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Nem sempre querer é poder

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

Dizem que a vida imita a arte. Ou seria o contrário? A arte, transcendente em sua essência, na verdade e, por sua vez, escancara uma realidade que choca e que muitas vezes não é vista, seja porque não se quer vê-la, seja porque não se consegue vê-la em sua crua verdade sem que se seja provocado e inquietado. E, a função da arte não é outra, a não ser aquela de provocar, inquietar e transcender. O artista é exatamente este agente dos deuses que, com a sua obra, provoca, inquieta, transcende o óbvio e o superficial, permitindo a quem consome ou aprecie a sua arte, ver a essência nua e crua da vida, das relações e das idiossincrasias humanas.

Para muitos é um transgressor. E o artista da bola não é diferente. O que o pintor faz com o pincel, o ator com a palavra e a interpretação, o cantor com voz, o musico com o seu instrumento, o escultor com o cinzel e a pedra sabão, o craque de futebol faz com a bola.

Nestes tempos pandêmicos, onde o ódio e a intolerância florescem como ervas daminhas, a violência é normalizada, as mortes são banalizadas, as fakenews se multiplicam e envenenam corações e espíritos, os ambientes pesam e as cobranças se tornam cada vez mais impiedosas e massacrantes, muitos artistas se ressentem e sofrem. E, sua obra, não por acaso, transpira esse sofrimento. A ultimas atuações sofridas e sofríveis do Atlético, em particular diante do Boca e do Bahia, não obstante os resultados finais desses confrontos terem sido positivos, mostram que é assim também no futebol.

Sem tirar os méritos dos adversários que apenas cumpriram o seu papel, cada qual dentro de suas possibilidades, tradições e propostas, buscando jogar no erro do Atlético, explorar a má fase e a cabeça muito ruim de vários jogadores atleticanos e impor dificuldades ao Glorioso, é preciso dizer que urge ao Galo trabalhar o emocional e o mental dos seus atletas e, também, de seu melancólico e depressivo treinador, que vem influenciando negativamente o time, vez que só consegue alimentar o baixo astral que está engolindo o grupo. 

O sofrimento que transparece nos semblantes dos jogadores atleticanos não só está comprometendo o desempenho coletivo e tático do time, como responde significativamente pela fraca performance técnica e individual de vários deles e faz com que a equipe atleticana venha jogando quase sempre com o farol baixo e de forma perigosamente tensa.

Os jogadores atleticanos estão entrando em campo parecendo carregar o mundo nas costas e, mais que respeitando os adversários, os supervalorizando em excesso. Ou seja, se todo e qualquer adversário já busca naturalmente trazer dificuldades para o time atleticano, os atletas alvinegros, por sua vez, as maximizam, pois parecem estar continuamente se digladiando com fantasmas e demônios invisíveis para nós, mas cada vez mais vivos e assediadores no seu imaginário. Muitas das contusões que vêm afastando alguns jogadores são consequências desse jeito tenso de jogar. Gastar com apoio psicológico especializado em grupo esportivo é investimento que não pode e nem deve ser desprezado pelo clube.

Este fenômeno, tal e qual um vírus contagioso, tem se registrado também nas divisões de base do Atlético. Tanto o Sub 17, quanto o Sub 20, têm sido bastante irregulares. Ora letárgicos, ora sem nenhuma energia, os Galinhos vêm alternando bons e maus momentos. Entre uma e cada vez mais rara boa apresentação, os meninos da base atleticana, a exemplo do time profissional, ainda conseguem amealhar algum bom resultado, mesmo sendo, por vezes, um tanto injusto e mentiroso. A garotada também vem mostrando que a sua autoestima e a sua confiança estão perigosamente em baixa. Enfim, qualquer adversário hoje se impõe a qualquer time do Atlético, independentemente de categoria, idade, experiência e talento.

O Atlético precisa trabalhar o emocional de seus jogadores e dos treinadores, em todos os níveis e divisões. É algo que precisa ser feito com urgência e muito cuidado. Não há como produzir um bom jogo tática e tecnicamente e nem render individualmente em nível de excelência, com as cabeças de jogadores e treinadores tão ruins.

A superatleta norte-americana Simone Biles, ao desistir de competir na final por equipes da ginástica em Tóquio, após cometer um erro no salto, deu ao mundo uma lição inestimável e que reflete estes conturbados tempos atuais. Biles, após a desistência, defendeu a necessidade de cuidar de sua saúde mental: “Há vida além da ginástica”, declarou enfaticamente a estrela da ginastica artística. A americana fez uma aterrissagem conturbada no salto, extremamente fora de seus padrões, o que, para uma atleta do seu nível, é bastante perturbador e, principalmente, revelador. 

A ginasta, que até então tinha competido em um único aparelho, disse, em entrevista coletiva, que desistiu porque não queria arriscar a chance de novas medalhas para o time americano. “Eu senti que seria melhor que eu me afastasse… Eu não queria arriscar uma medalha do time, porque elas trabalharam duro demais para eu estragar tudo”. Ao contrário do que foi especulado, Biles confirmou que não sentiu nenhuma lesão e que sua decisão foi por conta de questões mentais.

“Preciso me concentrar no meu bem-estar, há vida além da ginástica. Infelizmente aconteceu nesse palco. Esses Jogos Olímpicos têm sido muito estressantes… Uma longa semana, um longo ciclo olímpico e um longo ano. Eu acho que estamos todos muito estressados. Nós deveríamos estar nos divertindo e esse não é o caso. Eu nunca me senti assim antes”, enfatizou a atleta. Biles ainda ressaltou que passou o dia todo incomodada e chegou a ficar tremendo enquanto esperava pelo horário da competição.

Enquanto o mundo exalta a coragem da superatleta norte-americana em confessar publicamente o seu inferno astral e mental, fico imaginando qual seria a reação da massa atleticana se um dos jogadores alvinegros fizesse o mesmo. No mínimo, seria taxado de covarde, frouxo, fraco, maricas e a sua saída do clube seria exigida com toda a ferocidade.

Curiosamente, em uma rara e, também elogiável entrevista coletiva, concedida entre estes dois últimos jogos contra o Bahia, o meia Nathan, ao ser perguntado sobre as oscilações do time atleticano e porque a equipe alvinegra tem entrado em campo tão letárgica e sem um tom de competitividade minimamente aceitável e necessário para se impor ao adversário, independentemente de quem este seja, respondeu com todas as letras: “é uma questão de postura. O time está entrando em campo com uma postura inadequada. Falta atitude”.

O diagnóstico do meia atleticano só não é perfeito, porque faltou ele dizer o porquê disso tudo, assim como falta aos dirigentes do clube trabalhar e se aprofundar nesta questão e em obter as respostas às seguintes perguntas:

Por que está faltando atitude ao time atleticano que, em consequência, acaba, quase sempre, por se nivelar a qualquer adversário, independentemente do potencial, da qualidade, da tradição e da proposta de jogo deste? Por que jogadores como Alonso e Savarino, se perderam mais de uma vez em jogadas triviais e não conseguiram sequer dominar a bola praticamente sozinhos, saindo com ela de forma bisonha pela lateral, como aconteceu neste jogo do Galo contra o Tricolaço baiano pela Copa do Brasil?

Por que Nacho Fernandes, sempre que focalizado em close pela televisão, exibia um insuportável sofrimento e parecia discutir com seres invisíveis? No lance que antecedeu o gol visceral de Hulk, Nacho teria escorregado tão somente porque o gramado estava molhado e em péssimo estado, ou também porque o craque parece estar carregando uma tonelada de problemas nas costas? Por que o time vem errando tantos passes? Por que tem jogos que o time atleticano não ganha uma segunda bola sequer, seja em rebotes ofensivos, seja em rebotes defensivos?

Por que o time atleticano, apesar de inegavelmente transparecer muito querer vencer, tem tantas dificuldades para alcançar as vitórias e, principalmente, para jogar leve, fluido, dinâmico, energicamente pujante e impositivo? Por que o Atlético é hoje um exemplo clássico de que nem sempre querer é poder?

Até que ponto o péssimo gramado do Mineirão que deveria estar sendo poupado, pode e deve se apontado como fator decisivo do futebol ruim do Atlético? E até que ponto as ausências de jogadores como Keno e Marrony que naturalmente dão profundidade pelo lado esquerdo do time quando estão em campo, também podem ser apontadas como fatores que justificam significativamente as atuações polêmicas e contestadas do time atleticano?

Até que ponto as ausências forçadas de jogadores que não têm substitutos no elenco com características similares e que possam permitir ao treinador manter integralmente o esquema de jogo que vinha dando certo e se solidificando, vem contribuindo para potencializar os problemas do Atlético e conspirar para que o emocional do grupo venha se conturbando temerariamente?

E por que não se vê mais nos olhos dos jogadores do Atlético aquela alegria de jogar de outros tempos? Por que está tão distante deste time atual aquela capacidade de se divertir que R10 defendia e exibia quando vestiu e honrou o manto sagrado? Ora, se não é mais divertido e leve, só pode ser sofrido, não é mesmo?

Enfim, porque o time atleticano tem tanto medo de ser feliz?

Blogueiro

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  • Em um texto tão melancólico e pessimista, só " salvaram" as ervas daminhas!!! E esse comentário é de alguém que com quase 66 anos evita um otimismo exagerado e , também, acha que o time deve apresentar um melhor padrão de jogo, sem ficar só dependendo de 2 ou 3 jogadores!!Sinceramente, tomei um susto à medida que lia o texto... Fiquei pensando que no final leria : tudo que você leu não é sério, mas é mais uma pegadinha do Malandro!!!

  • Boa tarde Max!!!! Os fantásticos pontos alcançados neste mês de julho mesmo que de forma aleatória em "vários" jogos, indubitavelmente insere uma empolgação e ilusão profunda a apaixonada massa.
    Estou imensamente feliz pela pontuação e muito insatisfeito com a performance em campo, responsabilidade total do treinador,....como todos do eixo de fora afirmam, coletivamente estamos muito mal, a "Hulk dependência" é tão absurdamente visível que deveria envergonhar este treinador.
    Enfim, não dá pra insistir com um público que dá audiência pra "turma do Bate Bola",..... só caípiras populistas aliados"!!!

  • Cuca conquistou o titulo mais importante do Galo, chegou na final da Libertadores de 2020 com o Santos, é um dos melhores tecnicos do Brasil. Na presente data 30/07/2021 possui o melhor aproveitamento da carreira como treinador, acima de 70 por cento. Além de ter muito conhecimento de futebol, demostra ter sabedoria para coversar com os jogadores, sabe motivar e aperfeiçoar as qualidades dos jogadores.
    A demostração de fé em campo passa otimismo e boas energias aos jogadores e a torcedores.
    Gostaria que a diretoria tivesse trago Roger Guedes, para maior opção ao treinador.

  • No momento, estou é curtindo demais essa faze de vitórias, e futebol é isso momento.
    E no momento no mês de Julho terminamos invictos com 7 vitórias 2 empates e a classificação na Libertas na bagagem, em cima do todo poderoso Boca Juniores...
    Espero levantar pelo menos um título esse ano, e qualquer um dos 3 em disputa é gigante e estamos vivos em todos....
    No momento não tenho do que reclamar é só comemorar e zuar cruzeirense kkkkkkk
    Saudaçoes

  • Então ferrou! Se os.jogadores estão
    tristes, pressionados, imagina quando a torcida for aos jogos e cobrar resultados? Os jogadores vão desmanchar!

  • Boa tarde Max e amiGalos!
    Parafraseando o Rolando Lero ( personagem muitíssimo bem interpretado pelo Rogério Cardoso)
    O Nathan??!! O Natanzinho disse isso??!!
    Quem diria!!!

  • Fiquei com uma dúvida, será que o baixo astral está mesmo engolindo o grupo? Ou o baixo astral é justamente do blogueiro que escreve nesse espaço? Não sei a opinião de voces, mas para mim a resposta é bem clara.

    • Você está absolutamente certo. Mais uma vez, infelicidade total no texto.
      Parece até torcer contra.
      Se não puder ajudar, por favor não atrapalhe. De “torcedor” assim o Galo não precisa.
      Faz parte da minoria, com certeza. O atleticano de verdade não é e nunca foi assim!

  • Prezados Atleticanos,

    fiquei estupefato com essa crônica! Nunca li algo tão impertinente. Tudo isso para forçar áurea heroica para a atleta americana que não aguentou a pressão? E mais, o que o Galo tem a ver com os problemas mentais da citada atleta? Essa é a filosofia do coitadismo! E em relação ao Cuca? Como alguém pode ser tão leviano em "identificar", à distância, um traço da personalidade do treinador e fundamentar que isso compromete todo o trabalho que está sendo feito e dando resultados? Todos são livres para cornetar, é fato, mas esse texto é um exercício hercúleo para retirar os méritos do treinador. E olha que isso vem depois de 9 partidas invictos, sendo 7 vitórias, classificação para as quartas de final Libertadores, segundo lugar no brasileiro e bem encaminhada a classificação para Copa do Brasil. As belas palavras escolhidas não tiveram o condão de esconder a fragilidade dos argumentos utilizados no texto, tampouco a forçosa tentativa de utilizar-se do acontecido com a atleta americana para te atacar desarroadamente o nosso atual treinador. Lamentável!!!

    • Vital,

      Respondi a outro seu comentário para, dentre outras coisas, dizer que, ao contrário do que vc defendeu, nem todos os comentários foram respeitosos. E me chamar de leviano é profundamente desrespeitoso e contrasta com o tom de lisura com o qual sempre tratei os meus leitores.

      Repito que concordar e discordar faz parte. Gostar ou não gostar também. Mas, alguns ataques vão muito além disso.

      O que vc inferiu de minha citação sobre a superatleta norte-americana é apenas uma ilação sua.

      O que aconteceu com Simone Biles e o teor de muitos comentários corroboram o que escrevi no artigo: “nestes tempos pandêmicos, onde o ódio e a intolerância florescem como ervas daminhas, a violência é normalizada, as mortes são banalizadas, as fakenews se multiplicam e envenenam corações e espíritos, os ambientes pesam e as cobranças se tornam cada vez mais impiedosas e massacrantes”, o estresse é o fenômeno do momento e as reações às opiniões são cada vez mais pesadas.

      • Oi Max, primeiramente obrigado pelo tempo despendido para a leitura do meu comentário e resposta. Inicialmente, peço desculpas se no texto pareceu que lhe chamei de leviano, nunca foi minha intenção. Leviano que usei foi no sentido de achar insensato o comentário dos problemas psicológicos ou psiquiátricos supostamente imputados ao Cuca. Foi no sentido que, à distância, chamar Cuca de melancólico, depressivo e que influencia negativamente o time. Não o conheço, a não ser pelas crônicas neste espaço, para formar qualquer juízo sobre você. Então, mais uma vez me desculpe se você entendeu como um ataque à sua pessoa, minha intenção era contrapor o comentário que aqui destaquei. Por fim, vejo incoerência em aplaudir quem desiste, no caso da americana, e desmerecer quem luta, no caso Cuca e seu elenco. Independente do resultado, acredito que a luta deva ser bem mais valorizada que a desistência. Isso sem nenhuma crítica à atitude da atleta que teve os seus motivos. Grande abraço. Obrigado pela resposta e espero ter esclarecido o mal entendido.

  • Bom dia, Max e Canto do Galo!!!

    Caro Max, permita-me discordar de você, hoje!!!

    E qual problema nisso?

    Nenhum!!!

    Afinal, tenho cá comigo que nenhum atleticano concorda um com outro e graças a Deus por isso!!!

    Você até citou a ginasta americana para tentar explicar que o mau desempenho do time atleticano teria a ver com problemas existenciais!!!

    Veja o que você escreveu, caro Max:

    "(...) É preciso dizer que urge ao Galo trabalhar o emocional e o mental dos seus atletas e, também, de seu melancólico e depressivo treinador, que vem influenciando negativamente o time, vez que só consegue alimentar o baixo astral que está engolindo o grupo."...

    "(...) Este fenômeno, tal e qual um vírus contagioso, tem se registrado também nas divisões de base do Atlético. Tanto o Sub 17, quanto o Sub 20…"...

    O quêêêê?

    Ô Lôco!!!

    Quer dizer que o motivo do desempenho ruim do Atlético é o Cucaaaaaa?

    Quer dizer que a melancolia do Cuca estaria contaminando todo o Time, todo o Atlético, inclusive a Base, o Time das Vingadoras, a Massa, a RMBH, Minas Gerais, o Brasil, a Argentina, o Japão, a OMS e até a Simone Biles, a ginasta americana?

    Será que a ginasta é atleticana?

    Só pode!!!

    Será que ela, antes de sua participação na Olimpíada, assistiu o Galo e o Boca e caiu em deprê por aquele jogo de 180 minutos?

    Pelo que você escreveu, sim!!!

    Então, vamos mandar um Manto da Massa para Simone Biles para que, com isso, ela possa exorcizar os demônios que aflige a sua alma dela e quem sabe trazer para a Cidade do Galo a medalha de ouro para ser colocada na Sala de Troféus em Lourdes.

    Absurdo isso?

    Talvez não, eis que no Atletismo, como em corridas da São Silvestre, por exemplo, o Atlético já subiu ao podium com o João da Mata e até quenianos, todos vestidos com o Manto da Massa para a nossa alegria...

    Sobre o motivo do mau desempenho do Galo ser atribuído ao Cuca, penso que você se deixou contaminar pelo comentário do Mauro Cezar (ESPN, SBT, UOL etc.) que também atribuiu, única e exclusivamente, ao Cuca, o péssimo futebol do Atlético.

    Será mesmo só o Cuca?

    Será que a Massa realmente está triste?

    Não comprou a Massa, uma semana atrás, mais de 130 mil Mantos?

    A Galoucura não teria mandado um pelotão-patrulha flagrar e esculachar jogadores baladeiros na night e no "bem-bão"?

    A Diretoria não puniu um jogador dia desses por participação em festa aglomerada ao som do melhor pagode?

    Onde estaria a tristeza no Atlético?

    Não consigo ver tristeza e melancolia no Atlético...

    O que existe é atleticano chato, palpiteiro, corneteiro e baladeiro!!!

    Já atleticano triste, isso eu nunca vi.

    Será que a Xuxa, a mãe do Sascha, que já viu duendes, já viu um atleticano triste?

    Tenho certeza que duendes ela já viu, mas atleticano triste, isso não, isso ela nunca viu!!!

    Imagina, Max, se eu procurasse um psicanalista por causa de uma tristeza que me aparecesse na vida para buscar equilibrar o meu emocional.

    E imagina se eu dissesse para o psicoterapeuta que a causa da minha tristeza é o Cuca e o Atlético.

    O que você acha que ele me diria:

    Talvez dissesse:

    Por que você não faz como eu e torce para o Cabuloso!!!

    DEUS me livre, Max!!!

    Viva o Galoooo, Max!!!

    Seremos Campeões, Max!!!

    Eu Acredito, Max!!!

    • Caro Ernest, boa tarde.

      Obrigado pela provocação. E não é que vc abusou das ilações? Pobre do Cuca se for o responsável pela desgraça que acontece no mundo todo. Longe de mim tentar debitar este fardo a ele. Mas, conforme escrevi, ele influencia sim. Para o bem e para o mal. Na época de Sampaoli os treinadores da base impunham às suas equipes o mesmo estilo, o mesmo padrão e o mesmo tônus do time do argentino. Era a busca do DNA alvinegro, lembra?

      Agora, os times da base parecem cópias escarradas do time de Cuca, também para o bem e para o mal.

      Falei de sentimento é isto é sempre polêmico. E, embora não tenha falado em campanha especificamente, lembro que, se nada for feito em relação às cabeças dos jogadores e dos treinadores (não é só Cuca não), o Atlético em algum momento vai tropeçar e sem volta.

      Escrevi no artigo e repito: o Atlético precisa trabalhar o emocional de seus jogadores e dos treinadores, em todos os níveis e divisões. É algo que precisa ser feito com urgência e muito cuidado. Não há como produzir um bom jogo tática e tecnicamente e nem render individualmente em nível de excelência, com as cabeças de jogadores e treinadores tão ruins.

      Vc ou algum dos amigos aqui da Confraria do Canto do Galo acha mesmo que o time do Atlético está praticando um futebol leve, vistoso, fluido é suficientemente bom para não gerar nenhuma preocupação?

      Saudações alvinegras.

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