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O Galo entre a crise e a oportunidade

Paulo Valentim com a camisa do Galo: média de 0,6 gol por partida
Ricardo Galuppo

Quem já folheou um manual de autoajuda, desses vendidos nas bancas da Praça 7, deve ter lido que o ideograma chinês que se refere a crise é o mesmo utilizado para falar em oportunidade. O conceito é simples: qualquer situação, por mais difícil que seja, traz elementos que, utilizados da maneira adequada, oferecem a chance de uma inesperada “volta por cima”. O Atlético, pelo que se viu nas últimas rodadas, fez justamente o contrário. E transformou oportunidades de ouro de se isolar na liderança do brasileirão em cascas de banana que muitos já consideram crise. 

Nada de achar que tudo está correndo bem nem que tudo vai de mal a pior. Ao ser contratado pelo Galo, o treinador Jorge Sampaoli se viu diante de um terreno mal cuidado, porém fértil e capaz de gerar frutos. Com o melhor do que encontrou e alguns bons jogadores que conseguiu trazer, implantou o esquema de jogo que encantou durante quase todo o primeiro turno. Tudo parecia ir bem até que as partidas contra Fortaleza, Fluminense, Bahia e Sport demonstraram que não era bem assim. Faltavam e ainda faltam peças e ajustes importantes para que o time se transforme naquilo que dele se espera… 

Culpa do treinador? Não chamo de culpa, mas de responsabilidade: ele é o idealizador de tudo e, portanto, tem que responder pelos resultados. Mas, a justiça deve ser feita: desde que chegou, o careca insiste na necessidade de contratações. Sem jogadores certos para certas funções, as engrenagens podem até dar conta do recado durante algum tempo ou em algumas ocasiões. Mas, não garantem aquele jogo avassalador que levará o Galo aos títulos que ele merece e que logo ganhará. 

COVARDES E OPORTUNISTAS

Quando os resultados não vêm, o tom das críticas se eleva e as divergências ficam expostas. Existe, porém, um ponto em torno do qual todos estão de acordo. O treinador, a diretoria, a oposição e, principalmente, a massa concordam que faltam pelo menos dois jogadores. Um para fazer o inesperado, aquilo que ninguém supõe ser possível; o outro para fazer exatamente o que dele se espera. 

O primeiro é um armador capaz de criar alternativas no momento em que a aplicação tática (uma característica digna de elogios no time atual) se mostrar insuficiente para livrar o Galo de situações difíceis, criadas por esquemas de jogo covardes, como o do Fluminense e do Sport; ou oportunistas, como o do Fortaleza e o do Bahia. O segundo é um centroavante, um finalizador, um camisa nove, um artilheiro… Seja qual o nome que se dê a ele, o certo é que o Atlético precisa de alguém com vocação para fazer gols!

A primeira dessas necessidades pode ter sido suprida com a chegada do meia Matias Zaracho. Pelo investimento feito em sua contratação e pelo que demonstrou em seu antigo clube, o Racing, e também nos poucos minutos que jogou contra o Sport, o jovem argentino demonstrou disposição, personalidade e talento para se firmar como titular de um time que ainda está e sempre estará em formação. Tem tudo para dar certo e brilhar. A questão é: e o centro avante? A contusão de Diego Tardelli — que tinha tudo para brilhar numa posição que originalmente não é a dele — tornou essa necessidade imperativa. Não imagino quem esteja nos planos da diretoria. Mas sou capaz de apostar que algum nome deve ser anunciado nos próximos dias.

Depois da tentativa fracassada de contratar o argentino Nahuel Bustus e do tiro no pé que foi o risco de manchar a camisa do Galo com aquele tal de Thiago Neves, a diretoria parece ter aprendido que o silêncio e à discrição são importantes. E contam mais do que a mania de sair anunciando a chegada de quem jamais virá (técnica utilizada pelo presidente de um certo clube vaidoso, que ilude a torcida com promessas impossíveis, e age como se a arrogância fosse suficiente para devolvê-los à primeira divisão. Coitado!).

Gol pelo Boca Juniors: a assombração de Amadeo Carrizo
TIM, TIM! VALENTIM!

Quem será esse centroavante? Nem imagino. O ideal seria alguém com o talento de um Reinaldo ou a eficiência de um Dadá, mas jogadores assim são raridade em qualquer época. Tudo o que se espera é que surja logo um jogador eficiente e com potencial para encantar a massa com a mesma intensidade de um atleticano que brilhou no país de Zaracho e Sampaoli. Sim, ele existiu. Refiro-me a um jogador que, depois de se destacar com a camisa do Galo e conquistar o coração da massa, passou pelo Botafogo, do Rio de Janeiro, antes de se tornar ídolo em Buenos Aires. E, na capital argentina, continuou a ter seu nome cantado pela torcida do clube que defendeu, o Boca Juniors, mesmo depois de ter partido para a eternidade. 

Antes de dizer o nome do jogador, vou contar uma história que ouvi de um amigo argentino, Osvaldo Mañay, torcedor do Boca Juniors, que infelizmente se despediu cedo desta vida. Poucos anos atrás, numa reta final de campeonato argentino, o Boca Juniors precisava vencer de qualquer forma para seguir com chance ao título. Osvaldo, então, foi com alguns amigos à casa do adversário, o Monumental de Nuñez, levar seu apoio e, sem dúvida, secar o concorrente.

Em determinado momento, antes da partida, o serviço de alto falantes anunciou a presença nas tribunas do ex-goleiro Amadeo Carrizo, velho ídolo do River Plate. (Abro parênteses para elogiar o hábito dos clubes argentinos de reverenciar seus ídolos e de continuar a tratá-los com carinho e respeito pela vida afora. Espero que a prática seja adotada pelo Galo na Arena MRV.) A torcida do River Plate, claro, o recebeu com aplausos. Bastou, porém, a menção ao nome do ex-goleiro e ídolo do rival para a torcida do Boca Juniors, em minoria, se manifestar.

“Tim, tim! Valentim! Tim, tim! Valentim!”  O grito dos visitantes provocou nos donos da casa uma reação destemperada, idêntica à que a simples menção aos tremores que a ideia de enfrentar o Galo causa em certa torcida vaidosa de Belo Horizonte. A torcida do River Plate ficou descontrolada. 

O FANTASMA DE CARRIZO

Com o devido pedido de desculpas pela comparação injusta para sua grandeza, Carrizo era uma espécie de Fábio de Costas para a torcida do River Plate. Exatamente como esse goleiro, que hoje pena na segunda divisão no Brasil, o argentino tinha grande identificação com a camisa que defendeu durante quase toda a carreira. E, na mesma medida, atraia grande rejeição dos adversários. 

Há outros pontos em comum entre os dois goleiros. Tanto um quanto o outro, sempre tiveram fantasmas a assombrá-los — e os dois fantasmas tinham a ver com o Atlético. No caso do goleiro brasileiro, entre os nomes que lhe causa tremores e faniquitos se destaca o centroavante Vanderlei — que Fábio nem chegou a ver direito, justamente por estar de costas no momento em que foi assombrado. No caso de Carrizo, a assombração que não lhe dava trégua se chamava Paulo Valentim. Era em homenagem a ele que a torcida do Boca Juniors gritava  “tim, tim! Valentim!” cada vez que o nome do goleiro era mencionado. 

O escritor Martin Caparros, autor do livro Boquita (que ganhei do amigo Xavier Ladeira, um dos fundadores dos Dragões da FAO, num restaurante no bairro de Palermo Hollywood, em Buenos Aires), conta que, ao ser contratado pelo Boca Juniors, Valentim ouviu de Alberto J. Armando, um presidente lendário do clube: “enquanto estiver fazendo gols no River Plate, o resto não importa”. Se, além de derrotar o adversário, os gols de Valentim ajudassem o time a conquistar o título argentino, que estava sem ganhar havia alguns anos, melhor. 

Assim aconteceu. Foram dez tentos em seis partidas oficiais ao longo de três anos — oito deles em Carrizo. Entre eles, o gol que abriu as portas para a conquista do campeonato argentino de 1958 — depois do clube ter passado um longo período sem levantar a taça. Ninguém até hoje marcou mais gols do que Paulo Valentim em clássicos válidos pelo campeonato argentino. A essa altura já deve ter gente se perguntando: o que isso tem a ver com o Atlético? A resposta é: muito mais do que pode parecer à primeira vista. 

HILDA FURACÃO

A passagem de Paulo Valentim, ou Paulinho, como era conhecido no Brasil, por Belo Horizonte, entre 1954 e 1956, deixou marcas profundas para quem ficou apenas três anos no Atlético. Tanto para a torcida quanto para ele. Para a torcida porque se tratava de um artilheiro que reunia explosão, senso de colocação, coragem, chute forte e preciso. Todos esses ingredientes, juntos num só jogador, moldavam aquilo que se chama faro de gol (característica que tanta falta tem feito ao atual time do Galo). 

Em 51 jogos com a camisa nove do time alvinegro marcou 31 gols. Se Eduardo Sacha, que tem atuado como centroavante no time atual (uma posição que, justiça seja feita, não é a sua) tivesse a mesma média, de 0,6 gol por partida, o Galo não teria perdido por algumas rodadas a liderança do brasileirão. Em tempo: o argentino Lucas Pratto, ídolo da torcida anos atrás, marcou 41 gols em 104 partidas oficiais. Uma média de 0,4 gol por jogo.

Paulinho chegou ao Galo com os mesmos 22 anos que Matias Zaracho tem hoje. No Atlético ou nos outros clubes que defendeu, poderia ter ido muito mais longe do que foi, na carreira e na vida. Só não foi porque a atração pela boemia sempre falou mais alto. Na Belo Horizonte de meados dos anos 1950, ele se tornou um frequentador assíduo do Maravilhoso Hotel, na rua Guaicurus. Ali, conheceu Hilda Maia, a jovem de classe média que rompeu com a família para fazer fama na “vida noturna” belo-horizontina. E que seria imortalizada na novela Hilda Furacão, de meu amigo Roberto Drummond, que virou mini-série na TV Globo.

Os dois se apaixonaram e foi para tentar afastá-la do passado que a perseguia que Paulinho aceitou se transferir para o Botafogo do Rio de Janeiro. Chegou à Seleção Brasileira e suas atuações contra a Argentina despertaram o interesse do Boca Juniors. Pelos gols que marcou, Valentim tornou-se ídolo. Mas, a cada dia foi ficando mais difícil conciliar o bom desempenho em campo com a gandaia que ele, mesmo depois de casado, nunca abandonou. Dispensado pelo Boca Juniors, teve uma passagem sem brilho pelo São Paulo, onde se queixou de ter sido ludibriado pela diretoria. Depois, tentou a sorte no futebol do México e teve menos sucesso ainda. 

Sempre que podia, Valentim procurava manter contato com o pessoal do Atlético — embora, por decisão da mulher, nunca tenha cogitado voltar a Belo Horizonte. Em 1972, o prestígio de campeão brasileiro levou o Galo para amistosos no México. Entre eles, uma partida contra a seleção do país (que o Atlético venceria por 4 a 2). Por intermédio de Gregório, que já era o massagista do time no tempo em que Valentim jogou no Atlético, ele se aproximou da delegação. Fez questão de conhecer os jogadores e rever o técnico Telê Santana, seu velho conhecido. 

“O ATLÉTICO VIVE AQUI!”

Perto das confusões que Valentim aprontava, das noites que passava em claro e das brigas em que se envolvia, os hábitos de Juan Cazares, que saiu do Atlético com fama de arruaceiro, parecem contidos como os de uma freira carmelita descalça. De qualquer forma, e independente do preço que pagou por suas escolhas, ele sempre deixou claro seu amor pelo Galo. Não chegou a fazer como o zagueiro argentino Carlos Alberto Galván, que ao deixar o Atlético levou a imagem de um Galo tatuada no braço. Mas, quem o conheceu garante que Valentim carregou pela vida o Galo tatuado na alma. 

O atleticano Luiz Valadares me contou uma história que, por falta de espaço, não foi incluída em Raça e Amor, o livro sobre o Atlético que escrevi em 2003. Em outubro de 1978, o Galo foi a Buenos Aires enfrentar o Boca Juniors pela fase semifinal da Libertadores. Na véspera da partida, um grupo que havia viajado para acompanhar o time e fazia hora no bar do hotel antes de sair para jantar, soube que havia alguém na portaria perguntando por “la gente del Atlético Mineiro”. Era Paulo Valentim. 

Segundo Valadares, o ex-jogador tirou o sobretudo elegante, “que já havia conhecido dias melhores”, e o pendurou num cabide ao lado da porta. Sentou-se com os atleticanos e se pôs a relembrar suas histórias no Galo. Conversaram, beberam, riram e, no final, disse que vivia com a esposa e Ulisses, o filho que tiveram na Argentina, numa casa nas proximidades do estádio do Boca Juniors. 

Se queixou das dificuldades da aposentadoria e, depois de aceitar a ajuda que lhe foi oferecida, se despediu. Antes de sair, voltou-se para os atleticanos, bateu três vezes com o punho da mão direita na altura do coração e disse: “O Atlético vive aqui!” Depois, seguiu com seu sobretudo e suas lembranças pela noite ainda fria da primavera portenha. Morreu em 1984, com apenas 51 anos.


Valentim na Seleçao Brasileira: entre craques como Pelé, Didi e Garrincha
CARINHO DA TORCIDA

Valentim foi um desses atletas que, no Galo, tiveram aquela reação descrita anos mais tarde pelo grande Ronaldinho Gaúcho: “jogou aqui, você se arrepia”. É essa identificação que se espera de quem chega agora para defender o Galo. Pelo talento que demonstra e pela seriedade que parece dedicar à carreira, Zaracho tem tudo para conquistar a torcida. É o tipo de jogador que, mesmo sendo craque, demonstra compromisso com o resultado na hora de se deitar atrás da barreira para que o time se resguarde de chutes rasteiros nas cobranças de falta. A massa gosta disso. Quanto ao novo centroavante, seja ele quem for, receberá da torcida um tratamento proporcional ao empenho e aos gols que fizer. 

A missão desse jogador no Galo guarda semelhanças com a de Valentim no Boca Juniors. A massa, assim como a torcida do Boca Juniors naquele momento, anda especialmente ansiosa por títulos. Quem ajudá-la a realizar o sonho será definitivamente entronizado no Olimpo Alvinegro. Se for um jogador argentino, tudo bem. Aliás, a escassez de talentos para a posição no futebol brasileiro torna provável que o nome venha mesmo de lá ou de outro país da América do Sul. 

Ser argentino pode ser uma condição favorável, mas não é suficiente. A passagem recente de Franco di Santo pelo Galo está aí para comprovar isso. O importante é que ele venha e que venha logo. A torcida está cansada de esperar por títulos e, quanto mais cedo esse jogador chegar para completar a obra de Sampaoli, mais perto eles estarão do Galo e da massa. 

 

Blogueiro

View Comments

  • ....TENHO UM DOS MELHORES TECNICOS DA ATUALIDADE ,...MAS QUALQUER TECNICO TEM QUE TER MAIS DE UMA FORMA DE JOGAR , MAIS DE UMA TATICA PARA POR EM JOGO ..
    SE O GALO SÓ SABE JOGAR DE UMA MANEIRA , FICA FACIL DERROTA-LO...

    OBRIGADO.....

  • Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
    Caríssimo Ricardo Gallupo!
    Somos privilegiados por podermos desfrutar de sua companhia com textos, simplesmente, fantásticos!
    Você nos brindou com reminiscências que ainda permanecem vivas na nossa memória! Como esquecer o Paulo Valentim? Tive o privilégio de vê-lo jogar no galo! Lembro, como se hoje fosse, uma passagem desse notável goleador, atuando pelo Botafogo contra o Fluminense, em 1957, jogo no qual simplesmente fez 5 gols, inclusive um antológico de bicicleta. Placar final: Botafogo 6x2 Fluminense. Memorável atuação!Em que pese sua vitoriosa trajetória futebolística, morreu pobre, precisando de complacência dos amigos. Fico feliz e o parabenizo por isso, por nos resgatar ídolos de priscas eras e que sempre nos encheram e continuam nos enchendo de orgulho.

  • Prezado Articulista,

    Parabéns pela bela história do jogador Valentim. Só achei desnecessária e fora de contexto a citação do goleiro Fábio e outras ao Cruzeiro. Assim como o CAM teve vários jogadores notáveis ídolos da torcida, o Fábio também é um grande profissional e com uma trajetória brilhante no futebol. Desmerecer os outros não os torna melhor!

    #Ficaadica

    • A dica é que a curtição sadia vale, até porque esse tipo de brincadeira passa. Se visse ou imaginasse o que recebo de provocações, concederia imunidade plena e permanente. O que difere é que, assim como você, temos rosto e nome. Diferentes daqueles que se aventuram e nos sugere a reação.

  • Boa tarde , Galuppo, de Ávila, amigalos e o Paulo Silva, sumido , que nos priva de seus comentários inteligentes e certeiros. Belo texto , parabéns.O futebol que nos fascina, sempre cercado de sua aura de romantismo,boemia, prazeres mundanos. Como era bela esta Hilda Furacão. Além de pertencer à profissão mais antiga do mundo , ela foi uma espécie de precursora das marias chuteiras. Esperamos, Galupo que sua previsão se concretize ,que em alguns dias chegue o matador, pra colocar nosso time nos eixos. Abraços a todos

  • Boa dia, Massa, Galuppo e Guru !

    Como é prazeroso ler as histórias contadas pelo nobre escriba! São histórias que trazem em suas entrelinhas, angústias e resignação da vida atleticana e sempre deixando uma mensagem de otimismo. É o que precisamos diante deste clima de terra arrasada que alguns torcedores estão vivendo.
    Agora a menção do Fábio de Costas foi hilária! Valeu Galuppo

  • Bem que o Galo podia repatriar o Jemerson!!! Ele está de bobeira na Europa... até quando ninguém sabe...

  • Caros,

    De time FORMADO à formação da MENTALIDADE VENCEDORA!

    O NOSSO GALO É CLUBE DE FUTEBOL! ( Por isso ENTREGAMOS o Shopping, EMPRESA cujo objetivo é o LUCRO, ou seja, VENDER VENDER VENDER!) Ser proprietário de um shopping tava confundindo nossos objetivos...agora voltamos!)

    Quais os objetivos de um clube de FUTEBOL de verdade? NOSSO GALO É UM CLUBE DE FUTEBOL, ainda!

    Objetivo: O GRANDE exemplo prático de como se monta um time VITORIOSO sem NUNCA tá FORMADO é liga dO MAIOR DE TODOS OS TEMPOS, o filho do Homem! Kalil pode brincando ser COMPARADO aos GRANDES presidentes históricos do CAM. FATO indiscutível!

    Tb excelente PREFEITO, diga-se, muita dignidade em meio à imensa TERRA PLANA!...

    REFLEXAO ESTÉTICO-POLÍTICA. E a diversidade dentro do CAM, hein?: Ó rapaziada e moçada!, sem Kalil fora os tropeços ñ haveria camisa ROSA entre outras cores e muitos nem estariam hj comentando leves e soltos esperançosos nas redes e no futuro, hein? LINDO!

    SETTE, fi, se liga na FOTO!

    COMO É a MENTALIDADE?: ... mamando diconforça, dependurado nas tetas alvinegras desde meninin, a carruagem a passar acelerada, O BOCARRA assume o comando nº1. No contexto, BOA 1ª tentativa, o time de 2009, q fatal na hr do banquete perdeu a dentadura...Veio junto Maluf, GRANDE artista catimbeiro nos bastidores, contratava na base 10 para 1/2, mal prá carai, com todo respeito. CUCA, para o bem e para o mal, foi providencial...A Cia tava pronta qnd VENCEU?

    O time NUNCA esteve pronto, simplesmente VENCEU! FATO!: Marcos Av Rocha, Rick, Gui News Old, As Torres, o pequeno Gigante Pierre q num acertava passe de 2 mts, etc. Quem ñ era CONTESTADO ali? Kalil, Maluf, Os pé frio, crise toda hr, até R10...exercitar pela memória, ñ?!? ...

    Qual o mistério ou qual o segredo?

    Vale um ELENCO bem montado, peças 2 por 3 em todas as posições, e lá em 13?...como esquecer LELEU com seu bermudão branco na foto, amigão? LELEU, se bateu bola com R10 foi no Cachaceiro X Calçolões, e ele é ETERNO!..É ASSIM q é! Foi assim q foi! FATO!

    Kalil então, nas várias entrevistas q dava após conquistas (tá no tube) afirmava q havíamos chegado ANTES, o time, o clube por assim dizer, tava sendo MONTADO para o FUTURO!...Percebem o drama e a fraqueza da FILOSOFIA do AnoQVem?...

    A filosofia baseada na MENTALIDADE VITORIOSA É exercício, e combater a ideia de MONTAR time pra fazer FIGURA nas competições, entrar numa competição prá ARRUMAR vaga prá outra...PRA Q? Tem q entrar pra COMPETIR forte!

    Obs.: vi muito totó, jogada de efeito. Nada contra...o nosso ELENCO é meia boca. O time em campo, DESEQUILIBRADO... (VENCER é o MAIS importante, mais do q jogar bem!), algumas VITÓRIAS desequilibradas (ex. 4 gols no vaxco no 1º tempo e depois tira o pé?) ... Sem Keno, é drama, sim. Sem Arana, sem Jr Alonso, tudo no limite...Porém, ñ existe BICHO PAPÃO! O investimento de 100 200 300 milhões. É grana! LELEU tem q começar a jogar!

    Obs.: A camisa 9 NOSSA tem q ser BENZIDA, exorcizada! Ñ tem jeito, implorar a NOSSA SENHORA DE LOURDES q perdoe os MOLEQUES q trouxeram para dentro do NOSSO CAM os patifes do PASTOR pilantra e do KONE pdp e emporcalharam a TRADIÇÃO! SIMPLES! Senhora de Lourdes, NOS perdoe e nos ajude nessa!

    É urgente o CAM ter UM PRESENTE vitorioso dentro de campo!

    AQUI É GALO?
    AQUI É GALO!
    GALO SEMPRE!

  • De que adianta "jogadores certos para certas funções"
    se não são executadas JOGADAS CERTAS PARA QUE AS
    FUNÇÕES SE CUMPRAM ?

    Pode colocar o VALENTIM , DARIO ou quem quer que
    seja como NOVE que não vai dar em nada se o tal do
    Sampaolli continuar com bola sendo "chuveirada" lá
    da intermediária .
    Assim , os Adrielsons da vida vão continuar a fazer a
    festa dentro da área .
    É dar milho pra bode .

    Dario , o grande goleador e nosso ídolo eterno , veio
    para o Atlético como contra-peso .
    Chegou desacreditado , sem nenhuma moral .

    Mas aqui tinha Yustrich .
    Que tinha o Tião .
    Que forçava a linha de fundo .
    Que criou a famosa "cavadinha" .
    E nessa soma de atitudes , foi forjado o Mito ,
    o Dadá Maravilha .

    Pedir jogador é fácil , ainda mais tendo um
    baú sem fundo , cheio de moedas .

    Fazer os caras jogarem com alternativas ao
    roda/roda jequiti é outra história .

  • Bom dia! Simplesmente sensacional! Meus sinceros agradecimentos ao Ricardo Gallupo por nos brindar, mais uma vez, com uma emocionante passagem de nossa maravilhosa história!

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