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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

O Torcedor tem de fazer a sua parte, comparecendo!

A venda de ingressos, até o momento, não condiz com a nossa realidade. No geral, as manifestações de Torcedores pelas redes sociais me levaram a acreditar que a mudança para o Mineirão seria um marco definitivo na nossa caminhada rumo a novos títulos. A julgar por tudo que li e ouvi sobre o assunto, entendia que quando a diretoria tomasse essa decisão a massa ia responder efetivamente.

Entretanto, pelos números apresentados até o momento, a possibilidade de um estádio lotado começa a ficar distante. O Torcedor Atleticano ainda tem o dia de hoje e até a hora do jogo para mudar esse roteiro desenhado. A partida de logo mais, no nosso Mineirão (que só enche em jogos do Galo), é decisiva às nossas pretensões na temporada. Convenhamos, apenas 22 mil ingressos vendidos não correspondem à expectativa gerada pelas cobranças do próprio Atleticano.

Atlético x Corinthians - Copa Brasil 2014

Sendo assim, o blog propõe uma reação nessas poucas horas que faltam, para “virar esse jogo”. Ainda plagiando a nossa ídola Beth Carvalho, entendemos que, lotando e incentivando o time em campo, podemos derrotar “o jogo de cartas marcadas”, no caso pelos organizadores da competição. Arquibancada lotada como foi domingo, em sintonia com os jogadores, só pode resultar em vitórias.

O treinador, a partir de agora, tem quase todos os jogadores à disposição. As rodadas anteriores pertencem ao passado e temos de reagir pontuando. Isso só será possível com a força e apoio do Torcedor. Disse ontem que temos de lotar o Mineirão, com 30/40/50 mil vozes, para encurralarmos o Corinthians e aqueles que – sabidamente – protegem o futebol paulista e carioca.

Atlético x Flamengo - Copa Brasil 2014
Fotos: UAI/Superesportes

Foi assim que, em 2014, frente ao próprio Corinthians e depois o Flamengo (dois eternos beneficiados pela CBF, arbitragem e televisão), revertemos placares e promovemos viradas épicas. Com evidente apoio do Torcida, que nas duas ocasiões lotou o próprio Mineirão, nosso salão de festas.

Que venham todos eles, adversários, esquemas, “erros” suspeitos, manobras de bastidores, enfim, que “trëmam” como outros ao encontrar a nossa casa lotada à espera do nosso Galo. Só dessa maneira o Torcedor poderá cobrar.

Vamos Atleticanos, vamos lotar o Mineirão e mostrar a força da nossa Torcida!

12 thoughts to “O Torcedor tem de fazer a sua parte, comparecendo!”

  1. Acho 30-35mil um ótimo público. Como o torcedor volta pra casa depois do jogo? Que horas chegará para acordar 05:30-06:00h para trabalhar amanhã? Terá ônibus à disposição? R$40,00 é barato? Barato para qual parcela da população brasileira? Infelizmente está tudo errado no futebol, ia ao mineirão em todos os jogos do GALO, conheci Curitiba, RJ, SP, além de várias cidades do interior, mas hoje é impossível fazer isso. É claro que o apoio da massa é imprescindível, com a massa somos o verdadeiro GALO, mas hoje, tirando o amor pelo GALO, só se tem motivos para não ir ao estádio: $$ (além do valor alto dos ingressos, o país passa por uma crise enorme), violência (temos aquela ao redor do estádio e a que acomete a população no caminho até sua casa) e hoje ainda a má vontade que os jogadores apresentaram durante muitos jogos. 30-40 mil hoje tá bom é demais. E dá-lhe GALO!!!!

  2. O horário do jogo (21:45), as condições climáticas de BH e o momento instável do time são elementos que colaboram para o Mineirão não estar lotado. No entanto, temos que fazer um esforço e apoiar o nosso time. Se vc amigo atleticano tem condições de ir ao jogo, compareça. O nosso Galo precisa de vc. É hora de dar um voto de confiança ao time. É o momento certo de uma arrancada no campeonato. Temos que fechar o primeiro turno próximo ao G4. Vamos Massa, vamos fazer a diferença mais uma vez!!!!

  3. Em memória do folclórico Tião das Rendas: “pupanganti: mínimo de 30mil, máximo de 40mil”. Saudades do tempo em que achamos razoáveis públicos em torno de 40 mil pessoas. Atualmente, 35 mil é bom público. A modernização do futebol, em parte pelo chamado padrão FIFA, que influenciou nos preço médio do ticket, mudou a relação clube- torcedor. Agora, privilegia-se o “cliente”. Até o fim da década de 90, na maioria dos jogos, as vendas ocorriam somente no dia das partidas. Quem não se lembra das grandes filas nas bilheterias do Mineirão, momentos antes do início das partidas? As vezes, o jogo começava e a batalha pela aquisição ainda era travada nas bilheterias. As exceções eram os jogos finais, que faziam com que os clubes antecipassem, em um ou dois dias, no máximo, a venda de ingressos. Com a criação do estatuto do torcedor, que na minha opinião, transcendeu a “bom intenção” e transformou-se em pontapé inicial para a elitização do futebol, os clubes passaram a ter que realizar a venda prévia em todos os jogos. Quem não se lembra das enormes filas nas bilheterias da Sede de Lourdes, no Independência, no próprio Mineirão, dias antes das partidas? Quem nunca ouviu: “bando de atoas” ou “vão trabalhar, vagabundos” enquanto quarava no sol quente, em plena segunda ou terça-feira, nas filas intermináveis para adquirir o ingresso? Com o advento dos programas de sócios-torcedores, deu-se início ao modo atual do sistema de venda de ingressos. Em alguns planos, nem é necessário a aquisição, pois dão direito ao acesso direto aos sócios “vips”. Em outros, há o benefício da compra antecipada, pela internet. Debita-se no cartão de crédito e pronto, acesso garantido. Recentemente, vimos problemas no sistema para aquisição nos jogos da Libertadores. Somente se esses sócios-torcedores, clientes fidelizados na verdade, não esgotarem os ingressos, aí os “torcedores comuns” poderão buscar a compra. Ingresso mais caro, na bilheteria. Na libertadores, não houve venda para “não-sócios”.
    Não estou fazendo uma critica aos programas de sócios. Eles são importantes, trazem receitas aos clubes. Estou tentando, por meio do contexto histórico, explicar a diferença na expectativa gerada para a presença de público, e sua realização ou não. Além do fato de que 30 mil pessoas hoje é considerado um bom público para os “jogos normais”, não entendo que a venda antecipada de 22 mil ingressos, adquirido em maioria por sócios, sendo que outros 5 mil terão direito ao acesso e não estão computados nesses números, seja frustrante as expectativas. Como diria um famoso técnico, vamos aguardar…

  4. Eduardo, se a diretoria mantiver o Mineirão na sequência do brasileiro, eu seria o primeiro a voltar ao Galo na Veia Prata (o meu, o da minha esposa e o do meu filho). Galo na Veia Prata no Independência não dá. Para mim, são duas coisas que ainda interferem na procura pelo ingresso. A primeira delas é que a torcida ainda tá na “moita”, esperando o Galo confirmar que reencontrou o jeito de jogar eletrizante das últimas temporadas, coisa que o Sr. Uruguaio teve a capacidade de destruir. Provavelmente, vai aparecer alguém reclamando que a torcida do Galo não fica na moita. Para esses, basta lembrar que o torcedor atleticano comum foi praticamente banido nessas últimas temporadas, por culpa do preço dos ingressos e da escolha pelo independência. A segunda, é a própria decisão de jogar no Independência. Como a demanda é muito maior que a capacidade do estádio, o preço foi ficando abusivo e a realidade é que muitos de nós foi se resignando a não ir mais ao estádio. No meu caso, todos gostamos de ir ao campo, minha esposa, meu filho e eu. E não abro mão deles irem porque não sou egoísta. Só com o GNV, gastava 105 pratas por mês. E a cada vez que ia ao campo gastava mais 180 com o ingresso ( cada um a 60). Com a grana do flanelinha e os comes e bebes do lado de fora do Independência a coisa ia para quase 300 pilas por jogo. Isso em jogos comuns. Se é uma decisão importante, o preço do ingresso torna o prazer de ir ao campo proibitivo. O que aconteceu comigo? Cancelei o GNV e comprei o famigerado premiere. Famigerado, porque na tv aberta só passa jogo da dupla flamengo e corinthians, doravante denominados, urubus e gambás, ou seja, torcedor desses times não precisa pagar premiere e os demais bobos, se quiserem ver os jogos dos seus times, têm que desembolsar uma graninha a mais, além do que já pagam para ter o serviço de tv a cabo em casa. Depois de tudo a emissora diabólica pega a nossa grana e “doa” quase toda pros gambás e pros urubus, por que têm “mais” torcida. Conclusão: A própria diretoria do Galo ao fazer a opção pelo Independência e com preços altos, empurra grande parte dos seus torcedores para o Premiere, favorecendo assim os já tremendamente favorecidos urubus e gambás. Para o jogo de hoje, o valor do ingresso está até mais palatável, mas estou tão acostumado com o cenário, que nem tinha me preocupado em procurar saber o valor do ingresso. Já estava planejando ver o jogo à noite, em casa, na companhia da esposa, do filho, de algumas cervas e um tira gosto, que ninguém é de ferro. Se não tivesse lido sua coluna, nos dando um sacode, eu não teria nem ficado sabendo do preço do ingresso. Acho que vou rever meu planejamento e vou pra fila comprar mais três ingressos. Ainda: a massa não vai te decepcionar, Eduardo. Mas a diretoria deveria ser mais convidativa aos atleticanos que apoiavam o time até no tempo de vacas magras.

  5. Eduardo, primeiro quero parabenizá-lo pelos seus posts. São muito bons. Agora, a respeito da torcida do Galo, acho que estamos passando por um momento difícil. Tem muita gente, muito torcedor que sabe apenas criticar os jogadores, criticar a diretoria, e na hora que tem que fazer a diferença, indo ao estádio para incentivar o time, prefere ficar em casa assistindo no Pay per view. Pediram contratações, sendo que o Galo tem uma dívida enorme. E convenhamos, não precisava de contratações. O que o Galo precisava, depois da eliminação, era do apoio do torcedor e do respaldo da diretoria. As duas partes erraram, torcida e diretoria. Agora é tentar vender alguém num futuro próximo para diminuir o rombo. Com relação ao campeonato, concordo que as cartas estão marcadas. E sempre estarão. O Corinthians recebe mais que o dobro que os demais times. E por que se fala tanto do Corinthians na TV? É porque parte desse dinheiro também volta para TV em troca da exposição da marca. Cá entre nós, por que o estádio do Corinthians está sempre cheio? Porque parte dos ingressos são dados pela diretoria. Já que a TV transmite mais os jogos deles, então terão que vender um produto com arquibancada cheia, certo? Se o MP e a PF investigassem o futebol brasileiro, a crônica esportiva paulista, ………. torcer contra o vento e nadar contra a maré. GALO

  6. SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.Primeiramente agradecer e parabenizar Vossa Senhoria Eduardo, pois não é fácil 2 vezes ao dia ter assuntos tão interessantes e atuais para debater e você faz isso com destreza e competência para nossa Alegria. Foi uma tacada de mestre do Super Esportes. Parabéns. Quanto a expectativa de público, entendo suas alegações, mas acredito que hoje no mínimo teremos 35 mil vozes cantando e empurrando o time para a vitória que tenho fé que virá. Claro que poderia ser mais mas agora penso que o Daniel irá mandar com mais frequência jogos no mineirão e com isso as torcidas do interior de minas poderão se programar melhor e com isso o público só ira aumentar. Mas hoje teremos um bom público. E com Cazares jogando o fino da bola, e baixinho bom de bola viu, nossas esperanças somente aumentam. Tenho gostado muito do Fred também. Jogador de qualidade que não deixa os zagueiros em paz e tem força para pressionar arbitragem quando necessário. É bem diferente né, a zaga olhar e ver Cazares-Robinho-Fred de que quando olhava e via Yuri- Carlos-Patric. Nossa hora chegou, o time se reforçou e vamos com tudo em uma arrancada impressionante. Deixem os outros chamarem a atenção da mídia, sempre que o Galo faz isso antes da hora da errado, vamos como bons mineirinhos, comendo pelas beiradas, quando assustarem estaremos no G4 e ai meu amigo. Vamos com força total para o título.. Essa é a minha Fé. Bica Bicudo.

  7. Analisando friamente o cenário atual do Galo, acho que muitos torcedores estão deixando de ir ao Mineirão por conta do retrospecto terrível do início desse Brasileirão, que não deu para ser esquecido apenas com a última vitória dentro de casa. Some esse sentimento de “desconfiança” a um jogo no meio da semana, as 21:45hs e com o frio noturno que esta fazendo em BH, e você vai ter o resultado fraco na venda de ingressos. Talvez, uma estratégia mais assertiva, seria manter o jogo no Independência e manter a nossa temida pressão em cima dos gambás.

    1. Quem joga futebol não é o estádio. Time bom e bem treinado joga bem em qualquer lugar. Essa coisa de pressão no independência não existe. O enredo do Galo em 2016 está aí para provar…

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