Oito vitórias em onze partidas representam 24 pontos num total de 33 disputados. Um aproveitamento de 73%. O desempenho mostra mais do que um belo início de campanha. Quem reparar direito notará que, mais do que isso, pode ser o início de uma nova era. Não é bom cantar vitória antes da hora. O caminho para o Galo se consolidar dentro e fora do campo ainda requer passos importantes. Um deles é o que deixará definitivamente no passado os apertos financeiros que muitas vezes o desviam das glórias merecidas.
A todo instante surgem sinais de um trabalho bem feito. Alguns desses sinais, embora importantes, nem chegam receber o aplauso devido. A implantação do Portal da Transparência, na semana passada, por exemplo, deve ser incluída entre os acertos da administração de Sérgio Sette Câmara. Por mais secundária que pareça, a iniciativa é fundamental.
É um sinal de respeito ao torcedor que, somado a outras providências importantes e discretas, mostram que o Galo está criando, nos bastidores, as condições que farão o momento atual se tornar uma rotina. O que o Galo mostra hoje nos gramados não é resultado do acaso, como dão a entender os “especialistas” que, pegos de surpresa, atribuem tudo o que se vê em campo ao talento do técnico Jorge Sampaoli.
Do jeito que essa gente fala, a impressão que se tem é que o argentino entrou por acaso na vida do Galo. É como se um dia, ele tivesse passado em frente ao CT e resolvido entrar. Gostou e foi ficando… Não, senhores! Sampaoli tem feito um trabalho espetacular. Mas não estaria onde está se o clube não estivesse montando uma estrutura vitoriosa.
O Atlético, não é segredo, conta com o apoio de empresários bem sucedidos, que não têm economizado para transformá-lo numa potência. O mérito desse grupo é inegável. Mas ninguém, por maior que fosse a boa vontade, ousaria construir um edifício monumental se não confiasse no alicerce da obra — e esse alicerce não surgiu do acaso. Ele vem sendo construído desde o dia 25 de março de 1908, quando alguns estudantes se reuniram no Parque Municipal de Belo Horizonte para fundar o Atlético. Mais do que criar um clube de futebol, eles deram o passo inicial de uma história que, pelas décadas seguintes, se tornaria maior do que qualquer um que fizesse parte dela.
A obra que se constrói hoje não deve ser vista, portanto, como mero fruto da generosidade de milionários. Muito menos, como andei lendo em algum lugar, do interesse que Rubens Menin, da MRV, e Ricardo Guimarães, do BMG, teriam em multiplicar suas fortunas às custas do Galo. É de matar de rir! Pelo pouco que conheço de negócios, se a intenção dos dois fosse buscar o lucro, teriam mil caminhos a escolher antes colocar milhões de dólares num clube de futebol.
Menin não estaria bancando a construção do novo estádio nem a contratação de jogadores se não tivesse meios para isso. Guimarães, da mesma forma, não teria sido o principal financiador da Cidade do Galo (um sonho que começou com o ex-presidente Elias Kalil) se isso ameaçasse sua capacidade financeira. Eles não investem no Atlético porque estão atrás de dinheiro. Investem porque são atleticanos.
Se não houver desvios de rota, o Galo logo terá condições de gerar os recursos que financiarão sua grandeza. Esse é a ideia. Eu acredito! Mas, para que esse dia chegue, é fundamental insistir na necessidade de uma gestão profissionalizada, moderna e capaz de fazer o clube se firmar como uma potência digna de honrar o nome de Minas no cenário esportivo mundial.
Isso mesmo, mundial! Isso não é sonho de maluco! A conquista do mundo está no DNA atleticano e a história está aí para mostrar que nada é impossível para um clube que tantas vezes esteve perto de quebrar, mas que sempre conseguiu se reerguer com dignidade. E que sempre teve ousadia e coragem para dar os passos que consolidaram sua grandeza. Um desses passos, por exemplo, foi dado em 1950, com o título de Campeão do Gelo. Por mais que os invejosos queiram diminui-la, devemos nos orgulhar dessa conquista. E muito!
A excursão à Europa, há exatos 70 anos, é a prova de que a grandeza de um clube não se mede por títulos conquistados de mão beijada, muitas vezes com ajuda do apito amigo ou dos acertos por baixo da mesa. O que aconteceu ali foi inédito, heroico e fundamental não só para o Galo, mas para todo o futebol brasileiro.
Devastada após a 2ª Guerra Mundial, a Alemanha pretendia recuperar o tempo perdido nos mais de dez anos em que ficou sob domínio nazista. Isso valia para tudo, inclusive o futebol. Pretendia se preparar para a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, e, se possível, vencê-la — o que acabou acontecendo. Os dirigentes esportivos resolveram, então, convidar times estrangeiros para enfrentar as equipes locais, em partidas amistosas.
Eles atravessaram o Atlântico e assistiram no Brasil a Copa do Mundo de 1950 (em que a seleção brasileira perdeu a final para a do Uruguai por 2 a 1). Depois, viajaram à procura de equipes para mostrar a seu país a evolução do futebol. Pelo que viram em Belo Horizonte, convidaram o Atlético para lhes dar aulas de futebol. Só não esperavam receber aulas magnas.
A excursão coroou o talento de uma geração que tinha, entre outros, o goleiro Olavo Leite Bastos, o Kafunga, José do Monte Furtado Sobrinho (aprendi com meu pai a sempre me referir ao grande Zé do Monte pelo nome completo; em sinal de respeito e gratidão), o zagueiro Afonso Silva e os atacantes Lucas Miranda, Nívio Gabrich, Walter José Pereira (o craque Vavá) e Álvaro Filogônio, o Alvinho. Ubaldo Miranda, titular, não viajou por estar prestando o serviço militar.
O Atlético foi o primeiro (sim, primeiro!) time brasileiro a jogar na Europa na era do futebol profissional. A delegação, composta por 23 pessoas, não tinha massagista nem roupeiro. Eram 19 jogadores, o treinador uruguaio Ricardo Diez, o médico Abdo Arges, o jornalista Domingos Dângelo, chefe da comitiva, e sua esposa Celeste.
Para todas as partidas previstas na jornada foi levado um único jogo de uniformes. Era confeccionado com o mesmo tecido fino utilizado no calor do Brasil e, portanto, inadequado ao frio do final de outono europeu. Os jogadores só não tremiam porque essa história de tremer pode até ficar bem em outro clube, mas aqui é Galo! Para que o time tivesse condições do jogo, apelou-se para recursos pouco usuais no aquecimento: doses de conhaque distribuídas pelo próprio médico da delegação. Em alguns jogos, o doutor Arges ficava atrás do gol de Kafunga com uma bolsa de água quente, que o goleiro de vez em quando segurava para que as mãos não congelassem.
A certa altura Domingos Dângelo mandou providenciar camisas brancas, de lã, que os jogadores passaram a usar sob as alvinegras. Ao todo, foram dez partidas contra equipes da Alemanha, da França, da Áustria e da Bélgica, além da Seleção de Luxemburgo, com seis vitórias acachapantes, dois empates e apenas duas derrotas.
Cada partida fazia crescer o carinho dos alemães pelos desbravadores brasileiros. Eles se encantavam com os dribles, com a aplicação tática e com o amor à camisa demonstrado em campo. Na vitória por 3 a 1 sobre o Schalke 04, na cidade de Gelsenkirchen, houve um lance memorável. O time alemão tinha um centroavante conhecido pela velocidade. Em certo momento, alguém do Schalke 04 lançou da própria intermediária e o velocista disparou rumo à meta defendida por Kafunga.
Dentro da área, Zé do Monte, sozinho, deixou-se cobrir pela bola e, antes de que tocasse no chão, a chutou para o alto. Nessa hora, o centroavante passou a toda velocidade pelo lugar em que esperava encontrar a bola. Só parou dentro da rede. Monte matou no peito e, sob aplausos, foi até o meio do campo armar um novo ataque.
O título de Campeão do Gelo é simbólico e foi consagrado por uma pequena taça recebida por Monte depois da vitória por 2 a 1 contra o Stade Français, no gramado coberto pela neve do Parc des Prince, em Paris. Foi a última daquela excursão e quase terminou em tragédia. O jogador Barbatana (João Lacerda Filho, que se tornaria treinador das divisões de base e do timaço que o Atlético teve entre nos anos 1970) teve uma crise de hipotermia. Só sobreviveu porque o reserva Zezinho (José do Patrocínio Vieira) alertou o médico Abdo Arges, que tomou as providências salvadoras.
No dia 18 de dezembro, quando retornaram a Belo Horizonte, uma multidão de 50 mil pessoas que tomou a Avenida Afonso Pena para aplaudir os Campeões do Gelo — título justo e merecido, conferido pela torcida e pela imprensa. A viagem mostrou aos alemães o talento do futebol brasileiro. E criou laços definitivos entre eles e o Galo.
Décadas depois, a torcida atleticana teve a oportunidade de retribuir o carinho recebido na Alemanha. A massa foi às ruas com as bandeiras alvinegras e soltou fogos para comemorar a conquista do Mundial Interclubes pelo Bayern de Munique, em 1976, e pelo Borussia Dortmund, em 1997. Os dois clubes alemães bateram o mesmo adversário, certo clube vaidoso de BH, mas isso é um detalhe sem qualquer importância.
Consta que ao final da partida em que se sagrou campeão mundial, disputada em Belo Horizonte, o atacante Gerd Müller, do Bayern, se espantou com a quantidade de fogos de artifício. E teria dito ao amigo Franz Beckenbauer: “Ich wusste nicht, dass es in Brasilien so viele Deutsche gib…“ Tradução: “Não sabia que há tantos alemães no Brasil…” Os que faziam a festa não eram alemães. Eram atleticanos que queriam retribuir o carinho recebido na viagem que fez do Galo o único e legítimo Campeão do Gelo.
Vacinado e descrente da mídia do eixo, já disse e repeti – contestado por quem…
Diferente de muitos que sustentaram que seria uma prévia da decisão da Libertadores, encarava e…
Estamos por três semanas para a temporada encerrar. Para o Galo, se conseguir o milagre…
Invertendo a ordem do título, vou primeiro falar sobre a valentia que o Galo precisa…
Eu não vou! E o time vai? Não acredito! A derrota por um gol para…
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Sr Galuppo, parabéns por mais esse brilhante texto.
Não! O Galo não começou “ontem” com o Sampaoli, Menins, Guimarães e cia.
Assim como o meu amigo José Antônio, tomo a liberdade de lhe sugeri uma personagem que, ao meu ver, é a maior responsável por estarmos aqui falando do Glorioso Clube Atlético Mineiro, Dona Alice Neves.
Como eu amo a minha Torcida e uma vez que o senhor é um pesquisador da história Alvinegra, aproveito ainda para tirar algumas dúvidas: se Dona Alice criou uma Torcida Organizada em 1920, por que dizem que a primeira organizada foi a do flamengo fundada em 1942?
E, já me disseram que há fotos dessa Torcida Feminina fundada por Ela, o senhor tem alguma? Adoraria ver...
Um abraço.
Já ia me esquecendo, essa reportagem sobre ela também é bem legal, e tem até umas fotos dela:
https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/dia-das-maes-a-historia-de-alice-neves-a-mulher-que-deu-a-luz-o-atletico-mg-em-1908.ghtml
Outro abraço
Olá Lucy,
em uma reportagem de 2019 no Superesportes há uma citação à grande atleticana D. Alice feita pelo Galuppo:
"O escritor Ricardo Galuppo, no livro "Raça e amor: a saga do Clube Atlético Mineiro vista da arquibancada", destaca a participação decisiva de Alice Neves na fundação do clube. "A reunião terminou, e, a partir daquele dia, passaram a se encontrar na casa de um dos fundadores, Mário Neves, no número 317 da Rua dos Guajajaras, no quarteirão entre a Avenida João Pinheiro e a Rua da Bahia.[...] Foi ali que a grande Alice Neves, mãe de Mário, entrou definitivamente para a vida do Atlético. Sem ela, o sonho da rapaziada dificilmente teria ido adiante", ressalta Galuppo, no livro."
Na mesma reportagem tem a seguinte menção a ela:
"Coube a dona Alice a missão de organizar a primeira torcida feminina do Atlético. O próprio site do clube conta a história. "A primeira torcida organizada que se conhece foi fundada em Belo Horizonte, ainda em meados da década de 1920. Dona Alice Neves, mãe de Mário Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o nosso hino original foi entoado nos campos pela primeira vez", diz a página do site do Atlético dedicada às torcidas organizadas."
Seria ótimo se o Ricardo nos brindasse com a história dessa grande representante da nossa torcida, que é a razão de existir do Galo...
um abraço
Estarrecedora a questão de um Diretor Financeiro que teria direito a receber cinco milhoes e oitocentos e recebeu quinze milhões e oitocentos. Poxa dez milhoes é muito dinheiro. Onde estava o Conselho Fiscal O que o atual conselho e o Ministério Público irão fazer diante desse fato grave apontado pela auditoria Kroll?
VIVA OS DOIS IMPORTANTES TÍTULOS DA CONMEBOL ( SULAMERICANA) . SOMOS BI CAMPEÕES.
Boa tarde Avila . Boa tarde a todos. É extremamente lamentavel abrir o site do Uol e ver noticia de insastisfacoes e cobrança do Sampaoli a respeito de decumprimento de compromisso assumido pelo Presidente perante o Grupo de jogadores de que pagaria os atrasados até o final de setembro e agora ja vai empurrar para outubro. Poxa se promete cumpre. Na minha opinião, antes de pensar em contratações tem de manter os salários em dia. E ficar marcando data para pagamento e ele nao ocorrer é jogar a credibilidade da Diretoria no ralo.
Com todo o respeito, qual seria a credibilidade do UOL ao postar essas notícias? De manhã, posta que o Galo tinha um acordo pra pagar até amanhã. Nem notícia era, era tipo uma fofoca. Em seguida, coloca a notícia da insatisfação do Sampaoli. A mídia esportiva, sobretudo do eixo, não suporta ver a crise só nos times de SP e RJ, tem que espalhar.
Boa tarde Massa Atleticana!
Prezados Eduardo e Ricardo, muito salutar estes textos reverenciando os antigos ídolos do CAM. Como já diria um velho deitado: quem não tem história, não verá o futuro!
Há que enaltecer os feitos destes heróis, sim heróis, pois as viagens, equipamentos e estrutura de suporte que tinham não chegava nem perto do que as 'estrelas de hoje tem a disposição com um retorno brilhante.
Quanto aos senhores que vem atuando nos bastidores do Galo, penso que, embora tenham uma condição financeira privilegiada, não estão dispostos a rasgar nota de $100,00 e se estão injetando recursos é porque vislumbram viabilidade económica e possível retorno.
No mais temos de saborear este momento vibrando, festejando e, porque não, zoando as marias a ponto de algumas nos bloquearem nas redes sociais.
Saudações alvinegras.
Bom dia Massa, Galuppo e Guru !
Parabenizá-lo pelos textos já está ficando rotineiro Galuppo, melhor ainda são as suas colocações acerca do que o clube, reconhecendo nossa evolução, porém sem desprezar que o clube precisar evoluir para se tornar o maio destaque no futebol brasileiro. Suas colocações são precisas e focais, sem ser repetitivo e enfadonho. E parabéns também pela visão acerca de nossos investidores (Mecenas), se bem que há divergentes. A frase diz tudo!
“A obra que se constrói hoje não deve ser vista, portanto, como mero fruto da generosidade de milionários”.
Caros,
É pressão, MOÇADA E RAPAZIADA, nada de perde a COMPOSTURA nem o OBJETIVO no meio do campeonato! É jogo a jogo, cada jogo uma DECISÃO! Vindo aí, à galope, domingo é dia de VENCER e VENCER e VENCER! Raça, CAMBADA, seus porra!
O Brasileiro ñ é ÔBA ÔBA, num é prá MOLEQUE de recado! É futebol de gente GRANDE! Tem q perseverar na COBRANÇA e na fé! São 50 anos, quase contemporânea dos CAMPEÕES DO GELO!...Nada de dispersão! A hora é essa!
Alexandre Mattos: o cara sabe de taças, tem know em VENCER brasileiros, MAIS q qq dos MECENAS e todos NÓS juntos! Humildade e caldo de galinha faz mal ñ. Humildade né baixar cabeça n (as provocações devem ser respondidas, dentro de campo. Ficar de recado na imprensa jogando prá Jabazeira PATOTA P7 é atraso. JOGO DE CENA! A Ação é nos bastidores, segurando NOSSO LADO...Oh SETTE & Cia! Fica ligado, fi! Abre o jg, ñ!!! Vai na onda da PATOTA, essa TURMA é inocente Alegria alegria, o adversários deles é o VENTO! A única TRANSPARÊNCIA q interessa é a PRETA E BRANCA!)...Brasileiro é campeonato de ANJINHOS?
Alexandre Mattos: "Atlético Ñ é franco favorito ao título".
...Ñ tem BICHO PAPÃO e ñ quer dizer q nosso time ñ tenha q LUTAR a cada partida, como se a última, DECISIVA. FATO. Outro FATO: somente a CONQUISTA do Br salva a desastrosa e VERGONHOSA direção SETTE até agora: FATO! Quem ñ pensa assim apenas pensa q é ATLETICANO! Apenas veste a camisa, ñ sente a camisa! É famoso torcedor do Futuro futebol clube, do AnoQVem q nunca vem. FATO. O Br é OBRIGAÇÃO, sim Sr! Dizer q NOSSO GALO é Favorito, Ñ! Coisas distintas! Vamos Galo! LUTAR, PERSISTIR!
Obs.: Quem eram os MECENAS DO GALO nos 50s? Parabéns a esses ilustres CARTOLAS pouco CITADOS q HONRARAM o clube com administração e gestão condizente e claro, GRANDES TIMES, no crepúsculo do futebol PROFISSIONAL!...O nosso GALO sempre teve GRANDES cartolas, sempre terá! SETTE!!?!! Vamos SETTE, queremos OVACIONÁ-LO! REFORÇOS, SETTE! A vida ñ tá fácil prá ninguém! Ô Mecenas, tão complicado, tira o escorpião do bolso, MEUS CAROS! REFORÇA, GALO!
NOSSO GALO, NOSSA CASA! CLUBE DE FUTEBOL!
AQUI É GALO?
AQUI É GALO!
GALO SEMPRE!
Eu tbm prezado! Do Br de 1937_ está no Hino' nós somos CAMpeões dos campeões_e 1971, Copa dos CAMpeões do brasil de 1978, duas Conmebol 92.97, simplificando p ñ ficar muito longo, LA 2013, Recopa 2014, CB 2014 em cima das märïä ...Todos vencidos dentro de CAMpo, e NENHUM por fax.
CAM é GiGante, irmão! Pena q tenha nego aí q além de conhecer pouco a história da Instituição,ainda desmerece duas dificílimas conquistas erguidas por quem honrou as cores dela. Tbm né! Jabuti não sobe em árvores, fazer o quê? A gente sente orgulho em reconhece-las.
Saudações Atleticanas . #GALOSempre
Em mais um texto primoroso de Galuppo, a história da saga que está imortalizada em nosso hino, que alguns, aliás, nem conhecem (torcidas organizadas em especial).
É claro que o preâmbulo foi um pouco longo, e com uma vitaminada visão acerca dos mecenas do Galo. Um deles, no jogou na segunda divisão, o outro, ainda tem muito a mostrar a que veio. Confio ZERO em um, e MENOS ZERO em outro.
Mas, evidentemente, só abriram seus cofres exatamente agora porque espaços como esse Canto do Galo permitem que a TURMA DO CONTRA possa se expressar.
A história da humanidade é pródiga em demonstrar que a TURMA DO CONTRA é quem impele o progresso: Contra o poder despótico, o povo conquistou a democracia; contra a segregação racial, o povo luta por igualdade; Contra a barbárie, as leis e o Estado de Direito...
O avanço é uma conquista da TURMA DO CONTRA, sempre.
Mais uma vez vez a história se fazer. A TURMA DO CONTRA a mesmice do Galo, contra a torcida da torcida (o fracasso do Galo era o alimento dessa "torcida"), contra a falta de brio de jogadores e dirigentes, vozes se levantaram, especialmente em espaços como esse, pedindo mudança profundas e radicais que desviassem o rumo do Galo, cujo destino era o fracasso, para o agora iminente sucesso.
O Galo é maior que seus (espero) temporários mecenas, a quem o CAM nada deve e nada deverá. É obrigação de quem pode ajudar o seu clube de coração. Afinal, o contrário disso, creio eu, seria achar que o torcedor é maior que o Clube. Penso que não é.
Esse blogueiro, titular desse espaço, deve ser laureado como merece: mesmo recebendo pressões imensas da torcida da torcida, e talvez até partilhando da tese do apoio incondicional (levado por seu gigante coração Galista), nunca negou espaço à TURMA DO CONTRA, turma essa que foi, e é, o motor da mudança.
Excelente lembrança. Sempre muito importante valorizar as conquistas e os personagens que construíram o nosso Clube Atlético Mineiro. Novas páginas dessa rica história são escritas todos os dias, na Administração, nos gramados e nas arquibancadas presenciais ou virtuais. Bom dia, aos Campeões do Gelo!