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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Em defesa do contraditório

Imagem: UAI/Estado de Minas

Hoje é seguramente um dos momentos mais importantes na vida do Galo. Independente de qual será o resultado, a decisão do Conselho (qualquer que seja terá o nosso respeito), irá definir como será o Galo daqui para frente. Se aprovada, como defende a situação, espera-se que a obra não crie embaraços futuros para o clube, mas, sim, que venha a ser a redenção e início de novos tempos. Caso contrário, prevalecendo a tese da oposição, igualmente o Torcedor aguarda que as atenções se voltem para o time em busca da reação, redenção e tempos melhores pela frente.

A posição pessoal do blogueiro, anunciada dias atrás, não significa que este espaço defenda e faça campanha neste sentido. Ao contrário, como sempre norteou nosso trabalho à frente deste espaço, procuramos dar oportunidade e chance para que Atleticanos exponham suas opiniões. Neste sentido, hoje, dia da votação, trazemos duas opiniões diferentes, porém, ambas muito bem fundamentadas para nosso debate. Ao final do dia, que vença o que for melhor para o Clube Atlético Mineiro. É o desejo de todo Atleticano.

Registra-se antes, que tanto a direção do clube quanto a oposição foram convidadas – insistentemente – a manifestar. Por desdém, desinteresse ou a que título for, não demonstraram vontade de debater.

Pois bem, o advogado Wagner de Souza Campos e o economista Emanuel Ornelas autorizaram e brindam ao blog e aos leitores com suas defesas a favor e contra a alienação do Diamond Mall para a construção da Arena do Galo. São dois textos longos, bem maiores que as nossas resenhas diárias, entretanto, ambos de muita valia ao nosso bom debate. Seguem.

Imagem: Divulgação

Favorável, por Wagner Campos:

Porque a venda parcial do Shopping Diamond é um negócio espetacular.

(explicando em termos leigos os benefícios sob o pálio do Direito).

  1. Observações iniciais:

Não vou entrar em detalhes sobre os benefícios lógicos, óbvios e claros de se ter uma casa própria, nem sobre a lógica clara e eficaz de que qualquer empresa (ou clube) pode até ter negócios diversificados, mas que sempre lucrará MAIS se focar no negócio principal. Não por acaso, muitas empresas se valem de terceirização. Ou seja, repassam a outras empresas aqueles setores que são atividades meio, mantendo consigo apenas aquelas atividades que são o foco real do negócio.

Nosso foco, aqui, será demonstrar, à luz do Direito Empresarial, porque para o Galo a venda de parte do shopping é benéfica, ainda que não se utilizasse os recursos para construção do estádio (e utilizando para a construção da Arena MRV, MUITO mais benéfico ainda).

Primeiro, é preciso explicitar algumas coisas:

a)   Por mais que um clube tenha gestão profissional, ainda assim, boa parte da gestão é voltada para a paixão. Ou seja, um clube pode até ter gestão profissional no futebol, mas ainda assim, estará – querendo ou não – sendo motivado em boa parte pela política das paixões, que se reflete tanto no Conselho como, e principalmente, nas arquibancadas.

b)   Isso se vê mesmo na Europa, onde clubes são empresas controladas por um acionista. Não à toa veem-se choques constantes entre o torcedor do clube, que movimenta as finanças, e o proprietário.

c)   Assim, em determinado momento, por exemplo, com o futebol, digamos, pouco eficiente, depois de 2026, como um clube, movido por paixão, irá explicar ao torcedor que deixou de investir numa contratação para fazer obras ou investimento num prédio comercial, necessários pra evitar a obsolescência do empreendimento? O torcedor ou o conselheiro, que hoje é contra a venda, suportará, a longo prazo, tais escolhas?

d)   Ademais, como explicar que o clube, a partir de determinado momento, deverá ter um setor, mantido com verbas que poderiam ser investidas em seu principal negócio, para gerenciar um shopping?

e)   Como, num clube movido a paixão, evitar-se que em determinados momentos (de crise ou de eleição) o shopping não seja usado como moeda de troca?

 

  1. Explicando o que de fato o Galo tem (e não aquilo que supõem as pessoas que ele realmente tenha):

Vamos começar DESMISTIFICANDO: o Galo não tem (e não terá) um shopping. O que o Galo tem é um PRÉDIO COMERCIAL, construído em regime de comodato e/ou arrendamento, com uso, em princípio, para estabelecimento de um shopping, pela parceira Multiplan.

Explico: aquele terreno, onde antes se situava o Estádio Presidente Antonio Carlos, desapropriado pela prefeitura e depois retornado ao patrimônio do Galo por decisão judicial, foi o objeto primeiro da parceria. Ali, Multiplan assumia a construção de um prédio comercial, com uso e destinação que a ela interessava, por prazo certo, com pagamento de uma fração (15%) pelo uso. Tal contrato tem seus efeitos ENCERRADOS em 2026, quando, então, voltaria integralmente ao patrimônio do Galo.

Logo, não é o Shopping Diamond que retornará ao patrimônio do Galo, mas o terreno e, consequentemente, as benfeitorias sobre ele construídas, ou seja, o prédio comercial.

E por que não será um shopping que será devolvido? Porque Shopping, ali, é o que a Multiplan implantou, o que não necessariamente será o que, por exemplo, a diretoria do Galo, em 2026, vai querer implantar.

E porque será devolvido apenas o prédio, ou as benfeitorias? Não há nada que obrigue a Multiplan a, a partir de 2026, entregar um shopping mesmo porque, a partir da devolução, ela sequer será obrigada a administrar o estabelecimento.

E aqui, sem querer ser chato, é hora de explicar um conceito fundamental do Direito Empresarial: o Fundo de Comércio (ou como fazem sinonímia os Doutrinadores brasileiros: o estabelecimento comercial).

Fundo de comércio, em linguagem simples, é tudo o que faz parte do negócio, desde a locação do ponto comercial até coisas imateriais, como marcas e patentes, por exemplo. Ou, em linguagem jurídica, do Código Civil:

“Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.”

Explicando, em termos doutrinários:

“Estabelecimento empresarial é o complexo de bens, materiais e imateriais, organizados pelo empresário ou sociedade empresária, para o fim de exercício da empresa (que é uma atividade). Esses bens devem estar organizados para a atividade da empresa, vale dizer, devem ter escopo produtivo bem como ligação intrínseca entre si – ligação funcional – para que possam constituir-se e caracterizar-se como integrantes do estabelecimento. Um conjunto ou agrupamento de bens isolados, sem a ligação funcional, em princípio não se caracteriza como estabelecimento, mas sim como integrante do patrimônio do empresário ou da sociedade empresária. O estabelecimento empresarial (ou fundo de comércio) não pode ser confundido com o patrimônio da sociedade.”

“Consideram-se como bens, que, juntos e ligados funcionalmente ao escopo-fim da atividade empresarial, formam o denominado complexo organizado, vale dizer, o estabelecimento, o imóvel onde se localizar a sociedade empresária, os signos e nome comercial, a clientela ou freguesia, direito à locação comercial (ponto comercial), direitos de propriedade industrial ou artística (tais como patentes, marcas de comércio e de fábrica, desenhos e modelos industrial), material e móveis necessários às atividades comerciais e industriais (…).”

Daí, extrai-se o óbvio: o estabelecimento comercial Shopping Diamond é composto pela locação comercial (no caso, arrendamento com data de encerramento em 2026), pela expertise negocial, pelos contratos com terceiros (lojas, quiosques, etc e tal, onde o Galo NÃO é parte, já que firmados tais contratos entre os locatários e a Multiplan), pela marca “Diamond” (de propriedade da Multiplan), pelo plano de negócios, que define o público alvo do estabelecimento e por tudo que seja necessário ao negócio, inclusive gestão, envolvendo bens materiais e imateriais (por exemplo, modelo de auditagem de vendas, sistemas de gerenciamento e tudo o mais).

Logo, de todo o estabelecimento comercial (ou Fundo de Comércio) Diamond, ao Galo, pertence hoje (de forma mitigada pelo contrato de arrendamento até 2026, e de forma total a partir daí) apenas e tão somente o prédio comercial. Todo o resto é de propriedade da sociedade empresária e com ela seguirá, se, após 2026, não permanecer no estabelecimento.

E mais, supondo que a Multiplan aceite administrar o shopping a partir de 2026, terá o direito de cobrar não só pelo gerenciamento do empreendimento mas, também, pelo uso da marca, querendo o Galo manter o nome, pela locação de algumas lojas que detenham contrato de exclusividade com a Multiplan, pelo modelo de gerenciamento e até mesmo pelo Plano de Negócios lá existente.

Logo, resta claro que, mais que escolher nova administradora para o shopping a partir de 2026, o Galo terá que começar tudo do zero, a saber:

1)   Decidir se mantém no local um centro comercial de compras ou se fará ali um outro modelo de negócios;

2)   Como não tem expertise, contratar um terceiro para elaborar plano de negócios, atrair empresas em conformidade com esse plano, criar nova marca, com os custos inerentes à sua implantação, inclusive com marketing (que sempre foi nosso ponto fraco), entre outras tantas coisas;

3)   Definir, em plano de investimentos, quanto será alocado para o estabelecimento, seja para reformas ou ampliações, de modo a garantir que não haja obsolescência e, consequentemente, perda de faturamento.

Assim, na verdade, o Galo está vendendo 50,1% de um prédio comercial, mas, ao mesmo tempo, está GANHANDO 49,9% do Fundo de Comércio do Empreendimento. Esse plus é que ninguém vem demonstrando e que – pra mim – é fundamental para entender o quanto o negócio é bom e salutar para o Galo.

Ou seja, o Galo está AUMENTANDO seu patrimônio com a venda de parte do patrimônio sem que as pessoas percebam isso.

E esse ganho patrimonial esquecido nas discussões é de fundamental importância. Afinal, estamos falando de valores imateriais, ou seja, bens imateriais que não seriam devolvidos ao Galo em 2026, como a marca (que tem valor de mercado calculável), como os sistemas de gerenciamento, como – por exemplo – os contratos de locação de lojas, quiosques e outros, onde o Galo não é parte (nem pode sê-lo antes da devolução em 2026 ou da concretização do negócio).

Assim, meus amigos, é preciso explicitar: com a venda de 50,1% do shopping (que já explicamos ser apenas um prédio comercial, já que o Fundo de Comércio não é hoje pertencente ao Galo) não teremos apenas o ganho patrimonial de um estádio, a Arena MRV, mas também o aumento do patrimônio por meio da aquisição simultânea do Fundo de Comércio, com os bens materiais e imateriais que o compõe.

Isso, para finalizar, sem contar com a blindagem que efetivamente estará sendo feita ao patrimônio do Galo. Isto é, não será possível, a partir de 2026, valer-se do shopping para, por exemplo, diminuir conflitos no Conselho, realizar barganhas, etc e tal. Não é porque hoje temos uma diretoria competente e honesta, com Conselho idem, que podemos garantir que no futuro, seja 2026 ou seja posteriormente (já que o Galo é imortal), teremos sempre diretores e Conselheiros abnegados. Blindar patrimônio, nesses casos, é questão de bom senso.

Saudações Alvinegras e Galísticas.

Imagem: UAI/Estado de Minas

Agora a vez do contrário, por Emanuel Ornelas

A (cara) ilusão do estádio próprio

A decisão do Conselho Deliberativo do Atlético sobre a construção ou não de um novo estádio de futebol terá impactos significativos e duradouros para o futuro do clube. A meu ver, a resposta do conselho deveria ser não. Explico aqui de forma breve os principais motivos da minha opinião.

Gostaria de deixar claro que não discutirei o que só poderia discutir se tivesse acesso a documentação e informações técnicas de que não possuo. Portanto, apenas aceitarei que R$250 milhões por 50,1% do Diamond Mall seria um bom preço e que estaríamos recebendo doações vultosas de uma empreiteira e de um banco. Não gosto de negócios cujos pilares são a generosidade de bancos e empreiteiras (da última vez que um banco foi generoso com o Galo, para pagar os juros dos empréstimos, o time passou a ser composto por Mexericas e, bem, todos sabemos onde jogamos em 2006), mas não discutirei tais aspectos.

Mas porque, então, eu não apoio a construção?

  1. O clube terá, sim, alto custo com a construção do estádio.

Sejamos claros: o dinheiro da venda de meio shopping não precisa ser utilizado no estádio. Portanto, há, sim, um altíssimo custo para o clube: a perda da opção de utilizar aquele valor de forma mais produtiva, no presente e no futuro.

E não sejamos ingênuos, há formas muito mais eficazes de se utilizar R$250 milhões em um clube de futebol brasileiro. Poderia discutir aqui uma série de investimentos financeiros que certamente teriam um retorno mais alto e mais seguro que um estádio. Mas a meu ver o melhor investimento chama-se time de futebol. Esse valor seria suficiente para contratar e pagar salários de um time inteiro de ótimos jogadores durante vários anos.

Obviamente, não se trata de pegar o dinheiro e sair gastando de forma impensada, e de uma vez só. Mas, no final das contas, o que queremos são times memoráveis e títulos. Como esses são obtidos? Infelizmente não é com amor à camisa, e também não é com estádio (o América que o diga), mas com recursos para bancar um time forte.

Olhemos para quem ganha títulos, no Brasil e no mundo: são os times do interior de Minas ou aqueles que possuem times mais caros? São os times baratos do Galo de meados da década passada, ou aqueles muito mais caros desta década? Um time com dez Messis não ‘garante’ título, mas com certeza aumenta em muito a probabilidade de que isso ocorra. O time de 2013 contou com investimento ousado do Kalil. Parece claro que não haveria título da Libertadores sem o alto investimento em são Victor, Réver, Tardelli, Jô, Ronaldinho e cia. E se pudermos, nos próximos anos, contratar um “Tardelli” por ano, qual seria o impacto disso na probabilidade de ganharmos títulos importantes?

E lembremo-nos que títulos, além de ser nosso objetivo como torcedores, também são excelentes investimentos: afinal, é o que atrai sócio-torcedor, patrocínios, público (em qualquer estádio), camisas vendidas, melhores acordos com a televisão, etc. O crescimento das receitas do clube nos últimos anos indica exatamente para essa direção.

Em suma, a venda de parte do shopping gerará recursos vultosos ao Atlético, mas eles podem ser utilizados de forma muito mais produtiva que na construção de um estádio – em uma cidade que já possui dois. A questão não é “estádio ou shopping”, como muitos têm colocado, mas estádio, shopping ou time de futebol; eu prefiro o último.

  1. “Casa própria” não é garantia de muitos títulos.

O “sonho da casa própria” pode fazer sentido para um indivíduo. Para um time de futebol, é apenas um fetiche—e um fetiche muito caro.

Dizer que estádio próprio é garantia de muitos títulos, como a diretoria tem formalmente anunciado, não é apenas falso, mas também desonesto com a torcida. Afinal, sabe-se que não é possível “garantir” títulos. Apontar exemplos isolados não é suficiente, porque há inúmeros outros exemplos que indicam o inverso. O que seria necessário é a existência de pelo menos um estudo sério que mostrasse que a propriedade de um estádio aumenta a probabilidade de títulos. Tal estudo simplesmente não existe. O argumento é, portanto, falacioso.

Obviamente, é verdade que a maioria dos grandes times do mundo têm estádio próprio. O erro é acreditar que essas equipes se tornaram grandes porque construíram um estádio. Elas são grandes por outros motivos, históricos.

E provavelmente não teriam construído seus estádios se tivessem à disposição dois outros recém-reformados. O Atlético tem esse grande privilégio em Belo Horizonte, podendo utilizar o Mineirão para os jogos maiores e o Independência para os demais. É óbvio que é necessário pagar para usá-los. Mas esse custo é trivial quando comparado ao custo de construir – e manter – um estádio próprio. Nós pagamos quando queremos comer uma pizza, mas não é por isso que iremos comprar uma pizzaria.

  1. O patrimônio do clube não aumentará com a construção do estádio.

Muitos dizem que o nosso patrimônio aumentará muito com a construção do estádio, e por isso não podemos deixar passar essa “oportunidade única”.

Há nesse argumento um erro na definição de patrimônio. O “valor” de um patrimônio é dado pelo seu valor de revenda, não pelo seu custo. Você pode gastar meio bilhão construindo uma pirâmide azul em BH, mas isso não significa que terá um patrimônio de meio bilhão, porque o valor de mercado da pirâmide seria zero (creio eu). De forma similar, uma vez construído, quem iria pagar 460 milhões por um estádio preto e branco no bairro Califórnia? O único valor para uma terceira parte seria o valor do terreno, descontando-se o custo da demolição.

Em outras palavras, temos que pensar nesse gasto como ‘consumo’ do atleticano, não como investimento (ao contrário do Diamond, diga-se, um shopping lucrativo localizado na área mais cara de BH – o argumento do ‘fim do varejo e dos shoppings’ é tão tolo que prefiro nem discutir).

  1. Não há como garantir que o custo não ultrapassará o previsto.

O custo total do estádio está planejado em 460 milhões. Pela história de construção de estádios no Brasil e no mundo, o custo final foi sempre um múltiplo do custo planejado. Todos sempre afirmam, “agora é diferente”, mas isso nunca acontece.

E o estabelecimento de um contrato com seguro firmando o valor total da construção não resolve o problema. Qualquer um que já se envolveu em alguma obra de construção sabe bem: se você fixar o preço, o ajuste ocorre na (redução da) qualidade da obra. Talvez a diretoria tenha encontrado a fórmula para resolver esse problema, mas “soluções inovadoras” tipicamente não funcionam bem, mesmo que com boas intenções.

  1. O fato de dirigentes de outros times do Brasil estarem falando de estádio próprio não é sinal de que isso seja um bom negócio para seus clubes.

Todos devem se lembrar da emoção da comitiva do Brasil (com presidente da república e tudo) quando o país ganhou o direito de sediar a Copa – e consequentemente um motivo para construir e reformar inúmeros estádios país afora. Se não era claro na época para todos, acredito que hoje ninguém tem dúvidas do motivo de toda aquela ‘emoção’ – e também onde ela levou o país.

  1. A realidade econômica dos times do Brasil e da Europa é diferente.

É verdade que vários grandes times da Europa possuem estádio próprio. Mas é importante lembrar que as realidades do futebol brasileiro e do europeu são distintas.

Por exemplo, lá o ingresso típico é cerca de quatro vezes mais caro que aqui (ou 40 vezes, caso queiramos realmente trazer o pessoal da geral de volta, como a diretoria afirma). E o público dos principais times da Europa é de fato global. Isso implica que, se o custo do quilo de concreto não é muito maior lá que aqui, o retorno (via venda de produtos, naming rights, etc.) daquele concreto na Europa, quando usado em um estádio, é um múltiplo do seu retorno no Brasil.

Em Paris, por exemplo, o custo de um jogador (Neymar) é maior que o custo total da proposta Arena do Galo. Ou seja, o “custo de oportunidade” de um estádio na Europa, em termos dos jogadores que eles teriam que deixar de ter para financiá-lo, é muito inferior ao custo de oportunidade no Brasil, onde a realidade é muito diferente.

  1. O estádio não trará de volta “o torcedor da geral”.

Eu adoraria ter de volta nos jogos o “torcedor da geral”. Infelizmente, aquele torcedor está fora dos estádios porque o custo do futebol hoje é muito mais alto do que era no século passado. Inevitavelmente, o acesso a um serviço mais custoso é mais caro.

Simplesmente oferecer ingressos setoriais subsidiados não resolve o problema. Lembremo-nos dos operários do Itaquerão que receberam ingressos de graça para a abertura da Copa: nenhum foi ao jogo, preferindo revendê-los ao preço de mercado.

Mas mesmo que a diretoria conseguisse levar ingressos super-baratos aos verdadeiros “geraldinos” e impedi-los de revendê-los, porque isso só poderia ser feito com um estádio próprio? O Independência e o Mineirão permitiriam ao clube, caso esse o desejasse, fazer exatamente o mesmo. Não é pela ausência de estádios próprios que as classes baixas não frequentam jogos como no passado.

Portanto, os argumentos em prol da construção do estádio atleticano se baseiam em pilares frágeis, superficiais e, muitas vezes, falaciosos. Em última instância, o custo do estádio é deixar de ter um time com reforços de grandes jogadores por vários anos para embarcar em uma aventura de retorno altamente incerto. Vale a pena?

69 thoughts to “Em defesa do contraditório”

  1. Caros,
    Agora q sabemos o resultado inesperado, pelos meus filhinhos e pelo rei, por zeus, por jecy carvalho, pelo papagaio, pela 5ª coluna…voto SIM. Depois de tanto tempo, trazer duas opiniões relativamente bem embasadas no dia exato da votação soa ñ sem exagero meio antidemocrático, mas mais ainda antiproducente para ajudar na formação da opinião do torcedor comum. Sem ampla discussão, a ñ ser a da força da paixão e do jabá da imprensa chapa branca, dos opiniático áulicos incondicionais, a maior parte do tempo foi concretada a idéia de q a construção do estádio era a melhor alternativa pelo projeto (olha ele aí no planejamento) e, como sempre, quem discordava já sabia q ia ficar com a pirâmide maria, citada e descartada no texto NÂO. É pertinente a preocupação dos q são contra um gasto q poderia ser investimento direto no time, com a construção da mentalidade de formar ano após ano durante longos períodos grandes times, com grandes nomes, aumentando a possibilidade de títulos e de aumento de receitas, decorrente. No epílogo, já vejo o Bocarra vociferando: “vcs não queriam estádio, agora querem time também?”

    1. Lamento que assim se posicione quanto ao blog. Fiz o meu melhor, me esforcei e fui atrás dos líderes das duas correntes sem sucesso, daí garimpei e postei opiniões diferentes em edições anteriores.
      Hoje, dia da votação, ainda posto argumentos interessantes pró e contra.
      Mais que isso, de maneira isenta (mesmo tendo me definido pelo SIM), acho difícil.
      Fiz o que me foi possível.

      1. Eduardo, sou testemunha de que você contribuiu e muito neste blog para a democratização da informação e do debate acerca do estádio do Galo. Parabéns e muito obrigado!

  2. Parece-me que a aprovação do projeto da Arena foi um tiro certo.
    A BWA disse que irá devolver o Independência ao Governo e procurará o Galo para futura administração do Terreiro do Galo.
    O mequinha se fu….

  3. Boa noite eduardo e amigalos,
    concordo em genero , numero e grau com nosso saudoso eduardo, prefiro 1 milhão de vezes investir 250 milhoes num time competitivo que dispute títulos nos proximos 10, 15 anos , do que na construção de um estadio , pelo menos por agora. exemplo disso é o gremio e inter que tem anos e mais anos que nao ganham um brasileirão, se estadio garantisse titulo , seria favoravel, mas nao e bem assim que funciona.

  4. Maurício, algumas vezes postei respostas a seus comentários, sempre em contraponto à sua opinião desfavorável ao projeto atual da construção da Arena. Mas em várias postagens, vc deixou claro que a situação seria decidida no voto, de maneira democrática. Hoje, lhe parabenizo não somete pela coerência democrática, mas também pelo pensamento em prol do clube. E, na minha opinião, é esse pensamento que deveria nortear a política, não só a do clube para o qual torcemos, mas para a sociedade geral. As pessoas deveriam torcer para que as boas ideias, e todas as ideias são vulneráveis a erros, se concretizem e tragam avanços, desenvolvimento e prosperidade. Não deveriam se integrar ao egoísmo do idealismo político, no qual torcem para que outras boas ideias propostas por partido contrário, resultem em fracasso, só para defender o idealismo.
    Que o projeto do estádio seja executado em plenitude, com grande sucesso, de forma a impulsionar o clube a grades sucessos.
    Saudações alvinegras.

    1. Puxa, obrigado pelas suas palavras. Acho que é preciso respeitar o resultado democrático. Quando me posicionava contrariamente, o fiz enquanto estávamos na fase de debates. Uma vez proclamado o resultado, estamos todos do mesmo lado, torcendo pelo melhor. A casa vai ficar linda e todos nós nos orgulharemos dela. Que nos traga muita sorte.

      1. Excelentes os comentários de Souza e de Maurício, (que foi quem a meu ver fez a melhor defesa do NÃO). Esse é o espírito. Sigamos todos juntos.

  5. Chupa maria!!!! chupa melequinha!!!!!
    Aqui é Galo, vamos ter nossa casa, que se faça o mesmo planejamento para termos um time forte já em 2018.
    Não vejo terra arrasada não, precisamos de contratações pontuais, um Zagueiro, um Camisa 10 e dois atacantes Bernard e Tardelli já resolvem o problema.
    A base do time fica assim:
    Victor, Rocha, Zagueiro contratar, Gabriel, Fábio Santos, Adilson, Elias, Luan, camisa 10 contratar, Bernard, Tardelli
    Reservas imediatos: Giovanne, Carlos Cesar, Felipe Santana, Bremer, Danilo ou Leonan, Gustavo Blanco, Roger Bernardo, Otero, Cazares, Valdívia, Fred ou Clayton.
    Dispensas: Marlone, Robinho, Rafael Moura, Leo Silva, Erazo.
    Considero o Tardelli e o Bernard fundamentais para esse novo Galo, e 2018 vai ser um ano de muitas conquistas para a massa.
    Galoooooooooooooo!!!

  6. Obviamente não falo em nome do blog, mas quero agradecer, penhoradamente, aos Atleticanos Wagner Campos e Emanuel Ornelas, pela brilhante contribuição que eles deram para tema tão abrangente. Com efeito, percebe-se que o debate apaixonado também pode ser permeado por considerações plenas de bom-senso e equilíbrio. Independente do “sim” ou do “não”, meus sinceros agradecimentos a eles e minhas congratulações ao blog por proporcionar acesso a pessoas de pensamentos diversos, porém, positivos! Um grande abraços a todos !!!

  7. Enquanto isso, em frente à sede de Lourdes, os torcedores entoavam um hino que se parecia muito com o do Clube Atlético Mineiro, mas que não era o hino do Clube Atlético Mineiro. Nessa versão do hino há uma passagem que diz: “lutar, lutar, lutar, com muita raça e orgulho pra vencer”. O hino do Galo, lindo e singelo, diz apenas que devemos “lutar, lutar, lutar, com toda a nossa raça pra vencer”. O hino do Galo não diz que temos orgulho, ele diz que se orgulham de nós, que somos o orgulho do esporte nacional. Me desculpem, mas eu não respeito torcedor que não conhece o hino. O hino diz o que o Clube é. É o clube do povo, sempre foi, sempre será. Não é um clube orgulhoso.

  8. Uma vitória acachapante. 260 contra 9, o que implica em, até agora, 96,7% de aprovação. Logo, não há o que discutir. O estádio é do Galo, e eu me rendo. Que seja o início de um novo tempo, ainda maior do que fomos e somos até agora.

  9. Boa tarde, Eduardo e amiGalos. Que dia histórico! Agradeço a Deus por ter me feito atleticano e ter me dado a oportunidade de ser feliz e ver meu time fazer história mais uma vez, é muito gratificante e uma sensação indescritível. Gostaria de mandar um “chupa” bem grande para um blogueiro do América de um canal esportivo concorrente que sempre faz questão de humilhar o Galo nos chamando de inquilinos – até porque em questão de títulos e história não tem nem comparação – e só sabe escrever como o Independência é o estádio do América (ou, nas palavras dele, “NOSSO ESTÁDIO”, bem assim com letras garrafais em TODOS os textos dele). Quero só ver o que o melequinha vai arrumar com esse estádio de 25 mil lugares, onde só se pode colocar 20 mil torcedores e o América mal consegue manter uma média de 5 mil. Queria também mandar um “chupa” para o time azul calcinha, aquele mesmo do mosaico cinza do Mineirão, que ficará anos pagando para a Minas Arena pelo contrato caracu que assinaram. Mal posso esperar para ver a choradeira acompanhada da grande ilusão de “terem” um estádio que, na verdade, é do estado.

    Que a sorte esteja sempre do nosso lado, que esse estádio nos traga muitas alegrias e nos faça ainda maiores do que já somos. Mal posso esperar para entrar na casa nova.

    Saudações alvinegras a todos.

  10. Galoooo!!!!!! Estou até suando pelos olhos agora!!!!! Aqui é Galo porra! Parabéns Nepomuceno, Kalil, Gropen, Ricardo Guimarães, Rubens Menim, todos os conselheiros (mesmo aqueles contrários), todos os funcionários, jogadores e, o mais importante, a Massa Atleticana!!! Começa nova história pra nós. Ainda virão muitas lutas, mas lutar, lutar, lutar é nosso ideal! GALOOOOOO!!!!

    PS: Já começo a juntar dinheiro e conversar a patroa pois quero minha cadeira cativa na Arena MRV!!!!!!!!!! Num quero nem saber!!! Vamu Galo Doido!

  11. Foram feitos aqui excelentes debates a favor e contra. Os argumentos a favor foram bastante superiores, apesar de algumas excelentes ponderações contra. E tem mal perdedor dizendo que a maioria que se manifesta a favor não usa da razão, mas da emoção, ou que está atrás de grife, como se apenas seu pensamento fosse racional, o restante não. Desqualificar o pensamento discordante talvez sirva de consolo.
    Parabéns aos conselheiros que sabiamente aprovaram a Arena MRV. Que o prosseguimento do projeto tenha fiscalização, lisura, transparência e publicidade à torcida. Acabamos de embarcar na estação do futuro. Uma viagem sem volta rumo ao engrandecimento do nosso amado Clube Atlético Mineiro. Como o futebol deixou a desejar, parafraseando o Munaier, a grande conquista de 2017 veio de fora dos gramados. Muito feliz com a vitória do SIM. E certo de que mesmo aqueles que se opuseram torcerão pelo sucesso do empreendimento.

  12. 260 X 9 vitória do sim, o projeto é muito bom, a localização é muito boa, com certeza entramos em outro patamar, rumo a um futuro brilhante!
    Agora é preparar o time para fazer bonito!
    Saudações!

  13. Bom dia galáticos!!!
    Dia histórico!
    Estádio à vista!
    Duas opiniões importantes , mas o sim com maior poder de convencimento.
    Parabéns Eduardo pela forma democrática que colocou tal discussão para a grande massa !!!
    Infelizmente ainda tivemos hoje algumas torcedoras da enseada das garças dando pitaco por aqui !!!
    Sai fora Otávio: és MARIA …
    Aqui é só GALO !!!

    1. Calma ae Afonso!!
      Temos que agradecer às sras que invadem nosso blog, pois deixaram a rivalidade de lado e votaram no Kalil, deixando vivo nosso sonho de ter um estádio kkk
      AQUI É SÓ GALO PO…@

  14. Bom dia Eduardo e massa atleticana!
    Li e reli as duas ponderações do a favor e do contra e cheguei a conclusão que a ponderação a favor me convenceu muito mais. Uma coisa que foi dita pelo comentário a favor. é que o clube em 2026 vai receber de volta o prédio comercial e não o shopping, que nesses meses de debates aqui no blog, não foi citado por nenhum torcedor a favor ou contra o estádio. O clube teria que começar do zero para implantar ali um novo shopping, com diversos contratos de lojas a ser refeitos, onde a maioria destas lojas são clientes da Multiplan há muitos anos e que provavelmente a maioria delas, não iriam renovar contratos com empresas principiantes no mercado. Isto foi uma das explicações que mais me convenceu, sem falar que o nosso patrimônio vai aumentar, seguindo a parceria com a Multiplan com 49,9% do patrimônio, mais um estádio de modelo “TOP”, com 100% do clube, sem nenhum ônus e sem depender de viver o resto da vida, sendo inquilino do melequinha, com a capacidade do indepa não atendendo a permanência do sócio torcedor, como também ser inquilino da Minas Arena, levando prejuízo, se o público pagante for inferior a 30.000. Fico indignado quando vejo aqui uma minoria de atleticanos, isto é, anti-atleticanos, contra a nossa casa própria, tendo a certeza que a maioria deles são laranjas da oposição e que estão sendo manipulados. Respeito a opinião de todos, mas não aceito estes torcedores acreditarem que continuando sendo inquilino, seja o melhor para o clube, achando eles que o shopping será o melhor para a redenção financeira do clube. É como disse o nosso ex presidente Kalil: se shopping fosse a redenção de um clube, os maiores clubes do mundo iriam ter um ou vários. Sou totalmente a favor, pois time de futebol nunca viverá de shopping o resto da vida, ainda mais não tendo experiência e capacidade para gerir, fazendo com que o negócio poderá ir a falência se mal administrado, e aí nem tico nem taco. Não estamos desfazendo da totalidade do shopping e ainda vamos ter o poder de veto, mais um estádio novinho ou seja uma arena multiuso que vai dar muitos lucros ao clube. #ESTÁDIOJÁEFIMDEPAPO!!!

  15. Sinceramente, parei de ler o argumento do “não”, no item que ele discorre sobre “subssídio” de ingresso para os torcedores da futura geral. Pejorando o conceito de ingresso mais barato para setores menos sofisticados, ele somente explicita seu ranço de discriminação social. Mais ainda, seus argumentos tem sempre um fundo de subjeção, transitando pela generalidade de outros exemplos tomados. Enquanto os argumentos em prol do “sim”, só não foram mais elucidativos devido ao alto uso de termos técnicos-jurídicos, mas de vital importância para o sentido e completude da ideia. Não quero com isso demonstrar que sou a favor ou contra a construção do estádio, ou mesmo esboçar juízo de valor às ideias apresentadas. Antes de tudo apenas minha opinião.

  16. Bom dia Eduardo e amigos do blog!!
    Não tenho dúvidas é SIM, SIM SIM…
    Vamos aumentar nosso patrimônio, vamos aumentar nossa receita, vamos aumentar nossa torcida, e vamos aumentar nosso títulos.
    Só um detalhe pouco falado, tanto as cadeiras cativas como os naming rights tem um prazo fixo e poderão ser vendidos novamente.
    os naming rigths vendidos a MRV por 60 milhões + o lote volta para o Galo em 10 anos.
    As cadeiras cativas avaliadas em 100 milhões voltam para o Galo em 15 anos.
    Ou seja é mais dinheiro entrando nos cofres do Galo em pouco tempo.
    É uma série de vantagens mas só de ficar livre do melequinha e da Minas Arena não tem preço!!!
    É SIM, Saudações!!!

    1. Boa lembrança, Pablo. Quanto mais dindin, melhor. E se for bem utilizado na montagem de um ótimo time, aí é que a conta vai ficar ainda mais vantajosa. Estou feliz, orgulho de ser Atleticano. Galoooooooo!!!!

  17. Mais uma vez, excelente a iniciativa do blog, trazendo posicionamentos favoráveis e contraditórias à proposta.

    De toda forma, o assunto abarca uma multiplicidade de fatores e espero que os conselheiros tomem a melhor decisão para o glorioso Clube Atlético Mineiro.

    Tendo por base única e exclusivamente as notícias veiculadas acerca da construção do estádio, nos moldes ora propostos sou contrário. Entretanto, se os conselheiros entenderem que é o melhor caminho, aceito a decisão e vou apoiá-los, pois Clube Atlético Mineiro, uma vez até morrer.

    Agora, com toda essa veiculação sobre a construção do estádio, principalmente no que tange aos valores, espero que a diretoria tome todas as providências e assegure que essa verba não venha a penhorada para pagar as dívidas do clube. Todos os credores estão de olho! Seria um vexame ter esses valores bloqueados pela Justiça. Portanto conselheiros, votem sem “picuinhas” e com responsabilidade!

    Saudações alvinegras.

    PS: Mestre Eduardo, procede que o atual presidente não tentará a reeleição?

  18. Hoje é um dia histórico por dois motivos. Primeiramente, é histórico pela votação dos membros do conselho sobre a construção do estádio. Eu confesso que estava com pé atrás nessa questão da prorrogação da concessão do Diamond por mais quatro anos. Conforme outros amigos expuseram aqui anteriormente, a prorrogação faria com que os 50,1% do Shopping saíssem de graça para a Multiplan. Com as ponderações do Wagner Campos, fico com a percepção de que o negócio é bom para todas as partes. Esse ponto de vista não tinha sido colocado anteriormente, e certamente, o Galo teria que arcar com a complexidade e o ônus de estabelecer o negócio no local do Shopping partindo do zero, ou continuar como um modelo de parceria, com a própria Multiplan ou outra empresa. O segundo motivo para o dia ser histórico é que hoje é o dia seguinte ao da declaração do Kalil de que o Nepomuceno não será candidato à reeleição. Se não fosse o primeiro motivo, o segundo, com certeza estaria sendo muito celebrado em BH.

  19. Grande Eduardo!
    Cada dia nos surpreendendo e nos brindando com temas e textos muito bem elaborados.
    Não é a toa que o Canto do Galo é um dos melhores locais na internet para se falar do Galo.

    Sobre o dilema em questão, foram colocados dois pontos de vista até então pouco explorados pela Diretoria e pela própria Oposição!

    Eu como torcedor, não queria estar hoje na pele de nenhum Conselheiro!
    Que decisão difícil a ser tomada! Ao mesmo tempo que somos levados a vários e relevantes argumentos a favor do Projeto! A consciência pesa e vem o receio de fazer um mal negócio!

    Que decisão difícil meus amigos! Que decisão difícil!

    Que Deus abençoe o que for decidido!

    E viva o Galo!
    Viva também nosso Canto do Galo!

  20. Oi Eduardo e Amigos, bom dia!
    Mesmo com tudo que li e reli sobre o Estádio, ainda não consegui ter uma posição formada sobre o assunto. Quanto mais leio e acompanho essas análises, minha cabeça pira ainda mais.
    Falar sobre o futuro e se vai dar certo ou errado é muito superficial e prematuro. Tudo pode acontecer a favor ou contra. Sei que o projeto não foi feita a “galega”, como o próprio Kalil chegou a comentar.
    O que eu quero mesmo é sempre ter bons times de futebol, disputando as principais competições e conquistando títulos. Essa é a vitrine e a exposição que o Clube terá, alavancando mais torcedores, sócios e recompensas financeiras.
    Na minha simples e modesta opinião, cheguei a conclusão que será dado um “tiro no escuro”. Se ter tudo certo (ter Estádio, um bom Time e Títulos)… beleza. Caso contrário, se der tudo errado,
    sairemos correndo atrás da bala.
    Não vejo também que hoje é um dia histórico; histórico foi o dia que conquistamos a Libertadores.
    Só peço a Deus que ilumine a cabecinha dos nossos Conselheiros para que eles decidam o que for MELHOR PARA O GALO.
    Saudações Atleticanas.

  21. Bom dia, Eduardo!!!! Hoje é mais um novo dia para o GALO! Começa mais uma etapa da gloriosa existência do MAIOR DE MINAS! O argumento contrário à construção de nossa casa não leva em conta as principais razões da existência do GALO: o FUTEBOL e a MAIOR DE MINAS! Nascemos Clube Atlético Mineiro, alvinegro e TIME DE FUTEBOL! Por mais que seja um negócio vantajoso, não vejo nossa diretoria administrando um shopping direcionado a, principalmente, às classes A e B! Podemos e vamos lucrar com 50% da arrecadação desse shopping, com uma administração de quem entende do negócio, profissional e com a totalidade do arrecadado em nossa casa, um estádio de futebol que, como já falei acima, uma das principais razões de nossa existência! O cavalo está arriado e não vamos deixar passar a oportunidade! No mais, deixemos que a dor de cotovelo e a inveja invadam o lado obscuro da lagoa! SAUDAÇÕES ATLETICANAS! SEMPRE!

  22. Uma pequenina observação:
    Espero também que os atuais e os futuros dirigentes do Galo estejam atentos à possível e provável tentativa do Estado em fazer média com as mariolas no sentido de doar a parte que lhes cabe do Mineirão ao time azul
    Ganharíamos um estádio de capacidade de 40000 mil e perderíamos um de 68000 mil,sem que as moçoilas não precisariam,ao menos, dispor de parte de seu patrimônio

    MUITA ATENÇÃO NISSO
    Esse papo de que o que é público não pode ser doado ao privado é muito bom para inglês ver,mas,na prática,não funciona num país como o nosso

    1. Impossível, caro. Necessita de aprovação pelo Executivo e Legislativo. Ainda assim, se ocorresse, uma ação do MP. De graça! Nunca!
      Sugiro que doem ao outro time e repassem ao Galo – em espécie – igual valor.

    2. Caro amiGalo Alexandre, o que eu menos tenho preocupação é isso. É muita grana que o estado abriria mão em prol de um clube de futebol, um “empresa” privada, sendo que eles lucram com o estádio de outras formas, incluindo o contrato Caracu que o menor de Minas assinou com a Minas Arena. O timinho azul calcinha teria que comprar muita gente do poder público para conseguir uma manobra dessas, é praticamente impossível, por isso não fico preocupado com isso, terão que pagar para fazerem o mosaico cinza durante muitos anos ainda.

  23. Fosse eu detentor do direito de voto e após ouvir muitas opiniões,algumas técnicas e outras carregadas apenas de paixão,escolheria o “SIM”
    Os argumentos dos negativistas não foram,nem de perto,tão claros quanto aqueles que apoiam o projeto
    Não sou entusiasta quanto boa parte da torcida,que vai fazer vigília na porta da sede.Mas acredito que a aprovação pelo conselho realmente seja HOJE o melhor caminho

  24. Bom dia Eduardo e AmiGALOS. Não entendo nada de finanças mas quero a minha casa quero o meu estádio então meus caros conselheiros o voto é SIM

  25. Bom dia Eduardo! Sem dúvidas um dia importantíssimo para a história do Galo! Hoje teremos o primeiro passo para o “sonho da casa própria” se realizar. Eu estaca reticente quanto a venda do Diamond (50,1%), mas fui convencido com dados que é a melhor opção. E fico com a frase do Kalil em sua entrevista recente: “se shopping fosse importante o Real e o Barcelona teriam um, mas eles tem estádio!”.
    Quanto ao jogo ontem pude ver de perto o quanto este time está desalinhado! Alguns jogadores atuando bem como Elias e Adilson, outros muito mal como Luan e Cazares. Empataram na raça! Mas diga-se de passagem, o juizao ontem fez de tudo pro time da casa levar os três pontos, mas o time do Avaí é muito ruim. Valeu pela festa, o encontro da Galo Floripa foi sensacional! Em breve te envio a foto da galera!

  26. A bem da verdade, queiram ou não, a opinião da maioria dos torcedores é mais passional do que técnica. A maioria está nesse oba oba de estádio mais por vaidade de torcedor, de poder ficar falando que tem estádio, ficar fazendo gozações… aquela falsa sensação de que com estádio estará mais forte e tal…

    1. Correto Osvaldo; infelizmente, nossa calejada cultura social faz com que a maioria se apaixone por grifes, modismos, vitrines, etc; somos obrigados a respeitar as opiniões, mas está muito nítido que o sentimento passional e o comportamento acima citado, estão sobrepondo à razão deste processo.

  27. A primeira defesa (SIM) informa algo que até agora não existia: que o galo vai ser sócio do “fundo de comércio”, ou seja, deverá ser criada uma nova empresa em que o Galo terá 49,9% dela. Isto não procede, já que o informado seria a compra do edifício. Isto mostra o quanto é nebuloso este negócio. Hoje o shopping é uma divisão da Multiplan, provavelmente uma subsidiária ou algo parecido. Caso seja feito o que o defensor está afirmando (o que eu acho que está errado) o Galo ficaria exposto juridicamente a qualquer coisa que acontecesse com o negócio. Já que algumas “cabeças pensantes” afirmam que o negócio de shoppings está em decadência, caso o mesmo venha à falência, o Galão da Massa entraria ironicamente na “Massa falida”. Já a segunda opinião me dá calafrios quando cita a opção de se envolver os 250 milhões no futebol. iriam contratar o Beckham, o Kaká dentre outros.

  28. Democracia é isto, todos tem o direito de ter sua opinião, por mais inusitada, por mais ingenua e por mais que seja ousada. Novamente eu digo não sou atleticano mas muitas vezes torço pelo Galo. Eu torço pelo futebol mineiro, torço pelo fortalecimento constante de nosso futebol. Concordo quando se diz que estádio não torna um time grande. Perfeito. Mas depois de grande, como é o caso do Atlético, um estádio dá mais musculatura. O patrimonio adquirido é muito mais psicológico e intangível do que o financeiro (que será fato também). O Galo adquirirá mais respeito, mais força e mais visibilidade. Isto é possível de prever. Não vou nem falar dos faturamentos extras, já que quem é contrário poderá dizer que é exercicio de futurologia etc. O Cruzeiro terá que responder com outros tipos de investimentos (que não será estádio). Enfim, é pensar pequeno demais, é colocar uma venta nos olhos deixar de ter uma opinião a favor da construção. É uma oportunidade unica. Este trem nunca mais passará nesta estação, lembrem-se disto.

  29. 41.800 menos 4.700 (cativas), 4.180 (10% obrigatórios para o adversário), 3.000 área VIP (caríssimas) e camarotes é igual a 29.200 ingressos a venda; ou seja, uma afronta ao tamanho da nossa torcida, e ainda há outras indagações; e a projeção de crescimento da massa para as duas, três, quatro próximas décadas? E a provável redução solicitada pelo corpo de bombeiros no primeiro conflito que houver? Conforme disse um blogueiro, estamos “apequenando” e subestimando o potencial da massa! E não me venham com este papo de que é uma tendência a construção de arenas mais compactas; isto é papo furado, consultem a capacidade do Wanda Metropolitano (Atlético de Madri, 71.000 lugares), e o novo estádio do Tottenham em Londres (61.000 lugares),…

    1. Caro amiGalo Otávio, sem querer parecer chato mas você quer comparar o futebol europeu ao brasileiro? Tudo bem, ambos esses times que você citou possuem torcidas que não chegam à metade da massa, mas considere também o faturamento deles. O Atlético de Madrid, por exemplo, teve um faturamento quase 3 vezes maior do que o nosso no último ano e construíram um estádio, em conversão direta, que custou um bilhão de reais; quanto ao Tottenham, some o contrato que assinaram com a Nike já é 1/3 do nosso orçamento do último ano + a bolada que pagam aos times ingleses por direitos de TV e colocação no último campeonato + as vendas de camisas, carnês da temporada para os sócios, enfim, e ainda estão com previsão de gastarem aproximadamente 400 milhões de libras em seu novo estádio – menor do que o do Atlético de Madrid, conforme você mesmo colocou no seu comentário – ou, em conversão direta, mais de UM BILHÃO E MEIO DE REAIS. Deixando o clubismo de lado, o Galo tem cacife para tal, num país onde o faturamento dos times é muito inferior? É uma questão de lógica. Sendo um pouco mais chato, tem o fato de que são estádios em países com pouco histórico de superfaturamento e desvio de verbas em obras, não é verdade? É óbvio que eu queria um estádio gigantesco, do tamanho que o nosso clube merece, mas eu afirmo aqui, com toda certeza, que nenhum clube brasileiro possui renda suficiente para bancar um estádio tão caro como esses.

  30. Pelo acima exposto me parece muito mais embasado de forma convincente o SIM, pelo Wagner Campos. Ele mostra claramente o que tenho colocado desde que começou o debate, 1/2 por 1.1/2. Nesse modelo o GALO terá, 50% do rendimento total do Shopping mais o rendimento total do seu Estádio eu disse total, estacionamentos, bares, receberá por eventos no caso uma arena só sua. Se for 60.000.000,00 o faturamento anual do Shopping, o GALO fica com 30.000.000,00 e pegando por base o Palmeiras o lucro com a Arena deverá ser de 36.000.000,00. 30.000.000,00 + 36.000.000,00 = 66.000.000,00. Com o Shopping dizem que a taxa de administração é 5% eu li que é 10% mas tomando base 5% 60.000.000,00 – 5% = 57.000.000,00. Não sou eu quem esta dizendo são os números, cavalo arriado só passa uma vez na porta se não pegar, fica a mercê do mequinha ou então enchendo os cofres da Minas Arena. Saudações Alvinegras.

    1. PALPITE NA DISCUSSÃO VC SE LEMBRA QUANDO UM CERTO NEWTON CARDOSO EMPRESTOU
      DINHEIRO AO NOSSO GALO, ASSISTIU JOGO NO MEIO DA GALERA, DEPOIS TOMOU O PAMPULHA TÊNIS CLUBE COMO PAGAMENTO, EMPRESARIO DOANDO ESSA DINHEIRAME É NO MÍNIMO ESTRANHO. PARA COLOCAR SÓ O NOME NO ESTÁDIO NESSE ANGU TEM CAROÇO.

  31. Hj é uma data importante para o povo Alvinegro desde a nossa criação a 109 anos atrás. Será um dia especial tal qual foi qdo aqles 22 jovens se reuniram no Parque Municipal e fundaram este gigante chamado CLUBE ATLÉTICO MINEIRO. No início era um sonho de garoto,ter um time de futebol,só q este sonho tomou proporções gigantescas e o time de futebol se transformou numa paixão. Se aqles 22 jovens fossem reunir no dia de hj p/ participarem da votação com certeza endossariam o “SIM” sem pensar duas vezes. Que venha a nossa casa com as bençãos dos fundadores e tbm a de mais de oito milhões de Alvinegros seus fiéis escudeiros. Que a votação corra tranquila, dentro da normalidade e o q for melhor p/ o CAM seja respeitado. Lendo as duas posições aqui expostas,peço permissão ao dr. Wagner para assinar embaixo da opiniao dele…tamo junto dr. AQUI é GALO porraaaaaaa!!!!
    ✓ Bom dia Dudu e ao Canto do GALO…boa semana à todos!??? GALO

  32. Bom dia, xará! Mais uma excelente postagem, lendo os dois pontos de vista, só me faz ficar mais convicto do meu apoio ao projeto do estádio. O cavalo está passando arriado e não perderemos o bonde que nos espera na estação do futuro. Que os conselheiros tenham consciência do momento de grandeza que se avizinha e não finquem estacas no passado e na imobilidade, mas no crescimento e dinamização. Entraremos em um novo patamar em nossa gloriosa história. Arena MRV já!!!!

  33. bom dia Eduardo e massa,hoje e um dia historio para o galo e 8 milhões de alvinegros espalhados pelo mundo,ja disse aqui e repito não comento sobre estadio porque não entendo nada de matemática,se não dar prejuízo para o galo,entao que venha a arena do galo,reage galo,vai galooooooooooooooooooooooo.

    1. CONSELHEIROS APROVAM O PROJETO DA ARENA MRV!
      Agora o Melequinha vai ter que alugar o Independência para feira de comida aos domingos. Vai dar mais renda que sua torcida. Se tiver churrasquinho vou lá dar uma força pro Melequinha não sumir. kkkkk

  34. Bom dia nação atleticana!
    Nos últimos tempos tenho lido muitas colocações prós e contra a construção da nossa casa. E minha conclusão é: Ganhar mais ou ganhar menos? Objetivamente vejo como melhor negócio deixarmos para construir nossa casa a partir de 2024 e finalizarmos em 2026. Manteríamos 100% do shopping em nossas mãos, o que viabilizaria não só a construção futura do estádio com recursos próprios, mas também a montagem de times, por muitos anos, com maior possibilidade de títulos.
    Mas como no futebol, e principalmente no meu Galo, o principal motor se chama CORAÇÃO e não cérebro, acho que o que vai rolar é um majestoso SIM. E não sou contra este sim. Porque como disse acima a questão é ganhar mais ou ganhar menos. Então, que venha o bendito sim com todas as vantagens que ele trará a curto/médio prazo… vou esquecer os detalhes de prováveis perdas financeiras e focar no orgulho e na alegria de termos a nossa casa, com a nossa cara. E que façamos desta nova casa uma panela de pressão que cozinhe tudo e todos que ali caírem.
    Abraço a todos.

    1. Concordo, se não há outras vias ou recursos por hora para construir este estádio, que aguardemos “melhores dias” para fazê-lo; não podemos desfazer de um patrimônio seguro para investir numa casa para o futebol e assim assumir grandes riscos; também suspeito muito destas tais generosidades, se são assim, por que temos uma dívida absurdo de quase 600 milhões, dos quais 350 são com credores; alem do mais, um estádio tão diminuto como este, que já nasce batizado de menor ARENA do Brasil e segundo maior de Minas,…

      1. Meu caro veja a capacidade de publico da Arena do Palmeiras e Corinthians que tem uma torcida maior que a do GALO. Acabou esse negócio de 100.000 pessoas num Estádio hoje é 40.000 a 50.000. Isso aí que eu chamo de megalomania achar 41.800 pouco.

        1. Melhor se atualizar e se informar melhor meu caro; Arena do Palmeiras possui limitação urbana para aquela localidade da cidade, o projeto foi realizado com o incentivo da ótima localização na capital paulista; o Itaquerão possui capacidade de 44.500 lugares e possibilidade de expansão para até 66.000 lugares, conforme fizeram na copa; o Atlético de Madri inaugurou no sábado, seu estádio para 70.000 lugares, o Tottenham está construindo seu novo estádio para 61.000 (possui segundo pesquisas 1.900.000 torcedores, ou seja, 1/4 do GALO; REPITO, neste projeto não cabe puxadinho depois viu!

          1. Comparando com Espanha e Inglaterra veja as condições financeiras, falo em Brasil. Nenhum estádio particular falo as Arenas de Clubes cabem mais de 50.000 atualmente.

          2. Caro Otávio, o itaquerão como você mesmo disse de 44.500 lugares, no máximo são ocupados de 40.000 a 42.000 e não passa disso. Fazer um estádio muito grande requer muita grana e vendas de ingressos antecipados, que só na Europa se faz, para ter garantia de público. Aqui seria um jogo ou outro com capacidade superior a 42.000 pagantes. Tanto é que a média de públicos no brasileirão é muito inferior aos 42.000 da Arena MRV. Tá bom de tamanho sim! Para construir maior é jogar dinheiro no lixo, pois como disse, seriam poucos jogos com lotação máxima. Nunca se dê um passo maior que as pernas e foi bem elaborado por quem entende e estaremos bem servidos. Muitos grandes clubes da Europa tem estádios neste patamar e até mesmo inferior a 42.000 lugares.

  35. Bom dia, Eduardo e Amigalos!

    Um dia histórico. Das opções e decisões tomadas pelos conselheiros hoje serão mudados os rumos do Galo.

    Interessante o debate entre os dois pontos de vista. Do ponto de vista do NÃO, o dr. Ornelas levantou oportunamente a questão do seguro construção, que não necessariamente irá cobrir os custos, e que a obra poderia ser entregue sem um mínimo de qualidade. Porém quanto a questão do não aumento do patrimônio, respeitosamente discordo. Porque no mínimo existirá o terreno em local nobre, amparado pelo Plano Diretor do município para a construção de obra na qual estão previstos grande afluxo de veículos e pessoas, além da obra em si. E, o terreno veio sem custos.

    Do ponto de vista do SIM, a questão do fundo de comércio é pertinente. Se a Multiplan sair, questões jurídicas e mercadológicas poderão impactar a marca Diamond. Pode até ser que o imbroglio venha a impedir a plena exploração comercial no local. Ainda, a doação do terreno, e a compra garantida dos naming rights e das cadeiras cativas por um valor mínimo são circunstâncias difíceis de ocorrer novamente. Certamente a Multiplan terá lucro na compra dos 50,1% do shopping. Lucro é o negócio de todos. Mas não será um negócio prejudicial ao Galo.

    Pelo que, fosse eu conselheiro, hoje votaria SIM. Gostaria de render homenagens ao dr. Moreno, cuja história foi recentemente contada aqui pelo nobre blogueiro; sem ele o shopping não existiria, e nossa história seria outra. Também reverencio o sr. Rubens Menin, da MRV. Diferentemente da Multiplan, pelo divulgado ele garantiu que a MRV irá doar unilateralmente vultoso patrimônio, além das garantias de compra que poderiam não serem exercidas caso ocorra melhor oferta. Imaginem se uma construtora concorrente oferecer um maior valor pelos naming rights; a MRV ficaria somente com a honra de ter colaborado doando o terreno? De qualquer maneira, um gesto de generosidade como ainda não vi, não só no Galo, mas nos demais times do Brasil.

    Que Deus ilumine a todos, e que a melhor decisão seja tomada.

  36. Bom dia MASSA! Bom dia Eduardo! Chega, enfim, a grande data… Ponderações interessantes em ambas as teses. Mas não existe nada nesse mundo, que não seja margeado por um senão. Acho que aquele conselheiro que ama o Galo e que observa o ganho esportivo, vai comparecer e votar sim. Quanto ao negócio, em si, acho que ficar com o shopping vai gerar receita e a arena também. Agora, o marketing do time, a pressão nos adversários e os resultados, estarão bem mais favoráveis com a construção da nossa casa e isso conta demais para a consolidação do Galo como um clube de futebol de visibilidade mundial. Vai Galooooo! ?

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