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O Atlético e o presente do Papai Noel

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

Jingobel, Jingobel, o que o atleticano deve ter pedido para o Papai Noel? Ah! Com certeza o título do atual Brasileirão.

Milhões de galistas apaixonados certamente voltaram à infância e escreveram, cada qual, suas mal traçadas linhas dirigidas ao bom velhinho. De comum, na velha e tradicional cartinha, apenas o pedido: o tão sonhado título de campeão brasileiro nesta temporada.

Colocar a sua meia, furada ou não, ou aquele sapato engraxado, seja ao pé da árvore, seja junto à lareira imaginária, foi, para o atleticano supersticioso e sempre esperançoso apenas um ritual para não quebrar a corrente. Afinal, o presente deste ano só vai chegar mesmo em meados de fevereiro de 2021, não é mesmo São Nicolau?

AH! Não importa que esta data tipicamente cristã esteja, para muitos, perdendo o sentido. Também não importa que nestes tempos pandêmicos a dor, o ódio e a intolerância estejam na moda, trazendo sombras para nossos espíritos e tingindo os nossos céus de um vermelho que anuncia tempos cada vez mais fechados e nebulosos. Afinal, o atleticano acredita. E como acredita.

Entre o presépio, tradição católica, e a árvore de natal, tradição protestante, o atleticano se exorciza, faz suas orações e não perde a fé.

Não, não importa que uma nova onda, ainda mais agressiva, da COVID esteja batendo às nossas portas. Não importam as oscilações de sempre do time. Não importa o extracampo que sempre espalha pedras e distribui armadilhas no caminho atleticano. Não importa a recorrente e contumaz incúria dos comandantes atleticanos ao longo dos tempos. Não importam as crises plantadas ou geradas intramuros do clube. Não importa o disse me disse nas redes sociais e na mídia tradicional.

O que importa é que o atleticano sempre acredita.

O grande e saudoso Roberto Drummond resumiu com maestria a fé e a paixão inquebrantável do atleticano cunhando a célebre frase “se durante uma tempestade houver uma camisa preta e branca pendurada em um varal, o atleticano torce contra o vento”. Na verdade, e ele sempre soube, o atleticano venceu o vento.

Enquanto existir uma criança o Atlético será imortal. Quem nunca ouviu essa frase?

Assim, no dia em que a cristandade comemora o nascimento do Deus Menino, protesto a minha fé de que dias cada vez melhores virão para o nosso Galo Forte Vingador. E, como os cristãos aprenderam, façamos nós atleticanos, dirigentes e torcedores, a nossa parte que ele nos ajudará. 

Não tenho dúvida de que, se nós atleticanos, como bons meninos, sejamos dirigentes, sejamos apenas torcedores comuns, formos bons meninos, Papai Noel irá nos trazer o presente tão sonhado.

Paz, felicidades, saúde, harmonia, muita resiliência para enfrentar os tempos bicudos que se anunciam porque a pandemia ainda não acabou e um natal de muita reflexão para todos.

Blogueiro

View Comments

  • Desanimado com a nova diretoria.
    Desanimado com o treinador.
    Desanimado com o goleiro titular.
    Mas....só de saber que amanhã tem Galo, já fico animado novamente.

  • Boa tarde amigos do Galo. O Brasileirão atípico está em andamento, NOSSO GALO ainda é candidato ao título, mas tem muita gente querendo entregar o Campeonato ao São Paulo. Deixem de profetizar coisas ruins para o NOSSO GALO, ninguém merece tanto péssimo, reflitam por um instante, o momento que nós, torcedores estamos vivendo. O outro time, que se acha o terceiro maior de Minas, vai disputar em 2021 a série B, vai ser o Centenário do Bruzeiro na B, sem perspectiva de retorno. NOSSO GALO está na disputa do Brasileirão, vai para a Libertadores 2021, tem um elenco top e está construindo NOSSO estádio. Este péssimo cansa!!!!

  • Bom dia Max, xará e amigalos!
    Meu presente de Papai Noel chegou ontem! Recebi o tão esperado MANTO DA MASSA!! Camisa realmente linda!!!! Quanto ao presente para o time eu sugiro um Curso à distância para o Sampaoli de "Como montar um esquema defensivo eficaz". Podem matricular o argentino carequinha nesse curso e certamente as vitórias virão! Grande Abraço a todos e Feliz Natal!!

  • O Sampaoli é muito bom mas inventa demais e não vai mudar seu estilo no galo. Ele é assim. Quando chegarmos num mata mata final de libertadores ou copa do brasil ele vai inventar alguma coisa e vamos perder um jogo e o título.
    Já temos muitos jogadores bons.
    Acho que precisamos de um matador (estilo Roger Guedes) e o CUCA.
    Só isso!!! E olha que contrato do Cuca termina em fevereiro com o Santos.
    O Cuca vai arrumar a casa e não precisaremos de mais nada.
    Galoooooo!!!

  • Oi Eduardo, Max e Amigos, bom dia!

    Que toda Família Atleticana tenha curtido um Feliz Natal.

    Não me canso e nunca me cansarei: esse ano enchi o saco do Papai Noel para nos dar de presente o título do Brasileirão.

    Mas pela cara dele... sei não.

    Quando Papai Noel viu a lista de gringos pernas-de-pau que frequentam o melhor SPA do Brasil, ele meio que broxou.

    Vida que segue. Amanhã tem mais Galo. Pelo menos, Papai Noel poderia presentear o Atleticano com os míseros três pontinhos.

    Saudações Alvinegras,

  • Ah! Max Pereira assim não tem graça. A gente não pode nem malhar o Judas doidão sossegado que você vem "explicar" as mazelas? O Galo virou centro de adaptação e recuperação de gringos? Os caras veem para cá para fazerem "reabh".

    • Paulo,

      Sobre Sampaoli repito que entendo a sua bronca. Acrescento que defendo o seu direito de malhar que, por vezes, também é meu.

      Saudações atleticanas.

    • Caro Paulo,

      Temos opiniões divergentes e isso é muito bom porque podemos provocar um ao outro.

      O que eu disse sobre vários gringos, como Zaracho, precisarem de um tempo para se adaptar vale brasileiros também, em especial aqueles vindos de equipes médias e pequenas e para os garotos da base que, normalmente, sentem bastante a transição para o profissional.

      Marquinhos, Clayton, aquele que veio do Figueirense e já foi embora, o colombiano Cardenas e David Terans que você citou são exemplos clássicos.

      Marquinhos não consegue sair da casca de ovo. Clayton foi de revelação do Figueirense cobiçada por vários clubes brasileiros e estrangeiros a uma decepção sem limites. Sentiu o peso da camisa, não suportou as cobranças e nunca perdeu o medo de errar. Deu no que deu.

      Cardenas, talentoso e com potencial inescondível, nunca superou a timidez. Não deu certo exatamente porque sempre foi excessivamente tímido.

      David Terans voltou para o seu país de origem por empréstimo e arrebentou. Lá podia errar e estava em casa.

      São fatos, caro Paulo.

      Por isso, escrevi em resposta a vc que o Atlético tem que ser mais rigoroso, além de eclético, na garimpagem de reforços. Trabalhar o emocional e o psicológico dos atletas também é obrigação do clube.

      Um grande abraço

  • Prezado Paulo, bom dia.

    É sempre uma boa notícia ter sabido que alguém como você curtiu um bom natal em família.

    Entendo sua bronca com Sampaoli, mas gostaria de dar um pitaco.

    Bueno é sul-americano sim, como todos nós, mas não é gringo. É brasileiro e fala bom português.

    Mesmo com o risco de Zaracho parar no banco, vale a pena e, sempre valerá, encorpar o elenco, principalmente com jogadores de características diferentes e com um gênio criativo.

    E não creio que Martins Benítez seja tão diferente assim e também o gênio criativo ideal. Seria mais um operário tático.

    Zaracho ainda tem contra si, o que não deixa de ser normal, o fato de ainda não estar plenamente adaptado. Precisa de um tempo para exorcizar seus demônios e para se sentir em casa.

    Otero, Hernandes e Martinez não deverão mais vestir a camisa do Atlético, apesar de ainda estarem vinculados ao clube.

    Dylan Borrero é bastante jovem, muito talento e de grande potencial. Dentre os gringos que chegaram esse ano para o Atlético é, ao meu ver, o mais talentoso é bastante promissor. A exemplo de muitos outros também sofreu com a mudança de ares e de estilo de jogo. Na seleção de seu país, sem medo de errar e jogando em casa, arrebentou.

    Savarino e Alonso dispensam comentários. O primeiro se adaptou rapidamente e o segundo, mais personalista, não teve esse problema. E Franco, operário tático por excelência e não craque, é muito jovem e segue buscando seu caminho no Atlético.

    O sangue e o futebol gringos são desejáveis. A garimpagem é que deve, a partir de agora, ser mais criteriosa.

    Felicidades e muito obrigado.

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