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O Galo precisa vencer e pontuar, antes de discutir sucessão

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

Enquanto o projeto de time B segue a sina e não empolga, o treinador da equipe principal busca dar sequência às vitórias. Quanto ao time que o Galo montou para disputar a segunda divisão de Minas Gerais, projetando alcançar as séries D, C e B do Campeonato Brasileiro e para tanto precisa avançar no regional, para esta temporada não deve alcançar grandes progressos. Quatro jogos, sendo três empates e uma derrota. Em vez de utilizar jovens promessas, contudo, vêm sendo utilizados jogadores rodados e sem qualquer expectativa de produtividade efetiva.

Paralelo a isso, o treinador Rogério Micale monta a equipe principal em busca da segunda vitória consecutiva sob seu comando. O novo comandante venceu duas vezes, ambas por dois a zero, em cima de Coritiba e Flamengo. Agora, na segunda-feira à noite, no Rio de Janeiro, o Galo terá pela frente o Fluminense. Antes de entrar nessa discussão, vale um registro. Ano passado, frente ao mesmo adversário, a partida no Rio foi numa segunda-feira à noite. Donde se pode concluir que a TV e a CBF não usam de rodízio para definir as partidas deste horário alternativo. Deve ser a bolinha viciada da CBF que já até permitiu a TV anunciar sorteio antes dele acontecer. Lembram da decisão da Copa do Brasil do ano passado?

Pois bem, a “regra é clara” ou a falta dela, que seja. Então, o Galo tem que ir ao Rio de Janeiro em busca de pontuar, preferencialmente com outra vitória. Micale vem ensaiando – a exemplo do que fez com Rafael Carioca e continua fazendo com Robinho – colocar o artilheiro Fred no banco de reservas. Com o volante deu resultado, pois depois que retornou à equipe reencontrou o bom futebol que justificou sua contratação. Já o “pedalada”, nem por isso. Será que com o centroavante teria a mesma eficácia?

No meio de campo, com as suspensões de Carioca e Adilson, ao que o treinador vem mostrando, devem entrar Roger Bernardo e Yago, uma vez que Gustavo Blanco permanece em tratamento no Departamento Médico.

No resto do time, salvo surpresa de última hora, nenhuma alteração deverá acontecer. Gabriel, que saiu na última partida, deve jogar ao lado de Léo Silva, compondo a parte defensiva com Victor no gol, tendo ainda Marcos Rocha e Fábio Santos nas laterais. Para buscar os gols necessários, pelo que se pode perceber, Elias, Cazares, Luan e Rafael Moura. Reitero, estamos quatro pontos acima do Z-4, a apenas três do G-6 e a sete do desejável G-4. Portanto, vencer os cariocas – com segurança – devolveria de vez a autoestima do Atleticano, abalada com as desclassificações das Copas Libertadores e do Brasil, além de resultados pífios no próprio Brasileiro. Pra cima deles, Galo!

Crédito: Bruno Cantini/Atlético

Paralelo a essa desconfortável situação que o time atravessa, não sei dizer se precipitadamente ou se no momento adequado, começaram as especulações a respeito das eleições no Galo. Se Daniel Nepomuceno vai pleitear novo mandato ou outro nome do mesmo grupo que está no comando desde que Alexandre Kalil assumiu, pouco o Atleticano tem sido informado. Um candidato de oposição se antecipou e ontem mereceu duras considerações do leitor Rubens Bispo, aqui neste nosso cantinho de resenha Atleticana. Muitos leitores seguiram em apoio às ponderações do Bispo.

Em meio às suas considerações, permito destacar uma parte e dividir com os leitores que ontem não tiveram a oportunidade de ler interessantes observações. “Agora, nos vem um candidato que cita o Barcelona e a Catalunha como inspiradores do seu projeto junto ao Atlético. O que temos nós a ver com o Barcelona e a Catalunha? Nada, nada, nada. A gente percebe quando a conversa é para boi dormir… Quer títulos, mais títulos… Todos nós queremos. Quer e promete transformar o Atlético no maior vencedor do futebol brasileiro. Que projeto lindo!”.

Qual candidatura à presidência do Galo ou de qualquer outra equipe, até do time da minha Araxá, não usaria esse discurso? Exclusivo e meramente eleitoral, claro! Promessas de campanha, sempre são assim. Seja para presidência de time de futebol, prefeito, vereador, até síndico de prédio. A grande questão é outra. O que se pode e se deve fazer para atender aos anseios daqueles que serão seus representados? No caso, como montar um time competitivo e vitorioso em busca dos títulos que a Massa tanto deseja? Não sei se o Barcelona, como citou o Bispo, seria o modelo que procuramos. Até acho que não, pois nossa realidade é outra e o time da Catalunha acabou de ser atropelado pelo seu grande rival, o Real Madrid. Não é o que queremos!

Para fechar, uma observação pessoal do blogueiro acerca de outra ocasião, quando foi debatido sobre quem teria sido o melhor presidente de nossa história. Repito minha opinião: se mede por conquistas e suas grandezas. Sendo assim, em minha concepção, o melhor de todos os tempos foi Alexandre Kalil, que venceu Recopa, Copa do Brasil e a maior de todas, a Libertadores. Em seguida, Nelson Campos, que foi Campeão Brasileiro. Outros merecem destaque, por boas campanhas e times montados, porém sem títulos. Lá em baixo, talvez em tratamento num “braum”, alguns outros que nem por isso merecem ser lembrados. Menos ainda reverenciados.

Blogueiro

View Comments

  • Este conselheiro candidato, pensa erronamente, que o atleticano é burro, não é politizado.
    Ledo engano, meu amigo, a massa comporta de tudo , de admiradores do futebol de fred cone, a cornetas de ronaldinho gaucho , a bipolaridade sempre vem a campo na sua forma mais pura e sincera, como na ultima eliminação da libertadores por um time semi amador da Bolívia : aplausos e gritos freneticos de apoio a robinho, na entrada do jogo, como querendo passar um recado:desencanta meu filho, mostre a que veio , resolva o jogo. Após o jogo, uma sonora vaia , uma vaia que representa toda frustração acumulada desde 2016 ,onde esta atual administração , coloca perigosamente em cheque , o nosso upgrade 2013/2014 , a nossa ascenção de patamar no futebol.
    Uma vaia, que representa, antes de tudo , um claro recado para esta amadora diretoria , que dilapidando nosso futebol, agora quer dilapidar o patrimonio do clube , uma vaia de repúdio a esta situação que nos colocaram, uma vaia alto e bom som , com os dizeres : este time não nos representa.
    Senhor candidato,afaste-se dos clichês , da história pra boi dormir , do oportunismo. Queremos mudanças reais , queremos nosso Galo de volta , mudança já e imediata , não queremos conversa de político.
    Nestes dois anos perdemos terreno e estamos , graças à incompetencia instalada na cidade do Galo , remando contra a maré , contra todos os prognósticos fasvoráveis , em queda livre e sem expectativa de melhora com esta malfadada equipe.
    Com todas as letras, FORA NEPOMUCENO.

  • É necessário a UNIÃO de todos, Diretoria, Comissão Técnica, Jogadores, Torcedores para que sejamos contemplados com Vitórias e Conquistas.
    Existem pessoas que estão fazendo de tudo para que o nosso Glorioso Clube Atlético Mineiro não faça mais parte da prateleira de cima dos Maiores e Melhores do Brasil e do Mundo.
    Vamos seguindo com o otimismo e união para fazer do galo cada dia melhor e vingador.
    Aqui é Galo, Paixão do Povo, somos mais de 8 milhões de fanáticos torcedores

  • Para apimentar a sexta-feira, vale a pena ver a entrevista do ex-lateral direito Cafu no Programa "Bola da Vez" (ESPN). É de dar raiva em qualquer um.
    Cafu conta como foi reprovado na escolinha do Galo: "Não tinha cartão de referência". Ele nem pôs os pés no gramado. Foi dispensado porque não teria um cartão de apresentação.
    Os problemas em nossa Base já vêm de longa data. Dispensamos simplesmente o Cafu, capitão do penta. É mole?

  • Os piores cegos são aqueles que não querem enxergar!

    Como pode ainda ter gente que defende o Nepomuceno! O que importa no Galo é o futebol ou o lado administrativo? Adianta o que ter um time estruturado, mas sem títulos e correndo risco de ficar de fora da Libertadores? Como é que vão pagar as contas ano que vem?

    E ainda tem coragem de comparar a situação dele com o Kalil? Menos né gente! Kalil pegou um time em baixa, desacreditado, endividado, sem orçamento! Um time praticamente no fundo do poço! É claro que ia demorar um tempo pra colocar o time no eixo, e demorou! Foram 3 anos, tentando, acertando e errando, até conseguir montar um grande time, e diga-se de passagem o maior time que vi jogar em toda América desde 2012. Ou alguém desde então conseguiu ver um time jogando o futebol que praticamos em 2012, 13 e 14.

    Esse time, admirado e temido por toda América foi entregue ao Nepomuceno! Com o maior orçamento da história do clube! E o que ele ganhou? E querem agora dizer que até o Kalil foi mal em 3 anos?

    Não há desculpas! Não tem como perdoar! Vão falar que o problema é que ele não tem uma pessoa ao lado dele pra gerir o futebol! Mas quem foi que escolheu isso? Quem foi que escolheu ficar quase 2 anos sem um Diretor de Futebol, e depois dele falecer optar por escolher um Supervisor de Futebol sem experiência no cargo e mal falado nos bastidores!

    Quem foi que escolheu ficar 2 anos inteiros sem ter zagueiros confiáveis e de ponta no time?
    Quem foi que escolheu deixar o time a mercê de um moleque estrangeiro irresponsável como único camisa 10 do time? Quem foi que escolheu deixar o time sem atacantes de velocidade? Quem foi que resolver inchar ano a ano nossa folha pagando salários astronômicos a medalhões já em idade avançada? Quem foi que escolheu mandar 4 técnicos embora nos últimos 2 anos?

    Não foi eu, nem ninguém que escolheu isso!
    E repito, se o Nepomuceno não tem alguém pra ajudar na gestão do futebol, a culpa é única e exclusiva dele! Ele escolheu isso, assumiu o risco, e jogou no ralo 300 milhões de orçamento desse ano!

    Fora Nepomuceno!
    Já vai tarde!

    • falou tudo,este estagiário destruiu ok kalil contruiu,kalil o melhor presidente do galo,na minha opinião.fora estagiário.

  • Oi Eduardo e Amigos, boa tarde!
    Você passou através do comentário de hoje, um pente fino sobre as últimas do Galo. Acho que o seu comentário foi muito feliz e contundente.
    Para mim, existem dois Atléticos: um antes de Kalil (que não deixou saudades) e o outro pós Kalil. Este sim, arrumou a casa, montou grandes Times e conquistou os títulos mais importantes de toda a existência do Galo. Resumindo, Kalil foi o melhor Presidente que o Galo já teve.
    Agora, vem aí novas eleições. Gostaria que Nepomuceno fosse substituído por Sérgio Sette Câmara. Atleticano da nata, jovem e muito inteligente; é o que andam dizendo sobre ele.
    Torço para que vença a chapa da situação, pois administrativamente vem sendo muito boa. Contratando um Diretor de Futebol experiente, as coisas voltarão a se encaixar.
    O Sr. Fred Couto (embora não o conheça), foi infeliz em suas propostas e já deu um tiro no pé. Não me transmitiu confiança... discurso meramente políticos e políticos todos nós já estamos vacinados e de saco cheio.
    Quanto ao jogo contra o Flu, estou bastante otimista. Micale aproveitou bem a semana livre e intensificou bastante os treinamentos. Até coletivo ele fez e escalou o que há de melhor no momento. Não gostei apenas da ausência de Fred, mesmo em má fase ainda é mais jogador que o R Moura.
    Vamos subir, GAAALOOO!

    • Jandir, comentário ótimo. Eu só gostaria de acrescentar que, para mim, seriam três atléticos: Um antes do Kalil (pai), um depois do Kalil (filho) e uma pseudo galo entre os dois.

  • Boa tarde, esse candidato da oposição não ganha nem pra sindico do minha casa minha vida. Querem jogar tudo nas costas do Nepomuceno porque mandou o Levi embora. Ora, ganhavamos até os 45 min do segundo tempo e indo pros penaltis e o burro com sorte, mandando o GALO DOIDO pra cima, resultado gol do Atlético Nacional aos 46 do segundo tempo e fim de Liberta em 2015. Foras a brigas com R10, JÔ, Rever que foram embora e muitos criticaram mas a maioria apaludiu, agora a culpa é do Nepomuceno, AH vão a.... Ano passado disputamos as primeiras posições no Brasileiro e fomos Vice na CB, realmente não valeu nada. Esse ano sim, foi trágico mais por culpa do RM. Agora ja estão criticando o Micale, aguentamos o RM 7 meses deixa o homem trabalhar. Saudações Alvinegras.

  • Futebol: a vitória é imprescindível contra o Flu. A preocupação é fugir do Z4. Depois de afastar o perigo, se der, vamos pensar em G6 ou mesmo G4. Não é hora de querer dar um passo maior que as pernas, ainda mais o time nessa instabilidade terrível, jogando uma bolinha de péssima qualidade. A hora é da humildade. Foco em fugir da zona maldita.

    Reeleição: considero o atual presidente/político muito fraco no que diz respeito à condução do futebol. Contudo, acho que administrativamente o trabalho é bom. Falta alguém com competência para gerir o futebol.
    Nessa hora de fragilidade é que os aventureiros aparecerão, com delírios e promessas mirabolantes. O que tem se apresentado como candidato de oposição, ao meu ver, não tem a menor condição de ser levado a sério. Nem como comediante. Se uma pessoa dessa estirpe assumir a presidência do clube, preparem-se, meus AmiGalos, aquela época tenebrosa de meados dos anos 90 até o fim dos anos 2000 estará de volta.
    Se com o político/presidente está ruim, sem ele pode ficar pior. Nesses 3 anos de mandato, se no futebol ele fracassou, parece que administrativamente foi bem. Então vamos com calma.
    Lembro, ainda, que no mandato do Alexandre kalil, os primeiros 3 anos, no futebol, foram ridículos, com luta para não cair para série B e sendo goleado pelo time que treme. Já os últimos 3 anos, a história está aí e as conquistas também.
    Vamos refletir bem sobre quem mereça ocupar o maior cargo de Minas. Às vezes o presidente/político não é a pior opção. Coisa que o candidato de oposição que quer aparecer a qualquer custo já demonstra ser.
    Ah, e nos moldes ora propostos, continuo contrário à construção do estádio.
    Saudações alvinegras.

    • Caro Marcelo, também não podemos ser parciais. Pelo texto foram 12 errados contra e 12 errados a favor. Saldo 0 então.

  • Bom dia, Eduardo. Como dizia Odorico Paraguaçu, o Bem-Amado: palavras são palavras, nada mais do que palavras. Em qualquer eleição, todo candidato promete tudo.
    Mas, entra ano sai ano (já entrou e saiu 46 anos) e o Galo não ganha outro brasileirão, o sonho de todo Atleticano. E se fosse encima do nosso maior rival, o time do Rio, ou do segundo maior rival, o time de Minas, melhor ainda. Mas, o que vemos são administrações amadoras, eu diria até eleitoreira. O clube se endividando casa vez mais, gastando uma fortuna contratando pernas de pau tipo Clayton 13 milhões jogados no lixo e, pior ainda, pensando em dilapidar o patrimônio do clube para construir um estádio.
    E depois, o que não falta é presidente, técnico, jogadores, pedindo apoio da torcida. A torcida nunca deixa de apoiar, mas título que é bom, nunca vem em troca.
    Até a próxima.

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