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Os Salários São Sagrados!

O time campeão dos campeões em 1937: primeiro grande esquadrão da era profissional
Ricardo Galuppo

É mesmo de rolar de rir. O Galo lidera o brasileirão com 27 pontos em 12 partidas e um aproveitamento de 75%. São cinco pontos à frente dos segundos colocados. O desempenho vem sendo espetacular. Mas, quem acompanhou o noticiário esportivo na semana passada ficou com a impressão de que o clube estava atolado até o pescoço numa crise da qual não conseguiria sair inteiro. Por que essa impressão afastada da realidade? Elementar: já que não há crises de verdade para avacalhar o ambiente, a turma vai inventando um problema atrás do outro para ver se cola.

Uma das mais recentes demonstrações de criatividade foi a tentativa de reduzir o esforço da diretoria para manter os salários em dia a uma reação desesperada às pressões do treinador Jorge Sampaoli. Para os fabricantes de crises, o clube só cumpre suas obrigações com os jogadores porque, se não fizer isso, o careca arruma a mochila e dá no pé. 

Quem é atleticano já está — ou se não está, deveria — habituado ao sistema de pesos e medidas desiguais usado pela turma quando compara o Galo à concorrência. Os mesmos colegas que passaram anos cobrindo de elogios a gestão de um clube vaidoso, que hoje se encontra em situação pré-falimentar dentro e fora dos gramados, criticam o Galo por não esconder que recorrem à parceria com torcedores endinheirados para manter as contas em dia. Ou seja: elogiam a gestão de quem sempre tirou o que pôde do clube e faz críticas inclementes a quem busca meios lícitos de por dinheiro na casa. É para rir ou não é?

“FUTEBOL REMUNERADO”

Não pretendo insistir nessa discussão que, a meu ver, foi esgotada na semana passada pelas intervenções precisas do Max Pereira e do titular deste espaço, Eduardo de Ávila, aqui no Canto do Galo. Apenas digo, para colocar uma pedra sobre o assunto, que não apenas Sampaoli mas a diretoria, os conselheiros, os torcedores e todos os que têm alguma responsabilidade em relação ao Galo estão fartos de saber que salários são sagrados e mantê-los em dia é uma obrigação não só do clube mas de qualquer empregador. Ponto final. 

Mesmo estando em meio à maior crise econômica da história, a diretoria do Atlético tem trabalhado para cumprir as obrigações e, ao contrário do que afirmam os fabricantes de crises, não precisa ser lembrada por Sampaoli nem por ninguém de que precisa pagar os jogadores. Sabe por quê? Porque a defesa do profissionalismo é uma das pedras mais sólidas do alicerce sobre o qual se constrói a grandeza do Atlético. Sim! O Atlético foi o primeiro e, durante um bom tempo, único clube de Minas Gerais a empunhar a bandeira do (como se dizia na época) “futebol remunerado”! 

Time do Atlético de 1927 (o que aplicou 9 a 2 sobre a concorrência): última grande equipe antes da era profissional

UMA QUESTÃO DE TEMPO

É preciso recuar o calendário para entender o que foi dito acima. Ao assumir a presidência em 1926, Leandro Castilho de Moura Costa estava ciente de que o futuro do futebol estava no profissionalismo e que, se quisesse ver o Atlético se consolidar, deveria preparar o clube para a nova era. O Atlético de seu tempo de estudante de direito, quando integrou o time e chegou a ser o artilheiro da temporada de 1919 (fez cinco gols em sete jogos naquele ano, conforme a enciclopédia de Aldelchi Ziller), havia ficando para trás e se não acelerasse o passo seria atropelado pela carroça do tempo.  

Assim, enquanto construía o estádio Presidente Antônio Carlos, Moura Costa tratou de montar um time que justificasse a estrutura que estava sendo montada (qualquer semelhança com o momento atual, em que o Atlético se estrutura e forma um time vencedor enquanto constrói um novo estádio não é mera coincidência). Para fazer isso, passou a assumir as despesas com moradia, alimentação e material escolar dos estudantes que ele convidava para integrar o elenco. Além disso, pagava uma ajuda de custos em dinheiro e premiava os atletas por títulos e vitórias. Ou seja, o Atlético, nas mãos dele, tornou-se um time semiprofissional. 

Foi assim, com esses recursos, que ele montou o timaço que tinha o ataque formado por Mário de Castro, Jairo e Said — aquele que aplicou impiedosos 9 a 2 sobre a concorrência vaidosa. Outra certeza que começou a nascer na época de Moura Costa foi a de que, para se tornar uma potência, o Atlético precisava olhar para além das montanhas de Minas Gerais. 

Era justamente aí que estava o problema. Quem vê o futebol com os olhos de hoje, em que a delegação do Galo embarca num voo fretado e em poucas horas chega logo ali em Fortaleza para jogar pela Série A (eu disse Série A, fui claro?), não imagina as dificuldades que havia no final dos anos 1920, início dos anos 1930, para deslocar equipes entre duas capitais próximas — condição que, na visão dos dirigentes mais modernos da época, era essencial para a implantação do profissionalismo em Minas Gerais. 

O presidente Leandro Castilho de Moura Costa: não viveu para ver a semente que plantou dar frutos

A NOVA ERA

Com a inauguração do estádio Antônio Carlos, no Lourdes, ficou claro que isso era perfeitamente possível. Ou seja, viajar entre capitais da atual região Sudeste, interligadas pelo trem, era perfeitamente possível, mas tomava tempo. Os jogadores deveriam se dedicar apenas ao futebol e não precisassem interromper outras atividades profissionais para ir jogar bola em outra cidade.  

O primeiro jogo no novo estádio se deu contra o Corinthians, de São Paulo. Embora o profissionalismo ainda não estivesse implantado no Brasil, a equipe paulista já tinha dado um jeito de remunerar seus jogadores com salários bem mais compensadores do que a ajuda de custo que Moura Costa pagava aos estudantes que reunia par jogar no Atlético. Os paulistas não tinham outra obrigação além de jogar bola. 

Assim, puderam tomar o trem em sua cidade numa tarde de terça-feira (dia 28 de maio de 1929), fazer uma ou duas baldeações, viajar a noite inteira e desembarcar na estação de Belo Horizonte na manhã de quarta (dia 29). Pegaram a bagagem, atravessaram a praça a pé, se hospedaram no Hotel Avenida, ali em frente, e foram descansar. Na tarde seguinte (dia 30), feriado de Corpus Christi, perderam por 4 a 2 para o Atlético na inauguração do novo estádio, voltaram ao hotel, tomaram banho e, bem alimentados, foram para a estação e retornaram a São Paulo. 

JULES RIMET EM BH

Esse detalhe do descolamento pode parecer sem importância. Mas é fundamental para um time criado na jovem capital de Minas Gerais — cidade que, à época, era menosprezada pelas visões provincianas do Rio de Janeiro e de São Paulo mais do que nos dias de hoje. O esquadrão que aplicou 9 a 2 na concorrência vaidosa, bateu o Corinthians por 4 a 2 e tinha Mário de Castro, Jairo e Said no ataque, foi o último da fase  semiprofissional do Atlético. A partir dali, o clube assumiria com uma clareza cada vez maior a defesa do profissionalismo e passaria, como alguns outros clubes brasileiros, a contar em seu elenco com atletas que tinham no futebol sua única atividade. E que, portanto, precisavam ser pagos (e em dia!!!) para entrar em campo. 

Existe uma data importante e pouco conhecida nessa história. No dia 19 de agosto de 1930, pouco mais de um ano depois que o Antônio Carlos passou a ser a casa oficial do Galo, foi inaugurado o (moderníssimo para os padrões da época) sistema de iluminação, que permitiria a realização de jogos noturnos em Lourdes. O presidente da Fifa Jules Rimet, idealizador da Copa do Mundo, esteve em Belo Horizonte para participar do evento e, mais do que isso, atrair simpatias para causa do profissionalismo, da qual foi um dos principais propagadores no mundo. 

De volta do Uruguai, onde assistiu à primeira edição da competição que ele idealizou, a Copa do Mundo de Seleções, Rimet passou pelo Brasil que, naquela época, era um dos mercados mais resistentes à ideia do profissionalismo. Soube que na jovem capital de Minas Gerais havia um clube se esforçando para por em prática o novo sistema e quis conhecê-lo de perto. Na época, o Uruguai, a Argentina e os países mais evoluídos da Europa já tinham adotado o profissionalismo, enquanto a cartolagem oficial brasileira (sempre um primor quando se trata de defender o atraso) resistia. E muitos clubes de futebol que se davam bem com essa turma seguiam na mesma direção.

“PROSTITUTA” E “GIGOLÔ”

O Flamengo, do Rio de Janeiro, foi um dos principais adversário do profissionalismo no Brasil. “Eu considero o jogador que quer se profissionalizar como o gigolô que explora a prostituta”, disse na época um certo Rivadávia Meyer, que era presidente da equipe carioca. “O clube lhe dá todo o material necessário para jogar e se divertir com a pelota e ele ainda quer dinheiro? Isso eu não permitirei no Flamengo. O profissionalismo avilta o homem.” (As palavras do dirigente flamenguista estão registradas na página 74  do livro O pontapé inicial, de Waldenyr Caldas, que fala dos primórdios do futebol brasileiro.)

Reações como essas foram inúteis. O profissionalismo se impôs e foi oficializado no Brasil em 1933. Moura Costa, infelizmente, não viveu para ver a semente que plantou em Minas Gerais dar seus primeiros frutos. Tinha 43 anos em 1931, quando morreu de infarto ainda no exercício da presidência. A bandeira do profissionalismo, que ele desfraldou de forma tão decisiva, passou por outras duas mãos antes de chegar à do presidente que a defenderia de uma forma tão brilhante que, como Moura Costa, merece ter o nome incluído entre os responsáveis pela grandeza do clube. Seu nome, Thomaz Naves.

Thomaz Naves: presidente na implantação do profissionalismo, Naves defendia “a vantagem de viver às claras”.

VIVER ÀS CLARAS

As posições adotadas nos momentos cruciais ficam impregnadas na vida dos clubes e moldam suas posturas para sempre. Enquanto o presidente do Flamengo, talvez num momento profético, comparava os jogadores de seu clube à “prostituta” que dá boa vida ao “gigolô”, Thomaz Naves dizia: “Eu, se fora crack, com certeza exerceria a minha profissão e a de footballer remunerado. Não é crime nem vexatório e, no seu bojo, traz a vantagem enorme de viver às claras” (Estado de Minas, 23 de abril de 1933). Não foi fácil, é claro, vencer as barreiras dos que preferiam o obscurantismo. 

Mas a modernidade acabou se impondo. O primeiro título do Atlético no profissionalismo foi o de 1936. Essa conquista lhe deu o direito de disputar, no ano seguinte, o torneio que lhe daria o primeiro título de dimensão nacional de sua história. Com o timaço formado por Kafunga, Florindo e Quim; Zezé Procópio, Lola e Bala; Paulista, Alfredo, Guará, Nicola e Rezende, o Atlético enfrentou os campeões do Rio de Janeiro (Fluminense), de São Paulo (Portuguesa de Desportos) e do Espírito Santo (Rio Branco). E, no final do certamente, sagrou-se Campeão dos Campeões

Essa conquista fez do clube o orgulho do esporte nacional e, não por acaso, é mencionada no mais belo hino que já se ouviu nas arquibancadas do Brasil, quiçá do mundo! Foi uma jornada memorável, que merece destaque e será relatada em breve neste espaço. Mas que só aconteceu porque, nos bastidores, o clube contava com gente que sabia como deveria agir para fazer o Galo estar na posição que nasceu para ocupar: a liderança de qualquer campeonato que dispute. 

Blogueiro

View Comments

  • Obrigado Ricardo Galupo pelo belíssimo texto que você nos blindou nesse dia. Aguardo anciosamente pelo próximo.
    Grande abraço

  • Boa tarde MASSA!

    Obrigado Ricardo 9ALOppo por mais uma brilhante história do nosso CAM - 9ALÃO DA MASSA.

    Excelente, a cada dia aprendo mais sobre esse nosso time e me emociono com as histórias desses grandes dirigentes que fizeram o 9ALO ser o que é.

    Não somos um bando de torcedores, muito menos um bando de loucos. Somos é milhões de apaixonados por essa instituição chamada CLUBE ATLÉTICO MINEIRO.

    BBOOORRRAAAA 9999AAAAALLLLLÔOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • O Fortaleza é o time com a segunda melhor defesa do BR. Perde só pro Inter. O Ceni parece ter o antídoto para o sampaoli, venceu com o fortaleza e com o cruzeiro quando jogou contra o santos. Ele estudou bem o Galo, já disse que vai propor um jogo físico (entenda-se tirar a velocidade) com faltas e valorizar a posse de bola. O que fazer? A defesa deles vem fechada, o 1 contra 1 vai ser essencial, dá-lhe Keno... E Rever e Rabelo jogarem com atenção redobrada, o Osvaldo dá trabalho por ali.

  • QUERO SABER QUAL O TIME QUE DURANTE ESSA CRISE GRAVÍSSIMA DE PANDEMIA ESTÃO COM TODAS AS SUAS CONTAS EM DIA.?
    TODOS OS TIMES SEM EXCESSÃO PERDERAM RENDA , ZERO DE BILHETERIA , QUEDA DE ARRECADAÇÃO NO PAY PER VIEW , QUEDA NOS PATROCÍNIOS , ETC......
    MAS , ESSES COMENTARISTAS CARIOCAS E PAULISTAS SÓ FALAM NISSO.
    AGORA , RESOLVERAM CRITICAR O ELENCO , DIZENDO QUE NENHUM JOGADOR DO ATLÉTICO SERIA TITULAR NO PALMEIRAS OU FLAMENGO E QUE NÃO TEMOS NENHUM CRAQUE.
    SÃO UNS BAIRRISTAS INVEJOSOS E INESCRUPULOSOS.

    TÔ SENTINDO FALTA É DO MINEIRÃO LOTADO , NUM MAR DE BANDEIRAS ALVINEGRAS.
    RUMO AO TÍTULO.
    GAAALÔÔÔÔ

  • Boa tarde Eduardo, Ricardo Galuppo e a todos os Atleticanos! Belo texto acima e com fatos históricos que desconhecia.
    Para nós Atleticanos, não interessa criticas desses jornalistas do eixo RJxSP, com raríssimas exceções. Um invejoso que há tempos vem sempre detronando o Atlético com as iniciais MCP, agora exala seu ira e inveja contra o Galo, querendo desmerecer o elenco e criar um crise virtual no Clube. o Galo tem torcida e se precisar creio que podemos colaborar para bancar os custo de um time que brigue para ser vencedor e um diretoria comprometida como o futuro e solidez do clube. Nunca precisamos de "petrobrases" da vida, de barganhas e benesses de governos federais para fazer o futebol do Galo tal como o time desse jornalista sempre usufruiu.
    Esse tipo de reação que começou em tentar implantar uma frise dentro do Atlético é retrato de um certo desespero em ver a hegemonia do time agraciado de governos e da TV Globo Covid ser suplantado por um time fora do eixo RJ -SP. É pura dor de cotovelo. e mais não merecem que fiquemos retrucando ou rebatendo suas hipocrisias. Saudações Atleticanas.

  • Boa tarde!
    Eu proponho que o senhor Ministro da Educação coloque nas grades escolares a matéria sobre atleticanidade, com o material elaborado por Ricardo Galuppo.
    Mais uma vez, meus parabéns, Galuppo!
    Muito em breve o Galão da Massa estará no topo do mundo e o outro lado tentando chegar em Cuiabá.

  • Direito de imagem foram renegociados, só q um dia vai ter q pagar e com certeza essa conta não vai fechar , 8 imagens não pagas são mais de 40 milhões o desinformado , e ler notícia do Atlético e nada é mesmo coisa , o q vem de dentro do Atlético é mentira e o q está imprensa paga por Menin e Ricardo Guimarães também fala é tudo mentira , acorda torcida a conta vai chegar e vai vir pesada , torcida q apoia bandido também é bandida , e quem não tem vergonha desta situação q estão fazendo com os ex funcionários, aí sim é bandido profissional, vergonha de ser Atléticano.

    • caro bruno, Vc não entendeu o que foi escrito que remonta quase um século da história gloriosa do Galo. Vc parece mais um maria infiltrado.

      • E o é. Só mudou de perfil, como o Yale e Ypiranga. A exemplo do seu time...
        Jurou sumir, mas resiste no Z4.

    • Bastou uma contestação já baixou 10mi do que afirmou, daqui a pouco vai zerar a conta. Afinal, bem informado, são 40 ou 50?
      Bem menor que 1,1bi. Aqui é líder da A, não Z4 da B.

  • Bom dia Massa e Guru !

    Os salários são sagrados porque é a contrapartida de quem trabalha, direito justo e certo, mesmo para aqueles que não fazem jus ao que ganham. Em tempos recentes tivemos vários nesta condição, mas o clube cumpriu sua parte pagando-os, mesmo que na justiça.
    A diretoria atual está fazendo das tripas coração, para manter os salários em dia e se há atrasos é porque a situação pós-pandemia atingiu em cheio as receitas do clube e se não fosse nossos parceiros, contestados por uma meia dúzia, talvez a coisa estivesse inviável.
    Há atrasos mais significativos em outros times, inclusive um protegido da TV, mas parte da imprensa maquiavélica prefere dar destaque ao nosso caso, para desviar o foco onde a coisa realmente tá pegando. Já vimos esta história e só resta ao clube blindar os jogadores e comissão técnica para que isto não seja explorado como os caras gostariam que fosse. Há sim, e quem precisa de blindagem tb são alguns ditos torcedores, que criticam, mas negam em apoiar o clube e não participam das campanhas que ai estão.
    #Eu tenho o meu GNV e o BMG Galo e vc? Rumo aos 70.000 sócios!!!

    • JBH9ALO, boa tarde!

      Mesmo a distância, 900 km, eu fiz minha parte, tenho o GNV, o BMG não tenho.

      De acordo com a diretoria somos 45 mil e ela pretende chegar a 100 mil. Merreca de sócio torcedor, deveríamos almejar é a casa dos milhões, principalmente nesse momento que não podemos estar presentes no estádio. Qto o torcedor de BHte está economizando com isso por mês? No mínimo R$ 500,00.

      É nisso que a diretoria tem de trabalhar. Trazer a torcida para o GNV mostrando que ela está economizando e que é hora de ajudar, alias sempre é hora, não acaba nunca. Gerar essa receita que nesse momento é muito importante para o clube.

      Tem de fazer uma campanha de conscientização geral. Eu batalho isso com meus amigos, alguns eu já consegui que aderissem, outros ainda não e uns muito pouco não vou conseguir. Temos todos de fazer nossa parte.

      A janela está vindo e vamos comprar quem, se não estamos dando conta de pagar os salários? E vender? Quem está disponível para virar caixa e o CAM aguentar a temporada? Não temos, está difícil.

      Precisamos ajudar o time, se queremos ser CAMpeão, a torcida mais uma vez tem de vir a campo e virar sócio torcedor, não tem no momento outra forma do time arrumar dinheiro.

      Todos nós temos a obrigação de nesse momento ajudar a aumentar esse quadro de sócio.

      BORAAAAA TORCIDA DO 9ALÃO DA MASSA!!!!!! É HORA DE SER GNV!!!!!

  • Bom dia amigos do Galo . Acho que todos nós torcedores concordamos que " Os Salários São Sagrados! " , não só no futebol, mas para todo trabalhador, o que não concordo é que está informação mereça um destaque maior que o futebol. Este cara chato da ESPN, talvez para aparecer ou criar um ambiente desfavorável dentro do clube está sempre alfinetando NOSSO GALO com opiniões idiotas como: “Quem do time do Atlético seria titular absoluto dos times de Palmeiras e Flamengo? " ou sobre uma possível insatisfação do técnico Sampaoli . Será que este cara vai comentar que os salários estão em dia no Galo? E no Santos, Corinthians, Fluminense..... como estão os pagamentos dos salários?

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