Consternado e ainda chocado, como a maioria dos brasileiros, amantes ou não do futebol, passei toda a manhã colado nas informações do trágico acidente aéreo que vitimou a equipe da Chapecoense. As primeiras e desencontradas notícias, totalmente imprecisas, sugeriam esperanças maiores. Qual nada! Entre 81 passageiros, apenas cinco sobreviventes. Morreram jogadores, comissão técnica, diretores, jornalistas e tripulantes.
A cabeça de cada um de nós viajou para as mais diferentes situações, experiências e até mesmo casos históricos. Num primeiro momento, me veio à minha infância quando meu pai comentava sobre os acidentes envolvendo o Torino e o Manchester United, da Itália e Inglaterra. Eu, uma criança, não entendia como os dois times continuavam atuando, uma vez que todos morreram. Por mais que papai tentasse explicar, minha cabeça não assimilava a reconstrução das equipes.
Também me ocorreram diversos apertos em aeronaves que já me causaram pânico, me deixando anos sem entrar num avião. Depois de um longo jejum de voos, fiz um trabalho freelancer que me obrigou a viajar durante um bom tempo e toda semana. Perdi o medo na marra. Duas, entre tantas viagens, ficaram marcadas entre os maiores medos de avião que já enfrentei.
Indo para o Marrocos, ver o Galo, via Madri, enfrentamos uma forte turbulência no oceano Atlantico – depois vim a saber que foi na mesma região de um trágico acidente aéreo anterior – que deixou passageiros em oração. A amiga Paula Rangel, ao meu lado, entre tantas coisas que dizia, gritava que o Galo seria campeão do mundo e até escalou o time da final. Quando as coisas se acalmaram, eu que estava imobilizado e silencioso, apenas disse a ela que o time dela estava com 12 jogadores.
Noutra ocasião, acompanhando a delegação Atleticana numa viagem ao México, num voo fretado, passei por outro momento de pânico. Nessas situações dificilmente se tem uma leitura precisa do tempo, mas em ambas acho que durou uma eternidade. Enquanto tudo isso me via à mente, continuei colado e me informando sobre o desenrolar do caso da Chapecoense. Jogador tido como morto é encontrado vivo, outro que foi resgatado faleceu no hospital.
Na lista de mortos, entre os jogadores, alguns renomados e outros de menor visibilidade, jornalistas e comentaristas conhecidos por todo o território nacional. Agora, em meio a esse turbilhão de informações, já mais claras e esclarecedoras chega a notícia – não oficial – de que o Atlético Nacional de Medelín, adversário da Chape na final da Sul-Americana, abdica do título em favor do time brasileiro. Seria um gesto nobre dos colombianos e exemplo para todos nós que, de uma maneira ou de outra, acirramos os ânimos em nossos confrontos regionais.
Uma coisa é brincar e tirar um sarro, outra são as abomináveis – como cheguei a ver em redes sociais – postagens desejando situação similar ao time adversário. Lamentável que num momento de tanta dor, apareça gente que tem coragem de postar uma idiotice tão bárbara. O desvio de conduta que paixões religiosas, político-ideológicas e até no futebol provocam é detestável. No fim de semana, já havia me enojado ao ler sobre a morte de uma figura emblemática sendo comemorada em redes sociais. Ainda bem que são poucos, mas é vergonha alheia.
Desejo aos torcedores, familiares das vitimas, aos cidadãos de Chapecó, enfim a todos nós que – direta ou indiretamente – somos vitimas desses acontecimentos, que a dor seja passageira e sirva para acalmar ânimos de gente que extrapola com sua paixão futebolística.
Quem diria! Confesso que, depois do terceiro gol alinhado a entrada do Kardec, não desliguei…
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Luto!!!!!!!
Eu amo o futebol e fiz dele uma das minhas referências de vida . E ,de coração, hoje é um dos mais tristes e vazios dias que já passei .
Perder um time tão carismático que represenatsava tanto o resgate de um futebol alegre ,de ,de valores comuniotários e de esperanças de renovação é muito ruim . E,se formos parar para ver alista de vítimas, veremos gente com muita competência e integridade, como Caio Júnior, Mário Sérgio ,Guilherme Marques ,Ari Júnior ,Vitorino Chermont , Paulo Júlio Clemond, entre outros . T Um pesadelo terrível , meus amigos. Taí um dia que eu adoraria que não tivesse acontecido
Veja as peças que o destino nos prepara. Não fosse aquela fantástica defesa do goleiro Danilo aos 48 minutos do segundo tempo, chamada de milagre, a Chapecoense não estaria classificada e esta viagem não aconteceria.
Dor, muita dor. Depois desse terrível e lamentável acidente não cabe mais ficar triste pelo fiasco do meu GALO. Palavras, tão úteis para descrever fatos, pensamentos e sonhos não servem para descrever essa tragédia. A Chape tem mostrado nesses últimos anos a beleza do futebol jogado com amor, dedicação e respeito a uma camisa que representa uma entidade. Lições de administração séria, comprometida com a transparência, a honestidade e decência, são lições que outros times e administradores deveriam tomar para si em nome da grandeza de nosso futebol. Felizmente apenas alguns heróis se foram. Deixaram a sua marca, ensinaram, vibraram e venceram. Morreram, mas deixaram uma CHAPE muito viva graças ao seu trabalho que palavras não são suficientes para descrever. Se hoje a Chape pode ser, como tem sido chamada, de a queridinha do Brasil é por que esses homens que agora se foram, aqui estiveram e encheram de honra e orgulho a sua camisa. O Palmeiras anuncia a vontade de honrar essa camisa em seu próximo jogo. Não seria exagero e nem banalidade se todos os outros clubes assim fizessem. Como atleticano invejo tanto brio e demonstração de seriedade com que os homens da Chape honraram a sua camisa. Sonho que o GALO venha a ter num futuro bem próximo, homens que como os que nos encheram de orgulho em 2013/14, e os que imortalizaram a Chape, honrem nossas camisas e nossas cores. O momento é impróprio para críticas, mas, que esses indivíduos que durante este ano nos humilharam e desonraram nossos valores desapareçam de nossas vidas e aprendam, de alguma forma, a serem homens verdadeiros como foram os homens da Chape.
Uma tristeza sem fim.
Neste momento a brincadeira chamada Futebol, fica tão pequena diante da dimensão da tragédia humana.
Minha breve mas profunda oração a todos os familiares e amigos das pessoas que estavam neste avião.
Chapecoense: um clube maravilhoso de uma cidade maravilhosa do interior de Santa Catarina.
Vou expor aqui meus sinceros sentimentos a respeito dessa tragédia, afinal a CHAPE era o time de todos brasileiros que gostam do futebol. Cresceu, planejou-se, disputava de igual para igual com os grandes do futebol brasileiro tanto que estava numa final de Sul Americana. Nesse momento de dor espero que todos clubes se unam na idéia já apresentada por alguns clubes de que sejam emprestados atletas sem ônus para a CHAPE e que não seja rebaixada nos 3 próximos campeonatos brasileiros além de ser declarada campeã da Sul Americana, o titulo nesse caso é o que menos importa já que foram levadas várias vidas e que já tenha uma vaga garantida na libertadores 2017. O Atlético Nacional já abriu mão do título e a Commebol parece que vai acatar essa decisão. Que o GALO também entre nessa corrente em prol da CHAPE com atitudes concretas. Fica aqui minhas sinceras condolências aos familiares daqueles que foram atingidos por essa tragédia. Uma observação, como pode um site da toda poderosa grobo liberar comentários tão mesquinhos e idiotas a respeito de uma tragédia dessas? não há um orgão regulador e o moderador, foram tantos comentários insanos que não entrei mais naquele veículo de comunicação. O Brasil esta como está não é a toa, só seremos uma grande nação quando tivermos educação e soubermos respeitar o próximo, pelo que vejo até lá será mais um longo caminho. Saudações Alvinegras.
EduGalo, que tragédia! Acabou o sonho, que Deus conforte o povo de Chapecó, às famílias dos atletas, comissão técnica da Chapecoense e toda a tripulação. Força Chape.
Em oração, consternado. Conforto aos familiares e descanso às almas...
Só espero que a imprensa (pelo menos nesse momento) haja como seres humanos e não use a dor das pessoas para conseguir audiência e que os aproveitadores de plantão não usem essa tragédia para promoção pessoal..
[...] 'Uma coisa é brincar e tirar um sarro, outra são as abomináveis – como cheguei a ver em redes sociais – postagens desejando situação similar ao time adversário. '[...] Sério isto Dudu ? não acredito irmão !!! Como não sou adepto de redes sociais , faço força para (des) acreditar que existam animais - animais não , eles não podem ser comparados à certos acéfalos que habitam este vil planeta.- que não sejam capazes de pelo ao menos 'fingir' sensibilizar-se diante de uma tragédia como esta. Poxa ! vidas foram perdidas,sonhos interrompidos, putssss ... !!! Éhhhh ... caro(s) , o 'cer umanu' deu errado mesmo ...inacreditável um trem desses ! #FORÇACHAPE