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Aguardando a definição do novo treinador

Esperei, até o meu horário de deitar, o anúncio do novo treinador Atleticano. Nada! Também não podemos cobrar uma definição precipitada da diretoria, pois o novo comandante terá a missão de comandar o time no Campeonato Brasileiro – já iniciado –e na Copa do Brasil. Nessa segunda competição, os seis melhores times brasileiros (entre eles o Galo) aguardam os confrontos de outros 80 clubes menores até que se apure dez deles para seguir a disputa pelo título.

Seja qual for o escolhido, caberá à massa dar apoio. Afinal, o objetivo de todo Atleticano é a conquista  dos dois títulos ainda em aberto e a consequente vaga para a Copa Libertadores de 2017.  Numa enquete, realizada pelo UAI/Superesportes, o nome do ex-jogador Marcelo Oliveira vem liderando com mais da metade dos votos. Ainda assim, há alguma resistência localizada ao treinador que esteve em seis decisões de títulos nacionais nos últimos anos. Venceu três delas.

Isso demonstra que o Torcedor Atleticano é muito exigente, coisa de quem se acostumou a belas campanhas nos últimos tempos. Seguem Marcelo Oliveira, Celso Roth, Abel Braga, Toninho Cerezzo, Marcelo Bielsa, Fernando Diniz, Falcão, Marcelo Gallardo, Ney Franco, Doriva, Eduardo Baptista e Reinaldo Rueda. O segundo, Celso Roth, a meu juízo, com votos de torcedores de outro time da capital. Nada contra a pessoa, mas Roth não combina com o Galo.

Seja qual for o escolhido, estando ou não nessa relação, recorro ao que disseram meus amigos de grupo de Whatsaap durante o todo o dia de ontem. Treinador bom, além de ter o grupo nas mãos e bom ambiente de vestiário, deve escalar jogador em sua devida posição e deixar que cada um com sua habilidade desenvolva seu trabalho. Colocar lateral de atacante não dá! Evidentemente que se deve treinar jogadas e definir logo o seu time ideal. Ao chegar, não será surpresa, se pedir reforços pontuais. Nada mais coerente.

Fotos: UAI/Superesportes

Não temos tempo para ficar lamentando o resultado com o São Paulo. Não foi o que o Atleticano esperava, mas a vida continua. Não foi a primeira vez e tampouco terá sido a última vez que o placar não veio como desejado.

Ontem, ao sair de casa ostentando uma de minhas camisas do Galo, pude encontrar com várias pessoas usando o nosso manto sagrado. É orgulho de ser Atleticano. Nada de vaidade! Que o presidente anuncie logo quem será o nosso treinador, pois temos de buscar mais três pontos no domingo, lá em Curitiba, frente ao Atlético do Paraná.

Uma breve manifestação pessoal

Enganam-se aqueles que imaginam que a rivalidade entre os times mineiros deve ser tratada em clima de hostilidade. Ontem, entre as dezenas de comentários recebidos, algo menor do que dez deles tinham rancor e ódio contra o blogueiro e o Galo. Não tenho adversário como inimigo, mas como adversário apenas. Sou mineiro e aprendi desde cedo a valorizar o que é da minha terra. Se alguma brincadeira faço, e continuarei fazendo, nunca é com a intenção de incentivar o acirramento sugerido pelos mesmos. Alguns até usando nomes fictícios com essa finalidade.

Quanto à minha barba e minha idade, em nada me preocupa os comentários recebidos. Sou, sim, já de idade avançada. Tenho exatos 58 anos, diga-se muito bem vividos e ainda desfruto de boa saúde física e mental. Já a vasta barba, embora não tenha que justificá-la, farei uma breve explicação. Já faz alguns anos que cultivo essa enorme e nada imperceptível barba branca. Só dou nela um trato entre o Natal e a virada de ano. Minha maior motivação para mantê-la é que – anualmente – visito em torno de 20 creches comunitárias no mês de dezembro. Todas comunitárias e vou na condição de voluntário. Participar da fantasia de crianças da periferia, sejam Atleticanas ou não, me faz bem.

De maneira que, se o leitor agressivo pensa que esses e outros tipos de ofensa me atingem, saiba que nem tomo conhecimento. Estou repetindo sobre isso, pois – como já disse – se o infeliz leva minutos para enviar esse tipo de manifestação, daqui são segundos para colocar na lixeira. Um abraço a todos Atleticanos e não Atleticanos que vêm sempre prestigiando este “Canto do Galo”. ObriGalo!

Blogueiro

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  • Caro Eduardo, tem um nome que seria interessante também, caso não haja acerto com Marcelo Oliveira: Coudet, do Rosário Central. O time dele joga de uma maneira parecida com os melhores momentos do Galo. O que acha? Obs. Unanimidade não existe e sempre há a possibilidade de que os comentários sejam provenientes do outro lado da lagoa... Então, siga com seu grande trabalho e ignore esses indivíduos. Abraços!

  • xará vc é uma pessoa bondosa, de coração bom e de índole muito boa , o que vc proporcionou para as minhas netas no natal , sem saber quem elas eram, lá em Araxá ( VESTIDO DE PAPAI NOEL ) demonstrou seu carinho ,foram momentos agradáveis para elas. te respeito muito , abraços Eduardo Pires

  • DU Concordo contudo em genero, numero e grau. Quanto à sua barba só quem oonhece seu magnifico trabalho social de papai noel sabe o quanto vale uma barba não postiça

  • Eduardo mais uma vez você disse tudo aos invejosos, cultive bastante esta barba, também sou adepto de barba grande já tive há muitos anos.
    Sobre Marcelo como torcedor Atleticano já o vi jogar no Mineirão muitas vezes, foi craque, e hoje é excelente técnico. Torço por ele.
    Também já disse aqui várias vezes, volto a repetir, o Atlético precisa rever a equipe de preparação física. São vários jogadores ultimamente com contusões sérias e o que está fazendo os preparadores. Agora é o Prato que vinha jogando sentindo dores e eles não faziam nada. Se o jogador não está bem que o recupere mas nunca colocá-lo para jogar. E olha que isto já aconteceu com outros jogadores. Não pode deixar o jogador jogar no sacrifício e quem perde além dele é o time. Não adianta ter o melhor centro de treinamento e salas, precisa de gente especializada e de categoria. Também precisa treinar mais, só meio expediente é pouco. Treinar exaustivamente chute a gol, cobrança de faltas, os goleiros saída do gol, e sair jogando certo ao invés de chutões para frente, etc.

    • Caro Magno, primeiro compartilho com você pela oportunidade de ter visto o Marcelo jogar pelo Galo no antigo Mineirão, penta campeão mineiro em 82 ao lado de Reinaldo. Segundo, pela sua observação indireta sobre nosso goleiro atual. Me sinto à vontade para comentar aqui, por ter visto também Mussula, Renato (campeão brasileiro), Mazurkievski e João Leite, entre outros goleiros que passaram pelo Galo. Hoje, a bem da verdade, banco é o lugar de Victor. Foi vilão nos dois gols do SP, sai mal do gol, posiciona mal a barreira, e o pior, não sabe sair jogando pelo chão. Quando tem a posse de bola, a primeira coisa que passa pela sua cabeça é dar um chutão pra frente. É um viciado que precisa de reciclagem. Agora sem técnico, Carlinhos Neves e Nepomuceno não enxergam isso? Pelo amor de meus netinhos!!!

  • Além de tudo, o Grêmio perdeu pra um time superior ao seu. Já o galo foi desclassificado por um time fraco e inferior ao nosso, tanto no mineiro quanto na Liberta.

  • Meu caro Roger Vieira, lá no sul é diferente. Pro vários motivos: pra começar, aqui é Galo, p#@@%, e isso faz toda diferença. Segundo, lá o Roger colocava em campo o que tinha de melhor. O mesmo não podemos dizer por aqui. No mais, os motivos colocados por você, completam a justificativa pela demissão aqui e a manutenção lá. Venha quem vier, virá com a pressão da obrigação por, pelo menos um, dos títulos que ainda restam em disputa.

  • Concordo com tudo que disse! E acho o cúmulo preocupar com a barba alheia.
    PS: Lendo o texto outra vez, discordo apenas da sua saúde mental.

  • Bom dia, Eduardo.
    Está tudo encaminhando para que o próximo treinador seja mesmo o Marcelo Oliveira. Na minha singela e humilde opinião, uma boa escolha diante desse cenário escasso de técnicos. Marcelo conhece bem o Galo, nossa torcida, nossos tributos, nossas carências e deficiências. Acredito que esse conhecimento de causa seja meio caminho andado para uma nova passagem, dessa vez alcançando objetivos maiores que aqueles que ele tinha da sua última empreitada. Uma estrutura de primeira qualidade, material humanocondizente, um time competitivo da parte nobre da tabela. Queria eu ser menos supersticioso com aquele discurso do tal "santo de casa", contudo, ele vem demostrando um trabalho sólido ao longo dos anos bem interessante ao longo dos anos, desde Curitiba levando o Coxa em duas finais de copa do Brasil, ganhando a mesma pelo Palmeiras e finalmente e infelizmente a passagem pelo Yale, conquistando 2 Brasileiros. É preciso abraçar a ideia do Marcelo, a torcida apoiar como sempre pois com ele não haverá invenções mirabolantes de lateral jogando no ataque e rodízios desnecessários. Que seja bem sucedido com seu clube do coração.
    Abraço.

  • Ótima coluna. Leiio todos os dias. Só lembrando em qualquer situação a massa nunca abandonará o clube. Atletico mineiro não é um clube de futebol. É uma religião. Vamos em frente e este ano não tem time melhor que o nosso aqui no país.vamos bicar mais uma copa do Brasil e fazer bonito no brasileiro com alguns ajustes. Saudações alvinegras.

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