Já escrevi neste espaço que dois fantasmas obsidiam o Glorioso. Primeiro, a irregularidade que o time atleticano tem mostrado em jogos contra clubes brasileiros e de camisa menos pesada, o que pode acabar por corromper o ambiente interno, não só em razão das cobranças e pressões decorrentes, como também porque evidenciam uma deficiência de comando que não consegue inspirar no elenco uma postura uniforme que transpareça o tão propalado DNA do Galo forte Vingador. E, segundo, o risco de, como sempre, se fazer maus negócios premiados pelas dívidas, o que pode contribuir para desfigurar o elenco atleticano e adiar, mais uma vez, o sonho da conquista de novos grandes títulos.
Júnior Alonso parece ser a bola da vez. Quem me acompanha sabe da minha aversão em relação às especulações e ao noticiário panfletário. Mas, o disse me disse em relação a uma possível proposta milionária do futebol árabe pelo zagueiro paraguaio me dá a oportunidade de fazer uma reflexão em particular.
É que a sua saída, se se confirmasse, deixaria um setor do time ainda mais carente de reforços. Pelo menos essa é a visão prevalente no seio da massa atleticana, corroborada por segmentos importantes da mídia convencional mineira e reverberada aos quatro ventos pelas redes sociais galistas. A zaga atleticana é, de há muito, o setor que mais preocupa o mundo atleticano. E exatamente à exceção do zagueiro da seleção paraguaia, nenhum outro beque alvinegro inspira plena confiança no torcedor atleticano. E olha que até Alonso, em razão das ultimas atuações pouco convincentes, já está arrancando criticas e desconfianças.
Se alguns nomes já eram especulados como reforços pontuais para a zaga alvinegra, mesmo porque o zagueiro Bueno, de obscura passagem pelo alvinegro, não terá o contrato renovado e nem será adquirido em definitivo, devendo retornar ao seu clube de origem no Japão, mais do que nunca, a saída de Alonso, obrigaria o clube a ir ao mercado na obrigação de buscar uma peça de reposição à altura. Aliás, mais de uma, como se tem dito reiteradamente aqui e ali.
Todo esse imbróglio resultante de possíveis saídas nessa próxima janela internacional de transferências, somadas aos desfalques ocasionados pelas recorrentes e excessivas convocações de jogadores para as diversas seleções de seus países disputarem os inúmeros torneios programados, a maioria deles caça niqueis desnecessários, traz aos dirigentes um desafio que, se não arrostado com competência e tirocínio, pode levar o clube a experimentar um corte irrecuperável em seus projetos, o que significaria um prejuízo de proporções incalculáveis.
Como vender, quem vender, por quanto vender, quantos vender, quando vender e porque e se deve vender são perguntas tradicionalmente indigestas para o Atlético que normalmente conduz suas negociações apenas e tão somente pela expectativa de ver o vil metal tilintar em seus cofres. E, portanto, estas questões quase sempre não são respondidas e nem minimamente consideradas. A expectativa de se atingir uma determinada meta de receita com as vendas tem justificado negócios temerários, alguns até ridículos e, como de praxe, sem explicações convincentes.
O mesmo se aplica aos empréstimos, também mal feitos e desastrosos. Há poucos dias, por exemplo, o canal Galo tube do Ricardo Alencar trouxe uma notícia que, confesso, roubou-me bons momentos de tranquilidade e que me suscitou fazer em minhas redes sociais algumas perguntas e a tecer as seguintes considerações: como é possível perder uma joia de forma tão ridícula? Coisas do Atlético? Incompetência?
O Jovem zagueiro Gustavo Henrique, emprestado pelo Atlético ao Bahia, fez uma excelente campanha no time de transição da equipe baiana que, ao contrário do Galo nem escondeu seus garotos e nem extinguiu a sua equipe intermediária. Ao contrário, o Bahia, a exemplo de vários outros clubes brasileiros de séries diversas, têm disputado regularmente o campeonato brasileiro de aspirantes promovido pela CBF. Graças às suas boas atuações, a jovem promessa atleticana já foi promovida ao elenco principal do tricolaço e deve ser adquirido em definitivo conforme o Bahia já sinalizou.
E, segundo as ridículas condições estabelecidas no contrato de empréstimo, o garoto vai ficar em definitivo no Bahia e não há nada que o Atlético possa fazer para reverter a besteira feita. Quinhentos mil reais, segundo informa o GALO TUBE, é o que o Atlético vai receber por 50% dos direitos do jogador. Repito, quinhentos mil reais por um jogador em formação e de potencial reconhecido. E sabem quem é o dirigente do Bahia que o indicou e levou para lá? Júnior Chávare, ex-diretor da base atleticana. Quem ganhou com esse “negócio”? Certamente não foi o Atlético?
Mais uma vez o Atlético não se pronunciou, nem se explicando, nem oferecendo outros números e, nem tampouco desmentindo esta notícia. Quem cala, consente. E, para quem não sabe quem é Gustavo Henrique, lembro que o garoto que vinha se destacando no sub 20 atleticano foi guindado para o oculto time de transição do Atlético, tendo sido relacionado para o grupo principal por Sampaoli mais de uma vez. O frenético treinador argentino nunca escondeu a sua admiração pela jovem promessa atleticana.
Uma questão que vem sendo debatida nos espaços atleticanos e que constitui uma das criticas mais recorrentes feitas antes a Sampaoli e agora a Cuca é o pouco aproveitamento no time principal dos garotos da base. Para muitos falta boa vontade. Para outros, confiança na garotada. Para outros tantos, o projeto sustentado pelos mecenas de montar um time de ponta com contratações de renome é que inviabiliza o aproveitamento das joias da base. Para mim, uma falha crucial e recorrente de planejamento, indica que é tudo isso, junto e misturado e, talvez, mais alguma coisa.
Ainda este ano, pressionado pela sua delicada situação financeira, o Atlético extinguiu o seu time de transição o que, obviamente, provocou uma significativa descontinuidade no trabalho que era desenvolvido com cerca de 30 a 35 garotos, mais ou menos, de idades de 15 a 20 anos que trabalhavam com o técnico Leandro Zago, então demitido naquela oportunidade. Muitos desses jogadores foram emprestados, outros dispensados e alguns outros reconduzidos ao sub 17 e ao sub 20. Quais os critérios técnicos e esportivos que nortearam os empréstimos ou as dispensas, ninguém sabe. Mas, que a folha de pagamentos foi aliviada, o que era o principal objetivo dessa mudança, não há dúvida nenhuma.
Não há como esconder que o Atlético de hoje, sabidamente em franca transformação organizacional e gerencial, sofre e ainda vai sofrer em razão da falta de um planejamento no futebol que, além de não ter evitado situações de descontinuidade como o foi a extinção do time de transição, não permitiram ao clube utilizar melhor as suas jovens promessas, dando a elas uma transição tranquila, eficiente e equilibrada.
O que esperar, então, do Atlético e de seu comando em relação a tudo o que pode acontecer nessa próxima janela internacional de transferências e qual é a garantia de que o clube não irá ver o seu elenco desfigurado? O que esperar de um comando que, como alguns formadores de opinião já falam e repetem a todo instante de forma jocosa, está rezando aos céus para que as sondagens por qualquer jogador se transformem em propostas concretas, tal a sanha para fazer dinheiro e aliviar os cofres?
E qual é o planejamento para suprir o elenco com peças de reposição que possam, ao menos, manter o nível atual e dar ao treinador condições para montar, jogo a jogo, um time minimamente competitivo para disputar os títulos das competições que o clube está participando? Qual é o planejamento para utilizar os garotos da base de forma parcimoniosa, protetiva e produtiva? O que está sendo feito para reduzir a níveis aceitáveis e minimamente danosos, os picos de irregularidade que têm se verificado? E o que se tem feito para inspirar no elenco uma postura uniforme que transpareça o tão propalado DNA do Galo forte Vingador?
Nunca é demais lembrar que tudo o que acontece dentro de campo é reflexo e consequência direta do que ocorre fora dele. O Atlético de amanhã é o resultado do Atlético que está sendo construído hoje e, espera-se, com a experiência do passado.
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Falando de base, não há como não se lembrar do Galo de 76/83, da quantidade de craques revelados na base: João Leite, Alves, Márcio, Vantuir, Luizinho, Cerezo, Ãngelo, Marcelo Oliveira, Serginho, Ziza e o grande Rei, Rei, Reinaldo é nosso Rei. Time formado na base pelo Barbatana. Subiu inteiro para o time principal sob o competente comando do Barbatana. De "penetra", apenas o Eder Aleixo, vindo do Grêmio / América, titular absoluto da seleção brasileira de 82. Que sirva de exemplo aos nossos administradores.
Falando de base, não há como não se lembrar do Galo de 76/83, da quantidade de craques revelados na base: João Leite, Alves, Márcio, Vantuir, Luizinho, Cerezo, Ãngelo, Marcelo Oliveira, Serginho, Ziza e o grande Rei, Rei, Reinaldo é nosso Rei. Time formado na base pelo Barbatana. Subiu inteiro para o time principal sob o competente comando do Barbatana. De "penetra", apenas o Eder Aleixo, vindo do Grêmio / América, titular absoluto da seleção brasileira. Que sirva de exemplo aos nossos administradores.
Boa tarde amigos do Galo. Concordo integralmente com o Max Pereira, a base do NOSSO GALO revela sim jogadores de qualidade, mas por alguma falha eles não são aproveitados. Muitos aliás, são convocados seguidamente para compor a seleção das respectivas categorias. Penso que alguns poderiam estar jogando no time titular, pois a nossa base já mostrou que tem jogadores melhores que Yoran, Allan e Everson. Estou certo ou errado?
DIFÍCIL.
QUEM QUISER ESPERAR QUE SAIA UMA JÓIA DESSA BASE DO GALO , É MELHOR ESPERAR SENTADO.
TALVEZ DAQUI HÁ 40 ANOS SAIA DE LÁ UM REINALDO , UM TONINHO CEREZO , OU UM PAULO IZIDORO .
NOSSA BASE HÁ DÉCADAS É COMANDADA SÓ POR IRRESPONSÁVEIS E IMCOMPETENTES.
MAX , QUAL É A "JÓIA" DA BASE DO GALO QUE ESTARIAM ESCONDENDO E NÃO COLOCAM PARA JOGAR.??
EU NÃO CONHEÇO NENHUMA JÓIA NESSA BASE DO GALO.
HÁ MUITOS E MUITIS ANOS.
Caro Paulo Roberto, boa tarde.
Os diamantes só são realmente preciosos e valem muito depois de lapidados. Assim é com as crias da base e também com as apostas vindas de clubes pequenos e médios que normalmente precisam de um tempo de adaptação. Quem jogou na várzea e tentou a sorte em um time profissional sabe do que eu estou dizendo.
Um Reinaldo, um Toninho Cerezo, um Lacy, um Lola, não surge todos os dias. Mas, podem ser garimpados e quem sabe aparecerem novamente, se o trabalho certo for executado.
Paulinho e Ramonzinho são dois exemplos de camisa 10 de raro talento que surgiram na base atleticana e foram porcarmente aproveitados. E não era porque não tinham talento. Ao contrário. O primeiro o Atlético vendeu pela primeira proposta que recebeu. O segundo, o clube não cuidou e não blindou. Se perdeu e a carreira se esvaziou.
Lembra de Reinaldo Rosa, o Reinaldo Segundo? Foi titular absoluto e artilheiro de todas as categorias de base do Brasil do sub 23 à seleção olímpica. Sabe quem era seu eterno reserva? Um tal de Ronaldo, conhecido como fenômeno.
E qual foi o futuro dos dois? E por que o ex-cruzeirense se tornou o tal fenômeno e o ex-atleticano se perdeu?
O que o rival fez de certo e o Atlético de errado?
Obrigado e saudações atleticanas.
Bom dia se galo não aprender a negociar e valorizar os atletas nunca vai equacionar a divida.E essa contra partida da prefeitura que vai custar mais de 150 milhões para galo fazer o estádio,da parte do meio ambiente e perfeitamente compreensível se exigir mas com tantos benefícios que essa arena vai trazer para cidade de Bh e ainda vai fazer obras que seriam de responsabilidade do municipio? Esse Kallil so olha próprio umbigo,so quer se promover na politica as custas do galo.
Prezado! Um pergunta honesta aos "inteligência" q morcegam ali no nº 1516 em Lourdes:
> Tem uma cabeça pensante entre eles q analisa estrategicamente o calendário da temporada minuciosamente antes de tomar decisões sejam elas quais forem?
Caso se concretize esta transferencia do Alonso e forem trazer outro defensor q ñ atue no país_ ou q já atuou em ambas as competições_ , o dito cujo só poderá jogar a partir de agosto e qdo isto ocorrer DUAS competições já estarão na fase mais aguda em termos da sequência do Clube em ambas.
4ª de final na LA e 8ª final na CB com o Br_ q ñ ganhamos á ½ século_ tbm em andamento. Eu em minha infinita desobediência em entender o q passa na cabeça desses caras, fico de queixo caído com tanta "inteligência" junta no mesmo tempo e espaço . É impressionante como palavras bonitas são atiradas ao vento com nenhuma análise das consequências q elas trazem,ou não. Impressionante!
Qto ao aproveitamento dos garotos da base,já desisti de vê-los sendo aproveitados no @Atletico, pelo simples fato de os mesmos "inteligência" não acreditarem neles,e,mais uma vez as palavras atiradas ao vento induzem a isto. Como acreditar? Eu não acredito em ninguém com mais de trinta dinheiros e muito menos em "inteligência" q não acredita naquilo q fala. Com esse carrossel de velhas novidades impregnado no GALO,a fila não anda, irmão!
Saudações Atleticanas
#FORÇAFELIPE
Bom dia!
Max! Max!
Nota 10 pra ti nessas letras!
Algumas considerações:
Alonso não é o xerifão que pensávamos que fosse. Muito fraco por sinal.
Outra coisa, Jemerson, o ultimo bom produto da base, entrou no time por pura necessidade, não por uma oportunidade que estavam dando a um garoto da base.
Aí fica a pergunta, nossa base não revela porque não tem ninguém que presta lá ou porque nem diretoria nem treinador estão interessados em dar oportunidade pra mulecada, porque tem intere$$es escusos em contratações de merdalhões que só oneram os cofres do clube e enchem os bolsos da orcrim!?
Bom dia, todos! Já disse aqui uma vez e repito, Perdi as esperanças com a base do Galo. Por isso acho que deveríamos simplesmente acabar com ela. Vamos formar dois times, o principal com 30 jogadores e um de transição composto por jogadores entre 16 e 22 anos contratados junto a outros clubes do Brasil e da América do Sul. Vai sair muito mais barato.
Luís Cláudio, bom dia.
Por que acabar com qualquer projeto é melhor do que organizá-lo, torná-lo eficiente e bem geri-lo?
Saudações atleticanas.
Bom dia. Eu já vou por outro lado, vários jogadores da base tiveram oportunidades...tem garoto ai completando 20 a 30 jogos pelo profissional...eeee...nada (muito fracos, sem recurso). Jogador com 19, 20 anos já tem que entrar e jogar bola, foi a época que jogador de 19, 20 anos era garoto, tem que mostrar futebol. Entrar e agarrar a oportunidade. Atacante ai com mais de 20 oportunidades...sem gol. Agora também sou contra contratar jogador meia boca (vieram muitos) e tirar o espaço da base. Contratação tem que ser pontual e pra jogar e resolver um problema, não para inchar elenco.
Saudações.
JORGE CHAGAS ,
jogador de 19/20 anos noutras épocas já era
considerado veterano ...
Hoje , com 22/23 , são "promessas" .