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O Galo em Novos Tempos

Bruno Cantini/Atlético
Ricardo Galuppo

Antes de ir ao ponto que interessa, relato uma história que, à primeira vista, nada tem a ver com o Galo — que, a despeito de uns e outros já terem jogado a toalha, segue firme na briga pelo título do Brasileirão deste ano. Trata-se de um dos trechos mais tocantes da obra do inglês Willian Shakespeare: o monólogo de Marco Antônio, na peça Júlio César. A cena se inicia quando César — depois de levar o poder de Roma a limites impensáveis antes dele — é traído pelo enteado, Brutus, e apunhalado no Senado. Os políticos se deleitaram. E festejaram o ato covarde dizendo que a ambição daquele homem acabaria levando todos à ruína. 

Nessa hora, Marco Antônio entra e ergue o corpo de César nos braços. O leva até onde o povo possa vê-lo e se dirige à multidão. Começa dando razão aos assassinos e dizendo que, de fato, “César era ambicioso”, enquanto Brutus “é um homem honrado”. E se põe e apontar as realizações e as glórias do morto, sempre atribuindo suas conquistas à ambição e ao desejo de poder. E segue nessa linha até o momento em que todos se dão conta de que, sem César, Roma não teria chegado aonde chegou e que os assassinos, e não o morto, é que agiram movidos pela ambição. 

Atlético/Divulgação
NAPOLEÃO DE HOSPÍCIO

Menciono essa passagem a propósito da troca de poder que está em curso no Atlético, com a eleição na sexta-feira passada do empresário Sérgio Coelho para substituir o advogado Sérgio Sette Câmara na presidência. Não é minha intenção comparar os personagens da saga atleticana com os grandes vultos da história mundial (sob pena de eu mesmo ser considerado, com toda razão, um Napoleão de Hospício). Acho apenas que o presidente que sai, depois de passar três anos sob uma chuva de críticas mais torrencial do que os erros que porventura tenha cometido, logo será reconhecido como um divisor de águas na vida do Clube Atlético Mineiro. 

Em seu mandato foram tomadas providências que poderão, daqui a pouco, ser responsáveis pela expansão do poder do Galo para além das fronteiras de Minas Gerais. E de fazer com que as glórias nacionais (como foram o Brasileiro de 1971 e a Copa do Brasil de 2014) e internacionais (como a Libertadores de 2013) se tornem rotineiras na vida alvinegra. Sette Câmara certamente não será reconhecido por deixar um legado grandioso dentro do campo, como foram Nelson Campos, Valmir Pereira, Elias Kalil e seu filho, Alexandre. Mas a passagem dele e do vice Lázaro Cândido pela diretoria poderá pavimentar para o Galo um caminho de glórias e de conquistas. Desde que, é claro, o trabalho de estruturação administrativa não venha a ser abortado e tudo volte a ser como antes. 

Se me permitem um pouquinho mais de erudição, o grande mérito da gestão de Sette Câmara e Lázaro, dois advogados bem sucedidos, terá sido o de atravessar o Rubicão e criar no clube um ambiente mais saudável do que encontraram. Um ambiente que, a despeito das dificuldades que ainda se acumulam, contará com uma estrutura administrativa profissionalizada e com uma saúde financeira capaz de evitar surpresas desagradáveis e de dar suporte a equipes vencedoras e campeãs. 

Atlético Divulgação
TERRA ARRASADA

Essa possibilidade, hoje, está mais próxima do que já esteve em qualquer outro momento da história recente do Atlético. É preciso reconhecer, no entanto, que ela não existiria se o Galo permanecesse no caminho que se habituou a trilhar nos últimos anos. Ou, ainda pior, se o clube tivesse optado pelo caminho mais fácil de construir sua grandeza sobre um alicerce de barro. E de tomar decisões iguais às que já levaram para o beleléu certos clubes que, de tanto cultivar a própria vaidade, se julgavam indestrutíveis. 

O futebol nunca aceitou desaforos. Hoje, porém, ele se cercou de exigências complexas demais para não serem levadas a sério. Desperdícios que antes eram perdoáveis, hoje podem levar um clube à ruína. A prática do calote, que antes era tolerada e estimulava a irresponsabilidade de dirigentes, hoje custa pontos na tabela e a proibição do registro de novos atletas. O Atlético ainda está longe de ser um clube saneado e capaz de caminhar com as próprias pernas: sem o suporte financeiro que tem recebido de investidores, a situação seria complicada.  Qualquer um será obrigado a admitir, no entanto, que o clube nunca esteve tão perto de alcançar sua independência quanto está agora. 

Por maiores que sejam as críticas a Sette Câmara e sua diretoria, é obrigatório admitir que o Galo de hoje não é aquele que, depois da saída de Nelson Campos, em 1988, quase desapareceu por obra de gente que jamais deveria ter ocupado a presidência. De quem estou falando? Cada um tire suas conclusões. Mas, já me preparando para as pedradas que virão daqueles que defendem hoje o que criticavam ontem e vice-versa, digo que não incluo as administrações de Ricardo Guimarães e de Ziza Valadares entre as que foram nocivas ao Clube. 

Pelo contrário. Os dois conviveram com a terra arrasada. Mesmo depois da tentativa desesperada de por ordem na casa, feita por Nélio Brant entre 1999 e 2001, o certo é que o clube estava quase destruído pela incompetência e pela rapinagem de que foi vítima entre 1989 e boa parte de 1998. Nada ali inspirava confiança. A despeito de ter montado equipes razoáveis e de ter dado em alguns momentos a impressão de que poderia se sagrar campeão brasileiro, como aconteceu em 1996 (quando perdeu a semifinal para a Portuguesa de Desportos), a turma tirou do clube tudo o que pôde. E deixou as finanças tão esfrangalhadas que, como diria mais tarde o presidente Alexandre Kalil, “o Atlético só não foi para o buraco porque não existe buraco grande o suficiente para recebê-lo”. 

Seja como for, o fato é que, nas mãos de Ricardo e de Ziza, o Galo caiu para a série B do campeonato brasileiro. E, por mais que a queda tenha doído e ferido o orgulho da torcida, talvez tenha servido para deixar clara a necessidade de se arrumar a casa. E criar mecanismos que protegessem o clube de aventureiros (que não são raros no mundo do futebol) e que sempre surgem com ar de salvadores da Pátria mas que, na verdade não passam de aproveitadores. 

*

Às terças-feiras, os textos do escritor Ricardo Galuppo estarão disponíveis às 06:30 e 13:13h. Sendo o segundo complementar ao matutino.

Blogueiro

View Comments

  • Chega o dia que fabio santos, agora no curintia, acerta um cruzamento, chega o dia que termos a vacina do covid e não chega a hora do jogo com os bambis. Galo 3 a 1

  • De pleno acordo. Otima resenha dos ultimos 35 anos de Atletico. O que me espanta é que ninguem(diretorias, Conselhos) tenha querido investigar a fundo esses grandes desvios de dinheiro, patrimonio etc. Mas estamos caminhando para um futuro promissor, com gente capacitada e de visão.

  • Meu amigo, Ricardo Galuppo, permita que o trate assim, eu o reputo como um verdadeiro atleticano, que tem conhecimento das coisas do clube, dos bastidores e de seu porão , cujos fatos passam longe da torcida, pobres mortais, que, em ultima analise, são responsaveis por fazer o buraco negro pequeno , impossivel de caber e engolir nosso clube. Ao ler elogio sobre sette, há controvérsias , com todo respeito. O legado dos dois primeiros anos foram catastróficos no futebol, com contratações de refugos , com diretores de futebol que beiravam a piada , com animosidade , hostilidade, ameças de processos (muitas concretizadas, como num regime totalitario) para com a torcida. Uma austeridade mentirosa, bolt, como exemplo, ganhando uma fabula. O seu ultimo ano , não o senta de seus erros, meu amigo. Na parte administrativa , confio no eu julgamento e aplaudo. Concordo com voce , o tempo da mágica, do amadorismo, acabou, confio nestes abnegados atleticanos, na sua lisura e comportamento, como seus exemplos de vida , honrados o comprovam. Novos tempos, por isto não me surpreendo com a avaliação de mattos, que pensa que dinheiro nasce em arvores , que pensa que o clube pode arcar com prejuizos semprte , impunemente. O nosso upgrade, finalmente chegou, é um caminho sem volta. Abraço, desculpe a franqueza . é o que vi e o que senti como atleticano. E não falei nas ridiculas e doídas eliminações , prejuizos imensos, de dinheiro e tudo mais

  • Caros,

    MUDANDO de Assunto: AMANHÃ tem DECISÃO: Reputo um dos jgs mais importantes dos ultimos tempos! AQUI É GALO, né CONVERSA MOLE, ñ!

    AMANHÃ é o q importa lá em SAMPA: NOSSO GALO Forte e Competitivo dentro de campo é mais IMPORTANTE q tudo e do q passar PANO EM CARTOLA!
    PRÁ CIMA, GALO! Traz o caneco pra Nossa Senhora! Só A Vitória interessa!

    ALHOS E BUGALHOS ou A Confusão intencional COMO método de contar ESTÓRIAS vendáveis! VIVA O BRASIL DA DESONESTIDADE!

    O Atleticano ABOMINA A Injustiça! Independente de ser ou ñ ser BIPOLAR!

    A MENTIRA, repetida duas três mil vezes... à exaustão, vira VERDADE: !!! Luiz Otávio Motta Valadares, O Ziza, (2007-2008), pegou o Clube JÁ no inferno, e mergulhou junto, a pedra amarrada no pescoço...é necessário esclarecer os pts pq fica parecendo q NEGO sabe muito da história prá manipular.

    Daqui a pouco o POVO fica desconfiado daquelas estórias dos anos 60 e 70...

    A MENTIRA é um monstrengo de Perna Curta: uma espécie de patricqão da Massa! A MENTIRA é um perna de pau!

    Esclarecendo, peço humildade aos BEQUES de contenção da SITUAÇÃO, senão fica parecendo q o ATLETICANO é um IDIOTA!

    NOSSO GALO é um livro de páginas abertas! Ñ tem a melhor ou pior VERSÃO! Tem a VERDADEIRA versão contada: ZIZA Ñ tem nada a ver com A QUEDA! FATO! Colocar estilhaços dessa BOMBA na mão do ZIZA é muito DESONESTO: "tô nem aí, o importante é existir e se reinventar, galôôo", dizem. Onde chegaremos com essas ESTÓRIAS?

    Desconfio se são ATLETICANOS sinceros de verdade, todo time de MASSA tem SIMPATIZANTES e marqueteiros simpatizantes dos cifrões! O importante, FORMADORES DE OPINIÃO: sejamos minimamente HONESTOS com a História ATLETICANA, é o minimo!

    Humildemente, tô defendendo o Ziza? Sim! Ñ ter feito uma administração à altura do cargo e bem na sequência da Queda, ñ torna ZIZA co-autor da LESA-ATLETICANIDADE. O FRAQUÍSSIMO ñ tem nada a ver com a VERGONHOSA queda e colocá-lo de mãos dadas com RICARDO GUIMARÃES é SURREAL. RG abnegado, esse aí é ETERNO, inesquecível! RG é O Cara! (Q pouca VERGONHA esse Sr.! CRUZ CREDO!)

    Obs.: A gente Atleticana tem ouvidos e escuta perfeitamente A CORNETA Baixa Acomodada, passano pano na situação ...daí a defender a DERROTADA administração SETTE? Absurdo! Péssimos times montados, derrotas vexamosas, declarações desastrosas DESVALORIZANDO nossas CONQUISTAS e o Clube e a introdução da MENTALIDADE DERROTISTA baseada no VENDER VENDER VENDER! Lamentável a passagem do SETTE no clube sob qq ângulo!

    Vem aí Um COELHO no Galo! PQP! Pq o SETTE foi descartado, agora q começava a ENTENDER o negócio de competir com time FORMADO? ABAIXO O Vender Vender Vender! Abaixo os VENDILHÕES!

    VIVA A PAZ ATLETICANA!

    AMANHÃ é dia de GUERRA em Sampa! Bambi e urubu, INIMIGOS DECLARADOS, ETERNOS! Nada de delicadezas!

    AQUI É GALO!

  • Boa dia, Massa, Galuppo e Guru!

    Galuppo 7C cometeu muitos erros em sua administração, e só para lembrar: desdenhou da Sula, falhou no projeto de austeridade, tentou trazer o delinquente do TN, entrou numa briga besta com Kalil, contratou diretores de futebol medíocres e pior teve um desempenho medíocre na conquista de títulos. Mas o maior erro e talvez imperdoável foi o afastamento da torcida, o que o tornou antipático e prepotente aos olhos da massa.
    Hoje o torcedor com raras exceções está sentindo um alívio com sua saída, mas estes mesmos que torceram para isto, se esqueceram de que foi na administração de 7C que finalmente foi exposta de forma clara as entranhas podres do clube, o que nos tornou mais críticos e vigilantes, coisa que faltou do outro lado da lagoa.
    Foi na administração 7C que puseram profissionais que estavam ganhando salários estratosféricos e fora da realidade do mercado, coisa que vinha acontecendo nas administrações anteriores sob os olhares coniventes dos antecessores.
    Foi na administração 7C que ocorreu a aproximação com mecenas, depois de verem que o clube finalmente estava sendo gerido para se tornar um ícone no futebol sul americano e quiçá mundial.
    Foi na administração 7C é que passamos a gerir nossas dívidas buscando equacioná-las e não as postergar como vinha acontecendo, passando de administração para administração.
    Enfim, quer queira quer não, 7C está deixando um legado que como vc mesmo citou contribuirá num futuro não tão distante para colocar o clube em outro patamar, mas ninguém se lembrará. Afinal de contas ele não foi simpático com a torcida e aos olhas de muitos este foi o seu maior erro.

    Nota: DR. Lázaro seu legado nunca será apagado. Obrigalo!!!!

  • Por certo a grandeza do Clube Atlético Mineiro
    está estampada na sua MARCA , indelével , que
    possibilitou aos investidores ( e essa turma que
    aí está não passa disso ) injetar recursos com a
    visão de " INcessantes " lucros na exploração
    da citada marca CAM .

    O Atlético seguia o destino IMORAL E FATÍDICO
    que assolava/assola o futebol brasileiro :
    a exploração inconsequente e marginal que os
    dirigentes de plantão perpetraram/perpetram
    contra os clubes que representam .

    É inconcebível , inimaginável , injustificável o
    termo a que chegou o futebol no Brasil .

    Instituições falidas , moral e financeiramente ,
    sem ética , sem rumo , sem controle .

    Impressionante como aceitamos participar
    dessa fraude monumental que levou todos
    a dívidas estratosféricas representada em
    muitos casos por cometimento de práticas
    irregulares como o não recolhimento de
    impostos e obrigações trabalhistas .

    Um horror !

    Tudo isso praticado e aceito em nome de
    um titulo de campeão que os dirigentes ,
    em suas "abstrações mentais" , oferecem
    como dádivas eternas à massa submissa
    aos caprichos de uma insanidade .

  • Analisar os textos do GalOppo e elogiá-los, sob a ótica da excelência e clareza das mensagens que ele deseja transmitir, sem contar o cuidado com Língua Portuguesa, beiraria, de minha parte, a sandice. Parabéns, amigo! Confesso, sem constrangimentos, minha inveja (positivas, se é que "me" entende), de sua escrita.

    Em relação aos fatos narrados incluo Elias Kalil entre aqueles que "não deixaram legado dentro do campo", pois, sob o olhar miserável do pragmantismo, o trabalho dele não rendeu os títulos que ele, certamente, merecia, já que montou times de rara qualidade durante longos períodos de nossa história. Do ex-presidente Elias Kalil só guardo uma mágoa (insuperável, aliás): foi ele quem praticamente impôs José Roberto Wrigth naquele jogo contra o Urubu em Goiânia, pela Libertadores.

    Concordo com o GalOpo quando ele reconhece o trabalho feito por Sete Câmara na tentativa de dar um novo rumo à instituição Atlético e, também, das administrações Ricardo Guimarães e Ziza Valadares. O segundo, inclusive, teve de lutar contra a inveja, injustificável na minha opinião, do então Presidente do Conselho Deliberativo Alexandre Kalil (se não estou enganado esse era o cargo exercido por tal cidadão no Atlético) que ficava diuturnamente criticando e tecendo ironias ao Ziza, até derrubá-lo da presidência. Essa, na época, era a minha impressão.

    Em relação ao Sérgio Coelho, duas observações: (1) Ontem ele disse que "apesar dos mecenas, o Atlético tem presidente e a última palavra será dele". Vejo aqui que a soberba e a vaidade já começam a se sobrepor à razão, o que pode ser prejudicial à instituição; (2) Sérgio, por favor tire esse "Coelho" do seu nome.

    Por fim: Fora Éverson chama-gol! Raphael titular já e até o final do Covidão/2020!

  • Bom dia. Real e lúcido o comentário.
    Defendo com unhas e dentes o presidente Sette Cãmara. Seu trabalho um dia vai ser reconhecido e terá o seu nome sempre lembrado, como um divisor de águas. Os títulos não vieram, porém o saneamento que ele promoveu trouxe o maior dos troféus, o Rubens Menin. Que sentindo a transparencia e retidão do trabalho acreditou e resolveu participar dessa virada histórica na vida do nosso Galo.
    Juro que eu queria que o Sette Câmara fosse reeleito. Mais do que ninguém ele merecia estar à frente do clube nos próximos anos prá curtir os resultados do trabalho que está sendo feito e inaugurar nossa casa.
    Não entendi porque outro nome foi escolhido e rezo prá que esteja à altura do Sette Câmara.
    Anos de glória virão, e eu, com meus 62 anos, espero viver o suficiente prá comemorar alguns títulos de grande expressão, que com certeza, virão por aí.
    Afinal,
    Aqui é Galo, porra.

  • Bom dia!
    Na minha humilde e leiga opinião, Sette começou mal mas sai bem. Elevou o patamar do Galo.
    Quanto ao treinador, ainda acho que é o melhor na atualidade, mas tem umas atitudes muito ruins como algumas invencionices, péssimas substituições como no jogo passado. Além disso não entendo algumas coisas como excesso de oportunidades a uns e falta de paciência com outros. Por exemplo, o garoto Sávio entrou, mostrou que tem talento, domínio de bola, visão de jogo, enfim, diferenciado, mas inexplicavelmente não entra mais. Enquanto isso vemos o caríssimo Zaracho que até agora não mostrou nada, absolutamente nada que possa justificar seu alto investimento tendo chance e mais chance, assim como outros jogadores que parecem ser protegidos por Sampaoli. Isso não é salutar. Palmeiras, não obstante a contratação de jogadores caros, não para de lançar garotos. Com certeza seus cofres vão agradecer, como já aconteceu com Flamengo e outros. Acho que a diretoria precisa interferir nisso, pois se depender do argentino ele vai querer só jogador de "grife" e que nem resolvem tanto assim.

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