Vencer, vencer, vencer. O ideal atleticano cantado e aclamado pela torcida do Galo ao longo da sua história nunca foi tão posto em prática quanto nessa era do incrível Hulk. Como é bom vencer, como é sensacional ter o Hulk no CAM.
Já estamos bem acostumados a essa fase, temos um elenco recheado de bons jogadores, o ambiente no clube parece ser leve e bom, tudo caminha dentro das previsões atleticanas. O problema é que ainda assim não deixamos de nos estressar com o jogo do Galo, com a escalação do Galo, com o desempenho dos profissionais do Galo.
A parte que me cabe nesse conjunto de stress é a que envolve o desenrolar da partida, especificamente ao fato de o Galo dominar o seu adversário e o jogo que desenrola, mas mesmo assim não liquidar a fatura logo. O meu stress é quando o Galo dá sopa pro azar.
Domingo contra o Internacional achei que foi assim. O Galo dominava, tinha o controle, mas aquela bola na trave do Éverson depois de um contra-ataque armado por um passe errado do Keno lá no ataque foi estressante…
O time de Mohamed atua à semelhança do Galo de Cuca no sentido da administração do jogo, a fim de evitar desgastes. Fizemos 1 a 0 logo no começo do jogo contra o Internacional, mas tiramos o pé bastante e deixamos quase que no piloto automático. É ruim, acho que é, mas precisamos compreender isso.
Existe a outra categoria de estressado que eu, felizmente, não faço parte dela. Me refiro ao fato de alguns torcedores ficarem estressados com a escalação do time, com a entrada de um ou outro jogador. Isso antes mesmo da partida começar.
No jogo de estreia na Libertadores, contra o Tolima, fiquei impressionado de ver a quantidade de atleticanos que despejaram nas suas redes sociais o seu inconformismo, a sua repulsa, o seu descontentamento exacerbado com as preferências do treinador Antonio Mohamed para montar o Galo naquele dia de jogo, contra aquele adversário.
Quero frisar “naquele dia de jogo” e “contra aquele adversário” porque a cada jogo estamos sujeitos a um time diferente, por vários motivos que só Mohamed, sua equipe de assistentes e os profissionais das áreas de fisiologia, preparação física e áreas afins do Galo conhecem –tem até uma podóloga na equipe técnica, a Fabíola Efigênia.
Mas o stress não é só com a escalação, não. Tem também os que se estressam por causa do elenco. Li e ouvi verborragias contra a presença no grupo do zagueiro veterano Godín. E ainda contra o lateral Guga e o atacante Savarino, ambos no grupo desde 2020 e importantes em muitos e muitos momentos dessa vitoriosa trajetória.
Tem ainda o stress daqueles que julgam impossível um jovem atleta, como Dylan Borrero, 20, ser titular em um jogo da Libertadores por ser ele “novo demais”. Ah, isso me remeteu a Pelé na Copa de 1958, com 17 anos, e ao nosso Rei, Rei, Reinaldo na Copa de 1978, com 21 anos.
Contra o Tolima e o Internacional ouvi a cantilena de que o treinador inventa escalação, que é um “professor pardal”. Ouvi queixas de que o exausto Nacho não foi escalado; E ainda: “lá vem o Guga de novo”; “eeee, o Sacha no meio-campo?”; “não sei o que esse Savarino ainda faz aqui”. Queixa de estressados é que não falta.
Pois bem, jogamos e ganhamos, quarta e domingo, apesar do meu estresse com a “sopa pro azar”, com o estresse dos que ridicularizaram a escalação, dos que se estressam com a presença dos “velhos” e também dos “jovens demais”, com o stress dos que não gostam do nosso comandante, apesar de ele estar vencendo até agora.
É sempre bom lembrar que perder uma vez ou outra é do jogo. Isso pode acontecer em algum momento. Vêm aí adversários duros e bons. A gente vai ficar pê da vida quando acontecer a derrota, mas é preciso contextualizar o que foi o jogo, ouvir e procurar entender as ideias propostas, as ações dos jogadores, do treinador…
O mundo está muito acelerado, e muita gente que habita esse planeta está em estado permanente de ansiedade. Por isso, tentar entender é a melhor maneira de controlar as nossas emoções.
Na temporada passada foram muitos os jogadores escalados a cada jogo. Neste ano está sendo assim também, porque a maratona de quatro competições em sequência e simultâneas leva a cansaço físico e mental, leva a contusões, o que demandará muito tempo de recuperação dos atletas.
O treinador do Galo deixou claro após o jogo de quarta-feira que vai usar todo o elenco. Repetiu no domingo. Algo semelhante disse o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira. De um jogo para outro o Palmeiras mudou sete jogadores. O Galo mudou seis. O São Paulo definiu dois times, um para o Brasileirão e outro para a Sul-Americana.
Nesta temporada, os clubes de ponta poderão fazer mais de 60 jogos até meados de novembro. Serão jogos a cada três ou quatro dias. É um desgaste absurdo, sem falar nas longas e cansativas viagens. Por isso é preciso entender essas coisas, por isso quase todo o elenco será usado. E por isso não haverá tempo para treinar, o que é péssimo. Amanhã já tem jogo contra o América, pela Libertadores.
Nós torcedores sempre vamos exercer o nosso direito de crítica em relação ao desempenho do time nos jogos, ao desempenho individual dos atletas, ao papel do treinador, da diretoria. A questão é como fazer isso.
Nenhuma crítica se sustenta se estiver descontextualizada. Com um calendário desses, cada jogo é uma situação, todo jogador vai apresentar variações. Por isso o elenco tem que ter número e qualidade.
Em qualquer clube nem sempre o que se pensa pro jogo funciona. Mas o bom é que Mohamed tem tido clareza em ver os problemas que o Galo tem apresentado mesmo vencendo. E ele tem dito que é preciso melhorar. Eu também acho que o Galo ainda tem muito a melhorar, e acho que vai melhorar com o andamento da temporada.
O time vai mudar a cada partida, jogadores vão entrar e terão que mostrar qualidade. E é claro que quem não tiver regularidade vai perder espaço.
Nós estressados precisamos conter a ansiedade, porque amanhã já tem mais Hulk e cia. Em frente, Galo multicampeão!
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boa tarde Eduardo e massa e Paulo Peixoto. sou corneta de carteirinha mas também elogiou. ganhamos 2 taças e podemos ganhar mais, mas Guga avenida e Godin são muitos fracos para a equipe do galo. no jogo anterior Guga na frente do gol 2 vezes ou mas fora da harea sem marcação mandou a bola para lua eita jogador pe de chumbo.deve treinar pontaria para melhorar a ruindade. o galo preferiu emprestar o Vitor Mendes é deixar o Godin quero ver quando as seleções convocarem Alonso e Godin vamos ficar com 3 zagueiros rever Nathan e talvez igor Rabello. igor Rabello o galo preferiu não negociar no meio do ano podem perder de graça para outra equipe sendo que no final do ano acaba o contrato. esta seleção da vergonha sempre vive nos prejudicando agora a imprensa pedem a ida do incrível Hulk para copa da vergonha. se perdemos o incrível Hulk para seleção da vergonha estamos fritos. a saída do tchê tchê espero eu que Calebe e Guilherme Castilho e Neto tenha mas chances na equipe. vai galoooooooo.
Eu não queria o Tchê Tchê como titular no time do Galo. Eu não queria o Tchê Tchê tirando oportunidades de jogadores como Castilho ou Neto. Eu não queria que o Galo comprasse o Tchê Tchê pelo alto valor. Porém ele está pra sempre na galeria dos heróis do Galo, que nos tiraram da fila de 50 anos de espera. Que ele seja feliz por onde for. Vou torcer por isso.
Obrigado Tchê Tchê!!!
Sr. Maury Krempel da Silva...com todo o respeito, o Guga foi muito bem contra o Internacional. A torcida podia parar de pegar no pé e deixar de criticar e, sim, apoiar o jogador!
Um forte abraço
Na década de 90 tínhamos sempre na cabeça o time titular do Galo. Era decorada a escalação.
Exatamente aí estava o problema da falta de títulos, porque não tínhamos no banco alguém pra entrar e resolver. Quantas vezes faltou elenco?? Era a conta do chá e nada mais. Fizemos belas campanhas e morremos na praia justamente pela falta de opções...
Agora vivemos a época de ouro, temos praticamente 2 jogadores por posição, aptos a entrar e manter o mesmo nível de eficiência. Time está voando, recordes batidos, conquistas em sequência, atuações de tirar o chapéu. Aí o que fazem os cornetas malas? Criticam a rotatividade do time. Como assim "não temos um time titular?' "Por que o professor pardal inventa tanto e muda sempre a escalação?" Essas são as perguntas dos nobres colegas profundos conhecedores de futebol... haja saco pra aguentar tanta bobagem.
mala é você Maria enrusticada que aparece aqui para atacar os outros. se não gosta de críticas quando o treinador e jogadores merecem vá lá no ct bater palmas para eles.cabulosa......
Bom dia a todos. Críticas sempre farão parte dessa torcida. Algumas com razão outras, certamente infundadas.
Estou 100% com o galo. Teremos derrotas, mas temos que entender que elas tb servem de ajuda p corrigir alguns ajustes necessários p colocar no trilho essa locomotiva atléticana.
Estou um pouco preocupado com a condição física da jogadores, ainda em.inicio de temporada. Temos que tomar cuidado com lesões.
No mais é focar em cada partida p chegarmos ao final com objetivos alcançados.
Esse ano eu arrisco dizer que o galo quer a libertadores, mas sugiro ir em busca da copa do Brasil também.
Premiação sempre é importante. Fortalece o caixa.
Bom dia, Paulo Peixoto, Eduardo e Massa!
Parabéns pelo texto!
Eu fiquei muito com o início de El Turco, quando ele insistiu em escalar Tchê Tchê sem dar as mesmas oportunidades pra Castilho que tinha chegado com status de titular, além da insistência com Nacho deixando de fora nosso melhor meio campo, Zaracho. Mas ele parece ter reparado esses erros e, convenhamos, seu início de trabalho, até aqui, é muito melhor que o início de Cuca nas duas passagens pelo Galo (que nunca mais volte). Os números do Antônio impressionam. Parece ser um cara legal igual ao Levir Culpi sem ser burro e teimoso como o paranaense. Tem sabido trabalhar com o elenco.
Quanto ao Hulk, pensei que fosse o da seleção, com muita força e poucos recursos, mas o cara é genial. Nunca tivemos um atacante que fosse ao mesmo tempo, forte, raçudo, técnico, genial e tão goleador. Na minha opinião, a melhor contratação já feita pelo Galo.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.
É de cair o c....... da bunda o nível de exigência que está acontecendo no mundo do futebol e no Galo segue o mesmo roteiro. Gente, estamos vendo o melhor Galo de todos os tempos indiscutivelmente e apesar de ser normal discordar do treinador e suas escalações e ter uma dificuldade com algum jogador, isso faz parte do futebol, mas daí pedir cabeças e tudo mais é muito exagero.
Estamos a 30 jogos invictos e mais do que isso, 20 vitórias consecutivas no Mineirão e nem isso acalma a turma estressada como bem disse aqui nosso escriba do dia Paulo Peixoto.
Inclusive alguns amigos aqui andam bem sumidos, não escrevo todos os dias aqui, mas leio diariamente o blog e os comentários, um por um, e tenho sentido falta de alguns estressados e descontentes de carteirinha, pra quem vive de cornetar o Galo está dificil achar motivos, mas lembrando, respeito a todos, mas acho que é hora de curtirmos e vivermos esse momento.
Meu pai é um corneta de primeira, já começa o jogo ele quer a cabeça de todo mundo, tem horas que é até engraçado..
Mas vamos viver esse momento amigalos, pois estamos vivenciando a história, e quando perdermos será normal, faz parte do jogo.
Bica bicudo, aqui é Galo, forjado na dor na injustiça e no amor.
não tem como defender esse tal de guga. ele é péssimo e ponto.
Bom dia à todos! O que a torcida do galo precisa entender de uma vez por todas, principalmente os torcedores mais jovens e/ou aqueles pós 2013, é que o galo tem no elenco 16 a 18 titulares e, o treinador só pode entrar com 11. Cada jogo é uma história diferente, para cada adversário é uma estratégia, então não existe mais aquele negócio de decorar a escalação do 1 ao 11 em todos os jogos. Os números mostram que quem não apóia as ideias da comissão técnica, dos preparadores físico, da fisiologia e da diretoria, só pode ser má vontade com quem está trabalhando muito para o GALO permanecer protagonista. Ser protagonista é estar sempre na briga, agora, exigir que se ganhe tudo é complicado, principalmente para este grupo que que já se mostrou que tá fechado, sem as vaidades (isso é para o outro lado da lagoa). Calma torcedor!!!
Bom dia Massa,Paulo e Guru.
A arapuca já está armada. A campanha pela convocação do nosso herói alvinegro de pele verde para ir à seleção, está de vento em popa.
Olhando o lado do jogador, verdade que uma convocação pra seleção é o sonho de qualquer jogador e Hulk, mesmo com toda sua experiência e vivência também se sentiria realizado.
Mas tem caroço neste angú e todos sabemos que Tite tem seus protegidinhos e numa eventual convocação, Hulk com certeza será preterido pelos parças do treinador.
Então meus caros, com o Galo mostrando nitidamente que brigará por todos os títulos da temporada, tirar Hulk das fases decisivas, já que a seleção possivelmente será convocada em setembro, dois meses antes da copa, será imensurável e irreparável para o time, colocando talvez nossos adversário em pé de igualdade, já que o homem verde é sem dúvida nenhuma o fiel da balança.
Então galera não vamos entrar nesta pilha, até porque, nossa seleção veste o preto e branco.