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Entre o ontem e o hoje. Saudade x realidade

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

“Há 62 anos assisti, pela primeira vez em minha vida, o Atlético jogar ao vivo, sentado nos ombros do meu velho e saudoso pai. Era uma noite fresca e com ar de chuva de uma quarta-feira que lá vai distante. Onde? No velho estádio Antônio Carlos, onde hoje se ergue o Shopping Diamond Mall”. Assim, iniciei o artigo “REMINISCÊNCIAS EM PRETO E BRANCO: HISTÓRIAS, FATOS, MITOS, LENDAS, CAUSOS, CURIOSIDADES E MUITAS SAUDADES, publicado em 7 de abril de 2020 na minha coluna PRETO NO BRANCO, no Fala Galo.

Naqueles tempos 95% da população de BH era atleticana e, entre os mais populares times da várzea belo-horizontina, Atlético suburbano e América Suburbano faziam um clássico singular. E, naquela época a relação entre a várzea e o futebol profissional era uma realidade bem distante dos tempos atuais. O que têm em comum João Leite, Cerezo, Paulo Isidoro, Marta, Evanilson e Dedê, dentre outros? A resposta é simples: todos se revelaram nos campos esburacados e lamacentos da várzea belo-horizontina.

Curioso não? Quem diria que a nordestina Marta, que um dia seria eleita a melhor jogadora de futebol feminino do mundo um sem numero de vezes e a melhor de todos os tempos entre as melhores, veio parar na várzea da capital mineira em busca de seu sonho. O ultimo dos moicanos da várzea belo-horizontina parece ser o atacante Bruno Henrique do Flamengo que, antes de se revelar no Goiás e atrair a atenção do Santos, mostrava o seu talento no campo de terra do tradicional Inconfidência do bairro Concórdia, enquanto, sem sucesso, tentava a sorte nas categorias de base do atlético e do rival azul, aonde chegou a ser registrado, mas nunca jogou.

Alguns clubes resistem teimosamente e, hoje, o Pitangui, na região que comunica os bairros Concórdia e Lagoinha, mantém o seu velho estádio com uma estrutura que até atraiu o futebol feminino atleticano, tão logo a modalidade foi reativada no clube durante a gestão passada.

Muitos torcedores lamentam o fim do futebol de várzea raiz. É cada vez mais difícil encontrar campos de terra onde garotada possa se reunir e jogar as suas “peladas”. E essa é uma realidade que não tem volta. Enquanto os campos de várzea vão deixando de existir, graças principalmente à especulação imobiliária, o país foi sendo tomado por escolinhas vinculadas a dezenas e dezenas de clubes nacionais e até mesmo do exterior como, por exemplo, Barcelona, Bayern, Real Madrid, Milan, Juventus, Boca Juniors que, não apenas mantêm convênios com varias escolinhas, como as sustentam e controlam.

Nas capitais e no interior essas escolinhas já selecionam garotos que, desde muito cedo, são levados pelos pais que sonham ver os filhos jogando em um grande time da Europa e faturando em euros. A maioria absoluta desses garotos é de origem humilde, vindos de família em situação econômico-financeira complicada e, por isso, são vistos pelos familiares, como a sua única chance de mudar de vida, de ter a casa dos sonhos, etc..

Paralelamente a isso tudo, surgiu no mundo do futebol uma figura que, não só veio para ficar, como também adquiriu uma força e um poder incalculável e, por ora, indestrutível, no mercado do esporte: o empresário, o agente que, desde cedo já adquire os direitos de gestão das careiras desses garotos, os amarrando a seu bel interesse. E quem assina esses contratos cedendo aos empresários a gestão da carreira de seus filhos são os pais, claro, a troco do tão almejado retorno financeiro. Na verdade, o agente de futebol monopolizou perversamente o mercado do futebol, contando com a omissão, a incompetência e, porque não aceitação, covarde ou heterodoxa, dos dirigentes.

Diferentemente do que acontecia no passado já relativamente distante, os meninos de hoje são levados para clubes da Europa em tenra idade. E o que para muitos que ainda veem o futebol sob um prisma lúdico e plástico é terrível, eles são enquadrados muito precocemente na cartilha do futebol atual e submetidos a uma chuva de conceitos táticos. O que, talvez, seria mais interessante e proveitoso para esses garotos como brincar e desenvolver o gosto lúdico pela pratica do futebol, é substituído por um rígido e engessador aprendizado. Isso com certeza explica porque o futebol é cada vez mais físico, tático e mental e porque jogadores plásticos e geniais como Pelé, Garrincha, Reinaldo e Ronaldinho gaúcho são cada vez mais raros.

Nesse cenário, o clube indica que a base atleticana, para revelar jogadores que tragam ao clube resultados esportivos e financeiros tem que se modernizar e diversificar a sua capacidade e os seus recursos de captação. E, claro, parcela significativa da massa, alheia a tudo isso e alimentando recorrentemente um descredito sobre tudo o que se refere e faz na base alvinegra, em especial quanto à qualidade dos garotos que lá estão perseguindo o seu sonho, insiste passionalmente na tese de que o clube deveria extinguir as suas divisões inferiores.

O alardeado e, lamentado por muitos aqui da confraria do Canto do Galo, fracasso das categorias de base do Atlético, já disse e repito, tem que ser pontuado corretamente. Várias são as variáveis que, à revelia da nossa vontade, historicamente vêm se conjugando desfavoravelmente a elas.

Uma delas, a descontinuidade de projetos. Outra, a eleição de pessoas de perfil inadequado para comandar a base e até mesmo de treinadores que ficam ali apenas de passagem, utilizando o clube como vitrine e trampolim para chegarem ao profissional, seja no próprio Atlético, seja em outras agremiações. A inapetência de quem tem comandado as chamadas divisões inferiores tem sido, ao longo dos tempos, uma trava na revelação e a evolução de muitos talentos que se perderam e saíram por aí, engrossando as fileiras dos nômades do futebol.

A utilização de ex-jogadores, torcedores natos do clube, algo tão condenado por muitos atleticanos, desde que o profissional tenha o perfil adequado, pode sim resultar em um trabalho de qualidade. No passado ex-atletas como o emblemático e saudoso Kafunga, Dawson Laviola, José Maria Pena e Barbatana, que também deixaram saudades, dentre outros, após pendurarem as suas chuteiras deixaram sua as suas marcas no clube.

Os jogadores da base, por sua vez, quase sempre são menosprezados antes mesmo de qualquer chance e massacrados ao menos erro. Ninguém sai da base pronto e voando. Embora muitos achem que qualquer jogador é obrigado a entrar em todo e qualquer jogo e arrebentar, jogar bem, fazer “trocentos” gols e dar um caminhão de assistências, a realidade do futebol é bem outra.

E, nunca é demais repetir que, cada jogador, jovem ou não, egresso da base ou não, vindo de um time pequeno ou médio ou não, de qualquer região do Brasil ou de fora do país, tem o seu “timing” próprio para se adaptar e render. Já escrevi várias vezes que, no futebol de hoje fundamentalmente, o jogador precisa de um bom ambiente, estar feliz e não ter medo de errar para render tudo o que o seu potencial indica.

Tem gente que critica o Atlético por estar captando jovens promessas, e jogadoras para o time feminino também, em países sul-americanos vizinhos, entendendo que os gringos estariam tirando espaço dos brasileiros. Já imaginaram se, por razões tão rasas e passionais, o Barcelona não tivesse levado Lionel Messi, ainda em idade de juvenil, para a sua base na Espanha?

Quer queiramos ou não, quer gostemos ou não, o futebol mudou e vai continuar mudando. Algumas coisas permanecem imutáveis, como por exemplo, as reações pessoais de cada jogador, jovem ou não, ás mudanças e ao novo. Alguns são “leões” de treino e, nos jogos, gatinhos tímidos. Quando chegou ao Atlético R10 viu Renan Oliveira treinar e ficou encantado. Disse até que estava ansioso para jogar ao lado dele e que gostaria de jogar tanto quanto aquele garoto. E ficou surpreso quando ficou sabendo que Renan Oliveira estava sendo emprestado e que, durante os jogos, não conseguia reproduzir aquele futebol dos treinos.

O preço para se jogar no Atlético sempre foi muito alto e isso precisa ser revisto. E entre o ontem e o hoje, é preciso reinventar o lúdico no esporte bretão, sem desconsiderar o complexo universo no qual o negócio futebol está inserido.

Blogueiro

View Comments

  • boa noite Eduardo e massa e Max pereira. já falei aqui e repito se fosse a diretoria do galo fechavam a base. para k ter jogadores da base sendo que pardal sampaoli e pardal cuca preferem sascha. Hyoran. Nathan.allan . Vargas. Mariano..Gabriel. tchê tchê. rever aposentado. Igor rabelo tartarugas. etc.e não dar chances a felipe Felício. Echaporã. Júlio César. neto. etc. os jogadores da base é simplesmente proibidos de jogar no time de cima. não é possível que no galo não tem ninguém que enxergam que os rivais ganham milhões em revelações de jogadores exemplo. flamerda. Palmeiras. grêmio.etc. está base do galo simplismente demora 50 anos para revelar algum jogador. culpados diretoria. presidente. treinador. ótimo final de semana a todos amigalos. vai galooo.

  • Boa tarde a todos!
    Grande MAX !!!
    Ótima resenha,a melhor que já lí saindo das sua pena. Depois no finalzinho deu aquela "tradicional" passada de pano falando em timing
    ( que eu nem sei o que é) e outras coisas,mas no geral foi um ótimo texto.
    Grande Barata... apesar do fatídico 4/12/2011
    Apesar do vexame no mundial
    Apesar do último jogo contra as marias
    Apesar da roeção de unha
    Apesar da beijação na Santa
    Apesar de muitos pesares, ainda tenho uma gratidão ao Cacaoli ,pelo menos sempre respeitou a nossa instituição e a nós como torcedores,
    detestaria ver aquele gaúcho maria/flamerdista com nosso escudo.
    Abraços e saudações atleticanas!

    • Reinaldo, boa noite.

      Muito obrigado. Muito bom que vc gostou e obrigado pelo feed-back. Mas, uma pergunta: por que reconhecer que alguém precisa de um tempo para se adaptar, se desenvolver, desabrochar e crescer é passar pano? E por que tenho sempre que ser cruel com os jogadores e nunca reconhecer suas dificuldades e limitações em determinadas situações?

      Um grande abraço e saudações atleticanas.

  • Boa tarde E. Ávila, Max e demais Atleticanos e Atleticanas.

    A melhor explanação sobre a Base do Galo que li até hoje. Parabéns!

    Eu joguei bola na várzea, treinei no América e tentei a todo custo jogar no Galo, meu time de coração. Infelizmente tive que trabalhar e estudar, além de não ter recebido "aquele" empurrãozinho para seguir adiante.
    Atualmente o futebol é feio de se ver, e nos dá mais raiva que prazer.
    Os talentos (pedra brura) eram "burilados" de forma natural e espontânea; e bons 'peladeiros' chamavam atenção de olheiros que tentavam fazer a ponte entre a família e o clube. No passado isso deu certo para incontáveis jogadores.
    Hoje com os "agentes" tudo ficou superficial e comercial.

    Muitos de nós já fez perguntas do tipo que são respondidas aqui:
    - por quê a base do Galo revela tão pouco?
    - Por quê tantos garotos passam na peneira e tão poucos vingam?
    - por quê noutros clubes tem dado certo?
    Sim, as políticas e os métodos utilizados são determinantes.
    O quê pode e deve ser feito?, que já não tenha sido posto em prática?
    (apenas divagações!).

    Sobre o jogo de amanhã... se o Galo jogar focado e centrado ao menos "um tempo", a vitória será nossa.
    O time do América é muito bom, mas o Galo ainda é melhor... senão no conjunto e entrosamento, ao menos individualmente. (estamos evoluindo).

    Quando chegar o momento de encararmos Palmeiras, Grêmio, Inter, Flu, Fla, Santos, SP, Boca e River, o time estará bem melhor e fará muito bons jogos.

    "Pés no chão, confiança e apoio irrestrito"! - 'Aqui é Galo'!

  • Boa tarde meu amigo!
    Eu consegui ainda pegar o futebol raiz, de chuteiras pretas e camisa por dentro do calção.
    onde o juiz era chamado de baitola, sem ofender ninguém. Saudade
    Voltando pra atualidade...
    Não me lembro de um jogador da base ser vendido por um preço significativo, olhando para o Savinho, que tanto fez brilhar os olhos de muitos , hoje vejo um jogador tímido em campo, eu particularmente não vejo nele mais a habilidade que tinha quando jogava com os outros meninos.
    Outra consideração...
    Deixa o GALO vencer, jogando bem ou mal, bem escalado ou não, estamos numa situação confortável, então vamos festejar!

    forte abraço!

    • Márcia, querida.

      Muito bom ver você aqui na Confraria do Canto do Galo. Para quem não a conhece ainda vou contando que a Márcia é curitibana, de família torcedora do Coxa que, por isso tem um cantinho no seu coração, cada vez mais preto e branco.

      A Márcia é daqueles casos de paixão pelo Atlético que só nós galistas sentimos e entendemos.

      Certa vez o Galo foi jogar em Curitiba, ela conheceu Éder Aleixo e viu o time jogar. Saiu do campo já alvinegra de corpo e alma. Um detalhe: nunca tinha vista o Atlético jogar antes. E, ao sentir algo que nunca havia experimentado antes e nem sabia explicar ainda, se apaixonou pelo Galo para todo o sempre, amém.

      Mas ela é bem jovem ainda. E, se pegou o futebol raiz como diz, foi por osmose ou algo do tipo.

      Um grande beijo.

  • Boa tarde!
    Não sou dos que querem que as categorias de base do Galo sejam fechadas, nem dos que acham que "Savinho" é o novo Messi, mas é impressionante como a máfia de empresários se apoderou do Galo.
    Eu não entendo porque é que Neto não é aproveitado na volância enquanto que Allan o horrível, e agora o Tchê Tchê, são intocáveis e protegidos por essa plasta à beira do gramado, vulgo roedor de unhas.
    Não entendo porque quase ninguém tem paciência com Sávio, Echaporã enquanto temos que assistir pacientemente Vargas, Sasha e Hyoran em campo jogo após jogo.
    Jogadores da base do Galo só entrarão no time principal por uma fatalidade, tipo, não tem tú, vai tú mesmo. Por exemplo, Jemerson quando foi lançado.
    Acho que a diretoria se arrepende amargamente de ter dado aquelas primeiras rodadas pro interino. Penso que eles esperavam que fosse um fiasco pra depois o "salvador da medalhinha" chegar pondo em ordem as coisas. Só que o cara colocou os melhores que ele tinha em mãos e cada um na sua, sem invencionice. Agora vem essa porcaria desse professor pardal, inventando um monte de merda e não pode nem ser questionado por algum repórter de verdade (o resto é imprensa marrom), que começa a dar chilique. Cê tá nos devendo o mundial, seu fdp!

  • A conversa que tive com o ÂNGELO agora há
    pouco me trouxe as recordações do início da
    década de 60 , quando estava na equipe que
    formava o escrete do Colégio Santo Antônio,
    que disputava o campeonato colegial .

    Nessa época o Estado de Minas lançou para
    a garotada o Campeonato de Bairros .

    Então a gente do St Antônio, todos vizinhos,
    corremos para nos inscrever para o torneio
    com o nome de Águia Negra , a representar
    o bairro Funcionários .

    "Mandávamos" nossos jogos no campo de
    terra/areia do Colégio Arnaldo .

    E "saíamos" para enfrentar adversário em
    campos no Gameleira , St André , no Horto
    e por aí vai .

    Já pensaram na farra , na alegria , no show
    que era tudo aquilo ?

    Ah! , naquela época não tinha transição ,
    não tinha marcação alta nem baixa , posse
    de bola , ninguém jogava com regulamento
    debaixo do braço , bola quebrada ninguém
    saberia dizer o que era , pisava na área
    quem quisesse , pelos lados do campo era
    onde ficava a groselha que era vendida no
    intervalo , .....

    Tempos que nos foram surrupiados !!!!!!!!!!

    • Caro Barata!
      Apenas como recordação, enquanto juvenil do América sob o comando de Lisio Juscelino Gonzaga, o popular "Biju", secundado pelo Crispim, tão logo acabava o jogo do juvenil que era jogado no domingo de manhã, à tarde estávamos nós a defender o Time de"São Lucas", do nosso "Biju". Sem frescuras e dando sempre o melhor de nós. Em campo de terra ou somente careca, como o campo da medicina, colégio Arnaldo, Gameleira, Pitangui e tantos outros que fizeram a nossa alegria porque o que queríamos mesmo era sermos felizes!. Mesmo depois no Atlético, defendi vários times de várzea como Santos, Tremedal e outros mais. Isto sem falar no campeonato Bancário, no qual defendia do time do BEMGE (Banco Estado de Minas) posteriormente Banco Estado de Minas. Nada de frescura...só futebol por prazer!
      Você me fez voltar no tempo...
      Abraço.

  • Salve Massa, Max e Guru!

    Uma das coisas mais salutares que existe é a divergência de opiniões, como dizia Nelson Rodrigues “Toda unanimidade é burra”. Nós torcedores somos plurais e cada um tem sua opinião e esta opinião deve ser respeitada.
    Me assumo como bipolar e por vezes me vejo criticando o time em alguns momentos e no momento seguinte elogiando. Digo isto porque, ontem após nossa vitória, fiquei questionando alguns comentários nesta nossa resenha do dia a dia.
    Será que não estamos sendo exagerados em nossas cobranças? Porque desconsiderar o feito de termos ido ao Paraguai e sair de lá com uma vitória e o primeiro lugar do grupo e primeiro lugar geral da liberta? E detalhe, ou certo ou errado Cuca escalou um time misto reserva e se deu bem e ponto final.
    Reconheço que o torcedor de 2013 para cá mudou bastante, passou a ser mais exigente, mais conhecedor das coisas internas do clube e mais vigilante, mas ao mesmo tempo este mesmo torcedor ficou mais amargurado, mais intolerante e muito mais afastado do espírito de torcida que apoia ao clube, do que antes.
    As vezes até nos esquecemos que mesmo aquele time que foi campeão fez partidas muito piores do que a que realizamos no Paraguai e pior, saiu também com resultado adverso. Então meus caros, a crítica é bem-vinda e devemos cobrar sim, mas também precisamos valorizar os bons resultados, mesmo que estes não sejam fruto de uma boa apresentação.
    Se em 2005 mostramos ao Brasil a nossa paixão pelo clube ao cantar o hino no descenso em pleno Mineirão, se em 2014, fizemos o Brasil se impressionar com o “EU ACREDITO”, porque não mostrar novamente que mudamos sim, mas que a nossa essência continua a mesma.

  • Bom dia a todos! Já perdi as esperanças na base do Galo. Gasta-se muito e rende pouco. Já pensei até numa solução drástica, acabar com a base. Criar dois times, o principal, formado por cerca de 35 jogadores, e o sub 21, formado por jogadores a partir de 17 anos adquiridos em outros clubes do Brasil e outros países. Ficaria muito mais barato. Dos trinta jogadores do atual Barcelona, apenas 5 chegaram ao clube com menos de 17 anos. Vamos pensar nisso.

  • Boa tarde amigos do Galo. O Cuca anda fazendo tantas experiências malucas e deixa de fazer outras até previsíveis, eu gostaria de ver o Dodô atuando no lugar do Alan, que está suspenso para o jogo contra o América. Rever, mesmo com a idade, com certeza é melhor que o Lento Rabello. O NOSSO GALO TEM OBRIGAÇÃO DE GANHAR O MINEIRO.

  • Prezado Paulo, bom dia.

    Você tem razão. Eu poderia ter sido mais explícito em relação à transição da base para o profissional que, no Atlético, sempre foi particularmente deficiente é complicada. Já falei especificamente sobre isso aqui mesmo no Canto do Galo e em outros espaços.

    Muito obrigado pelo feed-back.

    Saudações atleticanas.

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