Skip to main content
 -
Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Confiança em títulos

Novamente os desfalques obrigam o treinador a optar por escalar um time alternativo, diante do Vila Nova pelo campeonato mineiro. Reitero minha confiança nos jogadores, comissão técnica e diretoria para conquistar o regional e títulos nacionais e internacionais. Nesta partida, as ausências desde ordem médica até os equatorianos que ficaram no seu país aguardando a delegação para a partida pela Copa Libertadores, obrigam Aguirre a colocar em campo o que tem disponível.

Assim sendo, a opção prevista de três volantes acontece exclusivamente pelas quase dez ausências e não por questão tática. Não deixa de ser uma boa experiência, uma vez que muitos Atleticanos chegaram a especular sobre a possibilidade de Rafael Carioca atuar com mais liberdade para atacar. Um camisa 10. E será a oportunidade para este teste. Até porque, ao meu sentir, o campeonato mineiro é para experiências mesmo. A decisão só acontece nas quatro últimas partidas, e o Galo – via de regra – sempre chega à final.

Após a partida de hoje, todos, desde os profissionais e os demais departamentos do Galo e – notadamente – nós Torcedores, passamos a viver em função da partida da próxima quarta-feira, frente ao surpreendente Independente Del Vale. Uma vitória, além de assegurar a classificação e o primeiro lugar do grupo, deixa o time entre as melhores campanhas da primeira fase, o que assegura a vantagem de decidir em casa no mata-mata da Libertadores.

Lá no Equador, com as voltas de Erazzo, Cazares, Luan e Hyuri tenho confiança num bom resultado. Já os goleiros Victor e Giovanni, ainda Dátolo, Carlos e Patric, continuam mais um tempinho em recuperação. A bruxa passou na nossa porta, mas logo sei que vai baixar noutra freguesia. São nove desfalques, mas por competência e planejamento da diretoria, temos substitutos que não comprometem o desempenho da equipe.

No mineiro faltam dois jogos, o de hoje e o Tricordiano, ambos em Belo Horizonte. Já na Libertadores, também duas partidas, mas apenas uma em casa, com o Melgar do Peru na última rodada. Para o regional, vamos com o que temos, mas para a Copa Libertadores teremos ainda três possibilidades de novas inscrições, além da troca necessária do goleiro Giovanni pelo Lauro. Estão abertas as vagas que eram de Dodô, Tiago Ribeiro e Henrique. O primeiro foi para o Figueirense e os outros dois para o Bahia.

Uma delas será do Clayton, que chegou depois do grupo fechado para a competição da Conmebol. Já as outras, a meu juízo, uma será do Carlos Eduardo, se confirmada sua contratação, mas a terceira eu clamo por um zagueiro com maior experiência e melhor qualidade técnica que os inscritos. Sem entrar em polêmica, mas o gol que tomamos no clássico – onde toda responsabilidade caiu em cima do goleiro Uilson – a falha foi muito mais do zagueiro Tiago. E ele tem sido a primeira opção do treinador. Para o futuro, boto muita fé no Gabriel.

 

2 thoughts to “Confiança em títulos”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.