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O ATLÉTICO É O INIMIGO A SER BATIDO E NÃO IMPORTAM AS ARMAS

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

Talvez para muitos a palavra inimigo seja pesada. Mas, os ataques raivosos e orquestrados que vêm desferidos contra o Atlético justificam a sua utilização. Afinal, não é de se estranhar que o atual campeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil e Supercampeão do Brasil incomode, por razões diversas, a gregos e troianos, dentro e fora destas Minas Gerais, vez que suas conquistas, como não podia ser diferente, inevitavelmente afetam e desequilibram sensivelmente o conjunto das forças que regem o futebol no Brasil.

Não bastasse essa campanha sórdida de intimidação dos árbitros com o claro objetivo de constrangê-los e inibi-los a assinalar o que quer que seja a favor do alvinegro, o GALO DOIDO, símbolo sagrado do clube também passa a ser alvo de um ataque sórdido e vil. Da mesma forma, que nunca interessou a estes segmentos das mídias convencional e alternativa analisarem de forma criteriosa, equilibrada e justa, os pênaltis marcados a favor do Atlético, os ataques ao GALO DOIDO não têm o objetivo cidadão de discutir a violência que, cada vez mais, tem demarcado as relações entre as torcidas e, tampouco, o de propor soluções.

Se foi ou não pênalti não interessa e nunca interessou. A marcação de um pênalti a favor do Atlético está recebendo o mesmo tratamento de um crime hediondo. E o árbitro que ousa assinalar uma penalidade máxima a favor do Galo, ainda que de forma correta, como vem acontecendo, torna-se alvo de criticas pesadas e de ameaças à sua integridade e à segurança de sua família.

Os mesmos “formadores de opinião” que criticam e exigem punição rigorosa daqueles a quem chamam de vândalos e marginais, são os mesmos que insuflam o ódio dos torcedores contra os árbitros com os seus comentários enviesados. Aliás, antes mesmo dos jogos do Atlético é cada vez mais comum ver “influencers” destilando o seu veneno, ao prever que o arbitro escalado vai beneficiar o Galo e prejudicar o adversário. A expressão “FMF franga” bastante utilizada pelos cruzeirenses para zoar os atleticanos há muito já ultrapassou a barreira da gozação sadia e inocente, em razão do acirramento da violência entre as torcidas.

Aquilo que deveria ficar restrito às quatro linhas indesejável e perigosamente já extrapolou não só para as arquibancadas, como também para outros cenários e ambientes. A rivalidade deixou de ser lúdica, gostosa e até um incentivo salutar. Passou a ser a alavanca do ódio e da intolerância e instrumento de ataques e de estratégias insidiosas para viabilizar interesses inconfessáveis.

Atlético e Galo hoje são uma coisa só. Não existe no futebol brasileiro um mascote tão singular e com uma identificação tão forte e tão marcante com um clube como o Galo. Em qualquer lugar do planeta onde estiver um atleticano o grito de Galo sempre ecoa e, não só identifica o seu autor e escancara a sua paixão como, também, mostra a força, a mística e a pujança desse símbolo do nosso amado e maluco Clube Atlético Mineiro.

A expressão Galo Forte Vingador, mais que uma estrofe do hino de Vicente Mota, é a tradução literal e, ao mesmo tempo, mítica, simbólica e poética desse clube chamado Atlético Mineiro. E o Galo Doido é a materialização em carne e osso desse símbolo. Assim, proibir a figura do Galo Doido nos jogos do Atlético é uma excrescência, é uma violência e um ataque sórdido ao clube.

Se o ser humano que estiver por trás daquele traje é falível, erra e acerta como qualquer um de nós, a entidade a qual ele dá vida é outra coisa e cabe ao clube defende-la, assim como deve agir com parcimônia, inteligência e bom senso em relação ao seu funcionário.

Aqui faz-se necessário dizer que atitude de quem vestia os trajes do Galo Doido nesse último clássico, a bem da verdade e da justiça, não pareceu hostil aos jogadores adversários e nem buscou inibir a sua justa comemoração. Ao contrário, inibiu, outrossim, que um dos atletas adversários provocasse os torcedores atleticanos postados atrás do gol defendido por Everson e, assim, pode ter evitado algum tipo de reação de consequências imprevisíveis.

Ouso dizer que a figura do Galo Doido que transpira garra, força, energia, potência, altivez, vontade, determinação, imponência e severidade, ou seja, tudo aquilo que a Massa quer de seu time, já é por si só intimidadora e impositiva. Portanto, o funcionário atleticano não intimidou a ninguém e nem incentivou a violência e, sim, a figura dogmática e imperativa do Galo Doido foi quem impôs limites e pode ter evitado o pior. E, por isso, também não é de se estranhar que houvesse quem que até propusesse o banimento do Galo Doido dos estádios.

A punição de suspensão por uma partida, aplicada ao Galo Doido e não ao funcionário atleticano que envergava o traje, pode ter sido um ensaio para sanções mais graves ao clube. O que ele fez foi tão grave que ele poderá ir normalmente ao estádio no próximo jogo do Atlético, desde que sem as vestimentas do Galo Doido. Na verdade e, ironia à parte, o que está sendo considerado ameaça é a figura do Galo Doido e não quem quer que seja que lhe tenha dado ou que vier a lhe dar vida. Aliás, alguém ou até mesmo quem suspendeu o Galo Doido ficou sabendo o nome desse funcionário? Provavelmente não, mesmo porque isso é absolutamente irrelevante, não é mesmo?

Pedidos e até alguma ou outra exigência para que o Atlético demita este funcionário até que não faltaram, mas foram reações secundárias, de pouco eco e que, por óbvio, não interessam a quem tem por objetivo desconstruir esse que é um dos maiores símbolos do Atlético. E, claro, o clube não pode e nem deve acatar este tipo de coisa.

Nestes tempos de transformações, de SAF’s, de modernidade administrativa e gerencial e de ode à profissionalização os cuidados e a preocupação com a preservação da identidade de um clube estão na ordem do dia e, não sem razão, estão tirando o sono de muitos atleticanos.

E o que seria ou definiria a identidade do Atlético? A resposta é simples e não poderia ser outra: as cores preta e branca, os símbolos, a história, a tradição e o nome do clube, o escudo, o brasão, a figura do Galo, a sua torcida e o ser time do povo. Tudo isso, não é peça de ficção, é Atlético Mineiro. Sem qualquer um desses elementos o Atlético ficaria incompleto, perderia a sua identidade.

Defender a figura do Galo Doido e também a quem porventura envergar este traje, sempre que este respeitar os símbolos alvinegros e o próprio clube é obrigação da entidade Clube Atlético Mineiro. Defender a figura do Galo Doido, tanto quanto a qualquer outro símbolo do clube ou elemento de sua identidade, é defender o próprio Atlético.

Blogueiro

View Comments

  • É óbvio que a atitude do Galo Doido foi proteger e não afrontar ninguém ao evitar "algo pior". Será que ninguém viu a sequência da imagem quando um jogador do Cruzeiro faz gestos obscenos para a torcida do Galo???? E, claro, é respondido!!! Depois é esse mesmo imbecil (desculpe o desabafo) juntamente com parte da imprensa hipócrita que vem falar de paz entre as torcidas?!?! Pois são eles mesmos, muitos jogadores e dirigentes dos clubes que plantam a violência nos estádios e nas ruas. Chega de hipocrisia!!!!

  • Olá amigos da bola!

    E o MENIN?????

    Encheu a Itatiaia de cruzeirense!...
    Os comentários de todos os cruzeirenses funcionários, mais parecem campanha indireta contra o Galo! Será???

    Os cidadãos cruzeirenses só falam o que lhes convém, ocultam o que não convém

    Como é inteligente o Menin!

    A meu ver, deveria ser metade atleticano, metade cruzeirense. Manter o equilíbrio....

    Atleticano ouvir esporte naquele veículo de comunicação, impossível, irritante....

    Os caras deveriam ser imparciais, mas são completamente parciais, estão detonando com o Galo!

    Quanta inteligência por parte do Menin

  • Bom dia,

    Simplesmente ridículo, o que a FMF tem que olhar, não olha.
    Jogador do Cruzeiro fazendo sinal de roubo quando foi a torcida no final da partida, isso simplesmente insufla a torcida, isso além de caber processo criminal ainda joga torcida contra árbitro.
    Fico daqui vendo pessoas do meio jornalístico que não julga essa conduta mal caráter que já se faz comum no meio com relação a política, se tornarem defensores do Atlético por estar sendo tratado da mesma forma.
    É para estes parar e pensar se eles mesmos não agem assim no caso da política.
    Massacrar, lacrar, cancelar.... esse é o modus operandi desse pessoal modinha, nós os velhinhos somos doutrinados e tiozinhos do Wattsap.
    A verdade é que utilizam a ferramenta da mídia como forma de esmagar os adversários.
    Jogadores e diretoria tem que procurar blindar o elenco, defender os absurdos.
    Quanto a rede bobo de tv, essa é a pior de todas, além do mau caratismo que já é normal entre os jornalistas do eixo, juntamente com o jornalismo parcial, vimos a Globo Minas "Maria vai com as outras", termos que cai muito bem no apresentador.
    Palhaçada a parte, acredito que o diretoria do Galo tem que responder a altura, fazer o tal do cancelamento destes jornalistas.
    Quando ao pessoal mineiro que trabalha no you touber, sempre bem intencionados e Atleticanos, creio que tem que parar de trazer a discursão estes assuntos que só podem atrapalhar.
    Bola na rede, de chute, cabeça, de qualquer parte do corpo ou pênalti, isso é o que espero.
    Bom fim de semana a todos!

  • Concordo com quase tudo que disse.
    Só não concordo quando diz que o GALO DOIDO quis impedir uma provável provocação do atleta Maria. Não é função dele, nunca foi.
    Para mim ele errou e tem que pagar pelo erro.

    • Marcelo, boa tarde.

      Primeiro, quem foi punido foi o GALO DOIDO, o símbolo e não o ser humano que estava envergando o traje.

      Segundo, se esse funcionário do Atlético tivesse de fato cometido uma falta grave a punição caberia a ele e não ao símbolo.

      Terceiro, corroborar esta onda punitiva é jogar contra o clube.

      Quarto, se qq outra pessoa, não caracterizada como ele, tivesse tido a iniciativa de inibir uma provocação de um jogador cruzeirense à torcida do Atlético que poderia gerar um tumulto de consequências imprevisíveis, não seria uma atitude louvável?

      Quinto e último, como sempre respeito as opiniesvem contrário.

  • Bom dia para todos!
    A gente fica aqui reclamando dos esquemas ( e vamos reclamar sempre) quando existe um mau caráter que dizem ser "comentarista de arbitragem "
    que nos surrupiou na maldita mão grande o Brasileiro de 99 na principal rádio mineira e que após as suas "atuações " em favor dos queridinhos ,teve um emprego na emissora lixo .
    Se a Itatiaia abriga um sujeito desses ,imaginem a a emissora que é claramente a favor do eixo?

    • Reinaldo, Alves, sempre pensei exatamente como você e fiquei estarrecido quando vi esse sujeito comentando arbitragem na Itatiaia e ainda com o "cartaz" que eles dão a ele por lá. Daí ele mesmo vem, de vez em sempre, com aquele argumento lixo de que "se for para errar, que erre com convicção". Será do que ele está se referindo?... De qualquer forma é uma afronta. O mínimo que ele podia fazer é assumir o erro e pedir desculpas. Enquanto isso eu mudei de emissora. Simples assim.

  • Infelizmente a maioria dos comentaristas de uma determinada emissora de BH está tentando fazer que os árbitros sejam crucificados por assinalar uma falta, uma penalidade. Foi o tempo que esses comentaristas eram imparciais, hoje querem se mostrar os donos da verdade, querem elevar o outro time na marra, o outro time agora virou coitadinho, mas quando um certo diretor de outro time dizia que comprava resultados, todo mundo ficou caladinho. O jeito é não sintonizar mais nessa emissora.

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