Meu amigo Edmar Damasceno disse num dos grupos de whatsapp que troco ideias sobre o Galo que, assim como todo mundo sabe onde estava no dia 11 de setembro de 2001, todo atleticano se lembra de onde estava no dia 30 de maio de 2013 — mais precisamente, no momento em que Riascos foi para a bola e o, de bico, Victor isolou…
É verdade. Desde aquela noite, lá se vão sete anos e nove meses, ouço atleticanos descrevendo em detalhes a reação que tiveram diante da defesa que manteve o Galo vivo na briga pela taça da Libertadores. Eu mesmo me lembro do estado de catatonia que me levou a ficar imóvel diante do pênalti para, depois da defesa, explodir numa euforia incontrolável. Quase dois meses depois, eu estava no Mineirão, ao lado de meus amigos Jorge Guimarães e Jadson Campos, na final contra o Olímpia, do Paraguai. E vi o mesmo pé esquerdo defender a primeira cobrança dos adversários e consolidar a conquista!
Essas cenas, e algumas outras defesas espetaculares, voltaram à minha cabeça na noite de domingo passado, quando Victor (que, na minha opinião, defende com Renato, do time de 1971, a condição de maior e mais importante goleiro do Galo em todos os tempos) pendurou as luvas e as chuteiras e saiu de campo para entrar definitivamente na história. No final da partida, recebeu do clube e dos colegas uma homenagem emocionante, justa, porém acanhada diante da grandeza de sua obra.
Quando essa pandemia passar, quando a torcida recuperar o direito de se aglomerar sem por em risco a vida de ninguém, outra homenagem deve ser feita. Para ele e para todos os heróis que participaram daquela que, ao lado do Brasileirão de 1971, é a maior conquista da história do Atlético. A grandeza e a dignidade desse goleiro que, pelo que disseram os colegas, sempre foi um agregador dentro do grupo, são superlativas. E é justamente por isso que a despedida de Victor, como o símbolo maior de uma era que ficou para trás, deve ser lembrada não como o fim, mas como o início de um novo ciclo na vida do Atlético.
Sim. Nos últimos dias o clube tem dado alguns sinais — alguns mais eloquentes e outros mais discretos — de que está dando passos importante em direção ao futuro. E o melhor: está fazendo isso sem romper com o próprio passado. Ninguém jamais falou em “Novo Atlético” — como fazem outros clubes ao se darem conta que o passado, que julgavam glorioso,, foi construído sobre um alicerce que era de barro e se quebrou.
A história do Galo, com todos os seus erros e acertos, é uma só e começou a ser escrita no dia 25 de março de 1908 — quando 22 estudantes se reuniram no coreto do Parque Municipal para fundar um clube de futebol. A imagem que me vem à cabeça, quando falo em futuro, não é de um rompimento, mas de continuidade. É como se o clube estivesse numa prova de revezamento em que um dos atletas, no devido momento, passa o bastão para outro, que dará continuidade à jornada.
A despedida de Victor, por tudo o que ele fez pelo Galo e pela massa, foi, sem dúvida, o marco mais visível dessa mudança: os personagens, por mais importantes que sejam, devem ser medidos pelo seu legado. Uma outra despedida, um pouco mais discreta, merece ser mencionada — também com o registro de gratidão pelo dever cumprido.
Na quarta-feira passada, dia 24 de fevereiro, depois de 53 anos de serviço, Francisco Antônio da Silveira, o Chiquinho, deu por encerrada sua jornada no Clube Atlético Mineiro. Faça as contas: em pouco menos da metade de seus 113 anos de história (que se completarão no próximo dia 25), o Galo contou com a competência e com a dedicação de Chiquinho.
A maior parte desse tempo foi vivido no Departamento Técnico. Chiquinho era o responsável pelo acompanhamento dos contratos dos jogadores, pelos registros juntos às federações, pelo controle dos cartões levados pelos jogadores, pelo cumprimento dos regulamentos das competições, enfim… Por toda aquela encrenca burocrática que, se não receber o tratamento adequado, pode deixar o clube em situação difícil. Ele é uma das centenas de funcionários que estiveram no Galo nos momentos mais gloriosos e também mais difíceis de sua história.
Prometi a meu amigo Edmar Campos registrar num texto a trajetória de funcionários que fazem ou fizeram parte da vida do clube e pretendo voltar ao tema sempre que possível. São pessoas que, dentro de suas atribuições, ajudaram a transformar o Atlético na potência que é. Chiquinho, por exemplo, aprendeu a fazer o trabalho sob a orientação de seu antecessor, Fernando Alves. A contabilidade do clube, durante mais de quarenta anos, esteve a cargo do competente Antônio Evangelista da Silva — testemunha ocular do momento em que Telê Santana estacionou seu Gordini, atravessou a avenida Olegário Maciel e entrou pela primeira vez na sede do Atlético, de onde saiu já com o contrato assinado para dirigir o time.
Há muitos outros para mencionar — que, com maior ou menor proximidade dos jogadores, tiveram e ainda têm participação nessa história. Quem foi alguma vez à sede do Atlético certamente passou por Milton Gonçalves Silva, responsável pela portaria desde que o edifício foi inaugurado, nos anos 1960. Isolado em sua casa desde o ano passado, por causa da pandemia de coronavírus, Milton, que fará 83 anos no próximo mês de abril, sempre foi um homem discreto. Por sua frente, porém passaram todos os personagens que ajudaram a construir a grandeza atleticana na era moderna.
Se menciono esses personagens no mesmo texto em que agradeço a tudo o que Victor fez pelo Galo, com certeza, não é por acaso. A intenção é mostrar que um clube vitorioso não é formado apenas por atletas e cartolas. Para ser sólido ele precisa contar, também, com um corpo permanente de funcionários que estabeleça a linha de continuidade necessária para se construir uma história vencedora.
O que tudo isso tem a ver com a corrida de revezamentos que mencionei? Tudo. Os novos tempos, talvez, exijam dos funcionários que estão recebendo neste momento o bastão das responsabilidades estratégicas, algumas habilidades que os antigos talvez não tivessem. Esses, no entanto, têm algumas qualidades que os novos (no Atlético ou em qualquer outra organização) nada perderiam se desenvolvessem. Uma delas é a dedicação. Outra, a fidelidade. Uma terceira é o comprometimento com o resultado. Ainda que não calcem chuteiras nem entrem em campo para marcar gols, há dezenas de pessoas que, embora talvez nunca venham a ter seus nomes gritados pelas arquibancadas, também são heróis atleticanos. E merecem o reconhecimento e a admiração da massa.
Conforme havia sinalizado, agora é o momento de o blogueiro também dar um tempo e…
Essa frase foi de um amiGalo, muito bem informado sobre as questões internas do nosso…
Dentro do propósito deste espaço, considerando ainda o desafio e nomes mencionados quando da postagem…
Ao que minha memória registra e sem pesquisar, nunca antes desde que a série A…
Ontem o blogüeiro havia anunciado a intenção de ter o domingo de folga, mas o…
Depois de um ano que nada prometia, a mudança do comando técnico deu animo ao…
View Comments
Aí Ricardo! O texto do dia 23/02 p.p. está devidamente arquivado? Ao q tudo indica teremos a versão Emerson Leão_ 2.1_ 14 anos depois, pois,esses caras de 2005 continuam sendo os mesmos junins de outrora...pqp!!!!
Saudações Atleticanas
O Boca tá querendo o Savarino. Puxa! Leva!!!!
O Cuca vem aí, que não seja mais um desequilibrado emocionalmente, que seja menos supersticioso...a não ser em relação a camisa branca. Que ele se lembre que foi com ela o fiasco no mundial. Que ele pare de pular fora na hora do vamo vê, como fez com o Galo e agora com o Santos. E dê logo um jeito de limpar aquela mancha horrível na nossa história em relação ao time da B. Reparando essas coisas, é muito bem vindo o nosso campeão da Libertadores.
Caro Domingos, o Galo não tem apenas 4 títulos. Isso é papo de Maria e daquele jornalista carioca flamenguista mala sem alça.
O Glorioso Clube Atlético Mineiro possui:
- 45 títulos estaduais (hegemonia implacável)
- 2 Copa Conmebol (importantíssimas conquistas)
- Brasileiro
- Copa do Brasil
- Recopa
- Libertadores
E ainda diversos torneios internacionais que, apesar de não oficiais, são relevantes (Copa Centenário, Ramon de Carranza, Torneio de Amsterdam, Florida Cup, dentre outros disputados em excursões mundo afora).
E este ano certamente iremos ampliar a sala de troféus!
Saudações alvinegras
Caros,
O q será q a camarilha 2005 tá aprontando AQUI E AGORA para fortalecer NOSSO PLANTEL, hein?
A chegada do GRANDE CUCA é alvissareira - Deus queira q ele ñ chegue perguntando pela porta do fundo, saltitante...será q tem ainda o ideal de uma dessas china, arábia ou frança da vida (levando NOSSO ÍDOLO Tardeli, os 2 em busca daquela INDEPENDÊNCIA cantada em prosa e verso do Iapoque ao Chuí na cabeça do povo) -
CUCA é uma boa, é uma tacada de mestre da nova CARTOLAGEM, q de NOVA num tem PORRA NENHUMA - Haverá conflitos de entre QUANTIDADE E QUALIDADE! Isso aconteceu na época do saudoso MALUF!!!
...pessoal hj à frente do NOSSO GALO ñ pode esquecer onde estavam no VERÃO de 2005!...né? Oh! PATOTA ATOA, sem vergonhas, viu! Como se nada tivesse acontecido LÁ ou acontecendo AGORA!
O QUE PASSOU PASSANO e dexano FUNDA marcas entranhada na história ALVINEGRA! Haja PANO!! Quero ver qnd será o GRANDE DIA de homenagear a turma de 2005? Q o PRESENTE ANO de mil novecentos e vinte e um do Nosso Sr seja o da VIRADA e de homenageá-los! VIVA!
O ELOGIO da RIQUEZA pela RIQUEZA! Q fedor! Será q tão mexeno com AÇOUGUE por Aqui?! Ui!!! Crüzës! Esperrela isso prá lá! Deus nos livre e passa o pano...o pano, ñ! Passa o rodo!!! Passa logo o TRATOR! Viva os ENGENHEIROS e OS ASTRONAUTA e os Meninins1908!
VIVA MECENAS E MENININS! É um começo de acerto! O outro é do CUCA ao ELETRO!? Tem q saber fazer o negócio...Cuca né o Eletro, ñ! Se jgar 200 pilas na mão do CUCA ?...dá certo isso? E se ele indicar MESSI, no litigioso em crise Barcelona? Como fica? Quebra a banca? Vai a outra metade?
No embalo SANTO: Será q vai ter HOMENAGEM saltitante ao ELETRO por nos ter mudado de PATAMAR? Viva o NOVO PATAMAR! Olê olá o Novo Patamar vem ai e o bicho vai pegá!!!
Outra pendência tem a ver justamente com VITOR! Vcs acham correto o q tá acontecendo? Pq n HOMENAGEIA logo de uma vez por todas com as honras e pompas de praxe, Galo de Prata e etc estátuas, tatuagens e mais etc...pq ñ homenageiam adiantado o EVERSON, a esposa, as VIÚVAS e familia toda..ó, adianta IDOLATRIA do QUIABEIRO!! Rapaziada, moçada & afins: PACIÊNCIA prá que? É burrice pagar prá ver GOLEIRO jgr com pé, é SUICÍDIO! Sujeito da RAÇA do edson mão de quiabo e do Junin! É difícil assim ENXERGAR os sinais, QUEM tem rapadura e paçoca prá ENTREGAR? NUNCA aprendemos!
E no NOSSO CLUBE um goleiro RAFA sempre foi reserva do lado de lá para ser TB do lado de cá! Tá sob controle? BOM e bonzinho é a mesma coisa? Desculpar os defensores, (num tem DEFESA q aguenta, verdade dita!), fica sérias dificuldades prá entender TIME EM FORMAÇÃO com VITOR aposentano nos deixando nessas DRAGAs aí!
Foi tudo muito bom domingo ! O time da URT valente! Só qnd O anjinho dos Adversários começou trocar totó com o Boneco Carioca, pensei: O Juízão vai desligar a enceradeira ali, num vai dar prá avalIar a máquina da URT! ...Outra coisa: o lateral das MARIAS, tal Dodô > sinto muito, tive um pressentimento terrível com esse jogador...pq a gente quer ver NOSSO GALO reforçado, né? Creio q é isso! E A NOSSA BASE? Vcs tem certeza? É o 1º jg, começando trabalho, desentrosamento com novos companheiros, n choveu, calebe, mariano, bueno, gabriel, tardeli forçando barra prá ficar, sistema de jg lado de lá diferente lado de cá, um ou mais ano q num jogava e tanto etc...Dodó, com todo respeito ao NOVO, ao início, mudança de endereço, é reforço mesmo?
MINEIRO é JG ou é TREINO? Vamos vigiar e o negócio é o seguinte: AME-o ou DEIXE-o, MANÉ!!!
VEM AI O TOMBENSE! É partir prá cima lá in TOMBOS!
Abs!
Nunca consegui nem procurei entender seus textos... Num momento me parecem de um doido, noutro de um mau caráter... E está aí: vc nunca demonstra respeito por ninguém, vou caçar briga completa com vc hj. Te chamo MAU CARÁTER. Com todas as letras maiúsculas, minúsculo idiotizado e malquerente. Ninguém presta. Sou aposentado. Tenho tempo e disposição para querela. Vem quente. Mas antes corrija o ano em que estamos nós, os que dizemos coisa com coisa... E se insistir em falar no Nome do Mestre, escreva Nosso Senhor...
Acho que foi a grandiosidade do texto de hoje, seguida rente por este falatório insano e malévolo que me predispôs de forma incauta ao pandemônio da revolta. O Galupo falou de respeito e amor, coisas que nós temos de sobra pelo nosso Clube. Desculpem-me os demais AmiGalos desde já, e que o blog se entender de bom alvitre bloqueie esta minha intervenção. Não a retiro por mim, apenas sei que o espaço é de exaltação e análise das coisas do Galo e não para bate boca entre pessoas que se dizem de mesmo credo. Porque eu sempre tive cá comigo dúvidas a respeito da Atleticanidade deste sujeito.
Gaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalooooooooooooooooooooooooooo!!!
O cara parece que usa erva estragada. Vale a pena, não. Faça como eu, passe para o próximo comentário sem ler e tentar compreender. Apenas um sujeito de mal com a vida e com ele mesmo. Talvez um psiquiatra pudesse ajudar. Se pudesse xingar aqui, diria que é um (série) B.
Dada a riqueza de nossa história, feita por diversos personagens, cada qual com sua importância, penso que a inauguração da nossa arena poderia uma partida disputada por esses personagens - ex-atletas, ex-funcionários etc., ao invés de amistoso com qualquer outro clube.
Pode parecer jogo beneficente de fim-de-ano, mas será uma forma de reconhecimento dessas figuras importantes para a nossa história em um momento que marcará o clube e que tem tudo para ser um "divisor de águas" em nossa trajetória futura.
Seguindo a linha da postagem....
Naquele dia do jogo contra o Tijuana eu fiz uma "Caridade" a um amigo que preso muito.
Torcedor fervoroso do nosso Galo, de não perder nenhum jogo no Independência da época, estava prestando serviços na empresa onde eu trabalhava em SP, quando estavamos para ir embora, percebi nele a tristeza por ir para o hotel onde já tinha especulado e não passaria o jogo do Atlético, então o convidei para assistirmos juntos na minha casa, foi perfeito, companheiro de muitas cervas geladas e no fim, uma pessoa para comemorarmos juntos aquela defesa e a classificação para as semifinais.
Já que infelizmente só tenho adversário no futebol em casa.
Inesquecível!!!
Bom dia,
Mais uma bela mensagem de carinho e agradecimento ao Victor, assim classifico seu post hoje.
Mas temos que pensar que existem jogadores novos e cheios de expectativas para também chegar lá, nossa vida profissional são paginas que devem ser escritas e viradas, sempre pensando nos demais.
Apesar da torcida dividida, creio que ninguém melhor do que o Cuca para ser nosso treinador neste momento, o respeito dos jogadores, conhecimento e trajetória no clube.
Ser ainda um treinador competente e atualizado.
Julgo que sua escolha e que seu trabalho dure até a inauguração da Arena MRV, será também para ele uma homenagem aos trabalhos prestados no passado, creio que depois de mais uma estabilização financeira na China, ele ficou mais preso ao seu país e perto da família, então creio que procurará estabilidade.
Quanto a sua passagem e saída do Santos, fez o que deu, levou a equipe ao máximo que podia, e saiu porque o clube está afundando e ele não quiz participar disso.
Renato Gaúcho é muito capaz, mas não tem a cara do Galo, os conflitos com a torcida deixaria o ambiente estragado, como aconteceu com o Sampaoli.
Sampaoli pelos pulinhos e contradições, Renato pela soberba e deboche.
Não concordo quando o PAULO ROBERTO menciona que estamos com falta de goleiro, creio justamente no contrário, nunca estivemos tão bem servidos nesta posição, mesmo quando tinhamos o Victor, não tinhamos reserva e muito menos terceiro goleiro, exemplo foi a corrida as presas para contratar o goleiro do Coritiba.
Respeito o pensamento contrário, mas vejo posição mais carente no elenco, como volante e centro avante nato.
Hoje até nosso terceiro goleiro já demonstrou estar apto para assumir até a titularidade.
Gostaria que o Tardelli tivesse seu contrato renovado em moldes atualizados pela situação e desempenho.
Boa terça-feira a todos!
Certamente todos os Atleticanos sabem onde estavam naquela data e alguns deles narrarão aqui as suas histórias. E eu não me furtarei em também fazê-lo, com a devida paciência do Eduardo e demais AmiGalos. Lá vai!!!
Sempre fui supersticioso (eita palavrinha difícil essa, sô!) e, sem nenhum constrangimento, sempre considerei-me pé-frio. E como comprovação de tal fato, estive em todas duzentas semi-finais de brasileirão que perdemos, inclusive aquelas fora de BH. Constatado o fato, afastei-me de todas as decisões que envolviam o Atlético, afinal do contas, se o culpado era eu (e era mesmo!!!), estava pronto para dar a minha colaboração (fundamental, na minha cabeça) para que nosso time se tornasse um campeão. E assim foi, desde o ano 2000 (semi-final contra o São Caetano??).
Chegou a Libertadores/2013 e, depois de longo e tenebroso inverno, disputaríamos a competição. Na fase de classificação acompanhei "in loco" apenas o jogo contra o Arsenal (não o de Londres, bem entendido!), afinal de contas, era uma "vaca atolada". E não é que vencemos???
No primeiro jogo das oitavas, contra o São Paulo, uma obrigação profissional se encarregou de levar-me para o Sul de Minas, livrando o Galão da minha incômoda presença. Vencemos por 4 X 1 comigo longe... coincidência???
Na rodada seguinte, contra o Tijuana, empatamos no México e chegamos confiantes no jogo de volta no Indepa. Levado pela loucura achei que chegara a hora de acabar com a zica (minha e do time juntos, naturalmente) e fui para o estádio. Aquele gol logo no início do jogo destruiu-me a ponto de querer ir embora. O meu sentimento era de que todos olhavam para mim e, intimamente, perguntavam: O que esse babaca veio fazer aqui? Mas a teimosia falou mais alto e eu aguentei o tranco. Empatamos... vocês não podem imaginar o alívio que senti. O jogo se encaminhava para o final, eu virei para a Massa e pensei: Toma, cachorrada, o pé-quente tá aqui!!!
Quando voltei meu olhar para o campo, não pude acreditar... o inacreditável acontecera! Não resisti e nem sei como cheguei à Rua Pitangui, mas o certo é que corri o mais rápido que pude (nem Usain Bolt conseguiria me acompanhar), para ficar o mais longe possível do estádio e não precisar ver (e nem ouvir) a minha sina desgraçada, mais uma vez, levar-nos para o inferno.
Consegui chegar no Rua São Lucas, quando ouvi o Grito da Massa e de alguns que, como eu, já tinham abandonado o barco. O meu pesamento era um só: pé-frio do caralho!!!!
Como moro ali mesmo na Rua Pitangui, cheguei rapidamente em casa. Minha mulher, cruzeirense, não resistiu e, sarcasticamente, vaticinou: Eita, pé-frio, dessa vez você consegui espantar a zica, heim??!!! E eu, secretamente, apenas sorri e gritei Galooooo!!!! Mal sabia ela o que tinha acontecido...
Abraços e desculpem-me pelo "testamento"!
Teobaldo, por via das dúvidas, neste ano você nem liga a TV! Eu já tentei de tudo...! Abs!!
Boa tarde a todos!
Puta merda ,TEOBALDO! Chorei aqui lendo seu "testamento"
Me lembro que naquela noite eu estava vendo o jogo e com o Facebook aberto,depois de desconfiar do ex - maria LEO SILVA,
Escrevi no Facebook: perdemos...
e desliguei a tv,pouco depois minha filha à época com 16 anos estava na casa de um tio dela e postou: VICTOR!!!
Bom dia! Justa homenagem ao Victor, mais justa, ainda, as nossas homenagens aqueles homens e mulheres que anonimamente desempenham papeis importantes no dia a dia do nosso Clube Atlético Mineiro, sem dúvida, todos são essenciais para o seu bom andamento. Em uma máquina todas as peças, as maiores e as menores, devem funcionar em perfeita harmonia sobre pena de prejuízos ao seu funcionamento. Ótima lembrança!
vc ataca diretorias, planejamentos, jogadores, decisões, etc, mas faz de sua coluna diária um pequeno curral, onde somente seus asseclas podem opinar. enviei dezenas de comentários (todos respeitosos) e nunca fui publicado. posso estar cometendo um equívoco ao endereçar a este blogueiro minha decepção, mas cabe a vc e tão somente a vc, tomar conta do que é seu, ou seja, seu blog
Algum equívoco está ocorrendo, e não é do blogueiro, tive o cuidado de verificar nas postagens recusadas. Nenhuma com seu nome e/ou email, portanto sua acusação é improcedente.
Existem sim, postagens recusadas, pelo conteúdo. Ofensivo ou fora de contexto.
Não foi o caso, por exemplo, da queixa apresentada. Ainda que sem fundamento.