores, a diretoria e a torcida. Por mais competente e dedicado que fosse, no entanto, o presidente não teve meios para fazer daquela conquista uma rotina. Faltou dinheiro.
A situação financeira chegou a um ponto tão desesperador que a única solução foi, com o tempo, se desfazer dos jogadores campeões e começar tudo de novo. O artilheiro Dario foi para o Flamengo. Humberto Monteiro foi para a Portuguesa de Desportos. Wanderley e Lola foram para a Ponte Preta. Ronaldo Drummond, para o Palmeiras. Renato foi para o Flamengo — e, dali a três anos, estaria com a Seleção Brasileira na Copa de 1974, na Alemanha. Vantuir foi para o Grêmio. Aos poucos, o time campeão brasileiro se desfez numa manobra que a torcida era incapaz de compreender.
Para o lugar de Dario, a diretoria foi buscar no Mato Grosso um jogador chamado Bife, logo moído pelas críticas. Da Caldense veio o trio Paulinho, Toninho e Marquinhos, logo apelidado de “Batalhão do Apetite”, numa referência a um comercial do Arroz Paranaíba, que fazia sucesso na TV naquela época. Nada dava certo. O que pouca gente reparou foi que, enquanto o time não se entendia em campo, o trabalho nos bastidores prosseguia e renderia frutos dali a alguns anos.
Uma das decisões mais sábias tomadas por Nelson Campos e Telê foi a de mandar jogadores talentosos, que despontavam no time juvenil, para onde não despertassem a cobiça dos “olheiros” dos clubes mais endinheirados. Assim, em 1973, o presidente celebrou com o Nacional de Manaus uma parceria pela qual um grupo de jogadores seguiria para o Amazonas, junto com o técnico Barbatana, para ganhar experiência de jogo sem o risco de se queimar com cobranças prematuras. “Telê e meu pai escolheram a dedo os que foram para Manaus”, lembra Edmar Campos, filho de Nelson.
Assim, sob comando do mesmo Barbatana que se tornaria treinador do profissional do Galo, jovens como Toninho Cerezo, Ângelo, Danival, Campos, o já veterano Lacy e mais alguns outros seguiram para Manaus. No ano seguinte, Paulo Isidoro também foi vestir a camisa do Nacional. Esse grupo, que foi a base do time que encantou a torcida em 1976 e 1977, não teria permanecido no Atlético se não fosse a decisão de Campos e Telê de mandá-los para longe e só trazê-los quando estivessem mais maduros. Sinal de que, no Atlético, mesmo quando tudo parece nebuloso, sempre tem alguém que, ao invés de gastar o que não tem para montar um time, olha para a frente, pensa no futuro e trabalha por dias melhores. E nessa arte, Nelson Campos sempre foi um mestre!
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Boa noite amigos do Galo. Terminou agora Flamengo x Goiás , mais uma arbitragem vergonhosa que com certeza levaria o jogo até o tempo necessário para que o Flamerda alcançar a vitória . Tudo preparado para o Flamerda ser campeão, PQP, que vergonha o nosso futebol. O cara do apito foi dando acréscimo até o Flamerda conseguir virar o jogo. Até quando?
Esse mesmo cara,apitou 2 jogos do galo ano passado e fez o trabalho para os adversários,um desses o Santos na Vila Belmiro.
O TIME DE 1971 ERA SIM , UM TIMAÇO , RECHEADO DE ÓTIMOS JOGADORES.
ERA O VERDADEIRO TIME DO GALO , RAÇUDO , DETERMINADO E TÍNHAMOS O DEUS DA RAÇA , CINCUNEGUI , O MAIOR LATERAL ESQUERDO DA HISTÓRIA DO GALO , DARIO , PEITO DE AÇO , UM DOS MAIORES ARTILHEIROS DO BRASIL , HUMBERTO RAMOS , OLDAIR , GRAPETE , VANTUIR , LÔLA , HUMBERTO MONTEIRO , RENATO , VANDERLEI , O GUERREIRO .
UM SUPER TIME.
VIVA O GALO DE 1971 ,
UM DOS MAIORES TIMES DO GALO.
CAMPEÃO BRASILEIRO.
Boa tarde MASSA!
Estive desde semana fora, não tendo o privilégio de vir a tradicional resenha diária sobre o nosso GLORIOSO CAM. Estava lá nas montanhas de Minas. Voltando hoje.
Assim vou resumir:
Fortaleza: derrota por méritos do Sampaoli. Já estávamos sem 4 ditos titulares, e ele arrumou mais 3. Tentou concertar a cagada a partir dos meados do 2o tempo. Daqui pra frente ele não pode inventar mais. Tb não dormi direito, para piorar tinha viajem marcada para a madrugada de 5a.
Goiás: Entrou com o time que deveria ter entrado contra o Fortaleza, sabemos o resultado. 4a feira vai chegar, não aquela da turma da série B-C, a nossa, e que seja com a escalação do último jogo. Estava em casa com minha família e da minha esposa, boa parte torcedores (as) do CAM, mas tinha alguns (mas) já sem identidade. Normal para quem já teve várias identidades, na maioria falsas. Deu dó, mas não ligo. Só o 9ALÃO DA MASSA importa.
Eduardo,
Parabéns pela jogada de mestre ao permitir que esse grande historiador Atleticano, Ricardo 9ALOpo, possa ter sua presença semanal no Canto do 9ALO. Muito obrigado a vcs dois por nós propiciar essas histórias fantásticas sobre o CAM.
BORAAAAAAA 99AAAALLLLÔOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!
Excelentes fatos contados, lembro-me basicamente de tudo que foi dito e olha que tinha nesta época 12/13 anos de idade. Era fantástico acompanhar os jogos do interior, com o radinho de pilha, sofrendo como um condenado e torcendo como nunca. Lembro de não ter conseguido nem ouvir a final contra o botafogo. Na minha cidade, como em quase todas da zona da mata de Minas, só tinham torcedores dos times do RJ, só passava jogo de lá. Meu tio era dono do bar, vizinho de minha casa e Botafoguense, sabia que se ganhassem o jogo teria foguete e festa. Me recolhi para cima da laje de casa e dali acompanhei a peleja. Foi uma coisa épica, ganhar e poder comemorar, mesmo sozinho foi a glória. Minha mãe torcia por mim.
Zaracho no Galo?
Matías Zaracho, novo jogador argentino do Galo, chegaria para ocupar a camisa 10 atleticana.
Tem 22 anos, é destro e conta com 1,71 de altura. É tido pela mídia esportiva argentina como a melhor revelação daquele país nos últimos anos, mas longe de ser o novo Messi.
O jogador está custando ao Atlético 6 milhões de dólares (algo em torno de 33 milhões de reais), a contratação mais cara da história do CAM.
Diga-se que o Atlético está comprando 50% dos direitos econômicos do atleta. Numa venda futura o Racing terá direito aos 50% restantes do valor negociado.
Zaracho esteve em todas as categorias de base da Seleção Argentina e em 2019 atuou pela Seleção principal. Foi campeão pré - olímpico.
É um meia que pode jogar aberto pela direita, pela esquerda ou atuar mais centralizado.
Pode atuar como um clássico camisa 10 para o início da construção das jogadas ofensivas, triangulações, tabelas, passes e assistências.
E também atuar como um camisa 10 mais moderno, de infiltração entre linhas para fazer arrancadas verticais em direção ao gol, numa forma mais aguda de jogo.
E até de meia, camisa 8, pode jogar, de uma intermediária à outra ou de área a área.
É um ótimo passador, bom assistente e gosta de brigar pela bola, algo que agrada ao técnico Sampaoli.
É mais construtor do que definidor.
O ponto fraco é ser pouco goleador, algo que precisa melhorar na carreira.
Pelo Racing fez 12 gols em 91 partidas, o que dá uma média baixa de gols para um jogador de tanto potencial e talento.
No Atlético de Sampaoli, se chegar, irá qualificar bem o elenco, condição essencial para a conquista do título de campeão do BR20.
Em campeonatos de pontos corridos conta mais, para ser campeão, um elenco qualificado do que um bom time.
O brilhantismo do GALO de 71 eu ñ vi,por motivos de ainda balançar,mas o de 76/77 este era de encher os olhos e o futebol q praticavam mais ainda. Sete crias da nossa base ñ é nº de mentiroso, a bola q eles jogavam é a prova disto,quem viu sabe! Neste timaço tive a honra de ser mascote do Ortiz e ficava admirado com o tamanho da chuteira dele,o pé grande perdia fácil fácil...
No mais numa época em q o gigante da Pampulha se pintava de branco e preto_ñ atoa somos a cachorrada, irmão!_ uma frase se destacava ali em meio à Força Atleticana de Ocupação; Atlético: a filosofia máxima de um povo! Dr. Fábio Fonseca tinha razão,nada é por acaso e para desespero dos de camisa feiona, o CAM é GiGante irmão...
Saudações Atleticanas . #GALOSempre
Jogo contra o Fluminense será dificílimo. O Odair, formado pelo escola gaúcha, prima por povoar o meio campo e tirar a velocidade do jogo. Vão ganhar cada segundo, os tiros de meta com 2 min. Eles virão com proposta já conhecida, fazer o tempo passar e num lance definir, atenção com o Nenê. POR ISSO, IMPORTANTE DEMAIS FAZER O GOL NO INÍCIO. O Flu não está em quinto à toa, a defesa deles é bem arrumada. É visível que o Galo sente a falta dos 3 selecionáveis, a dinâmica do time está uma rotação abaixo. Para este jogo, espero que o Savinho esteja mais adaptado e jogue com mais confiança. Deve jogar o piscininha, então é por ali... VAI PRA CIMA DELES GALO!!!
Boa dia, Massa, Galuppo e Guru !
Parabéns pelo texto Galuppo, finalmente estamos conhecendo para alguns ou recordando para outros, pessoas que foram influentes e decisivos na vida atleticana, isto sem deixar de abordar nosso momento atual. Finalmente mais um reforço e dentro do perfil de contratações do clube, jovem e promissor tanto em relação ao retorno técnico quanto financeiro em uma futura venda.
Nos posts de sexta feira, os escribas, a quem tenho respeito, ficam a todo momento cobrando mudanças como se elas não estivessem acontecendo, mas pergunto aos mesmos: não é hora também de cobrar mudanças de parte da torcida?
Digo isto, pelo epsódio dos comentários de alguns mentecaptos e idiotas na foto postada pelo jogador Hyoran de seu filho. Uma cretinice sem tamanho com ofensas de torcedores que não sabem a diferença do jogador homem e pai de família, do jogador que às vezes não consegue demonstrar futebol em campo.
No dia de hoje: bola dentro da diretoria, e bola muito fora destes mentecaptos travestidos de torcedores.
Bom dia, Atleticanos. Digo com frequência, que lembramos pouco do time de 71. Deveria ser diferente. Sempre lembramos com carinho e justiça, da excepcional geração de Reinaldo, Cerezo, Isidoro e Marcelo, e nem sempre damos a mesma importância ao time destacado em mais um texto fantástico do Galuppo. Aula de história para nós, Atleticanos. O time de 71 e o contexto em que foi formado deve estar presente em nossa memória e a história deve ser contada para todas as gerações. Não devemos jamais esquecer nosso passado, que forjou o que somos ontem, sem esquecer, claro, o presente e o futuro, que são realmente o que interessa. Olho adiante, sem perder de vista o que nos fez chegar até aqui. Viva os primeiros campeões brasileiros de futebol. Eles merecem todas as homenagens. Que grande time! SAN. PS: Zaracho é excelente jogador. Meia que joga de uma intermediária à outra, ataca e marca, como gosta Sampaoli, sem ser estigmatizado como "volante" ou "armador", como pensam os atrasados "entendidos" brasileiros. Estou confiante. As coisas estão sendo bem feitas no nosso GALO. Abraço e boa semana para todos.
Oi Eduardo, Ricardo e Amigos, bom dia!
Parabéns pela resenha. Sempre é bom conhecer e reviver um pouco de nossa História.
Mesmo passando por tantos percalços, continuamos sendo assunto de momento.
Temos a melhor estrutura de futebol, com CTs moderníssimos, comando técnico a beira do gramado que dispensa comentários. Um excelente Time em formação e para complementar, a construção de nossa Arena.
É muito orgulho ser Atleticano.
E por tudo que passamos, momentos de altos e baixos, concluo que Deus também é Atleticano.
Saudações Alvinegras,