A informação dando conta da interdição do estádio Independência e a transferência do clássico de domingo para o Mineirão deverá tomar conta do noticiário e das discussões desta terça-feira (7 de junho). O Galo havia confirmado a partida para o Horto. A interdição, determinada pela 1ª Vara da Fazenda Pública, seria pela acusação de improbidade administrativa na reforma do antigo campo do Sete. Enquanto isso, o outro estádio de Belo Horizonte também foi alvo de denúncia, que acabou colocando adversários lado a lado.
Se o Galo e seu adversário estão se unindo em torno de uma ampla apuração acerca de eventuais fraudes na Minas Arena, administradora do Mineirão, podemos ficar seguros de que alguma coisa irá mudar. Lembro-me perfeitamente que, quando da reabertura dos dois estádios, o então presidente Alexandre Kalil deixou claro que, nos termos que a gestora propunha, jogar na Pampulha ficaria inviável aos cofres dos clubes.
Talvez por teimosia e até buscando palanque, o presidente do outro lado da lagoa assinou contrato, tentando mascarar ser ali a casa do seu time. Certamente em função da parceria entre o Galo e a BWA em torno do Independência. Tipo, jogar para a plateia.
O Atleticano vem pedindo, faz tempo, que o Galo volte para o Mineirão, o que parece não encontrar resposta na direção do clube. Independentemente das denúncias de fraudes na gestão do Mineirão apresentadas ontem (6 de junho), tudo indica que, no caso do time do outro lado da lagoa, alguma cláusula leonina (que favorece apenas uma das partes) deve ter passado sem a observância de quem achou que estava bebendo água limpa. Tanto que existe uma disputa judicial.
A aproximação dos dois clubes só trará benefícios ao futebol mineiro, em relação a esta questão. Vale lembrar que, no distante ano de 1984, quando da campanha das “Diretas Já”, o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, na Praça da Rodoviária, em BH, profetizou: “Quando Minas se une, algo está por acontecer”. Embora as diretas não tenham sido aprovadas, aquele movimento foi decisivo e colocou fim ao regime de 1964.
É o que pressinto agora. Se os dois principais clubes de Belo Horizonte – pela ordem, Galo e o outro – estão cerrando fileiras, com certeza, muita coisa vai aparecer e acontecer. A meu juízo, o governo do Estado deveria ter entregado o Mineirão para ser administrado pelos dois clubes. Até porque o América ganhou do próprio Estado o Independência em regime de comodato. Isso, o Horto é do Estado de Minas Gerais, ao contrário do que pregam alguns americanos.
Se procedentes as denúncias apresentadas pelo deputado estadual Iran Barbosa, não haverá alternativa ao governo que não seja a de promover o encerramento da gestão Minas Arena. Todavia, temos de aguardar os desdobramentos dos fatos. Verificar a veracidade das informações e avaliar se não se trata de factoide político. Lembro-me de um deputado que, no final dos anos 80, alugava trio elétrico para ir às ruas fazer barulho contra o governo Newton Cardoso. A intenção clara era a de se valer da fragilidade popular do governador e buscar visibilidade. O parlamentar mencionado era o pai do autor das denúncias contra a Minas Arena. Então, aguardemos.
Que prevaleça a verdade. Se for para o bem dos clubes e do futebol mineiro, que as coisas mudem. Confirmando, outra vez temos de reconhecer que o presidente Kalil sabia o que fazia. E os outros, como no caso do patrocínio da Caixa Econômica, outra vez pegando carona na ousadia Atleticana.
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Se qualquer um analisar a denúncia versus o Edital, saberá o quão pertinente são as mesmas.
O problema é que TODO MUNDO tem o péssimo hábito de se embalar na opinião alheia sem o menor fundamento e embasamento. Em tempo: Dá preguiça ler para ter propriedade no assunto, melhor pegar o mastigado mesmo que sem certeza. Que fique a reflexão.
Quando a comparar o ex parlamentar com a atual é um pouco injusto. Vide mandatos. Mesmo que o berça tenha sido este. Afinal, não sou a mesma que meus pais, enfim. Digo como eleitora bem satisfeita com seus mandatos.
Que o Mineirão volte a ser nosso!
Que a Massa volte a habitar os estádios!
Que nosso canto jamais cesse pelo excesso de torcedores da numerada!
QUe haja espaço para todos nós!
Que o futebol seja espetáculo do povo como sempre foi!
Esta é minha esperança no Mineirão.
Que sejamos, novamente, dignos da eternizada camisa 12.
Saudações AlviNegras!
As primeira palavras que disse em minha vida foi "sou Galo", mas sei que o futebol mineiro não terá o lugar que merece enquanto um lado estever chamando o outro como "o outro" ou o "adversário" isso é ser provinciano. O outro é o Cruzeiro e o "adversário é o Galo. Vamos evitar conflitos de torcidas, envitando essa atitudo imatura. Então eu poderei levar o próxima geração de minha familia ao campo outra vez.
Pera aí Dudu , deixa ver se entendi ! Interdição de um bem por improbidade administrativa ? Isso aí para mim que sou leigo,tem embasamento legal não . Penso assim ,se o erário do estado foi lesado -e foi - e o estádio serve para ressarci-lo, sem a renda proveniente dele como é que fica? E outra, os motivos que provocaram esta ação no caso Independência não são os mesmo que ocorrem no Mineirão , não seria o caso de interditá-lo tbm ? Resumo da ópera ,querem que o CAM pague um dívida que não é dele . Curralzim Del Rey(?) não sr. , dos quem toga de cor diferente, isto enoja.... !!!!!!!!!!!!! SAN
No bagaço, estavam os jogadores do Galo no segundo tempo contra o Sport. Por isso entregaram a rapadura. Carlinhos Neves, do alto do pódio de “supervisor” da parte física, havia saído dias atrás em defesa dos preparadores de Aguirre. Os atletas são preparados pra correr 180 minutos/semana, o correspondente a dois jogos. Mal correm 90 minutos. Pobre Galo, não bastassem os desfalques, atletas que atuam andam mal das pernas, com tanto caminho pela frente. Só cantando o hino...
É brincadeira este negócio de interdição de estádio. Vocês já pensaram se interditam o Mineirão também? Voltar jogar em Sete Lagoas será um caos como no passado recente.
Para mim tem dedo de alguns interesses de gente do eixo Rio/São Paulo para desestabilizar ainda mais nossos times.
Esta justiça brasileira parece brincadeira.
Desestabilizar os times mineiros? Você acha sinceramente que os times do eixo Rio/São Paulo estão preocupados com as nossas equipes e esse futebolzinho de quinta apresentado por eles? Menos teoria da conspiração.
O Lugar do Galo é no mineirão até o dia de termos nosso estádio. O horto foi muito importante em 2013, mas nunca concordei com o Galo, com sua enorme e fanatica torcida, 'privilegiar' apenas 20 mil torcedores nos seu jogos.
Alguma coisa irá acontecer sim. O fim do mineirão. Desde quando um time que tem uma dívida 530 milhões e outro que tem uma dívida 262 milhões (e que só aumenta) sabem administrar alguma coisa ? O América terá que pagar a dívida e a duplinha Atlético e cruzeiro? Outra coisa se o estádio não é do América como você disse, porquê terá que pagar 120 milhões? Se é do estado que valor o estado pagou ao América no antigo independência para ter a posse?
Ao que sei, confesso que a boca pequena, o governo ainda na época do Tancredo - sendo secretário de Esportes o deputado Leopoldo Bessone - assumiu a área. Tempos depois, num comodato de 30 anos, prorrogados por 50, passou para o América. Se atualmente é do governo, do espólio do Sete ou até mesmo do América, o que tem de se apurar são as responsabilidades.
Punir clubes e torcedores é que não seria admissível. Clubes que não tenham responsabilidade com os fatos. Se algum deles tem culpa no cartório, cabe à Justiça decidir.
Salvo melhor juízo, debaixo desse angu tem muito caroço.
Urso foi comemorar no alambrado, como se nunca tivesse feito um gol. Tomou cartão. Mil reais de multa, fosse eu o presidente. Jogador rodado, experiente, profissional que conhece as regras do seu ofício. Logo somará três cartões e deixará de viajar pra algum canto do país. Bom pra ele, que havia acabado de sair do DM, com piscina ao lado, onde ficara por vários dias. Péssimo para o Clube, treinador, esquema tático, resultados, títulos, torcida, etc. Um verdadeiro estrago esses cartões desnecessários. Vários outros jogadores utilizam estratégias semelhantes no sentido de ganhar uma folga “à força”. O atleta busca automaticamente seu descanso e autoproteção física. Em uma semana o Galo foi duas vezes ao nordeste. Chamo isso de “efeito calendário”. Mal danado esse amarelo, cabe à diretoria utilizar a política de conscientização do profissional, pois no final do mês a grana tá na conta.