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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

O Mineiro não vale nada? Quem disse?

Fotos: Pedro Souza / Atlético
Ricardo Galuppo

O Mineiro já foi para nós o mais importante dos campeonatos e ganhá-lo era o prêmio máximo que se podia almejar numa época em que as disputas nacionais eram raras. Com o tempo, porém, ele foi sendo posto em segundo plano não por ter perdido a relevância. As outras disputas é que se tornaram mais cobiçadas. O Brasileirão, a Copa do Brasil e a Libertadores, sem dúvida, vêm ganhando cada vez mais corpo de algumas décadas para cá e hoje não existe atleticano no mundo que não troque qualquer um deles por três ou quatro títulos regionais.

Isso a gente fala quando não está no calor da disputa. Na hora agá, a história é outra: por mais que o prestígio do campeonato estadual tenha caído, perdê-lo é sempre desagradável. Em outras palavras, o Mineiro é um campeonato que parece valer pouco quando se ganha e vale tudo quando se perde. Sendo assim, a conquista de sábado passado, quando o Galo ficou com o título pela 46ª vez desde que a disputa teve início, em 1915, é um feito a ser comemorado. 

Mineiro de 1948 – Foto: http://futografia.blogspot.com/2008/12/atltico-mg-1948.html
DIFICULDADE NO ATAQUE, FORÇA NA DEFESA

Para o atleticano (ou Atleticano, com A maiúsculo, como prefere o titular deste espaço, Eduardo de Ávila), a conquista teria sido mais saborosa se o Galo tivesse derrotado a segunda força de Minas, o América, nas duas partidas da final. Mas o certo é que os gols não saíram e esse fato acende um alerta preocupante. A uma semana do início do Brasileirão e faltando apenas um jogo para o fim da fase de grupo da Libertadores, o Galo ainda conserva a dificuldade de vencer retrancas que demonstrou no ano passado. 

Essa é uma forma de olhar para o jogo de sábado. Por outro ângulo, é possível perceber um avanço importante. Com praticamente os mesmos jogadores,  o sistema defensivo do Galo, nas mãos de Cuca, tem se mostrado mais eficiente do que era no ano passado, com Jorge Sampaoli. O time já não é mais uma presa fácil para os contra-ataques bobos, como os que levou em partidas que poderia ter ganho e que, no final das contas, lhe custaram o título brasileiro de 2020.

Para a Segunda Força de Minas, o título parecia ter um valor maior do que tinha para nós. Ao contrário do Galo, que às vezes parecia tratar o Mineiro como uma etapa obrigatória, porém incômoda, da temporada, o adversário olhava para o troféu com cobiça. Eles pareciam não medir esforços para conquistar o título e, por saber que essa turma é capaz de tudo, cheguei a temer pelo pior no momento em que o árbitro, um certo Felipe Fernandes de Lima, voltou do intervalo disposto a ajudar a Segunda Força a obter o resultado que lhe daria a vitória. 

O ESPÍRITO DE MR. BARRICK

Logo aos cinco minutos, Igor Rabelo esbarrou num jogador do América e o rapaz se atirou ao chão numa cena ridícula do pior malabarismo. Aquilo não é pênalti nem aqui nem na China. Mas o juiz estava com vontade de marcar e marcou. Só que, na hora da batida, o América desperdiçou o presente que recebeu do apito amigo. E o 0 a 0 permaneceu no placar.

Temi na hora do pênalti estar presenciando a reedição de um dos momentos mais grotescos de que se tem notícia no futebol de Minas Gerais. Refiro-me a um dos resultados mais escandalosamente fabricados no Brasil: a decisão do Mineiro de 1948, apitada pelo inglês Cyril John Barrick, que atuava no Rio de Janeiro. Ou míster Barrick, como era chamado. 

O Galo entrou naquela decisão, disputada no antigo campo do Segundo de Minas, a Alameda, com uma das melhores formações da história: Kafunga, Murilo e Ramos; Mexicano, Monte e Silva, Lucas, Lauro, Carlyle, Alvinho e Nívio. O empate favoreceria o Atlético. Por uma desatenção qualquer, o time da casa fez 1 a 0 logo no início do jogo e ampliou para 2 a 0 depois. O Galo reagiu sob a batuta do capitão José do Monte Furtado Sobrinho e Nívio diminuiu. 2 a 1.

Veio o segundo tempo e Barrick queria porque queria dar uma força ao Segundão. Num ataque do América, uma bola chutada para fora bateu na perna de um guarda que assistia à partida praticamente no campo e voltou para dentro do gol. Ao invés de marcar tiro de meta, o árbitro deu gol: 3 a 1. 

O jogo prosseguiu e o Galo foi buscar o empate. Aos 23 minutos de jogo, Murilo Silva cortou um ataque adversário e lançou a bola para Lucas. Dali, ela foi parar nos pés de Nívio. O ponta-esquerda avançou, ultrapassou um defensor do América e mandou a bola para o fundo das redes. Ao invés de apontar para o centro do campo, Barrick marcou impedimento de Nívio. “Como impedimento? Ele veio de trás e ainda passou por um adversário antes de chutar?”, era a pergunta que todos se faziam. O árbitro alegou falta de condições, deu o jogo por encerrado a 22 minutos do final. O título ficou com o Segundo de Minas.  

Foto: Arquivo Pessoal
MEU TIO MAURÍCIO

Essa cena lamentável aconteceu cerca de dez anos antes de meu nascimento. A riqueza de detalhes se deve aos relatos que ouvi dos dois maiores responsáveis por eu ter me tornado o Atleticano que sou hoje. O primeiro, meu pai, Serafim Mozart Fernandes, que estava no campo do América e saiu de lá com o gosto amargo de quem viu o Galo ser roubado de forma tão acintosa. O outro, meu tio Maurício Nunan Macedo — que também estava naquele jogo. Tio Maurício nos deixou na noite de sexta-feira. Tinha 94 anos e vinha sofrendo as consequências de uma queda ocorrida semanas atrás e que minou o resto de suas forças.

Maurício era Atleticano de primeira grandeza. Atleta talentoso, integrou a primeira equipe de vôlei do Galo, que reinou em Minas Gerais no início dos anos 1950. Veterinário de formação, foi colega de meu pai no Banco do Brasil e a amizade dos dois nos tornou parentes por afinidade. Nem me lembro de quantas vezes fui ao Mineirão levado por ele, a bordo da Rural marrom que tinha. Numa delas, num dos momentos difíceis que o clube viveu depois da conquista de 1971, saiu em minha defesa quando eu, com a autoridade dos meus 13 anos, bati boca com um corneteiro que vaiava o time. O sujeito reagiu e ele me defendeu.  

Peço licença para render meu tributo a Maurício, por intermédio da foto em que ele aparece ao lado de minha Tia Maria Helena, com quem viveu por mais de 60 anos. A ela e aos meninos, meu melhor abraço. E a certeza de que, naquilo que depende da energia positiva vinda do céu, o Galo ganhou um reforço de peso. 

Vá em paz, meu Tio, e faça força para que nosso Galo ganhe os títulos importantes na quantidade que sempre sonhamos.   

34 thoughts to “O Mineiro não vale nada? Quem disse?”

  1. Galo campeão mineiro, sim senhor! E não ligo pra chororô de rivais. Se pecou ao perder para o lado fresco da lagoa, o evento serviu atiçar os ânimos de Cuca e Hulk. Então que a lição tenha sido aprendida para as competições que agora se iniciam. A taça já está lá na sede pra quem quiser vê-la de perto. Canecão bonito, viu!

  2. Teve nenhum pênalti.
    Igor Rabelo não fez carga no atacante cai-cai do América.
    Se isso era falta, por quê o árbitro não marcou falta no Hulk o jogo todo?

  3. Boa tarde a todos:
    Que venha o brasileirão
    Copa do Brasil e libertadores,o mineiro já está no papo.
    Alô coelhim e raposinha saiu o lance do pênalti já…
    E agora o que me dizem?
    Bica eles Bicudo.

  4. Por incrível que pareça, os juízes das 2 partidas da final acertaram TODOS os lances capitais. Graças ao VAR e à boa atuação dos árbitros.

    Galo campeão de novo! Hegemonia total em MG. O choro é livre.

    Agora o foco é a liderança geral da Libertadores, que nos dará a possibilidade de decidir em casa até as semi-finais. Estou com um pressentimento que o Uruguai nos aguarda em novembro, mais precisamente o estádio Centenário, em Montevidéu.
    Saudações!

  5. Boa tarde xará, Galuppo e amigalos!
    O Campeonato Rural vale muito mais quando é em cima de choradeira! Desde que esse time do Coelhinho Pompom existe nunca pararam de chorar!!! O Presidente chora, o Lisca chora. É um complexo de inferioridade que não acaba!!! Anotem aí: voltarão pra série B em 2022. Isso é fato!
    Aqui é Galo!!!

  6. Esse negócio de falta por toque na cabeça está virando brincadeira de moleque. O cara leva uma raspada de mão e desaba, contorcendo-se em dores, dá até impressão que vai morrer. Tudo conversa fiada! De repente se levanta e sai lépido e fagueiro, como se nada tivesse acontecido. O choque de cabeça que deveria ser levando em conta é só aquele em que os dois sobem e batem a cabeça para valer. O resto é palhaçada.

    Acho que o futebol, nesse caso, deveria fazer uma parceria com o box. O cara toma uma porrada no queixo e desaba desmaiado. Tem 10 segundos para se levantar. Vejam bem, 10 segundos. Se não se levantar, acabou, vitória do outro.

    Gostaria que houvesse um critério parecido com o futebol. P. ex., o cara caiu, sai de campo e fica pelo 5 minutos se recuperando. E o time fica 5 minutos com 10 jogadores. Aposto que acaba o fingimento.

    1. CARLOS CAIAFA ,

      ótima observação !

      É de amargar o tanto que esses caras
      se contorcem em campo por conta de
      uma simples canelada .

  7. “Brasileirão” não vale nada! Quem disse? _ Ironic MODE ON_.
    Essa máxima q ronda o 2º andar na Sede de Lourdes desde q tampinha guaraná era uma rolha, tem de ser levado a sério,ou mais ainda, tanto qto o CAMpeonto Mineiro, qdo derem atenção máxima a esta competição, a fila vai andar. Próximo fim de semana, ás 11:00 hr da matina, terá início o torneio q os ” inteligência” tratam como se fosse um campeonato estadual,tamanha importância q dão a ele. Entra ano sai ano a ladainha é a mesma; objetivo do @Atletico é “DISPUTAR” todas as competições em q estivermos envolvidos. Disputar qqr um disputa_ até o melequento choroso vai dislutar_ a mentalidade deveria ser: ” o objetivo do GALO é VENCER todas as competições em q estiver envolvido,e, o primeiro objetivo é GANHAR o Brasileiro. Aqui estamos trabalhando duro p esta conquista, é ela q coloca o Clube no patamar q ele é, um GiGante do futebol mundial. Portanto! Aos “inteligência” do 2º andar em Lourdes: Queremos_ não só a Massa q o quer,TODOS tem de querer_ o BRASILEIRO -21,22,23,24 …etc, esse deve ser o pensamento desde sempre,ao acordar,ao dormir, ‘us cambaú’, vamos VENCER o BR, os outros de camisa feiona q lutem!
    PS: Minhas condolências pela passagem de vosso tio,caro Ricardo! Deve ter se encontrado com o meu q me “desmamou” em minha primeira ida a um Estádio e me ensinou o q é torcer pelo GALO! ABS
    Saudações Atleticanas.

  8. Boa tarde amigos do Galo. O NOSSO GALO precisa urgente de um bom zagueiro, o Rabello só chega atrasado, é lento e demora a reagir. Outra posição que carece de contratação é o Gol, observem que no lance em que o América alega que houve pênalti, o Heverton fica parado no meio do gol, a bola cruza a sua frente e ele nem se move.

  9. Campeonato Regional, seja aonde for, só não vale nada pro perdedor…

    Muitos falam que não dão a mínima mas basta o juiz apitar o início do jogo final e todos vão estar torcendo pelo seu time do coração…

    Em MG, o nosso CAM fez sua parte e levou o caneco pois é o melhor time no geral (elenco, estrutura, patrocínio etc) e confirmou seu favoritismo mesmo empatando os dois jogos finais…

    Jogou três vezes contra o América pelo campeonato e saiu sem perder nenhum, aliás o choro é livre e fique a vontade Coelhada…

    Agora que o primeiro título do ano já está registrado, vamos a luta por mais e amanhã é um ótimo dia pra confirmar o primeiro lugar geral da Libertas…

    Viva o maior de Minas e bola pra frente!!!!!

    OBS.: que o Sr Maurício Macedo descanse em paz nos braços do nosso PAI!!!

  10. E o Galo jogou para ser campeão. Nada de jogo bonito, nada de espetáculo para a tv.
    O que interessava era a taça, com o menor esforço.

    5 jogos em 12 dias, e o pequeno coelho ainda reclama.

    É campeão. Que se dane se foi pênalti ou não (nenhum dos dois foi, diga-se).

  11. A impressão, que tive, Galuppo. como voce tambem teve, foi exatamente igual : o pessimo arbitro, estava forçando a barra pra este microbio verde. Sabemos, do que são capazes de fazer aqui em Minas, onde tem time que um diretor falou, pra quem quis ouvir, alto e bom som, que a pratica de comprar juizes era uma coisa corriqueira e se manteve no cargo, pasmem. Bom, todo mundo sabe no que deu. Nós, atleticanos, somos muito bobos, torcemos e mostramos simpatia por este miseravel time ameriquinha, sempre , e , eles, sempre que podem , tentam nos f#@$er. Prá mim, o verdadeiro atleticano, pensa como eu penso: sou galo e contra tudo e todos .Sempre fomos prejudicados, roubados, nunca , em tempo algum, tivemos favorecimento ou solidadriedade dos outros times , lembrem da decada de oitenta, quando uma tv ,este lixo de cbf se uniram e patrocinaram a maior vergonha do futebol nacional, pra dar ao flamerda os titulos que eles não ganhavam em campo. Sou só galo, graças a Deus

  12. Fico a imaginar o bom e saudoso Kafunga e suas
    pérolas no programa que fazia na hora do almoço
    com o magistral Fernando Sasso .

    Ele seria execrado pelo novo perfil do atleticano ,
    o torcedor politicamente correto , nos dias de
    hoje .

    Irônico , debochado , “gozador” , nada e ninguém
    escapavam de suas pilhérias .

    Comentava fatos , o jogo havido , as jogadas e os
    acontecimentos da rodada com a simplicidade
    dos sábios e a alegria dos humildes .

    Hoje dá dando “calos nos ouvidos e nas vistas” o
    que temos a nós sido oferecido .

    Crendeuspai , avemaria !!!!!

    1. Barata, querido, segue mensagem psicografada emitida pelo saudoso Kafunga para o “soprador de apito” do último sábado:

      – Vai levar o apito de chamar jacu no mato!!! Prurruu, pruuu, pruuuuu!!!!

      KKKKKKk

  13. Futebol é a coisa mais interessante do mundo
    no quesito opinião , permite tudo a todos nós
    que nos aventuramos a comentá-lo .

    O tal do PVC disse que o Allan é um exímio ,
    brilhante “passador de bola” .
    Eu , hein !?!?

    Outro exemplo , os comentários sobre o que
    aconteceu sábado .

    Forte no Atlético é a descida do Arana .
    Mas no sábado não passou do meio campo.
    Para uns , anulado pelo Lisca .
    Para outros , ele “anulou” o Ademir .

    Outra : o poderio alvinegro é estelar e , mais
    uma vez , para uns , foi impedido de jogar
    pela ótima meiúca do Coelho .

    Mas , para outros , foi o inverso :
    nós impedimos a progressão do fantástico e
    avassalador ataque do time alamedino .

    Pois é !
    Vou tomar emprestado uma das máximas
    dos boleiros para aplicá-la aqui , acho que é
    possível usá-la :

    CADA QUAL COM SEU CADA QUAL !!!!!!!!!!!!!!!

  14. Boa tarde Eduardo e massa e Ricardo Galuppo. Eduardo ontem enviei o comentário mas não chegou eu acho que foram o kuei que sumiram com o comentário. rsrs.o mineiro não vale para quem ganha mas perde para ver faz demitir até treinador. mas para mim é importante ganhar o mineiro para ver quem manda em minas é galo. mas vamos ser sinceros não temos equipe para enfrentar flamerda. Palmeiras. grêmio. são Paulo. para enfrentar estes times de igual temos reforçar urgente principalmente na zaga e meio de campo. eo pardal cuca parar de inventar e jogar pelo resultado. o mequinha pagou caro a perda do mineiro então cuca abre o olho e perde reforços para ontem. e fazer uma limpeza com refugos e ex jogadores. exemplo. Nathan. sascha. Vargas. bueno.rever.Gabriel. Allan. Hyoran. etc.negociar alguns e doarem a outras equipes. ótima semana a todos amigalos. vai galooo.

  15. Prezados AmiGalos
    Penso que nosso time ainda não tem uma identidade. Não sei se consigo explicar mas acho que o Flamengo ou o Grêmio, por exemplo, já tem esta identidade, o que lhes confere uma afirmação para sempre estarem disputando títulos importantes. Talvez nos falte um grupo de jogadores que não joguem só pelo dinheiro, uma liderança dentro de campo.O Galo sempre teve esta identidade, no passado, mas nos faltavam bons jogadores, nos faltavam técnicos competentes, nos sobrava espírito provinciano e também juízes ladrões. Agora temos bons jogadores e ainda não temos aquela afirmação. Como torcedores fanáticos estamos um pouco apreensivos.Nosso principal atacante, o Keno, não está iluminado e o segundo melhor, o Hulk,não é o centroavante que gostaríamos. A meu ver, teríamos de trocar alguns jogadores, se possível, por jovens com ideais e com espírito de campeões. Os Hyoran,Vargas,Nathan,Jair(mesmo que seja craque) , Zaracho e Marrony não têm essa fagulha, não têm imposição dentro de campo. Nunca serão do corpo diretor do time, sempre serão coadjuvantes, se é que me explico bem. Me preocupa quando dizem que temos elenco fantástico. O Cuca vai ter trabalho para criar esta identidade vencedora. Não é só raça.
    Outra coisa, essa de jogar pelo resultado nunca me agradou. O time tem que jogar sempre para vencer – o que eu gostava no Sampaoli -sempre pelos tres pontos. Se formos derrotados seremos aplaudidos do mesmo jeito.
    Um abraço a todos

  16. Salve Massa, Galuppo e Guru!

    “Mas o certo é que os gols não saíram e esse fato acende um alerta preocupante. A uma semana do início do Brasileirão e faltando apenas um jogo para o fim da fase de grupo da Libertadores, o Galo ainda conserva a dificuldade de vencer retrancas que demonstrou no ano passado”
    Permita-me discordar Galuppo, a dificuldade foi em decorrência do sistema de jogo imposto ´pelo Lisca Doido que simplesmente eliminou nosso ataque. Em nenhum dos dois jogos o melequinha jogou na retranca.
    Que o sistema defensivo teve uma melhora não há dúvida e os números estão aí pra comprovar, mas como é que Igor Rabelo foi eleito um dos melhores da partida se nos dois lances polêmicos de pênaltis foi ele o causador?
    Bom vamos virar a chave rápido, porque a comemoração do ruralito já acabou no sábado à noite e o brasileirão e copa do Brasil estão logo ali adiante. Foco Galo!!!!

    1. Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
      Emoções não se medem! Emoções a gente sente! Seja o Rural, seja o brasileiro, seja a copa do Brasil, seja a libertadores, seja o mundial, temos mais é que extravasar as nossas alegrias e mostrar o quanto estamos felizes com mais uma conquista. O que vale mesmo é o troféu recebido!
      Hoje é só felicidade! Amanhã, bem, amanhã será novo dia!
      Hoje e sempre, galo!!!

    1. Oh! Dó! Achou mesmo?
      Pobre Julinho, torcedor do kuei ou da turma do secador – linha B – demonstra estar inconformado. Nem prestou atenção no lance, no jogo e na competição.
      Acorda! A série B já vai começar. Confiança de imediato, caso contrário, pode trëmër de novo. BBom dia!

      1. Antes se falava de produto paraguaio. Eram os produtos de SEGUNDA LINHA kkkkkkk
        O choro é livre e agora temos mais uma para o anedotário: GALO LACRIMOGÊNEO E TIME DE SEGUNDA LINHA. Estamos ficando impossíveis. kkkkkkk de novo

    1. Bom dia, Canto do Galo!!!

      Ontem o SP venceu o Palmeiras no Rural Paulista e a comemoração dos jogadores, dirigentes e o Técnico Crespo foi tanta e tamanha que parecia a conquista de um Mundial…

      Por isso gostei da frase do Teobaldo: “O Rural é Mundial!”…

      Penso que em se tratando de jogo, no futebol, qualquer partida vale, até jogo amistoso.

      Em 2013, o Santos, sensação como “Os Meninos da Vila”, foi a Barcelona para uma partida amistosa acertada dentro da venda do pacote Neymar para o time catalão.

      O jogo, mesmo amistoso, foi muito badalado à época e em alguma medida o Santos também representava o futebol brasileiro e seus clubes naquela ocasião, até pelo fator vitrine de exposição de um clube brasileiro para a Europa.

      E foi uma porretada de dar dó. O Santos tomou de 8 a 0 no lombo e desde então a alcunha “Os Meninos da Vila” perdeu muito de sua mística.

      Então, no futebol, é assim: qualquer partida vale, nem que seja a honra…

      É por essas e outras que o Campeonato Estadual deve ser valorizado pela hegemonia que ele estabelece no âmbito regional e pela rivalidade que ele cria.

      E cabe reconhecer, por dever de justiça, que a FMF vem organizando muito bem a competição, principalmente neste tempo de Pandemia quando o futebol pela TV nos deu a chance de dias melhores pela possibilidade de ver em campo o time do coração…

      Parabéns ao Atlético, aos seus jogadores, comissão técnica e gestores pelo Título 46, assim como parabéns à FMF pela boa organização do futebol mineiro.

      Vejo esforço da FMF em fazer do Campeonato Mineiro uma boa competição.

      Vida longa ao Estadual!!!

      1. Parabéns a FMF? Não sei de que campeonato vc esta falando. Um time que joga 9 das 11 partidas em casa. A FMF é uma “MÃE” para o Altético Mineiro. Isso vem de muitos anos atrás, basta ver sábado, um penalty claro do Igor Rabelo e o soprador de apito nem foi ver o lance no monitor. Respeito a sua opinião, mas se provavelmente se vc torcesse para qualquer outro time certaria vc não teria a mesma.

        1. Lili querida, a exemplo de seu clube, o Galo também teve jogos de clubes do interior – a pedido deles – transferiďo para BH.
          Quanto ao pênalti, inexistente, tem sido hilário acompanhar esse choro terceirizado. Houve, diga-se, entre os três lances polêmicos essa única revisão. No Savarino não aconteceu rever o lance, já no marcado – também inexistente – foi incontinentimente assinalado.
          Como se vê, sua opinião é suspeita.

  17. Bom dia, Eduardo, atleticanas e atleticanos que gostam de ser campeões. Bom dia, Ricardo Galuppo, como eu disse ontem, Mineiro vale tanto quanto qualquer outro e eu estou comemorando.

    Há algum tempo eu venho falando do crescimento do Igor Rabelo e Guga pelo lado direito da defesa atleticana e anteontem mais uma vez eles foram ótimos. Rabelo, sem dúvida, foi o melhor em campo. A cada jogo adquire mais confiança e se firma como bom zagueiro. E o Guga cresce porque agora tem uma sombra protetora e joga mais tranquilo. O ataque americano é forte pelo lado esquerdo, mas anteontem simplesmente não existiu. Nota dez para esses dois defensores que souberam segurar e anular essa arma americana.

    No lado esquerdo da defesa o Arana abdicou de auxiliar o ataque para ajudar a segurar o rápido e perigoso Ademir. Alonso também saiu pouco do setor aprimorando a segurança. O fumacinha não viu a cor da bola. Se nem o gás colombiano parou o Galo, fumaça sem fogo é que não conseguiria. O meio campo americano também não conseguiu fazer o seu jogo que diga-se é muito bom porque foi anulado pelo Jair, Tchê Tchê e Nacho Fernandes, este inclusive, brilhou no jogo coletivo, fazendo o necessário para o time se dar bem. O futebol é jogo coletivo e como craque que ele é sabe ser exemplo para os demais companheiros, tendo obediência tática, ainda que isso tire o brilho individual. Hulk, Savarino e Keno também foram bons no quesito de anular o jogo do mequinha.

    O jogo não teve a beleza de um espetáculo. Foi bonito de se ver para quem entende e aprecia o jogo tático. Tanto o Lisca quanto o Cuca procuraram neutralizar o adversário dificultando a armação do jogo. Isso evidentemente deixa o jogo sem brilho e monótono. O Galo, graças à superioridade técnica de seus jogadores tirou melhor proveito, mas o América também esteve bem. É bom lembrar que o Galo estará envolvido em três outras disputas e não tem elenco equilibrado para ficar desperdiçando forças. Poupar, mantendo ritmo de jogo adequado é estratégico. Correr além do necessário é burrice.

    O Galo, apesar de ter sido mais incisivo e perigoso que o América não fez do ataque uma arma para conquistar o título. Atacou quando pode fazê-lo sem comprometer a retaguarda. Não era uma questão de ganhar o jogo e sim de garantir o título já conquistado. O time já entrou em campo como campeão e não precisava de uma vitória. O jogo do Galo consistiu em não deixar o América jogar, sem recorrer à violência ou ante jogo. Foi armação tática simples e eficiente. É o Galo inteligente jogando de acordo com a conveniência, embora haja torcedores pouco inteligentes que querem um Galo doido correndo desesperado para todos os lados e deixando vitórias e títulos para os adversários. Tem até quem prefere perder, desde que jogando bonitinho. Cruz credo!

    O GALO ESTÁ VIVO E ATIVO, JOGANDO CERTO, VENCENDO OU EMPATANDO DE ACORDO COM A CONVENIÊNCIA DO JOGO, E AOS POUCOS VAI SE ARRUMANDO COMO TIME FORTE DENTRO DE UM ELENCO FRACO.

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