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A Necessidade Faz o Sapo Pular

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Por Max Pereeira

Nesse 2020, pandêmico e prenhe de incertezas, a palavra projeto entrou no vocabulário atleticano revestida de um ufanismo quase religioso. Será mesmo?

Fiel ao meu espírito provocador e amante da dúvida, permito-me fazer o papel do advogado do diabo.

Foi Vanderlei Luxemburgo quem forneceu a primeira visão científica e estruturada do trabalho de um treinador.

O “Profexô”, como é jocosa e carinhosamente chamado até hoje, inovou a arte de treinar um time de futebol, ao defender a importância de se construir e desenvolver um projeto que envolvesse uma equipe multifuncional e disciplinar, visando maximizar o rendimento e o desempenho dos atletas.

Ironicamente, onde colheu um dos fracassos mais retumbantes de sua vitoriosa carreira, sinalizando para muitos que, de fato, já estava em uma descendente sem volta. Foi no Atlético que Luxemburgo pôde contar com a mais estruturada comissão técnica que teve ao seu dispor em toda sua brilhante trajetória.

E por que, então, o “pôjeto” do “Profexô” desandou e fez água, se Luxemburgo tinha conseguido reunir em torno de si a comissão técnica mais qualificada do futebol brasileiro daquela época?

O hiato claro e corrosivo que havia e ainda há, dentro do Atlético, entre uma forma e uma visão profissional e estruturada do trato do clube e do futebol, e a tradição feudal e fechada de Governança e Gestão, fez com que a experiência capitaneada por Luxemburgo fracassasse e, obviamente, engordasse ainda mais o passivo Atleticano que já não era desprezível.

O calcanhar de Aquiles do Atleticano e que sempre feriu de morte todas as iniciativas e todos os projetos que visavam dar ao clube uma fisionomia minimamente profissional e transparente, sempre foi a visão mofada e ultrapassada de gestão que vem marcando a história do Atlético há décadas.

Não à toa, e como já escrevi por mais de uma vez, o Atlético se tornou, se não o mais fechado, um dos mais fechados clubes do Brasil, onde transparência se tornou peça de ficção e a comunicação institucional, crônica e intencionalmente deficiente.

O Atlético de hoje vive um momento singular. Estrangulado por uma dívida estratosférica e, até então, gerido de uma forma que apenas conseguia agudizar a sua já extremada situação financeira. O Clube, sem conseguir apontar soluções e vislumbrar qualquer horizonte tranquilizador, se viu forçado a buscar alternativas absolutamente contraditórias com a sua clássica visão feudal de Governança e Gestão.

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Tendo diante de si um horizonte incapaz de vislumbrar alternativas concretas e viáveis de diversificação e maximização da receita e, premida pelo medo de acompanhar o seu mais tradicional rival nessa insólita e terrível viagem (de volta incerta) ao fundo poço, a Diretoria Atleticana se agarra a duas taboas da salvação.

Primeiro, a ajuda inestimável e “graciosa” de parceiros que caíram do céu (será isso mesmo?) e, segundo, a contratação de quatro consultorias e auditorias externas que, em princípio, visariam apontar ao Clube caminhos, formas e opções de se reestruturar e sair de vez dessa areia movediça na qual estava (estava??!?) mergulhando.

Enquanto se mostra o time mais agressivo nessa pandemia e acaricia o imaginário de seu apaixonado torcedor, o Atlético, paradoxalmente, se contorce em mais uma de suas eternas crises políticas; sinaliza que vai perder passivamente ativos de seu elenco sem qualquer retorno, vê seu passivo trabalhista crescer geometricamente, faz malabarismos para rolar suas dívidas mais imediatas e deixa inúmeras dúvidas e preocupações na cabeça e na alma daqueles Galistas menos eufóricos e mais prospectivos em relação à vida financeira e administrativa desse Galo esquizofrênico e, ao mesmo tempo, apaixonante.

Parceiros e Diretoria defendem os investimentos massivos que estão sendo feitos e buscam tranquilizar a massa, dizendo que ao Atlético não está sendo imposto qualquer juro escorchante e que Clube só vai pagar o que puder e quando puder.

O certo é que esse projeto está exigindo do alto comando Atleticano um nível de criatividade e Gestão que, a meu ver, é bastante complexo e pode ser muito grandioso para as suas possibilidades.

O desafio de Sette Câmara, se ele efetivamente deseja ver este projeto consolidado e o Atlético definitivamente viável e se agigantando, é romper de vez com as amarras feudais.

A necessidade faz o sapo pular. E é nela que reside a única esperança do Atlético.

Twitter do autor: @pretono46871088 @MaxGuaramax2012

Blogueiro

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  • Prezado Eduardo, aqui quem o fala e o Gustavo. Tenho uma revista deixada pelo meu falecido avô, que em umas de suas conversar comigo falou que jogou pelo Valerio, nome dele e Nilton de Deus

    Essa revista é a Mineirão enciclopédia do futebol mineiro, edição de numero 1. de 1969, autografada por vários astros do futebol daquela época, ex: Tostão, Natal, Amaury, Ronaldo, Humberto, Wilson, wanderley, Dias.

    A contra capa fala da vitoria do Galo com a camisa da Seleção Brasileira vencedo por 3x2 frente a selecionado da Iugoslavia no Mineirão em 1968. Pra aumentar mais ainda a nostalgia no final da revista uma charge do Ziraldo

    Gostaria de lhe presentear, doar.

    Caso interesse posso te encaminhar da forma que melhor lhe atender.

    Qualquer coisa estou a disposição;

  • Prezado Max Pereira,

    A minha opinião é que os Menin, pai e filho, uniram o útil ao agradável ao terem a ideia da construção do estádio do clube, são construtores podres de ricos e atleticanos. O útil pela visibilidade que vão conseguir na construção de uma arena moderna de futebol, que pode lhes possibilitar construir outras no Brasil e mundo afora e a parte agradável que são torcedores do clube e vão lustrar seus egos e da torcida do galo, com uma placa enorme lá no hall de entrada com seus nomes e sobrenomes em relevo na efeméride da inauguração.

    O próprio naming rights que já encaminharam, caso não haja oferta financeira melhor, segundo eles divulgaram, dará uma boa visibilidade a Construtora MRV e um retorno de mídia excepcional a empresa.

    Ocorre que no meio do caminho viram que o time era uma draga danada e presidente e diretores estavam batendo cabeça na formação de elenco, na condução da vida administrativa e financeira do CAM e resolveram junto com o Ricardo Guimarães do BMG, entrar de sola na contratação de técnico, jogadores e em melhorar a gestão interna, o Sette Camara virou apenas passageiro do ônibus, contemplando a paisagem que passa diante de seus olhos, quem dá as coordenadas hoje, ao meu sentir, E.Ávila falando, é essa dupla dinâmica.

    Me chamou atenção no seu texto a frase que "...esse projeto exige um alto nível de gestão, bastante complexo, e pode ser muito grandioso para as possibilidades de seu alto comando..." e esse é o ponto crucial porque elenco, time de futebol, comissão técnica fazem parte de uma receita de bolo que se não colocados em doses bastante precisas, desanda completamente o assado, por isso a chegada do A.Mattos e do Sampaoli para chefs no comando dessa "nouvelle cuisine".

    Se a essa empreitada der certo, diga-se conquista de títulos, os mecenas se empolgarão e continuarão com a toada de investimentos, se de errado e eles se enjoarem desse mundo bagunçado que é o futebol, deixarão tudo nas mãos dos experts de sempre e com mais um equipamento caro e oneroso nas mãos para gerir que é um estádio de futebol e ai nós já sabemos como são seus modus operandis e como eles tem feito a gestão do clube nos últimos anos, com dívidas em crescimento e resultados negativos em todos os aspectos.

    A sorte está lançada, maktub ou
    Habemus estadium!

  • Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
    Depois da construção a Arena, este foi o texto mais provocativo desta quarentena. Provocativo e reflexivo! Como bem disse o Max, "permito-me fazer o papel do advogado do diabo".
    Tudo pode acontecer com este arrojado projeto em implementação pelo galo. A diretoria, estando acuada face às nossas críticas ao seu comportamento no campo do futebol resolveu arriscar num prometo ambicioso. Já não aguentávamos mais tamanho sofrimento! O caminho indicado era mudança do "status quo". Mas eis que surge, no momento exato, um investidor, atleticano com A maiúsculo. Está emprestando recursos ao atlético para aquisição de jogadores, sem a cobrança de juros, apenas por amor ao clube. O projeto era o que todo atleticano acalentava! Bom time de futebol que, ao invés de coadjuvante, passasse a protagonista. E assim está caminhando! Mas, não há investimento sem riscos! Provavelmente daqui a alguns meses ou anos, estaremos discutindo se valeu a pena tamanho investimento. Tudo perspectiva, nenhuma certeza! Mas como diz o ditado, "Cavalo arreado só passa uma vez", e o 7 Câmara está aproveitando a oportunidade para desfazer sua péssima administração até então, com contratações milionárias que só trouxeram desgastes administrativos ao clube. Havia a necessidade de mudança de comportamento, não só de reversão de imagem como também para sua reeleição. Juntou a fome com a vontade de comer, e num projeto comprado por um investidor foi ao mercado com aquisições que só o tempo dirá se terá retorno ou não! Juntamente com as aquisições, colocou-se em prática a dispensa de vários "comes e bebes". Só que a quantidade de jogadores adquiridos não configura certeza de sucesso. Poucos serão titulares e com potencial de retorno financeiro! Espero, como sempre me posicionei, que não estejam matando a galinha dos ovos de ouro, a base do atlético, que em face do elevando número de aquisições não tenham a devida oportunidade. A redenção financeira do galo, para mim, passa pelo novo estádio e da promoção de jogadores da base, com custos baixíssimos, e possíveis altos retornos. Mas de qualquer forma, o projeto atual sacudiu a massa. Todos somos favoráveis à mudanças, mas, desde que não impliquem em penalização ainda maior à tão combalida situação financeira do Clube Atlético Mineiro. Como diz o ditado: "precaução e caldo de galinha não fazem mal a ninguém". Desde, naturalmente, que a galinha não esteja doente.
    Cada um com a sua razão, segue o jogo da democracia!
    Hoje e sempre, galo!!!

  • Caros,
    Com todo respeito e devidos cuidados causa da contaminação MENTALÓIDE, resolvi sair do isolamento 2, 3, 4 .... O CantodoAquiÉSóGalo continua sua linha ideológica banal de defender a todo custo a gestão FRACASSADA do um 7 um. De vez em qnd solta uma de criticar, como se fosse um Galo Doido da hora. Aiaiai..Vivo a hipocrisia pq o q sou mesmo é ASTRÓLOGO e detesto carne podre de bicho assassinado...não há nada de novo no front, o Galo ñ se tornou de repente, com tudo parado, o maior... É necessário separar a Igreja do Estado...O texto de hj me inspirou: gosto do Luxemburgo, além de ter feito uma bela carreira de campeão, tem um nome q remete às ROSAS, capazes de revolucionar. Dito isso, massagiado o ego, dizer q Luxemburgo "forneceu a primeira visão científica e estruturada do trabalho de um treinador", é muito exagerado. Luxemburgo é, isso sim, um dos mentores VENCEDORES da fixação de 2 volantes brucutus na cabeça de área. Aí ele foi mestre pq deu certo. O futebol brasileiro até hj convive com esse drama. Cuca usou do expediente Pierre e Donizete. Telê usou tb, e olha como é o negócio, com dois dos maiores volantes meio campistas da história do futebol mundial, Cerezo e Falcão, foi derrotado. Então, Luxa ñ é precursor. Telê é precursor, Rinus Michels é precursor, João Sem Medo Saldanha é precursor...Mas eu admiro a trajetória de Vanderlei, o Luxa, o professor, o cidadão. Uma coisa liga a outra: o JOSÉ CARLOS 7 de julho de 2020 às 09:10 falou tudo, portanto e entanto no Canto democrático do Galo, e logo recebe a censura velada. Pq? Pq criticou o mecenato. É necessário abrir uma página sobre os mecenas atleticanos e, obviamente, sobre o MECENATO. Ñ é questão de banalizar a critica, mas saber q o CAM ainda é e será por muito tempo CLUBE DE FUTEBOL. Tem uma pá de VICIADO querendo transformar o clube em empresa, SA, etc, VENDER tudo. Eu entendo, tá na moda é a onda, tal. Mas, será q a canalha sabe q
    sinal é? Q tem inglês vendo, tipo LAVANDERIA chinesa? E nisso convenhamos q ñ é só finança, dinheiro, lucro, vantagens e q tudo mais vá pro inferno (Como diz o Rei da perna de pau). Nossa dedicação, do torcedor, é com TIME DE FUTEBOL bom e competitivo. Ganhador, ou bom e competitivo o tempo inteiro?...Se o dirigente se apresenta e ñ tem essa dimensão, ele dever ser colocado em cheque e COBRADO o tempo tudo, ou então q vá exercer seu MECENATO em outras plagas. Por enquanto, tudo parado, Keno, Marrony, Leo Sena etc, a administração atual do Galo é a maior... E VIVA O CAPITAL andante e circulante (alguém viu, além dele?) (Êta velhim saudável!)

    Obs.: SOLTA AS FERAS!

    Obs.: e aquela turma do portão SETTE, heim? Ô sem vergonhice sem fim...aposto q tá todo mundo tomando cloro formio quina, prá prevenir no churrasco...Pai nosso q estás no Céu!...

    Obs.: rezo e agradeço: pQP!, Pastor Canalha fora, Patrick O Ogro da Perna de Pau fora, Dissanto, minha nossa senhora, o velocista e olê olê fora...claro, a conta chega, mas agora é nós.Fora os AFOGADOS tb...me pergunto e agradeço por terem dado linha nessa TRALHA! Ñ se esqueçam do cerca lourenço, o palhaço da lateral esquerda. Levem O Anjinho dos adversários tb, acreditem em mim, já tá testado e nós vacinados. E o canhão de Vespasiano, hein? Para com isso, tamos precisando é de ARTILHEIRO!

    Abs! GALO SEMPRE e sem máscara (vixe!)

  • O José Carlos e o Marcos Silva, como o nosso blogueiro nos chamou a atenção, nos fizeram a mesma provocação. E, também, nos permitiram acrescentar o seguinte: o grande desfio do atlético hoje é dar, de vez, a maior guinada de sua história m termos de governança. Para isso, o clube se obriga, à guisa dos ajustes orientados pelas quatro consultorias contratadas, a fazer demissões, enxugamentos e também fazer contratações pontuais, o que implica montar uma equipe multidisciplinar que, por certo, deverá contar com profissionais que possuam expertise em futebol. Muito obrigado a eles.

  • Luxemburgo não deu certo no GALO por um simples motivo :
    Entregou o time aos seus auxiliares e foi jogar pôquer e tomar Uísque em B.H.
    Mas , os Ventos atuais estão todos a nosso favor :
    Construção da nossa Arena.
    Ajuda de Empresários ATLETICANOS poderosos e o começo de formação de um grande time.
    Acredito muito na conquista do BRASILEIRÃO 2020 já que estaremos participando só dessa competição , enquanto os outros concorrentes estarão envolvidos em outras.
    VAMOS LOTAR O MINEIRÃO E CONQUISTAR O BRASILEIRÃO 2020.

    • Boa tarde, Paulo Roberto. E muito obrigado. Vc não deixa de ter alguma razão. E vc nos ajuda a lembrar que o modelo de gestão amador do clube naquela época, totalmente revel a praticas profissionais, contribuiu para os problemas que vc rememora e que foram muito comentados publicamente quando ocorreu a saída atribulada de Luxemburgo. Vc falou em ajuda de empresários atleticanos poderosos. São mesmo atleticanos e poderosos. Mas, não existe almoço grátis. E é legitimo a qualquer um deles colimar o retorno de seus investimentos. Repito o que venho dizendo: o grande desafio de Sette Câmara, de seus diretores e mesmo dos conselheiros é fazer com que o clube se ajuste e se estruture para que o projeto dê certo. O atlético tem que fazer a parte dele também. E ano apenas os parceiros. Um grande abraço.

  • Bom Dia! Difícil acreditar que os investimentos (contratações) feitas pelos "protetores" (Ricardo/Rubens) - embora bem vindos -, sejam pela fidelidade de torcedores eméritos. No meu entender, existe fatores econômicos/políticos. Ate em face ao feudalismo mencionado (grupo contra grupo). Com isso cada dia o PASSIVO só vai aumentando, Foi mencionado no texto a contratação de 4 empresas de auditoria externa. Mais quais foram os resultados? Embora extra pauta, vejam bem: a quase 60 dias, foi contratado um Equatoriano (dizem ser "joia" a ser lapidada). Entretanto, até o dia de ontem não havia sido apresentado. A alegação é falta de vôos comerciais. Não seria o caso em usar aeronave dos nossos "protetores" para busca-lo? Uma duvida: os novos contratados podem ser usados no "campeonato rural"?

    • Bom dia, Jota Araújo. E muito obrigado pela interação. É sabido e ressabido que o atlético é um dos clubes mais fechados do futebol brasileiro. E, óbvio, as informações, quando saem, nos chegam a conta gotas e, muitas vezes, pouco esclarecedoras. Há um desafio aqui. Mesclar a transparencia com a proteção de informações estratégicas. O atlético sempre esteve e continua longe de conseguir resolver esse dilema. As dificuldades de entrada no páis em decorrência da pandemia não podem ser debitadas na conta d diretoria. , também, não depende exclusivamente da forma de transporte. Um grande abraço.

  • Bom dia Max, Eduardo, Lucy, atleticanos e atleticanas,

    gostaria de perguntar ao Max o que o levou a dizer que o Galo "sinaliza que vai perder passivamente ativos de seu elenco sem qualquer retorno", baseado em quê??? Se ele tem alguma informação privilegiada gostaria de saber...
    Outra coisa; "o Atlético, paradoxalmente, se contorce em mais uma de suas eternas crises políticas"?? Que crise??? Me parece mais uma divergência normal que acontece em todos os clubes...
    Nunca gostei de "advogados do diabo", me parece aquela gente, que, depois que algum projeto da errado, vem com aquela do "eu avisei"....
    Na minha opinião, se o Galo quer mudar o atual estado de coisas e mudar de patamar tem que arriscar e mudar.... Eu apoio o que está sendo feito, se vai dar certo, só o tempo vai dizer...
    Boa terça a todos e continuem se cuidando...

    • Caro J. Antônio.
      Onde assino?
      Como já dizia aquele ditado “Praga de urubu magro não pega em cavalo gordo”. E infelizmente ainda existem alguns pessimistas torcendo para as coisas darem errado só para eles se gabarem do “eu não falei”?
      Pra nosso escriba taxar nosso clube de um dos mais fechados do futebol brasileiro, com certeza ele deve saber de tudo sobre os demais clubes e como funcionam. Também ao questionar a ajuda e usar o termo “graciosa” sinaliza que esta ajuda terá uma contrapartida, ai pergunto : e daí? São investidores e qualquer investidor quer seu dinheiro de volta.
      Pior ainda é coloca em dúvida o fato da contratação de empresas de auditoria, para apontar novos caminhos e modernizar a administração do clube. Então pergunto: não seria um contrassenso cobrar transparência como foi postado pelo nobre escriba, e ao mesmo tempo questionar a obtenção de ferramentas com este objetivo? Então meu caro, qual seria a solução?
      Sinceramente, caro guru, com todo respeito à opinião de quem posta aqui, mas neste momento precisamos mais de práticos de que teóricos.

      • Boa noite. Agradeço a interação e a provocação. Apenas gostaria de fazer uma correção. Em momento algum questionei a contratação das auditorias. Ao contrario, as reconheci como ferramentas indispensáveis á mudança de rumos que precisa ser implantada no Atlético e ressaltei os desafios impostos à diretoria para viabilizar esse processo que, alias, é do máximo interesse dos parceiros. Portanto, jamais coloquei em duvida a contratação em si das auditorias.
        Quanto ao clube ser fechado ou não, a minha tese se sustenta, além da minha experiência e conhecimento do clube há mais ou menos 60 anos, por exemplo, nas características do modelo de gestão desenvolvido no clube há décadas e condenado pelas auditorias e na dificuldade histórica do Atlético de contrabalançar a transparência com a proteção de suas informações estratégicas, o que sempre permitiu vazamentos danosos.

        Um grande abraço.

    • Bom dia José Antônio. E muito obrigado pela provocação. A começar pelo craque Cazares que, independentemente de seu comportamento polemico e transgressor, vem sendo continuamente desvalorizado e criticado publicamente por dirigentes do clube, vai sair de graça ao final do ano, outros jogadores cujos vínculos também estão por se encerrar, como Victor e Fábio Santos deverão ter o mesmo destino ao final desta temporada. Os "gringos" Lucas Fernandes e Martinez, contratados por significativa soma, também estão saindo sem trazer nenhum retorno financeiro ao clube, a exemplos de outros casos menos votados de rescisão contratual que estão acontecendo. Cazares é, sem duvida, a maior fonte de prjuízo para clube nesse quesito.

      Pode se dizer que as crises politicas, administrativas e financeiras do Atlético são normais, vez que são recorrentes na história do clube. Não, não se trata de simples divergências, mesmo porque sempre houve indesejáveis guerras pelo poder que só trouxeram prejuízos para o clube. Toda oposição é saudável e o exercício da critica, da cobrança, da disputa politica e apluralidade de ideias sempre foram salutares. Mas, ... .

      Assumi o papel do advogado diabo para provocar e no para para agir depois como profeta do acontecido. Mas, valeu o feed-back. Obrigado.

      • Desculpe caro Max, mas nenhum dos citados por você, na minha opinião, podem ser considerados ativos, um por ser um moleque desinteressado que nem pra reserva da seleção do Equador serve, uns por serem ruins de bola, péssimos negócios e que nunca trariam retorno porque ninguém quer comprar e no caso do Vitor e do Fábio Santos, você vai concordar que "retorno financeiro" é difícil .... Ninguém "compra" jogador com essa idade!!!!

      • Caro Max, a desvalorização do Cazares não pode ser colocada na conta da Diretoria (de nenhuma delas). O próprio atleta se desvalorizou, com seu comportamento antiprofissional desde que chegou ao Clube (e agora, não quer renovar). Ele está no nosso elenco desde 2016, 5 temporadas, não há que se falar em retorno financeiro neste caso. Deveria ter dado retorno técnico, não deu (pelo menos não na totalidade que um atleta com o talento dele, deveria dar), por culpa única e exclusiva dele mesmo. Quanto aos gringos Hernandez e Martinez, foi um investimento mal feito, porque os atletas não deram retorno técnico. Quanto a sair sem dar retorno financeiro, julgo precipitado, já que ambos ainda treinam na Cidade do Galo. Martinez tem mercado, é jovem, jogador da seleção de seu país (eu tentaria trocar pelo Lucas Pratto com o River Plate, quem sabe?). Victor tbm não pode entrar nessa lista. Deu (e ainda dá) retorno técnico ao Galo. Quando foi contratado, não se pensou em retorno financeiro, apenas técnico. O mesmo vale pra Fábio Santos (que deu pouquíssimo, ou quase nenhum, retorno técnico). SAN

        • Barros, boa noite. Entendo e respeito o seu ponto de vista. Se Cazares errou e errou muito, o mesmo pode se dizer da diretoria que nunca soube protege-lo, orienta-lo e cuidar dele como outros clubes fizeram com joias problema e que hoje são atletas vitoriosos e que deram retorno financeiro, além de técnico.

          Várias foram as entrevistas de dirigentes falando mal dele, o desvalorizando e muitas são as omissões em relação às muitas fake news plantadas em relação a ele.

          Não sei se você sabe que, a par de seu comportamento nada profissional, muita coisa que se disse em relação a ele era mentira.

          Certa vez, depois que o estrago estava feito, a comunicação institucional do clube fez um desmentido em relação a determinado fato. Muita gente até hoje não acredita na inocência dele em relação a este fato em particular.

          Se ele quer renovar ou não, ele nunca disse isso de forma explicita. Até desmentiu certa vez.

          Mas, é perfeitamente compreensível que um jogador tão xingado, desmoralizado e atacado, até com ofensas racistas (lembra-se do episodio das tornozeleiras?) queira deixar o clube e recomeçar a vida em outro lugar.

          Um grande abraço.

  • A situação do Atlético é tão ridiculamente simples que é até difícil entender por que, cercado de tanta gente versada em Finanças, ainda não a puseram em prática. Vendam o que falta do Shopping e usem todo o recurso para pagar dívidas e melhorar o fluxo de caixa. O próprio vice-presidente já falou sobre isso. A outra metade daria para pagar tudo, exceto a fiscal. E a fiscal é dívida longa, possível de ser coberta com a receita corrente. É claro que há risco nesse modelo de mecenato, mas, como estava, não havia risco algum. Havia apenas a certeza de não daria certo. Esse modelo de mecenato tem que ser transitório, não pode ser o modelo de gestão ad aeternum. Já dizia alguém, e não me lembro quem, que não há nada mais caro que profissional barato. O Galo vai ganhar o primeiro Brasileirão pós fim do mundo. Pode apostar que vai. Ah... e pq ainda não trouxeram o Roger Guedes? Acabou a grana do vovô Rubens?!

    • Boa tarde, Maurício. E muito obrigado pela sua interação. Rubens Menin também se mostrou favorável à venda, mas não de imediato e de qualquer maneira. E aqui está o pulo do gato. Vender um ativo simplesmente par pagar dívidas pode ser um tiro no pé. E, para um clube como o atlético, que tem um patrimônio superior ao passivo, capacidade de rolagem da divida e de alavancagem, se desfazer de um ativo sem arrumar a casa antes é uma medida temerária. Essa é aopinião de váriso especialistas. sugiro, com a deferência do Eduardo de Ávila, a vc e aos demais leitores que busquem conhecer a coluna Gestão no site do Fala Galo, de responsabilidade do Prof. Denílson Rocha, também um dos fundadores do Renova Galo, onde encontrarão profundo material de gestão esportiva e poderão se aprofundar no tema.

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