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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Aqui se faz, aqui se paga

Se Deus é Atleticano, não sei, mas que o castigo a quem sacaneia o Galo acontece é indiscutível. Não são raros os casos que comprovam essa teoria. E é bom que essa gente coloque as barbas de molho, pois imunidade a minha tem, mas as dos algozes do Galo não posso assegurar. A lista de árbitros, dirigentes, jogadores e até clubes que assediaram nossos jogadores é enorme.

No passado teve juiz de futebol que, debochadamente, zombou da sua trapalhada em prejuízo do time Atleticano. Dois deles, referindo-me aos dos anos 80, pagaram rapidamente pelo malfeito. Um deles, ocupando cargo público, foi exonerado por suspeitas de malversação. Outro, com todo respeito, precocemente passou a necessitar de serviços de “cuidador”. Recentemente, outro ridículo, que se passa por fervoroso religioso (nem vou citar as companhias neste caso), teve sua carreira precocemente encerrada.

Dirigentes, notadamente da entidade que levou o futebol brasileiro a ser ridicularizado, estão na mira da justiça internacional. Dois – entre três – deles, sendo que um está em prisão domiciliar, permitiram, em suas gestões, verdadeiros atentados em desfavor do Galo. Desde atos administrativos, passando por decisões do STJD, até questionáveis erros de arbitragem. Os e-mails internos, denunciados recentemente e que já foram objeto de publicação aqui, sinalizam e confirmam o que até então era apenas desconfiança.

O terceiro dirigente da entidade, que altera períodos de licença e exercício do cargo, sequer pode acompanhar a Seleção Brasileira nas viagens ao exterior. Dizem a boca pequena que não se arrisca a sair do Brasil. Foi dele, inclusive, um dos e-mails que vazaram e que deixou clara a ação inescrupulosa para prejudicar o time Atleticano. Por ironia, os dois últimos títulos internacionais do vergonhoso futebol brasileiro estão na sede de Lourdes. Copa Libertadores da América de 2013 e Recopa de 2014. Sei que isso dói muito ao eixo RJ/SP, sempre protegido pela madrasta CBF.

Jogadores que provocaram ou esnobaram as cores preta e branca também acabaram tendo seu ônus. Alguns deles, jogando em time adversário, fizeram presepada para provocar a Massa. Alisson, que ainda é jovem, logo depois disso amargou bons períodos de estaleiro. Cicinho, que saiu pela porta dos fundos, correndo para o São Paulo e depois Real Madrid, num acinte à tradição Atleticana, depois de até disputar uma Copa do Mundo (mal, por sinal) desceu a ladeira. Como a maioria dos “aprontadores”, encontrou depois o caminho cínico do arrependimento.

E jogadores que forçaram suas saídas tiveram também destino sombrio. Que o diga o Corinthians, protegido da CBF e também ajudado pelo governo, que, por duas vezes, levou barca do Galo. Foi assim que, no passado, tiveram Renato, Ramon e Bruno, os dois últimos transferidos na época do investidor Kia. Nem é preciso falar do resultado. Dois acabaram para o futebol e o último saiu do noticiário esportivo para as páginas de polícia. Lembro-me que, quando os dois últimos foram vendidos, um diretor do Galo naquela época comentou comigo: “Estou vendendo enquanto ainda valem dinheiro”. Depois que fui entender.

Recentemente, o mesmo Corinthians, de maneira lícita e correta, buscou Guilherme, que no ano passado forçou sua saída do Galo. Em ato contínuo ou até mesmo simultâneo, passou a assediar Giovanni Augusto e – especialmente – André. O Galo acabou, pela pressão dos dois jogadores, liberando ambos e recebemos uma boa compensação financeira. Atualmente, pelas redes sociais, acompanho a revolta dos gambás contra esses jogadores. Ora, se tais jogadores tivessem o valor o alardeado, teria o Galo liberado a dupla com tanta facilidade? Não resta dúvida de que mineiro vende mesmo bonde para cariocas e paulistas.

Até o outro time mineiro, nos anos 70, vendeu, para o Vasco da Gama, jogador que tempos depois teve sua carreira encerrada.

Segundo o amigo José Luiz Athaíde, mineiro radicado em Brasília, o que Galo mandou para os paulistas foi um pacote contendo “Gambá de Tróia”, numa alusão aos três recentes jogadores que saíram daqui para atuar no campeão brasileiro. Diga-se, campeão por vias tortuosas, assim como o Fluminense foi em 2012, eles próprios em 1999, Flamengo em 1981 e São Paulo em 1977.

Cuidado gente, o Galo é vingador!

14 thoughts to “Aqui se faz, aqui se paga”

  1. Eduardo como ja dizia o bento carneiro minha vingança sera maliquina,kkk,espero que estes jogadores não se arepender e que voltar para nosso galo porque aqui nâo espaço para pessoa de indonir duvidoso,saudaçoes atleticanas

  2. Como disse o poeta Mário Quintana:
    POEMINHO DO CONTRA

    Todos esses que aí estão
    Atravancando meu caminho,
    Eles passarão…
    Eu passarinho!

  3. Grande Eduardo, bom dia!
    Que belas crônicas você escreve. Já ti acompanho na verdade desde 2013 quando estivemos juntos na excursão ao Marrocos. Sou o Vander, estava acompanhado de minha esposa, lembra?!
    Acabei perdendo o seu contato, assim como dos demais que la estavam e depois disso ainda não tivemos à oportunidade de nos encontrar nem mesmo no estádio, pois quase sempre que vamos, ficamos no portão 3. Depóis me manda seu contato. Um abraço,,,

  4. Quanta raiva Eduardo rs. Depois de toda essa teoria da conspiração e alarde eu tenho uma pergunta: e o Fumagali, o time inteiro do Raja, o Alex, o Nacional de Medellin, o Lisandro Lopez, D’alessandro, Vagner Love, Renato Augusto..? Esses todos ganharam do seu time na bola e fizeram você passar muita raiva rsrsrs. O que você deseja a eles?

    1. Prezado, sou desprovido de raiva, ódio, rancor e até de magoa. Sou Atleticano, entretanto, isso não impede a indignação.
      Sua ironia é divertida e saudável. Veron que o diga!

      1. Claro que você não quer demonstrar que é rancoroso e etc.. Mas claramente você e muitos atleticanos são. Inúmeros são os seus carrascos na história. Tudo vocês culpam a CBF cara, que coisa chata isso. Contra o Flamengo em 81 seu time bateu o jogo inteiro, eu assisti ao vivo a partida. Quanto mimimi e rancor de pessoas que você tem.

        Falar que o Alisson ficou no estaleiro depois de imitar o mascote do rival é algo que beira a leviandade. Você tem que ser mais técnico nos seus comentários, parar com essas desculpas esfarrapadas.

  5. O pior cego é o que não quer ver. Nunca o adversário tem mérito, sempre vence de forma ilícita. Assim, vão continuar perdendo. Melhor reconhecer que os adversários foram melhores.

  6. Bom dia Eduardo ,Saudações Alvinegras ! Tem ainda aqueles que num passado recente , implicaram até com nosso HINO . Raivoso com o CAM – não se sabe o por que – juntou-se ao povo de lá e hoje, a entidade a qual precedia amarga uma terceira divisão do futebol Mineiro. Do dito cujo ,não se tem mais notícia .Tens razão,praga de Atleticano pega mesmo hehehe . #GaloSempre

  7. Acho que você disse quase tudo. No momento, dispensa comentários. Mas volto paara falar disso… meu dia hoje está muito cheio de telefonemas… rsss

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