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Por que tem que ser tão sofrido assim?

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

Mal o Atlético conseguiu se classificar para as quartas de finais da Libertadores 2021, a grande atleticana Mariana Capachi, @maricapachi, me provocou em minhas redes sociais. Na verdade, me fez uma intimação, que eu cumpro com o maior prazer. Mariana é daquelas atleticanas que não só escancaram a sua paixão pelo Atlético de forma contundente e visceral, como também destrói aquele papo machista de que mulher não entende de futebol.

“Amanhã sua matéria tem que ser sobre o padrão de jogo. Eu até gosto do Tchê Tchê: ele tem uma boa visão de jogo. Mas o Galo não tem um padrão. Você não sabe o que esperar. Se vai ser chutão. Se vai ser contra-ataque. Não tem lógica nenhuma o jogo. Eh uma bagunça total. Aí acham espaço e fazem gol. Mas você concorda comigo que não tem padrão nenhum de jogo? Sem querer comparar com Sampaoli, eu odeio comparação. Mas você sabia o que esperar. Nem que fosse toque atrás. Até achar um espaço prá atacar. De novo ele (Cuca) está usufruindo de talentos individuais. Hulk, Savarino e Nacho. Como em 2013. Tardelli, R10 e Jô. Eu acho que qualquer técnico hoje no Brasil com esse elenco faria algo muito bom. Falei que perdi a raiva dele (Cuca) porque ele torce, velho. Você vê que ele torce. Mas não é o técnico que eu quero pra o Galo”.

Esse desabafo tirado do fundo de uma alma tingida de preto e branco certamente expressa com rasgada fidelidade o que passa pela cabeça e pelo coração de milhões de atleticanos que, jogo após jogo, ora se contorcem, sofrem e pagam todos os seus pecados, ora gargalham e se regozijam com um prazer que só outro galista é capaz de compreender e experimentar.

Respondendo de plano à pergunta da querida amiga, vou logo dizendo que, não obstante entender o que a levou a concluir que o Atlético não tem nenhum padrão de jogo e a não querer Cuca à frente do time atleticano, penso exatamente o contrário. Ou seja, acredito piamente que o maior problema do Atlético não é exatamente a falta de um padrão de jogo.

E, sim, aquilo que está impedindo a equipe alvinegra de mostrar e de por em execução nos seus jogos um maior repertório de jogadas.

Claro que as ausências de Keno e de Marrony, somadas à inexistência no elenco de outros jogadores de característica similar à deles, retiraram do time a profundidade e a velocidade pelo lado esquerdo. Quando Savarino servia à seleção venezuelana nas Eliminatórias e na Copa América, o Atlético também se ressentiu do fato de não possuir em seu grupo outro jogador com as mesmas características. Para agravar, outra ausências, seja em razão das sucessivas e inoportunas convocações, seja em razão do fatídico surto de COVID, seja ainda por causa das fortuitas e incontroláveis contusões, por certo dificultaram o trabalho de Cuca na sedimentação de uma forma de jogar e no fazer rodar o time, seja para poupar este ou aquele jogador mais desgastado, seja para dar minutagem àqueles que vinham sendo pouco aproveitados. Mas, isso não é tudo.

A falta de um repertório variado a meu ver se deve também às características dos jogadores e às dificuldades naturais de vários deles para executar as funções que lhe são atribuídas. Na medida em que o treinador vai conhecendo em profundidade o elenco que tem à sua disposição, em sentido inverso, os jogadores também vão assimilando os conceitos táticos e a ideia de jogo do comandante.

E esse processo leva às vezes muito tempo para produzir um resultado satisfatório, desafiando a paciência de quem nunca a tem, o torcedor atleticano. Também não pode ser desconsiderado que esse elenco foi, em sua grande maioria, formado por Sampaoli, que o montou à sua imagem e semelhança. De repente, Cuca cai sobre a cidade do Galo e modifica tudo. Não há como o elenco passar impune.

Mas, quero ir além de uma análise técnico-tática. Na verdade, ouso dizer que o time atleticano sofre de uma doença, o que não significa justificar acriticamente as más atuações, os erros e as escolhas dos jogadores e do treinador.

Se não há como esconder que o time do Atlético carece de ajustes táticos, também não há como desprezar o fato de que o clube precisa ter muitos cuidados com a cabeça e o emocional dos jogadores. E, especificamente o jogo contra o Boca no Mineirão, pelas suas peculiaridades e pela carga de sofrimento que provocou em cada um de seus milhões de torcedores, deixou claro que, ao mesmo tempo em que, sem um jogador que desse profundidade pelo lado esquerdo, o time ficou muito embolado pelo meio, sem fluidez e facilitou o trabalho de marcação do adversário, vários jogadores atleticanos, ainda que tivessem entrado em campo imbuídos do espirito de competividade que uma decisão de Libertadores exige, sentiram demasiado a carga emocional da partida, o que comprometeu algumas escolhas e tirou do time a ofensividade ideal. Jogou mal, é verdade. Mas, por que?

No artigo “A ALMA ATLETICANA E O ESTIGMA DO MASOQUISMO. AFINAL, SE NÃO FOR SOFRIDO NÃO É ATLÉTICO, NÃO É MESMO? MAS, ATÉ QUANDO?, publicado em 4.11.2019 no Fala Galo, eu já chamava a atenção para essa doença, ao escrever que eu vi aquele Galo Forte Vingador pelo qual me apaixonei, aquele time de raça, vencedor e que praticava um futebol misto de arte e força, potência e alegria, determinação e técnica, se metamorfosear ao longo dos tempos e começar a colher fracassos, vivenciar crises recorrentes e intermináveis, acumular dívidas faraônicas e ser, quase sempre, conduzido de forma temerária e irresponsável.

E disse, também, que vi mais, muito mais. Vi aquele torcedor que cantava a plenos pulmões que era do Clube Atlético Mineiro, que o nosso time era imortal e que era Galo até morrer, também se transformar ao longo dos tempos. Uma transformação sofrida com requintes de masoquismo e autofagia emocional, onde o ser atleticano e o sentimento de atleticanidade foram cada vez mais colocados em xeque.

Até parece, ironizei que no horóscopo do atleticano está marcado que ele nasceu sob o signo do sofrimento. Afinal, se não for sofrido não é Atlético, não é mesmo? Reafirmo minha certeza que isso não é verdade. Melhor, continuo acreditando como nunca que podia ter sido e ainda pode ser muito diferente. E parece haver uma luz no fim do túnel. Aquele torcedor que um dia vendeu a si mesmo que lhe bastava ser atleticano e que, ao Atlético, diferentemente de outros clubes e, principalmente, do rival do outro lado da lagoa, os títulos não eram necessários, hoje, modificado pelas conquistas do biênio 2013/2014, sob as bênçãos do Bruxo R10, já começa a extirpar de si este recalque e já começa a exigir títulos. Menos mal.

Antes tarde do que nunca, o atleticano está entendendo que este rançoso e irritante complexo de vira-latas tem que ser combatido e vencido, assim como aconteceu com o vento. Por isso, sempre defendi a tese de que o atleticano se quiser transformar o Atlético no clube campeão e vencedor dos seus sonhos, tem que transformar-se a si mesmo primeiro.

Para isso, o Atleticano precisa parar de esperar e aprender a esperançar. Não custa repetir que a esperança de que falo é aquela do verbo esperançar e não do verbo esperar. Esperar significa ficar aguardando placidamente que algo de diferente aconteça, que caia de graça no colo. Esperançar significa buscar realizar essa esperança, i.e., concretiza-la ou torná-la realidade por meio da ação e da atitude. É preciso fazer por onde, é preciso buscar o que se quer, é preciso fazer acontecer.

Ao reaprender a ver em si a beleza em preto e branco, ou melhor, ao entender a diferença entre indignação e ódio, entre inconformismo produtivo e intolerância, o atleticano terá dado um passo decisivo para se qualificar a ser a geratriz da transformação do Atlético. Ai, ele terá compreendido que a Indignação gera força motriz de reação. Ódio e intolerância, ao contrario, geram mais ódio e intolerância e levam a ações desconstrutivas e desmobilizadoras e até a própria destruição do bem que deveria ser preservado. E, tão grave quanto, ao imobilismo e à autodestruição de quem cultiva este tipo de sentimento.

O estrago causado nos recônditos mais profundos do inconsciente e da alma de cada torcedor atleticano ao longo dos tempos são imensos e muito doloridos. Não sem razão, o Atlético quase nunca inspira confiança no seu torcedor, mesmo quando vem bem nas competições e ocupa posição de relevo nas tábuas de classificação. Rigorosamente, nenhum atleticano consegue passar impune diante de tal “carma”. Um carma fabricado.

É de se reconhecer que o jejum alvinegro que já dura 50 anos em relação ao campeonato brasileiro, em contraste com os títulos do rival azul, sempre rememoradas com gáudio e supervalorização pela mídia, estão na raiz da baixa autoestima do atleticano.

A forma sofrida e passional de torcer do atleticano e, de sua consequente influência no dia a dia do clube, é fundamental para a discussão de ações e de caminhos para ajudar o Glorioso a resgatar de vez a sua tradição de time vencedor e campeão. Afinal, os dirigentes e conselheiros são também atleticanos e padecem dos mesmos pesadelos e carmas que o torcedor comum.

E sempre vale repetir um alerta: “muita gente escuta, lê e vê mídias sem o filtro necessário e, por isso, acaba formando juízos de valor equivocado. Há que se tomar muito cuidado com o que é dito, lido e escrito tanto quanto com aquilo que fica nas entrelinhas, i.e., com aquilo que não foi dito, não foi escrito e não foi lido, mas ficou subentendido”.

Insisto no seguinte: o aspecto cultural que dita o comportamento da torcida e, em consequência, sua relação com o clube e com o time, tem quer ser considerado e debatido sim.

E, antes que venham dizer que eu estou jogando a responsabilidade de tudo de ruim que , vez ou outra, acontece com o clube nas costas da torcida, já vou deixando claro que estou, na verdade, chamando a atenção do atleticano para a responsabilidade que já é dele naturalmente. Quem, senão o atleticano, se disponibilizaria e lutaria pelo clube? Se o Atlético não puder contar com o seu torcedor, vai contar com quem? Se o atleticano se furtar a essa missão, aí sim estaria jogando a responsabilidade e a tarefa nas costas de outrem.

Um dos calcanhares de Aquiles do Atlético ao longo dos anos e que tanto incomoda o seu torcedor é que o Galo é um time sempre em eterna ebulição, que busca consolidar uma forma de jogar e que, de temporada em temporada, se descura de algo que é vital a qualquer organização ou entidade, em qualquer área de atuação: o planejamento.

Para um clube ganhar um título de uma competição de tiro longo, como o campeonato brasileiro de pontos corridos, é essencial planejar-se para tal. Uma campanha vitoriosa em competições desse tipo requer regularidade, equilíbrio, comando, estruturas física, administrativa e financeira, capitalização política, marketing, cuidados com a marca da entidade, profissionalismo e métodos e concepções de gestão esportiva eficientes. Ou seja, quase tudo o que o Atlético historicamente sempre foi incapaz de se prover.

O Atlético de hoje, mais do que apenas possuir e disponibilizar aos seus atletas uma estrutura física excelente, a Cidade do Galo, já sinaliza mudanças importantes no que tange a sua governança e a saúde financeira.  É preciso que a massa também faça a sua parte, seja com cobranças pertinentes, seja sem se deixar levar pelas maledicências plantadas, seja ainda deixando de fazer aqueles recorrentes ataques verborrágicos e agressivos.

Bravatas, exploração covarde de fakenews, repercussão de piadas de mau gosto, seja demonizando este ou aquele jogador, seja fazendo aquelas caças às bruxas, inconsequentes ou injustificadas, são práticas que, inegavelmente, contribuem decisivamente para corroer ambientes e desestabilizar o grupo.

Já escrevi e não canso de repetir que a história atleticana é feita de acasos, improvisos, ações isoladas e, principalmente, de malabarismos financeiros, que buscam driblar os crônicos e sufocantes problemas de caixa gerados e multiplicados pela incúria e pelos erros de seus próprios dirigentes ao longo dos anos.

Mas, clube e torcida querem tempos diferentes. E, nestes tempos diferentes, temos que nos cuidar uns dos outros. Embora reconheça, por exemplo, que Cuca, entre erros e acertos, ora deixa o torcedor atleticano descrente e com os nervos à flor da pele, não é momento de uma troca açodada de treinador como muitos defendem aqui e ali. 

Tanto quanto precisa cuidar da cabeça e do emocional dos jogadores e da comissão técnica, o Atlético precisa urgentemente, e em particular, cuidar de Cuca, recorrentemente muito emocional e muito depressivo, o que influencia negativamente o grupo.

O time está entrando em campo parecendo carregar o mundo nas costas e, mais que respeitando os adversários, os supervalorizando em excesso. Várias das contusões, pela forma como aconteceram, são consequência. Gastar com apoio psicológico especializado em grupo esportivo é investimento.

Enfim, depende do atleticano, dirigente e torcedor, deixar de ser tão sofrido assim.

Blogueiro

View Comments

  • Roger Guedes pode ir para o Corinthians, vai lá Menim, entra na disputa, jogador de 24 anos. Contra o Boca, tivemos que contar com a Santa do Cuca. Acho que seria importante a contratação de um ponta esquerda tipo Roger Guedes para ter mais opção ofensiva pelo lado esquerdo, deixaria o time mais equilibrado e daria mais preocupação defensiva a adversário. Cuca está se virando como pode, mas falta mais poder ofensivo ao Galo. Teremos jogos difíceis pela frente. Se conseguir passar pelo River, talvez enfrentaremos o Palmeiras, se conseguir passar, talvez venha o Flamengo na final.
    Keno, mesmo se recuperar, não aguenta os 90 minutos, no esquema do Cuca.

  • Boa noite a todos!
    Caro Max,por que tem que ser tão sofrido assim?
    Para mim a resposta mais acertiva é a falta de planejamento.
    Nos últimos 50 anos tirando os anos que fomos roubados, quantos campeonatos brasileiros entramos como meros figurantes? Quantos entramos sem um camisa 10? Quantos entramos sem um goleiro de confiança? Quantas e quantas vezes entramos com elencos desequilibrados? Quantos pernas de pau tivemos que aturar só desse tal Cury?
    Me lembro que no ano de 2000 após 19 anos sem disputar uma Libertadores o técnico era um tal Márcio Araújo que usava um gelzinho ,sujeito não tinha nenhuma experiência como técnico.
    A verdade que é muita falta de respeito com a torcida, diretorias após diretorias sempre desrespeitando o atleticano.

    • Muitas análises e observações, mas ninguém toca no ponto mais simples e óbvio pra queda de rendimento do time: o Cuca mudou o esquema!
      Começou com 4231 agora é 442 com 3 volantes. O time perde totalmente o poder ofensivo, ataca com 2 atacantes e 1 meia o resto são jogadores defensivos. Pode falar a tche tche e zaracho sabem jogar mas são volantes, não adianta, não tem a criatividade e imprevisibilidade pra superar as defesas adversárias. Coloca lá qualquer jogador mais agudo que o time joga, seja Hyoran, Sasha, Savinho ou Echapora.

    • Caríssimo Reinaldo, boa noite.

      Você fez um resumo para lá de interessante e real da história do Atlético. A falta de planejamento e as gestões inapetentes estão na raiz desse carma. Um carma introjetado nos corações e mentes atleticanos, que faz a grande maioria dos galistas a purgar o sofrimento e se deixar sufocar por hediondo complexo de vira-latas. Algo me diz que isso está mudando, lentamente, mas mudando.

      Saudações atleticanas.

  • Hoje fazem 7 anos q o GALO levantava a Recopa_23/07/2014_ e esta frase estava presente
    lá e o próprio Estádio questionava: Êhhhh...GALO! "Por que tem que ser tão sofrido assim?" E ela resume o q o time jogou no tempo normal nqla noite,ou melhor, não jogou! Na ida 1x0 GALO sobre o Lanús em seus domínios,na volta em casa era só confirmar! Tardelli podendo assinalar seu 100º gol com a Armadura Alvinegra_num pênalti ele veio_,despedida do Ronaldinho,54 mil e tantos Atleticanos no märïãö etc...,mas não, o q aconteceu(?) Sufoco no tempo normal_ 3x2 pros caras_ e foram jogar bola só na prorrogação sapecando um 4x3 com direito a gol contra do adversário. Essa frase mequetrefe deveria ser considerada palavrão dentro de todas as dependências do Clube. Sofrimento tem quem não é competente naquilo que faz e o futebol é alegria; e quem é incompetente não se estabelece e ainda sofre. Time atual do GALO além de mal treinado,sem ideia de jogo,e,ainda é extremamente dependente do individual e qdo ele não funciona criam essa bobagem de sofrido mi mi mi.. pó pó pó somente para maquiar a realidade q parecem não querer,enxergar. Concordo e parabenizo as ponderações de vossa amiga,caro Max. Vê-se q ela entende mais de futebol do que muitos analistas profissionais q tem por aí,sabe porquê!? Ela enxerga o óbvio, simples!
    Saudações Atleticanas

  • Boa tarde, Canto do Galo!
    Será que o Atleticano tem baixa autoestima? Isso é uma percepção do Max ou foi feita uma pesquisa com os torcedores para detectar essa possível baixa autoestima .
    O quanto a falta de títulos influi na nossa Atleticanidade?
    Na minha nenhuma. Continua a mesma desde os meus 7 anos , quando vi o Galo campeão Mineiro em 1970. Eu envelheci , mas a chama da paixão pelo Galo é a mesma.

  • Boa tarde! Me desculpe usar seu espaco aqui para detonar um certo jornalista que escreve aqui no Superesportes, e claro que estou falando do insuportavel JC, so fala besteira, eu queria usar outro termo mas fica nesse mesmo, ja que mora nos States devia focar nas coisas de la e deixar o futebol daqui para nossos comentaristas que residem no Brasil! Ele e tao covarde que nem espaco para comentarios na coluna dele tem, com medo de levar xingamentos!

    • Concordo plenamente ! A torcida do GALO devia ignorar totalmente o que esse cidadão fala ou escreve. Trazendo para a realidade atual das mídias sociais, CANCELAR ele.

  • Bom dia,

    Primeiramente concordo plenamente com a Atleticana Mariana Capachi, minha visão do nosso time atual é um verdadeiro misto da visão dela, e dos comentários do Barata .
    Porém tenho que concordar que o time tem esquema de jogo, e fica cada vez mais claro.
    É aglomerar, aglomerar e aglomerar, todos no meio e enfrente a área, para assim dificultar de sofrer gols e rezar para um dos talentos que temos resolver, são 90 minutos para eles se virarem e conseguirem aquela vitória de 1 x 0. E pronto.
    Vou além, o Keno e o Marrony não estão fazendo falta nenhuma, porque a função deles dentro de campo são sempre as mesmas, aglomerar no meio, um pouquinho de aglomeração pela esquerda.
    Daí creio que nasceu a tão falada fase ruim do Keno, acabando com o tinha de melhor que era o um contra um e pedindo para ele aglomerar, ficando claro que não era dele as tentativas de salvar o placar elo gol salvador.
    Quanto ao Cuca, concordo plenamente com a Mariana e já estou me curvando a opinião do Barata, mesmo ganhando não convence ninguém, futebol muito pobre, vivendo do talento e da liderança de alguns jogadores.
    Esse elenco que muitos reclamam, creio que poderiam ser mais aproveitados se o treinador fosse outro.
    Boa sexta a todos!

  • Não existe prova maior de paixão e apoio da torcida Atleticana ao seu clube do coração, foram vendidas mais de 100 mil camisas em 5 dias da promoção MANTO DA MASSA...

    A torcida Atleticana por tudo que faz e já fez pelo seu clube de coração, exige e cobra quase nada dos seus mandatários, ela só quer um time de futebol que a represente dentro de campo...

    Vitórias e conquistas são consequências de um time bom e bem treinado e é exatamente isso que cobramos, o que convenhamos, é muito pouco...

    O torcedor Atleticano se preocupa sim com o que se passa no âmbito administrativo e financeiro mas o carro chefe da torcida é o time de futebol, aquele que entra em campo com nossa centenária camisa alvinegra para nos representar!!!!!

  • BOM DIA A TODOS.
    PORQUE O GALO ESTÁ SOFRENDO ???
    SIMPLESMENTE PORQUE NÃO ESTÁ JOGANDO BEM , ESTAMOS À MERCÊ DA SORTE E SE QUISERMOS CONQUISTAR TÍTULOS ESSA POSTURA PRECISA MUDAR IMEDIATAMENTE.
    CADÊ KENO ???
    O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM ESSE JOGADOR ???
    KENO ESTÁ FAZENDO MUITA FALTA PARA TERMOS UM ATAQUE MAIS AGUDO E PRECISA VOLTAR LOGO E EM FORMA , CLARO.
    ACHO TAMBÉM QUE TCHÊ TCHÊ , NÃO MARCA NINGUÉM E ESTÁ SOBRECARREGANDO O MEIO CAMPO.
    EVERSON JÁ ENGOLIU DOIS FRANGOS , NESSA TEMPORADA E ISSO NÃO PODE ACONTECER , GOLEIRO É A ÚNICA POSIÇÃO QUE NÃO PODE HAVER FALHAS.
    CUCA PRECISA RESOLVER RAPIDAMENTE ESSES PROBLEMAS.
    DEPOIS QUE RENATO GAÚCHO ASSUMIU OS URUBÚS ESTÃO VOANDO.

  • Lamento mas o comentário da moça só reforça o estereótipo de que mulher nao entende de futebol

    • Caro Moacir, boa tarde.

      A moça que se chama Mariana fez apenas um desabafo e não uma análise tática. Um desabafo premido pela emoção e pela sua percepção de que alguma coisa havia travado a evolução tática do time durante o jogo. Apenas um desabafo.

      Saudações alvinegras.

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